A lição desta semana examina o Armagedom. Esse é um tema difícil e controverso dentro do cristianismo. Contudo, embora seja complexo e cause pavor, não precisamos nos preocupar, porque Cristo é o Vencedor no grande conflito entre o bem e o mal. Ele estará conosco até o fim dos tempos.
Gosto de estudar História e encontrar os paralelos que ajudam a entender os acontecimentos proféticos. Às vezes, tenho medo de passar pela perseguição religiosa e pelo tempo de angústia final.
Tragédias como a Inquisição, o Holocausto, os genocídios em alguns países da África, as duas Grandes Guerras Mundiais e outras, mostram que, em certo sentido, há o lado certo e o errado da História.
Em 1 Reis 18, encontramos o relato em que os profetas de Deus foram obrigados a fugir e se esconder em cavernas porque estavam marcados para morrer. Como eles se sentiram? Jezabel, a rainha ímpia, determinou a morte de todos eles após a vitória de Elias contra os profetas de Baal e Aserá [poste-ídolo, na versão ARA] no monte Carmelo.
A vida do cristão também enfrenta perseguições e momentos de temor e desânimo. Às vezes é difícil distinguir entre a verdade e a mentira em um mundo bombardeado pela mídia e pelos apelos sensoriais. Mas a Palavra de Deus revela um lado absoluto que podemos escolher e que nos tornará heróis da História.
“Não há nada de estranho ou anormal em ver pessoas de poder espiritual, que sofrem forte pressão, sentirem-se desanimadas e sem motivos para viver ao enfrentar situações difíceis. Essas pessoas devem se lembrar de que um dos profetas mais poderosos fugiu para salvar a vida diante da ira de uma mulher enfurecida. Fugitivo e cansado da viagem, torturado por um amargo desapontamento, [Elias] pediu a morte. Mas foi quando a esperança se acabava, e o trabalho de sua vida parecia ameaçado pela derrota, que ele aprendeu uma das mais preciosas lições de sua vida. Na hora de sua maior fraqueza, ele aprendeu a necessidade e a possibilidade de confiar em Deus sob as circunstâncias mais desanimadoras.”*
*Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 173
Craig Mattson › Lake Tapps, Washington, EUA
1. Leia Apocalipse 14:8; 16:19; 17:5; 18:2, 10 e 21 (seis referências a Babilônia). Tendo em mente a história de Babilônia no Antigo Testamento, o que esses textos revelam sobre Babilônia, tal como ela aparece no contexto dos eventos finais?
2. Leia Apocalipse 14:8 e 18:3. O que esses textos revelam sobre a influência maligna de Babilônia no mundo e no povo de Deus? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Babilônia exerce sua influência corruptora sobre todas as nações, fazendo-as beberem do vinho da fúria da sua prostituição.
B. ( ) A influência de Babilônia traz paz, harmonia, justiça e progresso.
Não há dúvida de que o poder representado por Babilônia, conforme a descrição no livro do Apocalipse, é extremamente corrupto. Ela estende essa influência corruptora por todo o mundo, em maior ou menor grau. A expressão “vinho da fúria da sua prostituição” (Ap 14:8) é claramente uma referência à falsa doutrina, ao falso ensino, às práticas corruptas e às consequências dessas coisas. Babilônia é uma força maligna que se espalhou a “todas as nações” (Ap 18:3). Portanto, todos devem tomar cuidado para que não sejam corrompidos.
A palavra Armagedom deriva de duas palavras hebraicas: har, que significa “monte ou montanha”; e megiddo, “nome de uma cidade cananeia que Josué conquistou”. Assim, a palavra Armagedom pode ser traduzida como “monte de Megido”. Esse nome se refere a uma antiga fortificação construída pelo rei Acabe.
A localização geográfica das batalhas, às vezes, está revestida de simbolismo na Bíblia. Assim, o Armagedom será um campo de batalha bem mais extenso do que o monte Megido literal. Os embaixadores de Satanás, mencionados nos capítulos 16, 17 e 18 do Apocalipse, vão por todo o mundo cumprindo sua missão espúria. Eles recrutam líderes religiosos, governamentais, políticos e militares para o último conflito entre o bem e o mal. O campo da batalha final do Armagedom é a Terra toda. O Armagedom terá implicações universais.
Os proponentes do neoateísmo nunca falaram tão alto neste mundo. Eles são diretos, mas brandos e gentis ao procurar convencer as pessoas a não acreditar em Deus nem na Bíblia. Os estudantes estão expostos a essa nova onda pós-moderna nas escolas e universidades, e isso tem sido popularizado pela mídia. Satanás está executando um plano incrivelmente astuto como sua última arma contra o povo de Deus. Ele sabe que “pouco tempo lhe resta” (Ap 12:12).
