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[cv_toggle title=”A Babilônia Reinventada – Terça, 1º de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-01″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 1 de dezembro de 2015″]
Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a Terra. Gênesis 11:9
Após 1903, Alonzo T. Jones atacou implacavelmente Arthur G. Daniells, Ellen White e a estrutura da igreja. Para ele, liberdade religiosa se tornara sinônimo de libertação da organização da igreja.
Em 1907, Daniells afirmou que Jones e outros tinham o objetivo de “semear desafetos entre as igrejas; onde encontrarem uma igreja que está fora da união com o corpo, incitam discórdias até formar uma chama e, se possível, a induzem a separar-se da organização geral”.
No que se refere à Associação Geral, Jones predisse: “Haverá um esfacelamento completo até que nada reste dela.”
Ellen White percebeu que, na defesa do congregacionalismo, Jones e seus associados estavam tentando levar o adventismo de volta à confusão babilônica da qual ela e o esposo tanto se esforçaram para tirar o movimento nos anos 1850. Em janeiro de 1907, escreveu: “Oh, como se regozijaria Satanás, se pudesse ter êxito em seus esforços de se insinuar entre este povo e desorganizar o trabalho, num tempo em que é essencial uma completa organização, e será este o maior poder […] para refutar declarações não endossadas pela Palavra de Deus! Temos que conservar uniformemente as nossas fileiras para que não haja quebra no sistema de método e ordem que foi construído por um trabalho sábio e cuidadoso. […] Alguns têm apresentado o pensamento de que ao nos aproximarmos do fim do tempo, todo filho de Deus agirá independentemente de qualquer organização religiosa. Mas fui instruída pelo Senhor de que nesta obra não há coisa que se assemelhe a cada homem ser independente” (TM, p. 489).
Em 1909, o ano em que a igreja tirou Jones do rol de membros, a Sra. White falou sobre “pessoas iludidas” defendendo “o espírito de desorganização”. Embora abrisse espaço para a opinião independente, foi firme ao declarar que “Deus ordenou que os representantes de Sua igreja de todas as partes da Terra, quando reunidos numa Assembleia Geral, devam ter autoridade” (T9, p. 257, 261). Assim ela se aliou a Daniells sem deixar espaço para dúvidas, embora tenha continuado a adverti-lo a não exercer excesso de controle pessoal. Seu ideal era a unidade na diversidade.
Agora você sabe por que é importante rejeitar os apelos periódicos ao congregacionalismo dentro do adventismo. Reforma é uma coisa, mas revolução rumo a ações desconexas é outra bem diferente.
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[cv_toggle title=”Desastre e Desorientação – Quarta, 2 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-02″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 2 de dezembro de 2015″]
Na minha angústia, invoquei o Senhor, clamei a meu Deus; Ele, do Seu templo, ouviu a minha voz, e o meu clamor chegou aos Seus ouvidos.
2 Samuel 22:7
O adventismo passou por grande angústia durante os primeiros anos do século 20. E, em meio a essa angústia, houve muito clamor a Deus.
O século começou com o incêndio total do Sanatório de Battle Creek, que havia ficado famoso no mundo inteiro. Como se isso não fosse ruim o suficiente, um segundo incêndio destruiu o prédio da Review and Herald e os escritórios da Associação Geral.
A dúvida era se deveriam reconstruir em Battle Creek ou mudar as instituições da denominação para outro lugar. O Dr. Kellogg estava determinado a reconstruir um sanatório maior e melhor, apesar de os líderes da igreja se oporem a uma medida tão extravagante numa época em que a denominação estava à beira da falência por causa da rápida expansão nos campos missionários ao redor do mundo. O dinheiro e a questão de quem estava no controle logo dividiram Daniells e Kellogg, naquilo que se tornou uma luta até as últimas consequências.
Dinheiro e poder não eram os únicos pontos que os separavam. Nessa época, o médico também defendia aberrações teológicas ligadas ao panteísmo, ponto de vista segundo o qual Deus é uma força dentro da natureza, em vez de superior a ela. Por isso, Kellogg escreveu em seu livro Living Temple [Templo Vivo]: “Está presente na árvore um poder que a cria e mantém, um criador de árvore dentro da árvore, um criador de flor dentro da flor.”
Kellogg não estava sozinho em sua perspectiva panteísta. E. J. Waggoner, que teve preeminência em 1888, ensinou, na Assembleia da Associação Geral de 1897, que Cristo “apareceu como uma árvore, ou como a grama”. Na Assembleia de 1899, Waggoner proclamou: “O indivíduo pode obter justificação ao se banhar, quando sabe de onde provém a água.”
A disputa de Kellogg e seus colegas com os partidários de Daniells durou vários anos. Por um tempo, Ellen White tentou pacificar a situação; mas, a partir de 1903, cada vez mais ela se posicionava ao lado de Daniells em público e em seus escritos. Kellogg acabou abandonando a Igreja Adventista. Foi excluído da congregação de Battle Creek em 1907, levando consigo Alonzo T. Jones, Ellet J. Waggoner e outros.
Períodos de aflição sempre sobrevêm ao povo de Deus. A pergunta que se impõe a cada um de nós é onde focaremos durante tais épocas. Nossa única segurança está em Jesus e em Seus princípios.
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[cv_toggle title=”Das Cinzas – Quinta, 3 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-03″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 3 de dezembro de 2015″]
Os povos renovem as suas forças; cheguem-se e, então, falem; cheguemo-nos e pleiteemos juntos. Isaías 41:1
Renovação e reconstrução eram a marca do pensamento adventista nos primeiros anos do século 20. Além dos incêndios desastrosos que destruíram a presença da instituição em Battle Creek e da perda de John H. Kellogg, Alonzo T. Jones, Ellet J. Waggoner e outros, Kellogg conseguiu na justiça para si a propriedade do Sanatório de Battle Creek reconstruído e da escola médica da igreja (o American Medical Missionary College).
Era tempo não só de reconstruir, mas de fazê-lo em outro local. No início do século 20, a migração contínua de adventistas para Battle Creek havia se tornado um grande problema. Em vez de morar em lugares diferentes onde poderiam testemunhar de sua fé, grande parte dos membros havia se congregado na cidade, fazendo fofocas entre si e atrapalhando a missão adventista de outras formas.
Além disso, Battle Creek tinha se transformado em uma base de poder centralizada demais para o mundo adventista. Ali se localizavam não só as maiores e mais influentes instituições da igreja, como também a sede mundial. Uns poucos homens participantes de comissões entrelaçadas “governavam” o adventismo em todas as partes. Em suma, em 1900, Battle Creek era, para a Igreja Adventista, o equivalente a Jerusalém para os judeus. Contudo, o novo século testemunhou o fim da “cidade santa” do adventismo.
Ellen White insistia para que isso acontecesse desde o início dos anos 1890, mas poucos deram ouvidos. Os primeiros líderes da instituição que partiram da cidade foram E. A. Sutherland e P. T. Magan, os quais transferiram o Battle Creek College para Berrien Springs, Michigan, em 1901.
O incêndio de 1902, que destruiu o prédio da Review and Herald, proporcionou o ímpeto necessário para tirar da cidade tanto o programa de publicações quanto a sede da Associação Geral.
O grande dilema de muitos era para onde ir. A princípio, parecia que Nova York seria o local apropriado; mas, em 1903, a cidade de Washington se tornara a preferida.
O ajuntamento dos adventistas tem prejudicado seu testemunho praticamente desde os primórdios do movimento. É possível que parte de nossa missão seja que mais de nós se mudem para regiões onde possamos testemunhar a nossos vizinhos. Pense nisso.
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[cv_toggle title=”Das Cinzas – 2 – Sexta, 4 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-04″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 4 de dezembro de 2015″]
Curarei as tuas chagas, diz o Senhor. Jeremias 30:17
A cura é algo maravilhoso, tanto no corpo físico, quanto no corpo da igreja. Na verdade, às vezes, o corpo curado fica mais forte do que antes. Esse seria o caso do adventismo sediado em um novo lugar, longe da influência de Kellogg e Jones, com seus ensinos dissidentes e suas características fomentadoras da divisão.
Nos anos seguintes, ocorreu a criação de um novo centro de operações dentro dos limites de Washington, D. C. A sede da Associação Geral e a Review and Herald foram transferidas para o distrito de Columbia. A alguns quilômetros de lá, em Takoma Park, Maryland, foram construídos o Sanatório de Washington e o Colégio de Treinamento de Washington. Essa instituição foi renomeada, em 1907, como Seminário de Washington para Missionários em Terras Estrangeiras. Portanto, logo a nova sede contava com a gama completa das instituições adventistas típicas.
Washington, D. C. e Takoma Park continuaram a ser a sede do adventismo mundial ao longo de quase nove décadas. A publicadora Review and Herald acabou se mudando para Hagerstown, Maryland, em 1982-1983, onde funcionou até 2014. Nesse ano, foi votado transferi-la para Silver Spring, Maryland, onde foi instalada a sede da Associação Geral, em 1989. O sanatório e o colégio permaneceram em sua localização original. O primeiro é conhecido hoje como Hospital Adventista de Washington e o segundo como Columbia Union College.
O afastamento de Battle Creek trouxe consigo uma grande mudança no programa médico adventista e, dessa vez, o impetuoso Kellogg não estava no comando.
O primeiro aspecto da nova obra médica adventista consistia de uma nova geração de instituições de saúde. O centro das atividades médicas mudou de Michigan para o sul da Califórnia.
Ellen White começara a apontar para a Califórnia em 1902, antes das dificuldades com Kellogg chegarem ao ponto de crise. Ela escreveu: Deus está “preparando o caminho para nosso povo obter a posse, com baixo custo, de propriedades onde há construções que podem ser utilizadas em nossa obra” (Ct 153, 1902). Em vez de uma “grande instituição” (T7, p. 96), Ellen White aconselhou que a denominação fundasse muitas clínicas menores em locais diferentes.
