O que dizer da fonte da vida? Nas civilizações antigas, a discussão sobre a origem da vida não ocorria no campo intelectual, mas era parte dos mistérios religiosos. Por exemplo, em uma versão do mito da criação grego, os seres humanos teriam surgido do desejo de Zeus, o soberano, e da capacidade de criação de Epimeteu e Prometeu, ao criar o primeiro homem, e de Hefesto e Atena, ao criar a primeira mulher.

Com o tempo, filósofos gregos começaram a buscar respostas baseadas na razão para explicar as origens. Aristóteles, por exemplo, defendia a ideia de que vida podia surgir espontaneamente e seria o resultado da ação de um princípio ativo que podia tornar matéria inanimada em matéria viva. Com base nesse raciocínio, nasceu a hipótese da geração espontânea, conhecida também como abiogênese aristotélica.

Assim, por séculos, muitas pessoas acreditaram que seres vivos poderiam surgir do lodo, de solos úmidos ou de matéria em putrefação. Contudo, no século 17, Francesco Redi foi o primeiro cientista a contestar severamente esse conceito, que foi definitivamente rejeitado no século 19, com os experimentos de Louis Pasteur. Ainda assim, muitos estudiosos insistem na ideia de que em algum momento, há bilhões de anos, matéria orgânica disponível na Terra, em condições específicas, começou a espontaneamente se organizar, dando origem a uma forma singular de vida que marcou o início da evolução.

A Bíblia, por sua vez, afirma uma origem superior da vida: Deus. Somos fruto de Seu amor, não obra do acaso. “Todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele” (Cl 1:16). Nossa existência não tem um fim em si mesmo, pois o Senhor nos criou com um propósito. O apóstolo Paulo afirmou que “Nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28). Somos Seus filhos, e isso muda tudo. Que essa verdade dê a você senso de valor, propósito e proteção para enfrentar os questionamentos dos céticos e desafios da vida!