Apocalipse 16:12-16. Já ouvimos falar de muitas guerras e batalhas travadas ao longo da História. Desde os tempos de Gideão e seu exército de 300 homens (Jz 7) até os conflitos modernos no Oriente Médio, a humanidade têm sofrido atrocidades.
De acordo com uma lenda criada por Robert Graves, uma batalha absurda ocorreu no primeiro século a.C., quando o imperador romano Calígula declarou guerra ao deus do mar, Posseidon. Os soldados romanos teriam ido para a costa e golpeado a água com suas lanças e espadas; depois tomaram conchas do mar como seus espólios de guerra.
A Bíblia declara que ocorrerá uma batalha maior e mais inconcebível entre Deus e Seus inimigos (Ap 16:12-16): a batalha do Armagedom. Essa batalha colocará frente a frente dois exércitos: de um lado estará a mulher (a igreja) e Jesus com Seu exército; do outro lado está o dragão (Satanás) com seus aliados, a besta (poder religioso romano) e o falso profeta (o protestantismo apostatado). Todos terão que escolher de que lado ficarão. Qual será a sua escolha?
Apocalipse 16:16. Esse é o único lugar em que a palavra Armagedom aparece na Bíblia. Nos versos 12 a 16, encontramos vários elementos e símbolos. Embora o rio Eufrates (v. 12) faça parte da história da conquista de Babilônia, a “Babilônia” do fim é uma entidade global que unirá os poderes religiosos e geopolíticos. A Bíblia menciona que esse sistema opressor da Babilônia espiritual dominará muitos povos, representados por muitas águas (Ap 17:15). A triste realidade é que, no tempo do fim, muitos serão enganados e atraídos para um estilo de vida marcado por falsos ensinos.
Daniel 5. O rei Belsazar, filho de Nabonido e neto de Nabucodosor, estava vivendo momentos de glória em seu reinado. Nessas circunstâncias, ele e seus súditos jamais poderiam imaginar que um inimigo os ameaçaria. Afinal, quem ousaria desafiar a poderosa e gloriosa Babilônia? Assim, inebriado por um falso senso de segurança, Belsazar deu uma grande festa. Em meio à bebedeira, glutonaria, música, dança e orgia, apareceu a mão do Senhor escrevendo na parede com letras de fogo. Era o juízo divino contra a ímpia Babilônia!
Enquanto festejavam, Ciro, governante medo-persa, desviou o leito do rio Eufrates, permitindo que seu exército passasse por baixo dos muros da cidade. Dessa forma, ele conquistou Babilônia e o grande Império Neobabilônico.
Esse episódio, descrito no livro de Daniel (Dn 5), registra um acontecimento histórico, mas também faz alusão aos eventos finais. Desatentos e embriagados, o rei e seus convidados não perceberam que o inimigo se aproximava para atacá-los. Nos últimos dias, quando Satanás usará de toda maldade e astúcia para enganar o mundo, nossa vigilância e preparação espiritual farão a diferença e nos capacitarão a ficar do lado de Cristo.
Apocalipse 16:13, 14 e 16. Satanás enviará três embaixadores do mal para tentar destruir a obra de Deus: o dragão, a besta e o falso profeta, que, sem qualquer máscara, e como último engano, encorajarão todos os povos a lutar contra os remanescentes do Cordeiro. Para compreender plenamente muitos símbolos que aparecem nessas passagens, precisamos estudar e refletir profundamente sobre eles.
Não importa como se desenrolarão os eventos finais, a narrativa do Apocalipse indica claramente que, no tempo do fim, haverá grande turbulência e sofrimento.
Edgar Carpintero › Universidade de Montemorelos,
Nuevo Leon, México
Por mais corrupta e abrangente que tenha sido a influência de Babilônia no mundo, o livro do Apocalipse ensina que um dia ela será completamente destruída.
3. Leia Apocalipse 18:1 a 10. O que esses versos revelam sobre “a grande Babilônia”?
“A Escritura Sagrada declara que Satanás, antes da vinda do Senhor, operará ‘com todo o poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano da injustiça’; e os que ‘não acolheram o amor da verdade para serem salvos’ serão deixados à mercê da ‘operação do erro, para darem crédito à mentira’ (2Ts 2:9-11). A queda de Babilônia se completará quando essa condição for atingida, e a união da igreja com o mundo se tenha consumado em toda a cristandade. A mudança é gradual, e o pleno cumprimento de Apocalipse 14:8 está ainda no futuro” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 389, 390).