Por mais profunda que seja a ferida, servimos a um Deus que sabe curar. Obrigado, Senhor, por esse aspecto de Tua graça.
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[cv_toggle title=”Deus Ainda Conduz – 1 – Sábado, 5 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-05″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 5 de dezembro de 2015″]
Como a águia desperta a sua ninhada e voeja sobre os seus filhotes, estende as asas e, tomando-os, os leva sobre elas, assim, só o Senhor o guiou. Deuteronômio 32:11, 12
Orientação divina: às vezes, pensamos que isso pertence ao passado. Não é verdade. Uma das histórias interessantes da orientação divina no adventismo durante o início do século 20 está ligada à retomada da atividade médica após a denominação perder para Kellogg o Sanatório de Battle Creek e a instituição para formação de médicos-missionários.
Mesmo antes da perda, desde o verão de 1902, Ellen White apelava para a necessidade de uma obra médica na Califórnia. Em 5 de setembro, ela escreveu para o presidente da Associação Geral: “O Senhor tem me mostrado constantemente que o sul da Califórnia é o lugar onde deveríamos fundar instituições médicas. Todos os anos, essa região recebe a visita de milhares de turistas. Sanatórios devem ser estabelecidos nessa parte do estado” (Ct 138, 1902).
Três semanas depois, ela escreveu: “Há meses o Senhor tem me instruído que está preparando o caminho para nosso povo obter a posse, com baixo custo, de propriedades onde há construções que podem ser utilizadas em nossa obra” (Ct 153, 1902).
A Sra. White não tinha dúvidas de que o adventismo necessitava de “pequenas clínicas em diversos lugares […] para alcançar um grande número de inválidos que buscam refúgios de saúde no sul da Califórnia”. Afinal, “nossos sanatórios devem ser estabelecidos com uma finalidade – o avanço da verdade presente” (T7, p. 98, 97).
Eram boas ideias. Entretanto, de onde viria o dinheiro para colocá-las em prática? Em parte por causa da rápida expansão mundial na década anterior, a denominação estava à beira da falência. Terminara o ano de 1900 com apenas 32 dólares na tesouraria da Associação Geral. Para piorar, esse total era dinheiro emprestado. Por vários anos, a Associação Geral funcionava em um sistema de déficit, mal contando com o dinheiro necessário para se manter. E isso foi antes que os incêndios colocassem por terra as instituições de Battle Creek.
Então de onde viria o dinheiro, naquela época de escassez, para reconstruir o que se perdera?
Essa é uma pergunta da maior importância, para a qual não havia nem mesmo um início de resposta. Sem a orientação divina, não seria fundada a nova geração de instituições médicas que tanto entusiasmava Ellen White. No entanto, o Senhor pode fazer aquilo que é humanamente impossível.
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[cv_toggle title=”Deus Ainda Conduz – 2 – Domingo, 6 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-06″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 6 de dezembro de 2015″]
Reconhece-O em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas. Provérbios 3:6
Ontem terminamos com Ellen White e seu sonho “impossível” de adquirir diversas propriedades no sul da Califórnia.
E era uma época excelente para comprá-las. No fim do século 19, outros haviam construído belos hospitais na região. Então vieram secas prolongadas. Sem água, as instituições começaram a encerrar suas atividades. A crise era uma oportunidade para os adventistas, mas nem mesmo uma boa pechincha é suficiente se não houver o dinheiro para fazer negócio.
Bem, a igreja conseguiu reunir alguns recursos. A primeira propriedade comprada para a igreja foi o San Fernando College, por 10 mil dólares, em 1902 – menos de um quarto de seu custo original.
A segunda foi um sanatório inativo no Paradise Valley, perto de San Diego, que continha um prédio de três andares em oito hectares de terra. Quando Ellen White visitou Paradise Valley pela primeira vez, teve a certeza de que os adventistas comprariam a propriedade.
A construção principal havia custado 25 mil dólares, mas os donos ofereceram toda a área por 12 mil. Onde, porém, os adventistas da região arranjariam dinheiro? Eles não podiam contar com a Associação Geral. E a Associação do Sul da Califórnia, com seus 1.100 membros, tinha uma dívida de 40 mil dólares e havia acabado de comprar a propriedade em San Fernando. Tais quantias podem parecer pequenas hoje, mas eram verdadeiras fortunas naquela época. Não havia como uma Associação conseguir reunir 12 mil dólares.
Mesmo depois que o preço tenha baixado para 8 mil dólares e depois para 6 mil, ainda parecia impossível. Quando chegou a 4 mil, Ellen White fez um empréstimo pessoal de metade do valor no banco, a 8% de juros, convenceu um amigo próximo a conseguir o restante e telegrafou uma mensagem para que a propriedade fosse comprada.
Fora dado o primeiro passo para a criação do programa médico denominacional no sul da Califórnia, mas esse primeiro passo foi o mais fácil.
Como Deus conduz Seu povo? A resposta curta é: levando indivíduos a enxergar Sua visão do que deve ser feito. Ele abre as portas. Depende de nós entrar por elas..
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[cv_toggle title=”Deus Ainda Conduz – 3 – Segunda, 7 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-07″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 7 de dezembro de 2015″]
E me conduz. Salmo 23:2, NVI
Logo depois da compra do Sanatório de Paradise Valley, Deus revelou a Ellen White a necessidade do estabelecimento de um sanatório adventista perto de Los Angeles. Encontrar a propriedade foi a parte fácil. O pastor John A. Burden logo descobriu o Hotel Glendale, com 75 quartos e construção parecida com um castelo. Comprado por 60 mil dólares em 1886, estava à venda por 26 mil. Burden acreditava que a aceitação de sua oferta de 15 mil dólares seria um sinal da aprovação de Deus. Todas as dúvidas desapareceram quando os proprietários disseram que fechariam o negócio por 12 mil dólares.
Entretanto, a pergunta de sempre voltou: Onde conseguir o dinheiro? A pequena Associação estava praticamente falida. Havia acabado de comprar as propriedades em San Fernando e Paradise Valley. E os 20 dólares que Burden tirara do bolso para o pagamento inicial não iriam muito longe. A Associação não tinha condições de desembolsar nem mesmo os mil dólares da primeira parcela, e os membros haviam recusado a compra.
Diante dessas condições desanimadoras, Burden e o presidente da Associação adiantaram a primeira parcela, usando as próprias economias. Nessa época, chegou uma carta de Ellen White perguntando por que a obra estava sendo atrasada. O presidente a leu para os membros. Isso derrubou o muro de resistência. Eles se comprometeram a comprar a propriedade de Glendale.
A aquisição das propriedades de Paradise e Glendale ocorreu por meio da combinação de visão e sacrifício. No entanto, a verdadeira prova ainda estava por vir.
A igreja comprou as duas propriedades em 1904. Porém, a Sra. White afirmou que Deus ainda tinha mais uma reservada para a igreja. Em outubro de 1901, ela dissera que Deus havia lhe mostrado distintamente em visão a propriedade para uma instituição médica no sul da Califórnia que consistia de “um prédio ocupado” com “árvores frutíferas em torno do sanatório”. A visão foi tão real que ela teve a impressão de estar vivendo ali (Man. 152, 1901).
No entanto, ela não sabia qual era a localização exata da propriedade. Deus trabalha com momentos. Ele sabe a hora certa para determinadas ações que farão avançar rapidamente Sua causa na Terra. Contudo, deseja que estejamos em sintonia com o tempo dEle, para poder nos usar de maneiras inesperadas.
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[cv_toggle title=”Deus Ainda Conduz – 4 – Terça, 8 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-08″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 8 de dezembro de 2015″]
E o guiou pelo deserto, como um rebanho. Salmo 78:52
Ontem contamos que, em 1901, Ellen White teve uma visão de um terceiro sanatório no sul da Califórnia que a igreja precisava adquirir. Entretanto, ela não sabia qual era a localização precisa da propriedade. E nem Glendale, nem Paradise cumpriam os requisitos.
Logo os adventistas descobriram um lugar chamado Loma Linda. O local custara 150 mil dólares para seus donos; mas, por causa de falência, estava à venda por 110 mil e depois caiu para 85 mil. No entanto, podia muito bem ser 1 bilhão de dólares, pois a Associação não conseguiria juntar nem mil, visto que havia se comprometido recentemente com grandes propriedades em San Fernando, Paradise Valley e Glendale.
Não é difícil imaginar a perplexidade dos administradores da Associação quando a Sra. White começou a incentivar a compra de mais um sanatório poucos meses depois da aquisição de dois. Ela não pararia nunca? Entretanto, Ellen White foi inflexível, pois tinha certeza de que a compra da propriedade de Loma Linda era da vontade de Deus.
A boa notícia é que os proprietários logo baixaram o preço para 40 mil dólares. Porém, nem isso ajudava quem não tinha dinheiro algum.
Infelizmente, o tempo não para. Ou eles faziam um primeiro pagamento ou perderiam Loma Linda. Ellen White, que ainda não conhecera a propriedade, telegrafou para John Burden instruindo-o a pagar a primeira parcela naquele momento.
Ele o fez, reconhecendo que a Associação lhe dissera com todas as letras que eles não podiam se comprometer. O bondoso pastor, ciente de que poderia perder os mil dólares de pagamento inicial, decidiu seguir o conselho de Ellen White, não o dos oficiais da Associação. Entendendo a visão de que a aquisição da propriedade
de Loma Linda era a vontade de Deus, ele deu um passo de fé.
Pensar grande não é algo natural para muitos de nós. Contudo, ao longo de toda a história adventista, foi esse tipo de pensamento que sempre impulsionou a igreja.
