Lição 12
16 a 22 de junho
A Babilônia espiritual e o Armagedom
“Em sua testa havia esta inscrição: MISTÉRIO: BABILÔNIA, A GRANDE; A MÃE DAS PROSTITUTAS E DAS PRÁTICAS REPUGNANTES DA TERRA” (Ap 17:5).
Prévia da semana: A batalha do Armagedom é espiritual e reunirá todas as forças do mal contra o acampamento do reino de Deus.
Leitura adicional: Ellen G. White, O Grande Conflito, capítulos 36-40, “O Maior Perigo Para o Lar e a Vida”, “Nossa Única Salvaguarda”, “O Último Convite Divino”, “Aproxima-se o Tempo de Angústia” e “O Livramento dos Justos”
Domingo, 17 de junho
Fim dos dias?

A lição desta semana examina o Armagedom. Esse é um tema difícil e controverso dentro do cristianismo. Contudo, embora seja complexo e cause pavor, não precisamos nos preocupar, porque Cristo é o Vencedor no grande conflito entre o bem e o mal. Ele estará conosco até o fim dos tempos.

Gosto de estudar História e encontrar os paralelos que ajudam a entender os acontecimentos proféticos. Às vezes, tenho medo de passar pela perseguição religiosa e pelo tempo de angústia final.

Tragédias como a Inquisição, o Holocausto, os genocídios em alguns países da África, as duas Grandes Guerras Mundiais e outras, mostram que, em certo sentido, há o lado certo e o errado da História.

Em 1 Reis 18, encontramos o relato em que os profetas de Deus foram obrigados a fugir e se esconder em cavernas porque estavam marcados para morrer. Como eles se sentiram? Jezabel, a rainha ímpia, determinou a morte de todos eles após a vitória de Elias contra os profetas de Baal e Aserá [poste-ídolo, na versão ARA] no monte Carmelo.

A vida do cristão também enfrenta perseguições e momentos de temor e desânimo. Às vezes é difícil distinguir entre a verdade e a mentira em um mundo bombardeado pela mídia e pelos apelos sensoriais. Mas a Palavra de Deus revela um lado absoluto que podemos escolher e que nos tornará heróis da História.

“Não há nada de estranho ou anormal em ver pessoas de poder espiritual, que sofrem forte pressão, sentirem-se desanimadas e sem motivos para viver ao enfrentar situações difíceis. Essas pessoas devem se lembrar de que um dos profetas mais poderosos fugiu para salvar a vida diante da ira de uma mulher enfurecida. Fugitivo e cansado da viagem, torturado por um amargo desapontamento, [Elias] pediu a morte. Mas foi quando a esperança se acabava, e o trabalho de sua vida parecia ameaçado pela derrota, que ele aprendeu uma das mais preciosas lições de sua vida. Na hora de sua maior fraqueza, ele aprendeu a necessidade e a possibilidade de confiar em Deus sob as circunstâncias mais desanimadoras.”*

*Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 173

Craig Mattson › Lake Tapps, Washington, EUA

Mãos à Bíblia

1. Leia Apocalipse 14:8; 16:19; 17:5; 18:2, 10 e 21 (seis referências a Babilônia). Tendo em mente a história de Babilônia no Antigo Testamento, o que esses textos revelam sobre Babilônia, tal como ela aparece no contexto dos eventos finais?

2. Leia Apocalipse 14:8 e 18:3. O que esses textos revelam sobre a influência maligna de Babilônia no mundo e no povo de Deus? Assinale a alternativa correta:

A. (  ) Babilônia exerce sua influência corruptora sobre todas as nações, fazendo-as beberem do vinho da fúria da sua prostituição.

B. (  ) A influência de Babilônia traz paz, harmonia, justiça e progresso.

Não há dúvida de que o poder representado por Babilônia, conforme a descrição no livro do Apocalipse, é extremamente corrupto. Ela estende essa influência corruptora por todo o mundo, em maior ou menor grau. A expressão “vinho da fúria da sua prostituição” (Ap 14:8) é claramente uma referência à falsa doutrina, ao falso ensino, às práticas corruptas e às consequências dessas coisas. Babilônia é uma força maligna que se espalhou a “todas as nações” (Ap 18:3). Portanto, todos devem tomar cuidado para que não sejam corrompidos.

