Erich Fromm compara a busca pela felicidade a uma caça a borboletas. O caçador sai atrás delas, e elas fogem; mas, quando ele para e deixa de persegui- las, elas vêm e pousam em seu ombro. Trazendo esse pensamento para o contexto bíblico, poderíamos dizer que não é correndo atrás da felicidade que podemos encontrá-la. Não é buscando fórmulas para ser feliz nem definindo metas que alcançamos esse objetivo. O segredo é parar de correr em busca da felicidade e começar a contemplar a Jesus: esse deve ser o objetivo máximo de nossa vida.

Embora todos queiramos ser felizes, é muito difícil nos ver livres da infelicidade. O fardo da vida está sobre os ombros e, às vezes, quando ele parece pesado demais, as pessoas pensam que precisamos detectar o que nos torna infelizes para nos livrar desse mal. No entanto, quanto mais lutamos contra o mal ou para encontrar a felicidade, menor a possibilidade de encontrá-la. Quanto mais trabalhamos para nos ver livres dos problemas, mais eles se tornam evidentes. Deve-mos nos concentrar na volta de Jesus.

Pela graça de Cristo, nossos dramas não nos aprisionam mais. Jesus é o autor da nossa história; Nele há plenitude de vida, e por isso mesmo somos atraídos a Ele, que é o “Desejado de todas as nações” (Ag 2:7, ARC). As necessidades mais profundas da humanidade só podem ser satisfeitas Nele, que “é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o Seu poder que atua em nós” (Ef 3:20).

Definitivamente, felicidade é assunto que não cabe ao ser humano; está sob a competência divina. O ser humano não tem fundamento em si mesmo, e “inútil é o  socorro do homem” (Sl 108:12). Qual a alternativa, então? Só Jesus! Somente Ele pode saciar seus reais desejos e oferecer plenitude. Somente Ele pode lhe prover a segurança, paz, repouso e a exuberância de uma vida plena e feliz. Que tal parar um pouco de correr atrás da felicidade e permitir que a mão gentil de Cristo pouse em seu ombro?