O livro profético de Malaquias, escrito por volta do ano 430 a.C., descreve a necessidade de reformas antes da vinda do Messias. Malaquias foi contemporâneo de Esdras e Neemias, no período pós-exílio judaico em Babilônia, quando os muros de Jerusalém foram reconstruídos. Sua missão era despertar os israelitas da apatia religiosa e conduzi-los aos princípios da lei mosaica.

Que missão quase impossível! Como reformar um povo que se recusava a reconhecer a necessidade de reforma? Era como se o povo dissesse: “Ah, Malaquias! Você está brincando que tem algo errado com a gente!”

No decorrer do livro, por sete vezes o profeta desafiou o povo. Vejamos quais foram esses desafios e a resposta do povo.

Quando Malaquias citou Deus dizendo: “Eu sempre os amei”, eles responderam: “De que maneira nos amaste?”

Quando o profeta mencionou Deus acusando os sacerdotes por desprezarem Seu nome, eles disseram: “De que maneira temos desprezado o Teu nome?”

Quando foram acusados de oferecer sobre o altar pão imundo, reagiram: “De que maneira Te desonramos?”

Quando o profeta lhes disse que cansavam o Senhor com suas palavras, eles indagaram: “Como O temos cansado?”

Quando foram feitos a apelos para que se voltassem para Deus, eles bocejaram, dizendo: “Como voltaremos?”

Quando sua desonestidade para com Deus foi relembrada, eles reagiram: “Como é que Te roubamos?”

E finalmente, quando o profeta os acusou de terem falado contra Deus, eles retrucaram: “O que temos falado contra Ti?”

Não foi por falta de advertência que o povo terminou rejeitado por Deus, como nação representante. De que adiantam as advertências se os ouvidos e corações se fazem de desentendidos e não há reconhecimento da situação pecaminosa diante de Deus? Os clamores divinos, Seu empenho pela salvação de Seus filhos e Sua morte não terão efeito nenhum na vida daqueles que não reconhecem sua pecaminosidade e não se arrependem.

Leve a sério as advertências de Deus. Seja sensível à influência divina que está tentando corrigir sua rota. Não afaste o Espírito Santo de você, fazendo-se de desentendida até perder o Céu.