Senhor, ajuda-nos a conseguir pensar grande, a enxergar aquilo que tens em mente e a fazer parte do processo de dinamização da Tua obra.
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[cv_toggle title=”Deus Ainda Conduz – 5 – Quarta, 9 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-09″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 9 de dezembro de 2015″]
Eu sou o Senhor, o seu Deus, que lhe ensina o que é melhor para você, que o dirige no caminho em que você deve ir. Isaías 48:17, NVI
Na metade de 1905, o adventismo no sul da Califórnia havia chegado ao limite de seus recursos financeiros. Mesmo assim, após a compra de três grandes propriedades, Ellen White ainda insistia em uma quarta.
Os termos da compra de Loma Linda eram: uma primeira parcela de 5 mil dólares (que venceria em 15 de junho) e o depósito do mesmo valor em 26 de julho, 26 de agosto e 31 de dezembro. Os outros 20 mil poderiam ser pagos em três anos. No entanto, como você já sabe, não havia dinheiro em vista. De fato, a fé, nesse caso, baseava-se na “convicção de fatos que se não veem” (Hb 11:1), a não ser em visão profética.
Nesse meio tempo, a Sra. White fez sua primeira visita à propriedade de Loma Linda no dia 12 de junho. Ao sair do carro a cavalo que a levara, disse:
– Willie, eu já estive aqui antes.
– Não, mamãe, você nunca veio aqui.
– Foi este exato local que o Senhor me mostrou, pois tudo me é familiar.
Ela não tinha a menor dúvida. Olhando para os líderes da igreja que avaliavam a propriedade, declarou: “Precisamos ser donos deste lugar.” Enquanto o grupo examinava os prédios e seus entornos, Ellen White afirmava repetidas vezes: “Foi este exato local que o Senhor me mostrou.” Quando Burden e ela entraram no prédio de recreação, ela fez uma observação profética: “Este prédio será de grande valor para nós. Uma escola será fundada aqui […] Battle Creek está em decadência. Deus restabelecerá Sua obra médica neste lugar” (ver A. L. White, Ellen G. White, v. 6, p. 18).
Contudo, palavras e visões não são dinheiro. Eles só tinham três dias para conseguir os primeiros 5 mil dólares. Do contrário, perderiam a opção de comprar a propriedade e os mil dólares que Burden havia depositado.
Faço agora uma pergunta para os acanhados: Como reagir à vida quando as coisas ficam difíceis? Com apenas três dias pela frente e nenhum dinheiro no horizonte, a coisa mais sensata seria desistir, dizendo que haviam feito tudo que podiam. No entanto, é aí que entra o caminho da fé. Já nos foi dito que “a oração move o braço da onipotência”. E é isso mesmo que acontece. Foi assim em Loma Linda, conforme veremos ao longo dos próximos dias, e pode ser em nossa experiência pessoal. Nosso Pai estimula e recompensa a fé.
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[cv_toggle title=”Deus Ainda Conduz – 6 – Quinta, 10 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-10″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 10 de dezembro de 2015″]
Ele os conduziu pelo imenso e pavoroso deserto, por aquela terra seca e sem água. Deuteronômio 8:15, NVI
Deus ainda conduz Seu povo por caminhos difíceis. Nesses casos, só há duas escolhas: permanecer com Ele ou voltar para a vida “fácil” no Egito espiritual.
Ali estavam os líderes adventistas da Califórnia, com três dias para conseguir 5 mil dólares para a compra de Loma Linda, com nada em vista além de areia financeira.
No entanto, eles tinham uma possibilidade. Algumas semanas antes, Burden e o pastor R. S. Owen ficaram sabendo de uma pessoa com alguns recursos. Depois de pegar um trem para ir à casa do homem, andaram mais 2,4 quilômetros; mas ninguém estava em casa.
Eles voltaram para a estação ferroviária e ficaram esperando. Por algum motivo, porém, não conseguiram fazer sinal para o trem parar, e ele passou a plena velocidade. Como precisariam aguardar mais duas horas até o próximo passar, voltaram para a casa, que agora estava com uma luz acesa.
– Louvado seja o Senhor! – exclamou o fazendeiro quando Burden lhe explicou a situação. – Há meses, tenho pedido ao Senhor que envie um comprador para este local, a fim de que eu saia da cidade e dedique meus recursos para o avanço de Sua causa. Há poucos dias, um homem veio, fez a compra e agora o dinheiro está no banco. O diabo não para de me tentar a investir o valor em terras de novo, mas tenho certeza de que o Senhor deseja a aquisição dessa propriedade. Naquele instante, ele ofereceu 2.400 dólares aos perplexos ministros.
Na véspera de 15 de junho, Burden pediu um empréstimo a uma mulher chamada Baker, que também entendera a visão.
– Você está disposta a arriscar mil dólares? – perguntou.
– Sim – respondeu ela.
– Você pode perder o dinheiro – lembrou ele.
– Tudo bem. Vou arriscar.
Em seguida, Burden conversou mais uma vez com R. S. Owen, que disse: “Não tenho o dinheiro, mas vou hipotecar minha casa para conseguir.” Com o empréstimo de Owen, eles finalmente reuniram os 5 mil dólares no dia do vencimento.
Até aí tudo bem. Porém, os 5 mil dólares seguintes deveriam ser pagos em cinco semanas. Onde conseguir mais dinheiro?
Às vezes, os desertos da vida são maiores do que esperamos. No entanto, o fato de passarmos por provas não significa que Deus deixou de estar conosco.
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[cv_toggle title=”Deus Ainda Conduz – 7 – Sexta, 11 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-11″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 11 de dezembro de 2015″]
Lembrem-se de como o Senhor, o seu Deus, os conduziu por todo o caminho no deserto, durante estes quarenta anos, para humilhá-los e pô-los à prova, a fim de conhecer suas intenções, se iriam obedecer aos Seus mandamentos ou não. Deuteronômio 8:2, NVI
A data da segunda parcela do pagamento pela propriedade de Loma Linda, 26 de julho, rapidamente se aproximava dos atribulados líderes adventistas. Na verdade, chegou o dia e não havia esperança no horizonte.
Naquela manhã, os líderes da Associação se reuniram em perplexidade profunda. O pastor Burden relembra: “Era fácil e natural culpar e censurar aqueles que haviam levado o negócio à frente quando a razão e o bom senso mostravam que o melhor era não fazê-lo.”
Ele e os outros não conseguiam esquecer a afirmação de Ellen White a respeito da propriedade. “Vamos esperar a correspondência da manhã”, sugeriu alguém.
Logo chegou o carteiro. Ao abrirem uma carta proveniente de Atlantic City, New Jersey, encontraram uma ordem de pagamento de 5 mil dólares, a exata quantia de que necessitavam para fazer o pagamento.
Burden nos conta: “Nem preciso dizer que o sentimento daqueles que haviam sido críticos mudou rapidamente. Os olhos se encheram de lágrimas e um dos que haviam feito uma das críticas mais ferrenhas foi o primeiro a quebrar o silêncio. Com a voz trêmula, falou: ‘Parece que o Senhor está nesta questão.’”
Ele certamente estava. Imediatamente pagaram a segunda parcela de 5 mil dólares, mais uma vez, no dia do vencimento.
Agora enfrentavam o desafio de conseguir o mesmo montante para a terceira prestação, que deveria ser quitada em 31 dias. Mais uma vez, tentaram conseguir os recursos, mas não foram bem-sucedidos. Poucos dias antes de 26 de agosto, um senhor de Oregon ficou sabendo do projeto e escreveu contando que havia vendido uma propriedade e poderia doar 4.500 dólares. O terceiro pagamento aconteceu a tempo.
As coisas estavam encaminhadas. Agora eles tinham três meses para conseguir os últimos 5 mil dólares, mas receberam a proposta de 100 dólares de desconto para o pagamento imediato. Isso foi suficiente para inspirar ofertas de reuniões campais para a prestação de dezembro, quitada poucos dias após o pagamento de agosto.
Pai, é tão fácil criticar os outros quando as coisas não acontecem como queremos. Dá-nos a graça da paciência quando tudo der certo e a graça do perdão quando resolveres os problemas de outra maneira.
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[cv_toggle title=”Deus Ainda Conduz – 8 – Sábado, 12 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-12″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 12 de dezembro de 2015″]
O Senhor é quem vai adiante de ti; Ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te atemorizes. Deuteronômio 31:8
Com o adiantamento pago, ainda faltavam generosos três anos para os outros 20 mil dólares da compra de Loma Linda. Entretanto, com a empolgação do momento e a oferta de mil dólares de desconto, por parte dos antigos donos, para o pagamento imediato do restante, a liderança da Associação agiu rapidamente.
O ímpeto para o esforço final veio de uma mulher que não era membro da igreja. Ela internou-se no sanatório antes que ele estivesse pronto para receber pacientes. Era um inconveniente, mas os funcionários fizeram o melhor para que a senhora se sentisse confortável. Burden conta: “No dia seguinte, quando ela estava no jardim, observamos que parecia solitária, então pensamos em ir animá-la. Comentamos sobre a beleza do lugar e ela disse: ‘Eu estava pensando em como seria feliz se morasse em um local com este. Sou totalmente sozinha. Meu marido morreu. Sinto-me tão solitária que quase me vem o desejo de morrer.’
“Sugerimos que ela poderia sim transformar aquele lugar em seu lar. A senhora perguntou quanto custaria. Ao mencionarmos o valor, ela disse: ‘Tenho essa quantia em dinheiro’. Fomos para o escritório e definimos uma anuidade vitalícia.”
