O povo de Judá foi liderado por vários reis de coração corrompido. Manassés, um deles, queimou o filho em sacrifício e tratou com médiuns e feiticeiros, trazendo declínio espiritual à nação.
Anos depois, seu neto Josias subiu ao trono com 8 anos de idade. Aos 16 anos, propôs no coração usar sua posição para honrar o nome de Deus e Sua Lei. Com 20 anos, mandou destruir as imagens de adoração e queimar os ossos dos sacerdotes pagãos. Em seguida deu início aos reparos do templo.
Entretanto, o rei não tinha acesso ao livro da lei, com os estatutos escritos por Moisés, exortações e advertências. Seu avô Manassés o negligenciara, e o precioso volume havia se perdido.
Durante a reforma do templo, o livro foi encontrado. Enquanto o escriba lia o livro da lei para o rei, ele ficou profundamente impressionado. Compreendeu não somente o propósito de Deus de salvar Seu povo, mas as consequências pela insensatez dos que Lhe desobedecessem.
O rei ouviu as palavras do livro e viu a urgente necessidade de uma reforma espiritual no reino. Ao pensar na possibilidade de o povo ter extrapolado os limites da misericórdia divina, ficou oprimido e prostrou-se diante de Deus.
Naquela época, morava vizinha ao templo de Jerusalém uma profetisa de Deus chamada Hulda. Embora o rei tivesse conselheiros e sábios, a urgência da situação e o respeito que ele tinha pela profetisa o levaram a buscar seus conselhos.
Ela transmitiu ao rei a mensagem que recebera de Deus. Então o rei propôs ao povo uma reforma profunda.
Por que o rei a escolheu? Hulda era verdadeiramente uma mulher de Deus. Não apenas professava ser de Deus, mas vivia o que pregava. Isso despertou no rei respeito e confiança. E, num momento crucial de seu reinado, ela fez toda a diferença.
O que as pessoas veem em nós quando enfrentam uma crise? Talvez não estejamos em uma posição de liderança, mas nossa vivência com Deus pode ser determinante para influenciar líderes em momentos oportunos.
Que o exemplo de Hulda inspire você a fazer a diferença quando a necessidade surgir!