Eu havia escolhido passagens aéreas impressas ao invés de digitais para nossa viagem de ida e volta de Los Angeles para Miami, e de Miami para Barbados. Meu esposo e eu chegamos a Miami pouco mais de uma hora antes do horário de embarque para Barbados. Uma atendente um tanto irritadiça estava empurrando a cadeira de rodas dele e pediu nossas passagens aéreas quando descemos do ônibus do aeroporto. Rapidamente as entreguei, mas ela disse impacientemente:

— Não são estas. Onde estão as passagens aéreas para Barbados?

— Essas foram as únicas que recebi — respondi.

— Você terá que comprar novas passagens — ela disse rispidamente, retornando para o ônibus. Vocês não terão mais tempo de pegar esse voo!

Entrei em pânico! Chegando ao guichê, expliquei meu problema para a atendente. Ela pesquisou no computador, mas não encontrou nada.

— Escuta, senhora, procure em sua bolsa — ela me disse. — As pessoas sempre falam que perderam a passagem quando, na verdade, ela está na bolsa delas.

Procurei, mas não encontrei nada. Ela se virou para mim novamente, dizendo:

— Vocês perderão esse voo e terão que comprar novas passagens, que custam 990 dólares. O próximo voo é amanhã no mesmo horário. Silenciosamente, implorei a Deus que resolvesse o problema. Por fim, senti que Deus não responderia à minha oração, e eu não podia esperar que meu esposo pagasse pelas passagens aéreas novamente. Desesperada, procurei meu cartão de crédito e clamei ao Senhor: Pai, se pelo menos houvesse algum jeito de provar que nossas passagens já foram pagas… Naquele mesmo instante, a agente do guichê virou-se para o computador e disse:

— Aqui estão, aparecendo na tela: “Encontradas no banheiro após a decolagem.”

Eu não havia ido ao banheiro, então imediatamente soube que aquele era um milagre de Deus em resposta à minha oração. A atendente imprimiu novas passagens, e o piloto prometeu esperar 10 minutos para termos tempo de entrar no avião. “Invoque-Me no dia da angústia; Eu o livrarei, e você me glorificará” (Sl 50:15).

Thelda Van Lange Greaves