Esse verso revela uma pessoa que se angustia como nós. Em seu desespero, ele clama ao Senhor. De fato, todos temos nossos momentos de dor, mas também temos um Deus que nos ouve. Assim como salvou Seu povo da angústia no passado, Ele está disposto a fazer o mesmo hoje. Não há na Bíblia nenhuma promessa para nos livrar do sofrimento, mas encontramos nela a certeza de que o Senhor é libertador: “Na sua aflição, clamaram ao Senhor, e Ele os livrou da tribulação em que se encontravam” (Sl 107:6).

No mundo passamos por grandes provas, mas não devemos desanimar. Jesus trilhou esse caminho antes de nós e experimentou em Sua pele nossa dor: “Em toda a aflição do Seu povo Ele também Se afligiu” (Is 63:9). “Tens sido refúgio para os pobres, refúgio para o necessitado em sua aflição, abrigo contra a tempestade e sombra contra o calor quando o sopro dos cruéis é como tempestade contra um muro” (Is 25:4).

Em realidade, as angústias servem para nos ajudar a amadurecer e podem até mudar o rumo de nossa vida. Nesse sentido, o propósito de Deus é que fortaleçamos nossa fé a cada experiência. Não podemos nos render diante dos momentos de prova. Todos sofremos, pois a angústia é um problema essencial da humanidade. Ela é democrática; atinge a todos! O simples fato de vivermos em um mundo de pecado nos insere em um contexto de sofrimento.

Embora todas as pessoas passem por momentos de angústia, devemos nos concentrar em Deus e no propósito que Ele tem para nossa vida. Por isso, quando as crises vierem e a angústia apertar, erga a cabeça e olhe para Jesus; Ele nunca vai desamparar você! O apóstolo Paulo escreveu que “nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8:38, 39). O propósito divino é que tudo contribua para nosso bem, porque “em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio Daquele que nos amou” (Rm 8:37).