Segunda-feira, 18 de junho
Armagedom

A palavra Armagedom deriva de duas palavras hebraicas: har, que significa “monte ou montanha”; e megiddo, “nome de uma cidade cananeia que Josué conquistou”. Assim, a palavra Armagedom pode ser traduzida como “monte de Megido”. Esse nome se refere a uma antiga fortificação construída pelo rei Acabe.

A localização geográfica das batalhas, às vezes, está revestida de simbolismo na Bíblia. Assim, o Armagedom será um campo de batalha bem mais extenso do que o monte Megido literal. Os embaixadores de Satanás, mencionados nos capítulos 16, 17 e 18 do Apocalipse, vão por todo o mundo cumprindo sua missão espúria. Eles recrutam líderes religiosos, governamentais, políticos e militares para o último conflito entre o bem e o mal. O campo da batalha final do Armagedom é a Terra toda. O Armagedom terá implicações universais.

Os proponentes do neoateísmo nunca falaram tão alto neste mundo. Eles são diretos, mas brandos e gentis ao procurar convencer as pessoas a não acreditar em Deus nem na Bíblia. Os estudantes estão expostos a essa nova onda pós-moderna nas escolas e universidades, e isso tem sido popularizado pela mídia. Satanás está executando um plano incrivelmente astuto como sua última arma contra o povo de Deus. Ele sabe que “pouco tempo lhe resta” (Ap 12:12).

Apocalipse 16:12-16. Já ouvimos falar de muitas guerras e batalhas travadas ao longo da História. Desde os tempos de Gideão e seu exército de 300 homens (Jz 7) até os conflitos modernos no Oriente Médio, a humanidade têm sofrido atrocidades.

De acordo com uma lenda criada por Robert Graves, uma batalha absurda ocorreu no primeiro século a.C., quando o imperador romano Calígula declarou guerra ao deus do mar, Posseidon. Os soldados romanos teriam ido para a costa e golpeado a água com suas lanças e espadas; depois tomaram conchas do mar como seus espólios de guerra.

A Bíblia declara que ocorrerá uma batalha maior e mais inconcebível entre Deus e Seus inimigos (Ap 16:12-16): a batalha do Armagedom. Essa batalha colocará frente a frente dois exércitos: de um lado estará a mulher (a igreja) e Jesus com Seu exército; do outro lado está o dragão (Satanás) com seus aliados, a besta (poder religioso romano) e o falso profeta (o protestantismo apostatado). Todos terão que escolher de que lado ficarão. Qual será a sua escolha?

Apocalipse 16:16. Esse é o único lugar em que a palavra Armagedom aparece na Bíblia. Nos versos 12 a 16, encontramos vários elementos e símbolos. Embora o rio Eufrates (v. 12) faça parte da história da conquista de Babilônia, a “Babilônia” do fim é uma entidade global que unirá os poderes religiosos e geopolíticos. A Bíblia menciona que esse sistema opressor da Babilônia espiritual dominará muitos povos, representados por muitas águas (Ap 17:15). A triste realidade é que, no tempo do fim, muitos serão enganados e atraídos para um estilo de vida marcado por falsos ensinos.

Daniel 5. O rei Belsazar, filho de Nabonido e neto de Nabucodosor, estava vivendo momentos de glória em seu reinado. Nessas circunstâncias, ele e seus súditos jamais poderiam imaginar que um inimigo os ameaçaria. Afinal, quem ousaria desafiar a poderosa e gloriosa Babilônia? Assim, inebriado por um falso senso de segurança, Belsazar deu uma grande festa. Em meio à bebedeira, glutonaria, música, dança e orgia, apareceu a mão do Senhor escrevendo na parede com letras de fogo. Era o juízo divino contra a ímpia Babilônia!

Enquanto festejavam, Ciro, governante medo-persa, desviou o leito do rio Eufrates, permitindo que seu exército passasse por baixo dos muros da cidade. Dessa forma, ele conquistou Babilônia e o grande Império Neobabilônico.

Esse episódio, descrito no livro de Daniel (Dn 5), registra um acontecimento histórico, mas também faz alusão aos eventos finais. Desatentos e embriagados, o rei e seus convidados não perceberam que o inimigo se aproximava para atacá-los. Nos últimos dias, quando Satanás usará de toda maldade e astúcia para enganar o mundo, nossa vigilância e preparação espiritual farão a diferença e nos capacitarão a ficar do lado de Cristo.

