Sexta-feira
18 de setembro
A jovem Ellen e a missão
Não tratem com desprezo as profecias, mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom. 1 Tessalonicenses 5:20, 21

Desejo compartilhar hoje a história de Ellen White e sua paixão missionária. Estamos acostumados a ouvir citações de seus escritos, mas muitos não conhecem sua história. Ela nasceu num lar cristão e, desde seus primeiros anos, testemunhava de sua fé em Jesus. Na adolescência, atravessou um período de intenso sofrimento espiritual, cheia de dúvidas sobre a própria salvação. Ela conta que frequentemente orava muitas horas durante a noite buscando segurança.

Aconselhada pela mãe, Ellen resolveu procurar o pastor Stockman, um jovem pregador milerita. Ellen confiava nele porque era “um dedicado servo de Cristo”, segundo ela (Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 29). Ele a tratou com carinho e respeito. Colocou a mão sobre sua cabeça e lhe disse que Jesus a estava preparando para uma obra especial. Ele a confortou afirmando que a própria agonia de espírito que sentia “era uma prova evidente de que o Espírito do Senhor estava” com ela (Vida e Ensinos, p. 28).

Tempos depois, ela resumiu sua conversa com o pastor Stockman assim: “Durante os poucos minutos em que recebi instrução do irmão Stockman, obtive mais conhecimento sobre o assunto do amor e terna piedade de Deus do que em todos os sermões e exortações que já tinha ouvido” (Life Sketches, p. 37).

Antes mesmo de receber o chamado profético, Ellen estava tão tocada pelo amor de Jesus que começou a testemunhar para seus amigos e parentes. Ela realizou reuniões com amigas, algumas mais velhas do que ela e até casadas. Algumas eram, em suas palavras, “frívolas e desatenciosas”, e elas “não davam créditos” às suas orientações. Dizia ainda: “Algumas delas se haviam reunido conosco pela curiosidade […]; outras me julgavam fora de mim, […] não manifestavam interesse algum” (Vida e Ensinos, p. 33).

Entretanto, preste atenção ao resultado: Em cada uma de nossas pequenas reuniões, continuei a exortar e a orar em prol de cada uma separadamente, até que todas se entregaram a Jesus, reconhecendo os méritos de Seu amor perdoador. Todas se converteram a Deus” (ibid.).

Essas reuniões que Ellen White realizou com as amigas aconteceram quando ela estava com 14, 15 e 16 anos de idade. Isso evidencia o óbvio: jovens podem cumprir a missão. E você? O que está esperando?