É claro que o valor era bem menor do que os 19 mil dólares necessários, mas a bênção inesperada os incentivou. Logo encontraram um membro da igreja disposto a emprestar 15 mil dólares para serem pagos ao longo dos três anos seguintes.
Milagres modernos continuam a acontecer. Em menos de seis meses, a igreja conseguiu todos os 40 mil dólares, e a propriedade de Loma Linda foi adquirida. Burden se entusiasmou: “O conselho” de Ellen White “se confirmou. Ao avançarmos em fé, o Senhor abriu o caminho a nossa frente e o dinheiro veio de fontes inesperadas. Afinal, quase todos se convenceram de que era verdadeiramente Deus quem estava levando adiante aquela iniciativa”.
Conforme predito, Loma Linda se transformou, no futuro, em uma faculdade de medicina de alto gabarito, cujos graduados têm abençoado pessoas de todo o mundo tanto com a cura física quanto com o amor de Jesus.
Deus ainda conduz Sua igreja, muito embora ela não seja perfeita e até mesmo quando seus membros e líderes discordam quanto à melhor maneira de seguir em frente. Apesar de tudo, o Senhor continua a guiar.
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[cv_toggle title=”O Falecimento de Ellen White – Domingo, 13 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-13″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 13 de dezembro de 2015″]
Porque sei em quem tenho crido e estou certo de que Ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia. 2 Timóteo 1:12
Vimos no início do ano que José Bates, Tiago White e Ellen White foram os fundadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Bates faleceu em 1872 e Tiago, em 1881, mas Ellen continuou a guiar a Igreja Adventista até 1915. Embora ela nunca tenha ocupado uma posição administrativa oficial na denominação, detinha imensa autoridade carismática. Seus escritos e conselhos transmitiam significado especial tanto para pessoas específicas quanto para o adventismo como um todo.
Em 16 de julho de 1915, “a velhinha de cabelos brancos, que sempre falava de Jesus com tanto amor” (usando as palavras de seus vizinhos não adventistas) morreu aos 87 anos de idade. As últimas palavras que seus familiares e amigos ouviram foram: “Eu sei em quem tenho crido” (LS, p. 449). O filho Willie afirmou que seu falecimento “foi como o apagar de uma vela, bem silencioso”.
Ela pode ter morrido em silêncio, mas sua vida longa foi de constantes atividades e realizações. Extraordinariamente ativa durante a velhice, compareceu à Assembleia da Associação Geral pela última vez em 1909, na cidade de Washington. Depois das reuniões, visitou sua cidade natal, Portland, Maine, onde iniciara seu ministério profético cerca de 65 anos antes. Foi sua última viagem para o leste dos Estados Unidos. Embora com idade avançada, pregou 72 vezes em 27 lugares durante a jornada de cinco meses.
Ao voltar para o sul da Califórnia, dedicou seus últimos anos à escrita de livros como Atos dos Apóstolos (1911), Obreiros Evangélicos (1915), Life Sketches of Ellen G. White [Esboços da Vida de Ellen G. White] (1915), a última versão de O Grande Conflito (1911) e Profetas e Reis (publicado em 1917, após sua morte).
Na manhã de 13 de fevereiro de 1915, Ellen White tropeçou e caiu em sua casa, em Elmshaven. Um exame de raio X revelou uma fratura no quadril esquerdo. Ela passou os últimos cinco meses de vida na cama e em uma cadeira de rodas. Em 24 de julho, foi enterrada ao lado do marido no cemitério de Oak Hill em Battle Creek, Michigan. Lado a lado, eles aguardam a ressurreição na segunda vinda – ensino pelo qual ambos deram a vida.
Minha esperança é encontrá-los no dia em que todos saudarmos a Jesus, em Seu glorioso retorno.
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[cv_toggle title=”Crescimento Missionário Sem Precedentes – 1 – Segunda, 14 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-14″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 14 de dezembro de 2015″]
Cresceu e fez-se grande árvore. Lucas 13:19, ARC
O início do adventismo do sétimo foi exatamente como o grão de mostarda da parábola. Como cresceu depois que as raízes afinal se firmaram!
Depois de se espalhar pelo mundo na década de 1890, nos primeiros anos do novo século, o adventismo estava pronto para uma expansão explosiva, guiada e sustentada por sua forte estrutura organizacional.
Parte do sucesso se deve ao fato de que, ao longo das três primeiras décadas do século 20, dois dos líderes mais voltados para o avanço das missões ocuparam os cargos principais da denominação. Arthur G. Daniells foi presidente da Associação Geral de 1901 a 1922 e depois secretário por mais quatro anos. William A. Spicer, por sua vez, foi secretário de 1903 a 1922 e presidente de 1922 a 1930.
A função presidencial é claramente importante para definir a orientação das ações. No adventismo, porém, o secretariado é igualmente vital no que se refere às missões estrangeiras, pois o responsável por essa função assumiu os encargos da Comissão de Missões Estrangeiras em 1903.
Spicer e Daniells, além de líderes capazes, eram dedicados às missões e à pregação da terceira mensagem angélica “a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap 14:6).
É difícil compreender a magnitude do progresso nos esforços missionários adventistas. Em 1880, a denominação contava com oito missões em terras estrangeiras. O mesmo número se manteve até 1890; mas, em 1900, já eram 42 e, em 1910, 87. Esse total saltou para 153 e 270 em 1920 e 1930, respectivamente. A dinâmica expansionista começava a transformar o adventismo do sétimo dia, que passava de uma igreja norte-americana para um movimento global. Os anos 1890 foram cruciais para o desenvolvimento das missões. Antes desse período, a igreja testemunhara pouco crescimento nessa área. Contudo, a partir de então, o aumento se deu rapidamente. A contínua disseminação pelo mundo alterou não só os limites geográficos da igreja, mas também a própria natureza do adventismo.
Como os pioneiros do adventismo do sétimo dia se surpreenderiam caso pudessem ver a igreja em 1930! Todavia, as grandes transformações só haviam começado. Os líderes de 1930 achariam a denominação de hoje irreconhecível. E imagino que os líderes atuais teriam o mesmo choque se pudessem ser transportados para 2030. O adventismo é uma igreja em movimento.
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[cv_toggle title=”Crescimento Missionário Sem Precedentes – 2 – Terça, 15 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-15″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 15 de dezembro de 2015″]
Em boa terra, à borda de muitas águas, estava ela plantada, para produzir ramos, e dar frutos, e ser excelente videira. Ezequiel 17:8
Em 1900, o crescimento rápido se transformara em uma forte característica adventista. A igreja começava a dar frutos abundantes ao redor do mundo.
Em 1890, o adventismo contava com 255 obreiros dedicados à pregação do evangelho e 27.031 membros na América do Norte; havia apenas cinco obreiros e 2.680 membros em outras terras. Em 1910, as estatísticas norte-americanas revelavam 2.326 obreiros evangelistas e 66.294 membros, ao passo que o número de membros de países estrangeiros era 38.232, atendidos por 2.020 obreiros. Duas décadas depois, os totais eram 2.509 obreiros e 120.560 membros na América do Norte; e 8.479 obreiros e 193.693 membros em terras estrangeiras. Em 1950, o número de obreiros evangelistas na América do Norte era 5.588 e o de membros, 250.939. O total em terras estrangeiras era 12.371 e 505.773.
Esses números surpreendentes demonstram não só o crescimento rápido, mas também uma mudança na proporção de adventistas fora da América do Norte. Durante a metade dos anos 1920, a denominação ultrapassou, em terras estrangeiras, o número de membros que havia dentro de seu continente de origem. Logo, a igreja não só pregava no mundo inteiro, mas começava a se internacionalizar.
Algumas das consequências da internacionalização já se tornavam evidentes em 1900. Uma foi a expansão das bases de apoio para o envio de missionários a terras estrangeiras. Embora tal prática tenha começado durante o século 19, Daniells procurou desenvolver mais o adventismo em países como Alemanha, Inglaterra e Austrália, a fim de fortalecer as bases para expansão adicional.
As primeiras décadas do século 20 testemunharam a igreja alemã, sob a liderança de L. R. Conradi, ser pioneira do adventismo no Oriente Médio e no leste da África. Enquanto isso, os missionários australianos espalharam a mensagem com rapidez por grande parte do sul do Pacífico. Já o adventismo britânico, extraindo
vantagem do império global da nação e da forte tradição missionária do país,
movimentou-se para implantar o adventismo em muitas partes do mundo. Com o
passar do século, mais e mais missões tanto em países desenvolvidos quanto não desenvolvidos se transformaram em Associações com autonomia financeira,
podendo funcionar como bases para mais atividades missionárias.
Passo a passo, Deus continuava a conduzir Seu povo.
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[cv_toggle title=”Crescimento Missionário Sem Precedentes – 3 – Quarta, 16 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-16″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 16 de dezembro de 2015″]
Dize aos filhos de Israel que marchem. Êxodo 14:15
Os filhos de Israel nunca teriam chegado a Canaã sem fé na liderança divina, que lhes deu coragem para pisar no mar Vermelho. De maneira semelhante, a ordem de pregar as três mensagens angélicas a todo o mundo, aliada à fé na missão profética e no poder dado por Deus concedeu aos primeiros adventistas a coragem e o entusiasmo para fazer o impossível pelo Senhor. E foi isso que eles fizeram!
Deus agiu por meio deles. No entanto, devemos observar que o Senhor não atuou sem eles. Além de darem a vida pelo serviço missionário, também contribuíram com dízimos e ofertas, alimentando o sempre dinâmico trabalho evangelístico da denominação. Era um programa do qual todos os membros podiam participar.