Apocalipse 16:13, 14 e 16. Satanás enviará três embaixadores do mal para tentar destruir a obra de Deus: o dragão, a besta e o falso profeta, que, sem qualquer máscara, e como último engano, encorajarão todos os povos a lutar contra os remanescentes do Cordeiro. Para compreender plenamente muitos símbolos que aparecem nessas passagens, precisamos estudar e refletir profundamente sobre eles.

Não importa como se desenrolarão os eventos finais, a narrativa do Apocalipse indica claramente que, no tempo do fim, haverá grande turbulência e sofrimento.

Edgar Carpintero › Universidade de Montemorelos,
Nuevo Leon, México

Mãos à Bíblia

Por mais corrupta e abrangente que tenha sido a influência de Babilônia no mundo, o livro do Apocalipse ensina que um dia ela será completamente destruída.

3. Leia Apocalipse 18:1 a 10. O que esses versos revelam sobre “a grande Babilônia”?

“A Escritura Sagrada declara que Satanás, antes da vinda do Senhor, operará ‘com todo o poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano da injustiça’; e os que ‘não acolheram o amor da verdade para serem salvos’ serão deixados à mercê da ‘operação do erro, para darem crédito à mentira’ (2Ts 2:9-11). A queda de Babilônia se completará quando essa condição for atingida, e a união da igreja com o mundo se tenha consumado em toda a cristandade. A mudança é gradual, e o pleno cumprimento de Apocalipse 14:8 está ainda no futuro” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 389, 390).

Pense Nisto
Quais são as características do protestantismo apóstata? Quais sinais do mundo atual apontam para a aproximação do fim de todas as coisas?
Terça-feira, 19 de junho
Uma alegoria do fim

A história de 1 Reis 18 tem paralelos importantes com os eventos do fim dos tempos profetizados por Ellen G. White. “Então o grande enganador convencerá as pessoas de que os que servem a Deus é que estão causando esses males. […] Será declarado que os seres humanos estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que esse pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta; e que os que apresentam os requisitos do quarto mandamento, destruindo assim a reverência pelo domingo, são perturbadores do povo, impedindo sua restauração ao favor divino e à prosperidade.”1

“Deus nunca força a vontade ou a consciência. Porém, Satanás recorre constantemente à violência para dominar aqueles que ele não consegue controlar de outro modo. Através do medo ou da força, ele procura reger a consciência e conseguir homenagem para si mesmo. Para realizar isso, ele age tanto pelas autoridades eclesiásticas quanto pelas seculares, levando-as a impor leis humanas em desafio à lei de Deus.”2

“Os que se esforçam para obedecer a todos os mandamentos de Deus enfrentarão oposição e zombaria. […] Somente aqueles que têm fortalecido a mente com as verdades da Bíblia poderão resistir no último grande conflito. Todos terão que passar pela prova decisiva: Obedecer a Deus ou aos homens? O momento crítico se aproxima. Estamos preparados para permanecer firmes em defesa dos mandamentos de Deus e da fé em Jesus?”3

1. Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 590.

2. Ibid., p. 591.

3. Ibid., p. 593, 594.

Rocio Castillo › Universidade de Montemorelos, Nuevo Leon, México

Mãos à Bíblia

4. Leia Apocalipse 16:12 a 16. O que esse texto revela sobre o Armagedom? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. (  ) O Armagedom será uma guerra que ocorrerá no Oriente Médio.

B. (  ) O Armagedom será a luta entre o dragão (Satanás) e Cristo.

Primeiramente, observe como a linguagem dessa passagem é simbólica. Espíritos semelhantes a rãs saem da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta (referências aos poderes de Ap 13; o “falso profeta” aqui deve ser uma referência à besta de Ap 13:11, que emerge da terra). O grande conflito também é visto quando os “espíritos de demônios” (Ap 16:14) saem à batalha no “grande Dia do Deus todo-poderoso” (Ap 16:14). Independentemente da maneira em que o Armagedom se desenvolverá, ele será um conflito mundial entre as forças de Cristo e Satanás. Assim como Babilônia, no Apocalipse, não se refere aos eventos na remota região do Iraque moderno, o Armagedom não será uma batalha local na região de Megido.

