Sábado
15 de maio
O paradoxo do amor
Como você é bela, minha querida! Como você é linda! Como os seus olhos brilham de amor! Cântico dos Cânticos 1:15, NTLH

O que nos motiva a correr o risco de sofrer por alguém? Embora amar nos torne vulneráveis, essa experiência nos torna mais fortes e mais semelhantes ao Criador. O amor inspira nossos melhores sentimentos, enobrece nossas emoções e torna especial tudo que é comum.

Por que nos apaixonamos? Porque o amor é a maior motivação da vida, a força que traz significado à existência. Entretanto, o amor também apresenta alguns paradoxos, algumas aparentes contradições. Você sabia que o amor nos tira a liberdade? Essa afirmação parece amedrontadora. Como assim? A liberdade é um dos valores mais inalienáveis do ser humano. O que pode ser melhor que a liberdade? De fato, a liberdade é essencial, mas, quando notamos que o amor nos liga à outra pessoa com laços indissolúveis, percebemos que ele é maior que a liberdade.

Quando o amor ganha vida, o melhor da história acontece. A gente aprende a ser livre a dois. O conhecimento do outro traz liberdade. Ao amar, desenvolvemos o mais nobre propósito da vida: fazer o outro feliz, aliviar suas cargas e completá-lo como ser humano.

Em um mundo de tanta divisão, isolamento, individualismo, amores artificiais e promessas vazias, é fácil entender o medo que as pessoas têm de se entregar ao amor. No entanto, aquele que quiser experimentar amor verdadeiro deve conhecer primeiro o amor de Cristo. O que Ele oferece é muito mais do que aquilo que se encontra em qualquer esquina. Conhecer o amor de Cristo é tudo de que necessitamos para amar o próximo com perfeição. O amor de Cristo transbordando em nós e alcançando o próximo é sinal de fartura de bênçãos e da felicidade que só Ele pode proporcionar. Cristo é a fonte que oferece fartura de paz, de completude de vida e sobretudo de amor.