Parte do apoio financeiro ia para o ministério das novas mídias, que ajudava a acelerar a propagação da mensagem adventista aos confins da Terra. Seguindo a tradição da grande mídia iniciada por Joshua Himes, H. M. S. Richards visualizou as possibilidades existentes no rádio. Em 1930, ele deu início ao programa Tabernáculo do Ar. Renomeado A Voz da Profecia, tornou-se um dos primeiros programas religiosos a ser transmitido em toda a nação norte-americana.
Num mundo em que a TV ainda era novidade, um meio de comunicação bem inédito, o primeiro programa Faith for Today [Fé para Hoje], com William Fagel, foi ao ar em maio de 1950. Logo depois, veio It is Written [Está Escrito], com George Vandeman.
Em diversos idiomas, adventistas reproduziram esses esforços pioneiros na mídia ao redor do mundo. Além disso, a partir de 1971, a Rádio Adventista Mundial começou a desenvolver poderosas estações de rádio em várias partes do planeta, com a ideia de cobrir a Terra com as três mensagens angélicas. Já no fim dos anos 1990, a igreja entrou em áreas estratégicas de evangelismo como a internet e o desenvolvimento de uma rede mundial de comunicação televisiva via satélite, com pontos de transmissão em milhares de locais.
Sem dúvida, o primeiro anjo está “voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a Terra”, em todas as suas partes (Ap 14:6). A era dos milagres ainda não acabou.
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[cv_toggle title=”Maturidade – 1 – Quinta, 17 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-17″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 17 de dezembro de 2015″]
Avancemos para a maturidade. Hebreus 6:1, NVI
Não são só as pessoas crescem e se desenvolvem, mas as igrejas também. Passamos um ano estudando o nascimento do adventismo, sua infância em busca das doutrinas bíblicas que passaram a definir o movimento como um povo e também sua adolescência, exercitando os músculos ao começar a se espalhar
pelo mundo.
Nas décadas de 1950 e 1960, a denominação atingiu o nível de maturidade para o qual todas as décadas anteriores vinham apontando. Um sinal disso foi um processo mais genuíno de internacionalização do que no passado. Em parte, isso significa que “missionários estrangeiros” dos Estados Unidos, da Europa, Grã-Bretanha, Nova Zelândia e África do Sul pararam de controlar a obra nos campos mais novos de entrada do adventismo. Em vez disso, a igreja capacitou líderes locais em todas as áreas de seu abrangente programa missionário.
Hoje, a administração dos setores geográficos do adventismo, até o nível das Divisões da Associação Geral, é formada por pessoas nascidas na região em que lideram. Isso quer dizer que asiáticos dirigem a igreja na Ásia, africanos na África e latino-americanos na América Central e do Sul. O líder de cada uma das Divisões também é vice-presidente da Associação Geral.
Além disso, indivíduos de partes do mundo que, até poucos anos atrás, ainda eram dependentes da liderança norte-americana, agora ocupam algumas das posições mais importantes da administração central da Associação Geral.
Esse tipo de internacionalização está bem longe da mentalidade “missionária” existente nos anos 1950 e 1960. Na verdade, o próprio conceito de missionário mudou. Ao passo que alguns anos atrás ser missionário significava um europeu ou norte-americano ir para uma região não cristã ou não protestante, que podia apresentar condições bem primitivas, hoje o termo sugere trabalhar em um lugar diferente de sua terra natal. E o serviço missionário passou a ser uma via de mão dupla, não só com “missionários” que vão dos Estados Unidos para a África, mas também com outros que saem da África para servir nos Estados Unidos. “De toda parte para toda parte” é o lema que reflete os moldes atuais das missões adventistas com mais adequação do que o termo “missionário”. A igreja ao redor do mundo está crescendo.
Nesse momento de maturidade, devemos orar para que ela não se esqueça do destino para onde está indo.
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[cv_toggle title=”Maturidade – 2 – Sexta, 18 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-18″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 18 de dezembro de 2015″]
Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um. Mateus 13:23
O adventismo do sétimo dia encontrou solos frutíferos em quase todas as partes da Terra. Já se foram os dias em que se tratava de uma igreja predominantemente norte-americana. Na verdade, somente cerca de 8% dos adventistas do mundo vivem na América do Norte. O país que enviou os primeiros missionários parece pequeno diante do tamanho de seus filhos. Atualmente, mais de 5 milhões dos cerca de 17 milhões de membros da igreja vivem na África, mais de 5 milhões nas Américas Central e do Sul, mais de 2,5 milhões na Ásia oriental e na Índia. Em contrapartida, a Divisão Norte-Americana só ultrapassou recentemente a marca de um milhão de membros.
O formato do adventismo mundial continua a se transformar à medida que diversas partes do mundo passam por picos de crescimento. Ocorreu uma expansão recente na Índia, onde o total de membros da Divisão saltou de 290.209 em 1999 para mais de 1,5 milhão no fim de 2012.
E o total de membros é apenas um dos indicativos da dinâmica adventista mundial. Uma rápida análise do relatório estatístico da Associação Geral revela que, em 2012, a igreja contava com 124 Uniões, 601 Associações e Missões, 141.968 igrejas, 5.714 escolas de ensino fundamental, 1.969 escolas de ensino médio, 106 faculdades e universidades, 21 indústrias alimentícias, 175 hospitais e sanatórios, 170 casas de repouso e orfanatos, 449 clínicas e centros de distribuição de medicamentos, 14 centros de mídia e 63 casas publicadoras. Essas várias instituições empregavam mais de 200 mil pessoas. Há publicações denominacionais em 361 idiomas e, de forma oral, a igreja abrange mais de 885 línguas.
E o ritmo não diminuiu. Ao contrário, o crescimento está se acelerando. Segundo o índice atual de crescimento, podemos esperar 40 milhões de adventistas entre 2025 e 2030, se Cristo não voltar antes.
Espero que volte! Afinal, Deus não criou o adventismo para transformar-se em uma grande igreja com muitas instituições. Pelo contrário! Ele não quer nenhum adventista do sétimo dia na Terra. O desejo do Senhor é que entremos no reino celeste. Este é o alvo – a razão para todas as atividades e para cada sacrifício. A boa notícia é que Deus guiou Seu povo no passado, levando-o muito além de seus sonhos mais ousados. E Ele continuará a fazê-lo no futuro, se não nos esquecermos de quem somos e por que estamos aqui.
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[cv_toggle title=”O Significado de Tudo – Sábado, 19 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-19″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 19 de dezembro de 2015″]
No futuro, quando os seus filhos lhes perguntarem: “Que significa isto?”, digam-lhes: Com mão poderosa o Senhor nos tirou do Egito, da terra da escravidão. Êxodo 13:14, NVI
“Que significa isto?” Essa era a pergunta da Páscoa judaica, com sua refeição estranha e a aspersão de sangue nos umbrais das portas. Deus tomava o cuidado de que Seu antigo povo não perdesse de vista o modo como os conduzira no passado.
O mesmo Deus está no controle hoje. E “nada temos a recear no futuro, a não ser que nos esqueçamos do caminho pelo qual Deus nos tem conduzido” (VE, p. 196).
Passamos quase um ano meditando nessa condução. Até agora, vimos o adventismo nascer do movimento de Guilherme Miller, lutar para encontrar sua identidade no período pós-1844, exercitar seus jovens músculos dos anos 1850 até a década de 1870, passar por transformações e reorientações com a mensagem de 1888 e avançar para a maturidade no século 20.
A denominação está irreconhecível, comparando-a com seus primeiros anos. Na verdade, mesmo nos últimos 70 anos ela foi tão remodelada que os líderes dos anos 1940 mal poderiam imaginar. E as décadas futuras sem dúvida farão o mesmo – provavelmente até mais.
Iniciando com um pingo de membros dispersos, sem nenhuma estrutura institucional, o adventismo do sétimo se transformou em uma igreja mundial com mais de 17 milhões de membros e uma curva de crescimento em aceleração.
No início, era uma minoria olhada com desdém; hoje, em algumas nações, trata-se de uma das principais denominações, ou até mesmo a dominante, embora em muitos países continue sendo minoria (e provavelmente sempre será).
Por que estamos aqui? Com certeza, a resposta não é para criar uma denominação forte, com status social, que promova um lugar confortável de comunhão para seus membros. Tudo isso é bom, mas não o suficiente. A razão de existir do adventismo é preparar as pessoas para um futuro melhor e pregar as mensagens finais de Deus para o mundo antes do segundo advento.
Nos últimos dias do ano, meditaremos sobre o significado da história adventista, inclusive sobre as perguntas: “O que aconteceu com todos aqueles mileritas?” e “Por que os adventistas do sétimo dia tiveram êxito enquanto outros fracassaram?”
O povo de Deus ainda precisa fazer a si mesmo a pergunta do êxodo: “Que significa isto?”
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[cv_toggle title=”O que Aconteceu com Todos Aqueles Mileritas? – 1 – Domingo, 20 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-20″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 20 de dezembro de 2015″]
Fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima. Tiago 5:8
Até aqui vimos que o adventismo do sétimo dia expandiu-se do nada para cerca de 16 milhões de membros em todo o mundo. O caminho entre o zero e a maturidade não foi livre de obstáculos. Passo a passo, porém, a verdade foi desvendada e pregada “a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap 14:6).
O que tudo isso quer dizer? Que lições podemos aprender com a história adventista? E o que essas lições podem significar para o futuro do movimento? Abordaremos essas perguntas nos últimos dias de nossa jornada histórica.
A primeira coisa que faremos em nossa busca por perspectiva é olhar para as denominações pós-mileritas. Entre 1844 e 1848, conforme observamos alguns meses atrás, desenvolveram-se três ramificações de adventismo. A primeira era formada pelos espiritualizadores, que negaram a interpretação literal das Escrituras e espiritualizaram até mesmo o significado das palavras concretas. Logo, podiam afirmar que Cristo havia vindo espiritualmente para dentro do coração deles em 22 de outubro de 1844.
