Segunda-feira
23 de maio
O SUBSTITUTO DIVINO
Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Romanos 5:6

O Redentor do mundo possuía o poder de atrair as pessoas a Si, acalmarlhes os temores, dissipar suas tristezas, inspirar nelas esperança e ânimo e habilitá-las a crer na boa vontade divina para recebê-las graças aos méritos do Substituto divino. Como objetos do amor de Deus, devemos ser-Lhe sempre gratos por termos um mediador, advogado e intercessor nos tribunais celestiais, o qual intercede por nós perante o Pai.

Temos tudo que poderíamos pedir para nos inspirar fé e confiança em Deus. Nas cortes terrestres, quando um rei quer dar seu maior penhor para provar às pessoas sua veracidade, ele dá seu filho como refém, para ser resgatado quando sua promessa for cumprida. Veja o penhor da fidelidade do Pai! Quando Ele quis assegurar à humanidade a imutabilidade de Seu conselho, deu Seu Filho único para que viesse à Terra, a fim de tomar a natureza humana, não só pelos breves anos da vida, mas para reter sua natureza nas cortes celestiais como eterno penhor da fidelidade divina. Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como do amor de Deus! “Vejam que grande amor o Pai nos tem concedido, a ponto de sermos chamados filhos de Deus” (1Jo 3:1).

Pela fé em Cristo nos tornamos membros da família real, herdeiros de Deus e coerdeiros de Jesus Cristo. Em Cristo somos um. Ao avistarmos o Calvário e vermos o real Sofredor que com a natureza humana suportou a maldição da lei em seu favor, acabam todas as distinções nacionais, todas as diferenças sectárias. Desaparece toda a honra de posição social, todo orgulho.

A luz que brilha do trono de Deus sobre a cruz do Calvário põe fim para sempre às separações criadas pela humanidade entre classe e raça. Pessoas de todas as classes tornam-se membros de uma só família, filhos do Rei celestial, não por meio de poder terrestre, mas mediante o amor de Deus, que entregou Jesus a uma vida de pobreza, trabalhos e humilhação, a uma morte de vergonha e agonia, para que pudesse levar muitos filhos e filhas para a glória (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 258).

PARA REFLETIR: Em um mundo no qual as diferenças costumam ser fonte de tensões, como você pode ajudar a conduzir pessoas divididas ao campo unificador da cruz?