Sábado
01 de maio
Trabalhoe descanso
Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos. Êxodo 20:9

Deus arquitetou e trouxe à existência um mundo de incríveis belezas, com animais de todas as espécies para povoá-lo. E, no sexto dia, formou o homem, à Sua imagem e semelhança, para ser feliz.

Embora a criação fosse bela e perfeita e nada faltasse para fazer Adão e Eva felizes, Deus plantou para eles um jardim e lhes deu um trabalho. Adão e Eva deveriam cuidar desse jardim e dos animais.

Ao dar esse trabalho ao casal edênico, Deus quis ensinar Seus filhos a administrar o tempo: uma porção dele deveria ser usada para cuidar do jardim; a outra, para se relacionarem com os seres celestiais, receberem suas visitas e ouvirem suas instruções.

Deus não criou o trabalho para ser cansativo, mas como extensão de uma rotina aprazível e revigorante, cuja prioridade era a interação com o Criador. O trabalho não deveria comprometer o tempo destinado ao relacionamento com Ele.

Antes que o cansaço existisse, Deus criou um dia de descanso. Isso nos diz muito sobre otimizar prioridades, tempo e trabalho. Deus não criou a humanidade apenas para produzir bens e serviços. O relacionamento pessoal com Ele vinha antes de qualquer produção eficiente.

Com a queda, vieram os espinhos, cardos e suor. Uma vida de contínua labuta e ansiedade foi designada a Adão, em vez do alegre e feliz trabalho de então.

Deus continua a ser o Criador e, como tal, o proprietário final de cada criatura. Dependemos Dele para nossa existência e somos responsáveis pelo uso apropriado do tempo, das capacidades, do trabalho, das posses, das oportunidades, de nós mesmos, das bênçãos da Terra e de seus recursos sob nosso cuidado.

A renovação de forças pelo reconhecimento de quem somos e de quem é Deus é uma função vital do sábado. O trabalho digno e honroso nos é concedido por Deus para o administrarmos e o realizarmos da melhor forma possível, sem, porém, comprometer o relacionamento especial com Ele.

Sob essa perspectiva, que lugar tem o trabalho em sua vida? Ele favorece sua comunhão com Deus ou a compromete? Reflita se não é o momento de fazer alguns ajustes e tomar algumas decisões importantes.