Terça-feira
19 de janeiro
Submissão?
Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor. Efésios 5:22

Durante algum tempo, evitei esse verso. Soava: “Mulheres, obedeçam ao marido e pronto!” Somente quando estudei melhor o contexto, compreendi o recado.

Ao Jesus cumprir Seu ministério na Terra, enfatizou a dignidade da mulher. O Novo Testamento coloca homem e mulher em igualdade espiritual. Mas, na época de Paulo, havia ideias exageradas de subordinação feminina.

Ao tratar das relações matrimoniais, Paulo repetiu o desígnio divino, proferido após o pecado: para haver ordem e unidade, eram necessárias diferentes funções na família; não diferentes valores. A liderança caberia ao homem, a submissão à mulher. Veja este texto: “Se a raça caída tivesse cultivado os princípios ordenados na lei de Deus, essa sentença, embora proveniente dos resultados do pecado, teria sido uma bênção para o gênero humano” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 59).

A submissão bíblica não nega à mulher os direitos de autodeterminação nem que ela siga uma carreira profissional. Entretanto, no modelo cristão, ela tem uma função importante no lar, da qual, se abrir mão, comprometerá sua estabilidade. Ela pode cumprir qualquer função na sociedade; mas, se perante Deus aceitou a responsabilidade do casamento e da família, essa é sua missão principal.

Após falar da submissão da mulher, Paulo diz, em Efésios 5:25, que os homens devem amar as mulheres como Cristo amou a igreja. E como Ele a amou? Dedicando-se a ela, vivendo por ela e dando a vida por ela! O amor do marido pela esposa, referido por Paulo, era o amor que não procura satisfação própria nem mesmo afeição como resposta à afeição, mas que luta pelo maior bem da pessoa amada. Esse é o modelo do amor de Cristo.

Pensando bem, o que se pede aos homens é mais penoso: sacrifício. O marido que ama verdadeiramente a esposa não expressa ordens nem tem atitudes rudes e desconsideradas, mas palavras de afeto e consideração, sustentando-a materialmente, honrando-a, respeitando-a e empenhando-se em fazê-la feliz.

Um lar com esse equilíbrio de funções é capaz de superar as fases desafiantes do casamento. Qual esposa não respeitará a liderança de um marido que age com esse amor? E qual marido não amará uma esposa que respeita sua liderança, encoraja-o e age de modo a fazê-lo feliz também?