O segundo grupo era o dos adventistas de Albany, que se organizaram em 1845 a fim de se distanciarem dos espiritualizadores fanáticos. Seus membros acabaram abandonando a crença no esquema profético de Miller.
O terceiro grupo, o dos guardadores do sábado, continuou a defender um segundo advento literal (ao contrário dos espiritualizadores) e os princípios mileritas de interpretação profética (ao contrário dos adventistas de Albany). Por isso, os guardadores do sábado passaram a se considerar os únicos herdeiros reais do adventismo pré-desapontamento.
Entre 1844 e 1866, surgiram seis denominações desses três ramos do milerismo. O grupo de Albany deu origem a quatro: Associação Evangélica Americana (1858), a Igreja Cristã do Advento (1860), a Igreja de Deus (Oregon, Illinois, anos 1850) e a União da Vida e do Advento (1863). O movimento dos guardadores do sábado resultou em duas: A Igreja Adventista do Sétimo Dia (1861-1863) e a Igreja de Deus (do Sétimo Dia), fundada em 1866.
Os espiritualizadores, com sua diversidade, individualidade extrema e falta de organização, não formaram nenhuma denominação permanente. Vários espiritualizadores acabaram migrando para outras igrejas.
E o que aconteceu com o restante? Essa questão nos leva a refletir sobre o significado da jornada adventista ao longo do tempo.
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[cv_toggle title=”O que Aconteceu com Todos Aqueles Mileritas? – 2 – Segunda, 21 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-21″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de dezembro de 2015″]
Aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O aguardam para a salvação. Hebreus 9:28
Embora não haja estatísticas precisas disponíveis, parece seguro sugerir que os adventistas evangélicos e os cristãos do advento eram, de longe, os mais numerosos no início dos anos 1860. Os cristãos do advento existiam em maior número do que os evangélicos. Um motivo para o sucesso relativamente maior dos cristãos do advento parece ser o fato de terem doutrinas únicas, que lhes proporcionavam motivos para defender sua posição. As doutrinas do estado de inconsciência das pessoas por ocasião da morte e da destruição final dos ímpios proporcionaram um ponto focal para sua identidade, que acabou por superar a ênfase no advento.
Os evangélicos, por sua vez, tinham apenas o advento pré-milenar para separá-los do restante dos cristãos. Quando parte significativa dos protestantes conservadores também adotou interpretações do pré-milenialismo nas décadas posteriores à Guerra de Secessão, o adventismo evangélico passou a ter poucas razões para continuar a existir separadamente. No início do século 20, aquele que provavelmente foi o maior grupo pós-milerita no início dos anos 1860 havia deixado de ser um corpo religioso distinto.
Em 1860, o primeiro censo adventista estimava cerca de 54 mil fiéis. Cerca de 3 mil dentre eles guardavam o sábado. Porém, em 1890, o censo do governo dos Estados Unidos revelou uma mudança radical no tamanho relativo das denominações adventistas. Os adventistas do sétimo dia, diminutos no passado, haviam conquistado a predominância, com 28.991 membros nos Estados Unidos. Em seguida, vinham os cristãos do advento, com 25.816. As outras quatro denominações variavam de 647 a 2.872 adeptos cada.
Um século depois, somente quatro das seis denominações adventistas continuavam a existir. Nos primeiros anos do século 21, os adventistas do sétimo dia contavam com mais de 1 milhão de membros dos Estados Unidos e mais de 15 milhões ao redor do mundo, ao passo que os cristãos do advento eram 25.277 nos Estados Unidos e não havia quase nenhum fora da América do Norte. As outras denominações adventistas restantes relataram 3.860 e 9.700 membros. Conforme afirmou o historiador cristão do advento, Clyde Hewitt, “o mais minúsculo dos grupos originados do milerismo foi o que se tornou maior”.
Mais uma vez, nos vem à mente a pergunta: Que elemento ausente nos outros grupos impulsionou os adventistas do sétimo dia em sua missão?
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[cv_toggle title=”O Motivo do Sucesso – 1 – Terça, 22 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-22″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 22 de dezembro de 2015″]
A terra por si mesma frutifica: primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga. Marcos 4:28
Por que algumas coisas crescem e outras não? Por que o minúsculo movimento dos guardadores do sábado, com suas doutrinas impopulares, prosperou?
É impossível responder a essa pergunta com certeza absoluta, mas os dados históricos sugerem diversas razões. Antes de analisá-las, porém, precisamos investigar um questionamento bem semelhante: por que o milerismo foi bem-sucedido? Parece que os dois movimentos obtiveram êxito basicamente pelos mesmos motivos.
Uma série de eruditos não adventistas também indagou o porquê do crescimento, sobretudo do milerismo. Um deles sugere que o movimento surgiu no momento certo. Assim, desastres naturais, crises econômicas e sociais proporcionaram o clima adequado para pessoas que procuravam soluções em tempos de estresse e tensão. Em suma, a mensagem de Miller oferecia esperança em um mundo no qual o esforço humano falhara em produzir os resultados esperados. Em outras palavras, quanto mais caóticas as coisas ficam, mais atrativas parecem as vantagens de se crer na volta de Jesus e no milênio. Vemos a ilustração dessa verdade na história do adventismo do sétimo dia com o crescimento das respostas positivas ao evangelismo durante a Primeira Guerra Mundial e em outros períodos problemáticos do século 20.
Um segundo estudioso não adventista atribuiu o sucesso do milerismo a sua ortodoxia – sua harmonia essencial com outras forças religiosas da época. A única “heresia” marcante do milerismo era a doutrina do advento pré-milenar. Porém, a ortodoxia do movimento na maioria dos pontos favoreceria a abertura das pessoas à sua única mensagem não ortodoxa.
Uma terceira resposta para o sucesso do milerismo é que ele se desenvolveu em uma era de reavivamento que proporcionava um método para formar prosélitos, uma atmosfera de esperança que predispunha as pessoas a reagir ao reavivamento e aceitar a visão do novo mundo por vir.
Com certeza, tais fatores externos prepararam o solo para que tanto o milerismo quanto o adventismo do sétimo dia prosperassem. Mais importantes, porém, foram as forças internas (as quais examinaremos ao longo dos próximos dias) que impulsionaram o milerismo e o adventismo do sétimo dia ao sucesso.
Devo acrescentar que tais forças inspiram não só movimentos à ação, mas pessoas também. Portanto, elas continuam a ser significantes para nossa vida hoje, no século 21.
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[cv_toggle title=”O Motivo do Sucesso – 2 – Quarta, 23 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-23″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 23 de dezembro de 2015″]
É como um grão de mostarda, que, quando semeado, é a menor de todas as sementes sobre a terra mas, uma vez semeada, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças e deita grandes ramos, a ponto de as aves do céu poderem aninhar-se à sua sombra. Marcos 4:31, 32
Um dos fatores para tornar um movimento bem-sucedido é ele fazer sentido dentro e fora de seus limites.
Esse é um ponto problemático para alguns grupos que pregam o milênio. Afinal, os movimentos apocalípticos tendem a atrair dois tipos de personalidades. De um lado, encontramos os racionalistas que investigam as profecias bíblicas e criam esquemas para os eventos apocalípticos. Na outra ponta do espectro, reúnem-se os tipos emocionais que gravitam em torno da empolgação da expectativa apocalíptica e costumam se afundar em extremismos fanáticos e irracionais.
O movimento se desintegra sempre que as forças racionais não são fortes o suficiente para conter o irracionalismo e excesso de emoção. Foi nesse ponto que a ramificação espiritualizadora do adventismo sucumbiu. Para ser bem direto, quando os fanáticos e “malucos” assumem o comando, o movimento sai do controle e perde a direção.
Um dos pontos fortes do milerismo era o desenvolvimento racional de sua doutrina central. Tal elemento atraía fiéis em virtude da lógica. Todavia, o milerismo, em seu melhor estado, também abria espaço para as emoções. Tais emoções ocorriam dentro dos limites de uma abordagem racional à vida. A combinação dos dois fatores conferia vitalidade e estabilidade ao movimento, aumentando seu apelo.
O adventismo do sétimo dia mantém o mesmo equilíbrio, muito embora pareça, às vezes, se afastar muito para o polo puramente racional. É claro que tanto o milerismo quanto o adventismo do sétimo dia contaram com elementos febris e fanáticos, mas a estabilidade do sucesso pode ser atribuída, em grande medida, à habilidade de apelarem para o elemento racional das pessoas. Por isso se concentravam em converter indivíduos à verdade revelada.
Devo admitir que, em minha experiência de conversão adulta, do agnosticismo racional para o adventismo do sétimo dia, algo que me chamou atenção na mensagem adventista foi o fato de fazer sentido em um mundo confuso. Aos 19 anos de idade, descobri que a lógica e a coerência dos principais ensinos da denominação eram muito atraentes. Eles não só faziam sentido, como também se sustentavam em um conjunto coerente – um conjunto de esperança em um Deus de amor que põe fim à bagunça do pecado de maneira harmônica com Seu caráter.
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[cv_toggle title=”O Motivo do Sucesso – 3 – Quinta, 24 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-24″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 24 de dezembro de 2015″]
Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. 2 Pedro 3:18
Outro fator que levou ao sucesso evangelístico do milerismo e do adventismo do sétimo dia foi o conteúdo ou elemento doutrinário em sua visão de verdade.
Isto é, o milerismo tinha aquilo que considerava ser uma importante compreensão da Bíblia para oferecer às pessoas que estavam em busca de significado: o retorno pré-milenar de Cristo. Em consequência, não era apenas mais um grupo eclesiástico qualquer, mas distinto dos outros movimentos religiosos. Tinha uma
mensagem para pregar. E muitos a aceitaram.