Quarta-feira, 20 de junho
Armagedom: o fim dos tempos

Ouvir a expressão: “Armagedom: o fim dos tempos” pode ser assustador. Se fosse uma manchete de noticiário, o que aconteceria em sua igreja? À primeira vista, a palavra Armagedom parece intimidar.

Em 1998, Hollywood produziu um filme com o título Armagedom. O filme conta a história fictícia de um enorme asteroide que está para atingir a Terra, o que provocaria sua total destruição. Após o sucesso desse filme, Hollywood lançou vários outros que têm usado eventos do fim do mundo como base da trama. É interessante notar que, na maioria deles, a humanidade se salva. Ver esses filmes pode ser um entretenimento, mas há um profundo engano aqui. A humanidade não pode se salvar. Ela precisa de um Salvador.

“A grande controvérsia entre o bem e o mal assumirá proporções cada vez maiores até seu desfecho. Em todas as eras, a ira de Satanás tem se manifestado contra a igreja de Cristo; e Deus tem derramado Sua graça e Espírito sobre Seu povo para habilitá-lo a permanecer de pé diante do poder do maligno. […]

“Entretanto, à medida que a igreja se aproximar de sua libertação final, Satanás agirá com intenso poder. ‘Ele está cheio de fúria, pois sabe que lhe resta pouco tempo’ (Ap 12:12).”*

Contudo, um dia, muito em breve, quando ocorrerem os eventos finais anunciados no Apocalipse, as coisas velhas passarão e uma nova Terra substituirá este mundo caótico em que vivemos.

O Personagem central do Apocalipse é Cristo. Ele voltará como o grande Vencedor na batalha entre o bem e o mal.

* Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 7.

Lizzette Mattson › Lake Tapps, WA, EUA

Mãos à Bíblia

5. Leia 1 Reis 18:1 a 18. Essa história reflete alguns problemas que se desenvolverão nos eventos finais, descritos no Apocalipse. Quais são esses problemas?

Em muitos aspectos, o que vemos nesse texto é um claro retrato do grande conflito. Elias declarou de maneira inequívoca no verso 18: o povo abandonou a lei de Deus e está adorando e seguindo deuses falsos. Esse não tem sido sempre o problema, independentemente das infinitas formas e maneiras pelas quais esse mal tem se manifestado ao longo da História? Ou estamos adorando o Criador (Ap 14:7), ou estamos adorando outra pessoa ou coisa. No caso de Apocalipse 13 e dos acontecimentos que se desenrolam ali, em vez de adorarem o Senhor, as pessoas estão adorando a besta e a sua imagem. Não há meio-termo. Ou estamos do lado de Deus ou do lado de Satanás. Isso mostra a grande importância das questões em jogo, agora e especialmente na batalha do Armagedom, em que, como veremos na história sobre o monte Carmelo, a distinção se torna muito clara.

Quinta-feira, 21 de junho
Prontos e alertas!

Nunca sabemos o que o futuro pode nos reservar, especialmente quando somos alvos para o diabo. “Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o Diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar” (1Pe 5:8, NTLH).

Em Apocalipse 18:1 a 10, uma sentença divina recai sobre a Babilônia espiritual. A chamada “grande cidade” está prestes a ser destruída. Seus habitantes não tomaram posição ao lado da verdade. Fizeram amizade com o mundo e se esqueceram de Deus. Não guardaram Seus mandamentos. Então, a queda e destruição da ‘grande cidade’ sobrevirá como consequência de seus atos (v. 6, 8).

A seguir, temos alguns passos que podem nos ajudar a permanecer prontos e alertas durante o tempo de provas.

1. Orar (Ef 6:18; Mc 11:24). Ore o tempo todo com perseverança, crendo que Deus responderá a oração (Lc 18:1; Cl 4:2). A perseverança na oração prepara a mente para conhecer a vontade de Deus.

2. Estudar a Palavra de Deus (Jo 5:39; 2Tm 3:16). Somente por meio de um estudo profundo e diligente da Bíblia podemos conhecer a vontade divina para nossa vida e obter a vitória sobre o inimigo.

