Após uma enchente ter atingido minha casa, precisei mudar para um sobrado e deixar para trás muitos utensílios e objetos irrecuperáveis. Mesmo em meio à tristeza, pude ver a mão de Deus atuando, livrando meu filho ( de apenas três anos) da morte e salvando miraculosamente eletrodomésticos que ficaram mergulhados na água e na lama, que depois de secos e limpos funcionaram normalmente.
Deus nos mostrou várias vezes o quanto nos amava e cuidava de nós. Em outra ocasião, por exemplo, arrumei meu filho para irmos à igreja. Era outono, e o clima mudava inesperadamente. Ao abrir a porta, percebi que chovia muito. “E agora?”, pensei. Retornei para pegar o guarda-chuva, lamentando, pois teria que levar meu filho no colo até o ponto de ônibus com bolsa, guarda-chuva e outras coisas mais – algo que somente as mães com filhos pequenos vão entender. Aflição, nervosismo e angústia vieram sobre mim. Ainda assim, nós fomos, pois queria estar na casa do Senhor!
Ao descer as escadas, bati o portão, o qual só abria por fora; então percebi que alguém ocioso havia colocado massa de cimento na fechadura. “Meu Deus! E agora? Não vou poder ir à igreja!” Precisava ver como retirar aquela massa e limpar a fecha-dura ou não entraria em casa quando retornasse. “Por que, Senhor?”, questionei.
Por um minuto hesitei, mas o Espírito Santo falou ao meu coração. Então me entreguei ao Senhor: “Não, eu vou à igreja. Depois penso no que fazer. Ó, Senhor! Está nas Tuas mãos!” Confesso que estava abatida quando cheguei à igreja, mas o culto foi maravilhoso.
Após a chuva parar, senti-me renovada e fui para casa. Ao chegar, percebi que Deus havia providenciado aquele temporal. Graças ao cabo do guarda-chuva em formato de gancho, consegui puxar a trava do portão pelo lado de dentro. Assim, a chuva e o guarda-chuva se tornaram uma bênção.
Descobri naquele dia que até mesmo as coisas aparentemente ruins cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Precisamos confiar!
Margareth Betzel Luz