Conforme observamos anteriormente, um dos motivos para o fim do adventismo evangélico foi o fato de ter perdido sua distinção doutrinária depois que uma porção significativa dos protestantes norte-americanos aceitou o pré-milenialismo. Após essa mudança, o adventismo evangélico não tinha mais razão para existir. Já os cristãos do advento adotaram a imortalidade condicional como ponto distintivo. Isso lhes deu motivo para continuar sua existência denominacional separada.
Os adventistas do sétimo dia, por sua vez, desenvolveram todo um arsenal de crenças não convencionais e consideram que é sua missão especial compartilhá-las com o mundo. Assim como uma pipa voa contra o vento, existe uma dinâmica nos movimentos religiosos vitalizada pelas diferenças e até mesmo pela oposição. Ser diferente dá aos indivíduos e grupos sociais um senso de identidade e significado.
Clyde Hewitt, na tentativa de explicar o crescimento do adventismo do sétimo dia, em contraste com a falta de expansão de sua comunidade de cristãos do advento, observa que “embora as crenças e práticas distintivas da denominação [adventista do sétimo dia] a façam ser vista com suspeita por muitos cristãos tradicionais, elas parecem ter dado a seus membros fiéis uma firmeza de caráter individual e coletivo que consegue explicar boa parte de seu sucesso”. Em contrapartida,
o adventismo do sétimo dia (assim como o milerismo) é próximo o suficiente
da ortodoxia na maior parte de suas doutrinas centrais a ponto de receber crédito
e ser ouvido por outros cristãos.
Tudo bem ser diferente (mas não “estranho”). Isso é verdade contanto que as diferenças se baseiem em princípios bíblicos. Um dos pontos mais fortes do adventismo é o compromisso com a doutrina e com um estilo de vida que o diferencia como um movimento único. Ele representa algo bíblico, verdadeiro, ao qual vale a pena dedicar a vida. Isso é parte do atrativo da mensagem adventista às pessoas que procuram respostas para os problemas mais desafiadores da existência.
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[cv_toggle title=”O Motivo do Sucesso – 4 – Sexta, 25 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-25″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 25 de dezembro de 2015″]
Mas escolha dentre todo o povo homens capazes, tementes a Deus, dignos de confiança e inimigos de ganho desonesto. Estabeleça-os como chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez. Êxodo 18:21, NVI
Os filhos de Israel não chegaram a Canaã sem organização. Na verdade, nenhuma tarefa de grande magnitude é realizada sem esse fator.
O terceiro elemento que levou ao sucesso evangelístico do adventismo do sétimo dia foi sua estrutura organizacional adequada para levar a missão adiante e atender aos desafios de sua mensagem.
Foi a falta de organização que causou a decadência dos espiritualizadores e a estagnação das duas denominações adventistas que adotaram o nome de Igreja de Deus. Sem organização suficiente, não conseguiram concentrar recursos para a missão, nem manter a unidade. O resultado foi uma cisão de grandes proporções.
Também foi em relação à estrutura organizacional que os cristãos do advento e os adventistas do sétimo dia seguiram rumos distintos. A Igreja Adventista do Sétimo Dia foi a única denominação adventista a conferir autoridade significativa a um nível eclesiástico superior à congregação local. Clyde Hewitt, lamentando o destino dos cristãos do advento, sugere que a falta de uma “forte organização centralizada” é um dos motivos para a “ameaça de que a redução supere a expansão” em sua denominação. Hewitt afirma que, por causa da estrutura organizacional, os cristãos do advento não conseguiram se mobilizar para ações conjuntas. Ele sugeriu em 1990 que, caso tivessem uma organização adequada, eles poderiam ser “uma denominação crescente, não às vias de morte”.
Já os estudos sobre a estrutura organizacional dos adventistas do sétimo dia revelam que a estrutura da denominação foi conscientemente desenvolvida com a missão em mente, tanto em 1861-1863, quanto em 1901-1903.
A missão mundial da igreja do fim dos tempos, de levar as três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12 “a cada nação, e tribo, e língua, e povo”, requer uma estrutura organizacional suficiente para a tarefa.
A missão do adventismo não se resume às igrejas e comunidades locais, mas deve se estender a todo o mundo. Temos razões para agradecer a Deus por Ele nos ter dado uma estrutura equivalente à tarefa. Nem sempre a apreciamos como deveríamos. Porém, tanto os princípios bíblicos quanto a história do adventismo demonstram que ela não surgiu por acidente.
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[cv_toggle title=”O Motivo do Sucesso – 5 – Sábado, 26 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-26″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 26 de dezembro de 2015″]
Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo. Apocalipse 14:6
O último e o mais importante fator para a rápida disseminação do milerismo foi seu senso de missão profética e a urgência resultante dessa compreensão.
O milerismo era um movimento motivado por uma missão. O peso da responsabilidade pessoal de advertir o mundo a respeito do fim iminente impeliu Guilherme Miller, Joshua V. Himes e seus colegas mileritas a dedicarem tudo o que tinham para anunciar o julgamento vindouro do mundo. Himes expressou muito bem essa ideia no editorial do primeiro número de Midnight Cry [Clamor da Meia-Noite]: “Nossa obra é de indizível magnitude. Trata-se de uma missão e iniciativa diferente, em alguns aspectos, de tudo que já despertou as energias humanas.
[…] É um alarme, um clamor bradado por pessoas de todos os grupos protestantes, que agem como atalaias posicionados nos muros do mundo moral, as quais creem que a crise mundial chegou e que, sob a influência dessa fé, se unem na proclamação a todo o planeta: ‘Eis o noivo! Saí ao seu encontro!’”
Devemos enfatizar que a sensação avassaladora de urgência se baseava em uma interpretação das profecias de Daniel e do Apocalipse. Os mileritas acreditavam de todo o coração que tinham uma mensagem que as pessoas precisavam ouvir. Tal crença e a dedicação total que a acompanhava impulsionaram os mileritas a uma missão incansável.
Essa mesma visão, baseada nas mesmas profecias, também deu origem à principal missão dos adventistas do sétimo dia. Desde o início, os adventistas guardadores do sábado não se viam como apenas mais uma denominação. Ao contrário, eles compreendiam que seu movimento e sua mensagem eram um cumprimento da profecia. Consideravam-se um povo profético com a mensagem divina dos últimos dias para anunciar a todo o mundo antes da colheita da Terra (Ap 14:14-20).
É a perda dessa perspectiva que tanto tem ameaçado a relevância e o sentido real do adventismo dos dias atuais. A falta dessa visão retarda o crescimento da igreja e pode transformar o adventismo de um movimento a um monumento desse movimento e talvez até mesmo em um museu do monumento do movimento.
Pai celeste, ajuda-nos a manter viva nossa missão profética e a urgência da pregação do evangelho.
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[cv_toggle title=”O Motivo do Sucesso – 6 – Domingo, 27 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-27″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 27 de dezembro de 2015″]
Dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo. Apocalipse 14:7
O adventismo não é apenas mais uma denominação. É um movimento profético! Essa constatação foi fortalecida pela convicção profunda de que a interpretação
básica de Miller sobre as profecias estava correta. Da perspectiva dos guardadores do sábado, os outros grupos adventistas haviam perdido o foco e até mesmo sua missão, por negarem os princípios mileritas de compreensão das profecias.
Tal negação ocorreu em duas direções diferentes. A primeira envolveu a rejeição da interpretação óbvia de passagens bíblicas que pareciam ser bem literais. Assim, a crença de que Cristo já havia voltado arrefeceu a força missiológica dos espiritualizadores. Afinal, se Jesus já tinha vindo, qual seria o motivo da missão?
Em contrapartida, os adventistas de Albany rejeitaram o estímulo à missão que havia enchido o milerismo de convicção e poder quando abandonaram os princípios de Miller para interpretação profética, desconsiderando as grandes profecias temporais de Daniel e do Apocalipse. Sem a certeza do decorrer da história profética, perderam o senso de convicção e urgência. Por fim, precisaram encontrar sentido para sua existência em outras doutrinas, como a imortalidade condicional. Isso pode ter bastado para criar uma espécie de status quo da existência denominacional, mas o grupo de Albany abandonou os pontos principais que haviam impulsionado com tanto vigor a missão milerita.
Ao invés disso, os guardadores do sábado desenvolveram seu movimento justamente com base nesses pontos principais. Além de manterem o esquema profético de Miller para interpretação, ampliaram-no de maneira a encontrar sentido tanto para o desapontamento quanto para o tempo que ainda restava antes do advento de Cristo. Elementos centrais para essa interpretação ampliada eram a obra de Jesus no santuário celestial e a natureza progressiva das três mensagens angélicas de Apocalipse 14.
Pai celeste, enquanto pensamos no passado e no futuro do adventismo, ajuda-nos a perceber a importância das profecias apocalípticas para o tempo presente do movimento. Reconhecemos que uma compreensão renovada da relevância e da importância do estudo do Apocalipse para o século 21 é a única esperança para um adventismo vibrante.
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[cv_toggle title=”O Motivo do Sucesso – 7 – Domingo, 28 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-28″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 28 de dezembro de 2015″]
Adorai Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas. Apocalipse 14:7
Os adventistas guardadores do sábado consideravam Guilherme Miller e Charles Fitch os iniciadores, respectivamente, da proclamação da primeira e da segunda mensagem angélica. Contudo, viam no próprio movimento, com sua ênfase nos mandamentos de Deus, o começo do anúncio da terceira. Seu conceito da batalha do tempo do fim por causa dos mandamentos de Deus, retratada em Apocalipse 12:7, e a exposição mais plena desse versículo nos capítulos 13 e 14 reforçavam a convicção de que não só eram herdeiros do milerismo, como também faziam parte de um movimento predito por Deus que pregaria as três mensagens angélicas a todo o mundo logo antes da colheita do tempo do fim.