3. Compartilhar o evangelho (Mt 5:14-16). Se realmente temos Jesus no coração falaremos Dele aos outros sem qualquer receio. Não conserve sua lâmpada embaixo da cama, coloque-a num lugar alto para que ilumine os outros.

4. Ser fiel em tudo (Lc 16:10). Se desejamos vencer os obstáculos da vida e ser fiéis nos momentos mais difíceis, precisamos ser fiéis nas pequenas coisas.

Vanya Garcia › Chiang Mai, Tailândia

Mãos à Bíblia

6. Leia 1 Reis 18:18 a 40. Como essa história termina? Como ela reflete o que ocorrerá, em grande escala, quando o grande conflito chegar ao seu clímax no fim dos tempos? Assinale a alternativa correta:

A. (  ) Elias ficou com medo dos profetas de Baal e acabou fugindo. O povo de Deus também terá que fugir nos últimos dias.

B. (  ) O profeta Elias enfrentou e venceu os profetas de Baal. No fim, os que estiverem do lado do Senhor serão vitoriosos.

7. Compare Apocalipse 16:13 e 19:20, 21 com o destino dos falsos profetas de Baal. O que vemos nessas passagens?

Pense Nisto
O que fazer para manter o equilíbrio entre estar no mundo e não ser do mundo? Como podemos identificar as investidas do inimigo? Faça uma lista das coisas contra as quais você precisa ficar alerta em relação às tentações de Satanás.
Sexta-feira, 22 de junho
Babilônia e o Armagedom

Que imagens lhe vêm à mente quando você ouve a palavra Babilônia? Poder, riqueza, força militar, ídolos? Você já pensou alguma vez na mistura entre poder civil e poder religioso que definia o governo desse antigo império? E a palavra Armagedom? O que você imagina quando a ouve? Terror, armas nucleares, fim do tempo? Certamente, esses são alguns dos conceitos comuns associados a essa palavra apocalíptica. Portanto, não é surpresa que esses dois termos juntos provoquem apreensão e produzam em nossa mente um misto de imagens fortes em relação aos eventos finais da Terra.

A Bíblia indica que esse será um tempo muito difícil para o povo de Deus. Mas o conhecimento que ela nos dá a respeito dos eventos futuros devem nos levar a manter um relacionamento cada vez mais íntimo com Jesus, nosso Amigo e Salvador pessoal. Agindo assim, não precisaremos temer o futuro.

O chamado de Paulo e as palavras que Jesus usou em Mateus 10:22 nos encorajam a permanecer firmes e perseverantes. Algo semelhante aparece também no conselho à igreja de Esmirna: “Seja fiel até a morte, e Eu lhe darei a coroa da vida” (Ap 2:10).

Como enfrentaremos o futuro? Ao lado de quem desejamos estar? Se ficarmos concentrados nos eventos finais experimentaremos ansiedade e medo. Mas se nos concentrarmos no poder divino, teremos forças para enfrentar o amanhã. Não experimentaremos medo, porque sabemos quem virá no fim: Jesus Cristo, o vencedor de todas as batalhas. Quanto mais O conhecermos, mais discernimento teremos para reconhecer as armadilhas do inimigo e os perigos que nos cercam, e para permanecer no caminho que Cristo deseja para cada um de Seus filhos. No fim dessa jornada, receberemos a herança da vida eterna!

Ismael Castillo › Universidade de Montemorelos, Nuevo Leon, México

Pense Nisto
Como identificar no Apocalipse a união entre os poderes religiosos e civis que formarão a Babilônia espiritual?
Mãos à obra
Escolha três passagens favoritas da Bíblia e escreva o motivo pelo qual elas significam tanto para você. Leia os capítulos 36 a 40 do livro O Grande Conflito. Como Ellen White via o desenrolar dos eventos finais? De que forma isso difere dos conceitos populares sobre o Armagedom? Ouça uma música que fale da volta de Cristo. Reflita sobre a lição desta semana. Tenha em mente que esse é o acontecimento culminante da história. Pesquise como você pode apoiar ou defender uma questão social que julga importante para os eventos finais. Encontre na internet a pintura de Nathan Greene intitulada “The Blessed Hope”. Observe os detalhes. Ela é uma versão surpreendente da segunda vinda de Cristo. Há algum pecado em sua vida do qual você precisa ser libertado? Você deseja clamar pelo poder de Deus para vencer esse problema?