Como resultado, tal compreensão das profecias os impeliu à missão. No início do século 21, a convicção de que o movimento correspondia ao cumprimento de profecias resultara em um dos mais abrangentes programas missionários da história do cristianismo. Os adventistas do sétimo dia haviam estabelecido a obra em 204 das 230 nações reconhecidas na época pelas Nações Unidas.
Esse tipo de dedicação não acontece por acidente. Trata-se de um resultado direto da convicção profética de sua responsabilidade. São centrais a essa convicção a ordem do primeiro anjo de Apocalipse 14:6, de pregar “a cada nação, e tribo, e língua, e povo” e o comando de Apocalipse 10:11, de que os desapontados deveriam profetizar “outra vez a muitos povos, e nações, e línguas, e reis” (ARC).
Clyde Hewitt, na tentativa de justificar o sucesso dos adventistas do sétimo dia, em oposição ao encolhimento vivenciado pelos cristãos do advento, denominação à qual pertence, mencionou um elemento essencial ao afirmar: “Os adventistas do sétimo dia têm a convicção de que receberam a ordem divina de dar continuidade à obra profética iniciada por Guilherme Miller e são dedicados a essa tarefa.”
Em contrapartida, o pai de Hewitt escreveu, em 1944, que os cristãos do advento haviam abandonado a interpretação milerita de Daniel 8:14 e das 2.300 tardes e manhãs sem terem chegado à unanimidade quanto ao sentido da passagem. Em 1984, entrevistei outro importante erudito cristão do advento, o qual afirmou que sua denominação não chegava mais a um acordo quanto à interpretação do milênio – o próprio centro da contribuição de Miller.
Senhor, ajuda Tua igreja moderna a perceber que as profecias bíblicas não são uma história morta, mas a única compreensão que a tornará viva em plenitude à medida que a trajetória da Terra avança em direção ao clímax.
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[cv_toggle title=”O Motivo do Sucesso – 8 – Segunda, 29 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-29″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 29 de dezembro de 2015″]
Isso exige que o povo de Deus aguente o sofrimento com paciência. Esse povo são aqueles que obedecem aos mandamentos de Deus e são fiéis a Jesus. Apocalipse 14:12, NTLH
Quando as denominações adventistas de Albany e dos espiritualizadores saíram da plataforma milerita de interpretação profética, sua compreensão sobre os acontecimentos do tempo do fim começou a se deteriorar e com ela veio a falta de visão e de missão. A ramificação adventista do sétimo dia do milerismo, por sua vez, levou a sério as profecias.
Devemos destacar que apenas ter a convicção de crer na “doutrina correta” não explica por completo a expansão do adventismo do sétimo dia. Afinal, os batistas do sétimo dia pregavam o sábado com convicção, mas a quantidade atual de membros nos Estados Unidos representa um total inferior ao número de fieis em 1840. Conforme um pregador batista do sétimo dia disse a Bates, os batistas conseguiram “convencer as pessoas da verdade do sábado; porém, não convertê-las, como fizeram os adventistas do sétimo dia”.
De igual forma, muitos dos grupos que não defendiam o sábado pregavam o milênio pré-advento, entretanto, sem os mesmos resultados dos adventistas do sétimo dia. Clyde Hewitt observa que “os cristãos do advento não são uma igreja evangelística e não têm causado um grande impacto no mundo”. O resultado, afirma ele, tem sido pequenez – não só em números, mas, acima de tudo, “em sonhos, na visão. Pequenez gera pequenez”. Ele também defende que os cristãos do advento não podem atribuir sua falta de crescimento a doutrinas impopulares, uma vez que a lista de doutrinas impopulares do adventismo do sétimo dia “inclui todas as da fé cristã do advento e ainda conta com várias outras”. Ele atribui o sucesso adventista do sétimo dia à convicção de possuir uma missão profética, na tradição de Guilherme Miller.
Em suma, o principal motivo para o sucesso é bem mais do que a crença de possuir a “verdade” sobre o sábado e o segundo advento. A força motivadora que subjaz ao adventismo do sétimo dia é a certeza de ser um povo profético, com uma mensagem única acerca do breve retorno de Cristo a um mundo aflito. Tal compreensão profética da missão, integrada às doutrinas dentro da estrutura das três mensagens angélicas, proporcionou aos guardadores do sábado a força de vontade para sacrificar-se a fim de espalhar suas convicções por todos os cantos.
É esse entendimento que o adventismo corre o risco de perder no início do século 21.
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[cv_toggle title=”O que Aconteceu com Todos Aqueles Mileritas? – Quarta, 30 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-30″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de dezembro de 2015″]
Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é feliz. Provérbios 29:18
E o que aconteceu com todos aqueles adventistas? Muita coisa, mas nada de extraordinário. Várias das denominações pós-mileritas estão mortas e enterradas. Outras estão em processo de extinção. Com certeza, essa é a inferência de Richard C. Nickels, na obra de 1973 que conta a história da Igreja de Deus (do Sétimo Dia), a qual conclui com uma seção chamada “Uma Igreja Moribunda?”. As nefastas últimas palavras do livro vêm da mensagem de Cristo à igreja de Sardes: “Tens nome de que vives e estás morto.” De maneira semelhante, a seção final dos três volumes de Clyde Hewitt sobre a história dos cristãos do advento (1990) se chama “Deve-se Dizer a uma Denominação que Ela Está Morrendo?”.
Tais reflexões nos levam de volta à primeira visão da jovem Ellen White em dezembro de 1844. Ela fez muito poucas predições. Entretanto, talvez a mais interessante delas se encontre no início de seu ministério.
Ao escrever sobre a experiência dos adventistas após o desapontamento, ela afirmou: “Vi um caminho reto e estreito, levantado em lugar elevado do mundo. O povo do advento estava nesse caminho, a viajar para a cidade que se achava na sua extremidade mais afastada. Tinham uma luz brilhante colocada por trás deles no começo do caminho, a qual um anjo me disse ser o ‘clamor da meia-noite’. Essa luz […] proporcionava claridade para seus pés, para que assim não tropeçassem. Se conservavam o olhar fixo em Jesus, que Se achava precisamente diante deles, guiando-os para a cidade, estavam seguros. Mas logo alguns ficaram cansados. […]
“Outros temerariamente negavam a existência da luz atrás deles e diziam que não fora Deus quem os guiara tão longe. A luz atrás deles desaparecia, deixando-lhes os pés em densas trevas, de modo que tropeçavam e, perdendo de vista o sinal e a Jesus, caíam do caminho para baixo, no mundo tenebroso e ímpio” (PE, p. 14, 15).
O clamor da meia-noite foi a direção divina no estudo profético que culminou no desapontamento de outubro de 1844. Os fatos da história são que todas as denominações pós-mileritas, com exceção da Igreja Adventista do Sétimo Dia, negaram “a existência da luz atrás deles” e se reduziram a nada ou quase nada.
Em contraste, o único grupo que se apegou à base profética continua a prosperar e se transformou em um dinâmico movimento mundial. A única coisa a temer é o esquecimento de como Deus o conduziu na história passada.
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[cv_toggle title=”As Pedras Memoriais Ainda Falam – Quinta, 31 de dezembro” tags=””]
[disponivel em=”2015-12-31″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 31 de dezembro de 2015″]
As doze pedras que tiraram do Jordão, levantou-as Josué em coluna em Gilgal. E disse aos filhos de Israel: Quando, no futuro, vossos filhos perguntarem a seus pais, dizendo: Que significam estas pedras?, fareis saber a vossos filhos, dizendo: Israel passou em seco este Jordão. Josué 4:20-22
Começamos nossa jornada de um ano pela história do adventismo com esse texto bíblico. Não a encerramos com ele por acaso. A verdade de Deus não mudou com o passar do tempo. A Bíblia é um livro histórico. Ela narra os pontos altos da história da salvação desde a criação até o segundo advento.
Portanto, a Bíblia é um livro de memórias da miraculosa direção divina na história. E isso não terminou. Ela continuará a ser o manual de Deus até a vitória final.
Quando as igrejas perdem de vista o significado e a realidade da orientação divina em sua história passada, começam os problemas. Era assim nos tempos bíblicos e ainda o é hoje.
Não foi por acidente que a idosa Ellen White alertou seus leitores a esse respeito: “Passando em revista a nossa história, percorrendo todos os passos de nosso progresso até ao estado atual, posso dizer: ‘Louvado seja Deus!’ Quando vejo o que Deus tem executado, encho-me de admiração por Cristo, e de confiança nEle como dirigente. Nada temos a recear quanto ao futuro, a menos que nos esqueçamos do caminho pelo qual Deus nos tem conduzido” (VE, p. 204).
Nós, adventistas do sétimo dia, não temos nada a temer quanto ao futuro, a menos que nos esqueçamos de como Deus conduziu nosso passado.
O caminho do passado indica o trajeto para o futuro. Quando os cristãos se esquecem da orientação divina no passado, também perdem sua identidade no presente. E essa perda de identidade provoca perda de missão e de propósito. Afinal, se você não sabe quem é dentro do plano de Deus, o que terá para contar ao mundo?
Conforme observamos 364 dias atrás, a história do cristianismo está repleta de grupos religiosos que se esqueceram de onde vieram e, por isso, não têm direção para o futuro.
Agora, no fim do ano, sabemos que a história do adventismo também está cheia de grupos que morreram ou estão em vias de morrer, tudo porque se esqueceram de seu passado profético.
Esse esquecimento é uma das maiores tentações do adventismo do sétimo dia atual. Porém, nada temos a temer quanto ao futuro, a não ser que nos esqueçamos!
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