A história de 1 Reis 18 tem paralelos importantes com os eventos do fim dos tempos profetizados por Ellen G. White. “Então o grande enganador convencerá as pessoas de que os que servem a Deus é que estão causando esses males. […] Será declarado que os seres humanos estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que esse pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta; e que os que apresentam os requisitos do quarto mandamento, destruindo assim a reverência pelo domingo, são perturbadores do povo, impedindo sua restauração ao favor divino e à prosperidade.”1
“Deus nunca força a vontade ou a consciência. Porém, Satanás recorre constantemente à violência para dominar aqueles que ele não consegue controlar de outro modo. Através do medo ou da força, ele procura reger a consciência e conseguir homenagem para si mesmo. Para realizar isso, ele age tanto pelas autoridades eclesiásticas quanto pelas seculares, levando-as a impor leis humanas em desafio à lei de Deus.”2
“Os que se esforçam para obedecer a todos os mandamentos de Deus enfrentarão oposição e zombaria. […] Somente aqueles que têm fortalecido a mente com as verdades da Bíblia poderão resistir no último grande conflito. Todos terão que passar pela prova decisiva: Obedecer a Deus ou aos homens? O momento crítico se aproxima. Estamos preparados para permanecer firmes em defesa dos mandamentos de Deus e da fé em Jesus?”3
1. Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 590.
2. Ibid., p. 591.
3. Ibid., p. 593, 594.
Rocio Castillo › Universidade de Montemorelos, Nuevo Leon, México
4. Leia Apocalipse 16:12 a 16. O que esse texto revela sobre o Armagedom? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) O Armagedom será uma guerra que ocorrerá no Oriente Médio.
B. ( ) O Armagedom será a luta entre o dragão (Satanás) e Cristo.
Primeiramente, observe como a linguagem dessa passagem é simbólica. Espíritos semelhantes a rãs saem da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta (referências aos poderes de Ap 13; o “falso profeta” aqui deve ser uma referência à besta de Ap 13:11, que emerge da terra). O grande conflito também é visto quando os “espíritos de demônios” (Ap 16:14) saem à batalha no “grande Dia do Deus todo-poderoso” (Ap 16:14). Independentemente da maneira em que o Armagedom se desenvolverá, ele será um conflito mundial entre as forças de Cristo e Satanás. Assim como Babilônia, no Apocalipse, não se refere aos eventos na remota região do Iraque moderno, o Armagedom não será uma batalha local na região de Megido.
Ouvir a expressão: “Armagedom: o fim dos tempos” pode ser assustador. Se fosse uma manchete de noticiário, o que aconteceria em sua igreja? À primeira vista, a palavra Armagedom parece intimidar.
Em 1998, Hollywood produziu um filme com o título Armagedom. O filme conta a história fictícia de um enorme asteroide que está para atingir a Terra, o que provocaria sua total destruição. Após o sucesso desse filme, Hollywood lançou vários outros que têm usado eventos do fim do mundo como base da trama. É interessante notar que, na maioria deles, a humanidade se salva. Ver esses filmes pode ser um entretenimento, mas há um profundo engano aqui. A humanidade não pode se salvar. Ela precisa de um Salvador.
“A grande controvérsia entre o bem e o mal assumirá proporções cada vez maiores até seu desfecho. Em todas as eras, a ira de Satanás tem se manifestado contra a igreja de Cristo; e Deus tem derramado Sua graça e Espírito sobre Seu povo para habilitá-lo a permanecer de pé diante do poder do maligno. […]
“Entretanto, à medida que a igreja se aproximar de sua libertação final, Satanás agirá com intenso poder. ‘Ele está cheio de fúria, pois sabe que lhe resta pouco tempo’ (Ap 12:12).”*
Contudo, um dia, muito em breve, quando ocorrerem os eventos finais anunciados no Apocalipse, as coisas velhas passarão e uma nova Terra substituirá este mundo caótico em que vivemos.
O Personagem central do Apocalipse é Cristo. Ele voltará como o grande Vencedor na batalha entre o bem e o mal.
* Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 7.
Lizzette Mattson › Lake Tapps, WA, EUA
5. Leia 1 Reis 18:1 a 18. Essa história reflete alguns problemas que se desenvolverão nos eventos finais, descritos no Apocalipse. Quais são esses problemas?
Em muitos aspectos, o que vemos nesse texto é um claro retrato do grande conflito. Elias declarou de maneira inequívoca no verso 18: o povo abandonou a lei de Deus e está adorando e seguindo deuses falsos. Esse não tem sido sempre o problema, independentemente das infinitas formas e maneiras pelas quais esse mal tem se manifestado ao longo da História? Ou estamos adorando o Criador (Ap 14:7), ou estamos adorando outra pessoa ou coisa. No caso de Apocalipse 13 e dos acontecimentos que se desenrolam ali, em vez de adorarem o Senhor, as pessoas estão adorando a besta e a sua imagem. Não há meio-termo. Ou estamos do lado de Deus ou do lado de Satanás. Isso mostra a grande importância das questões em jogo, agora e especialmente na batalha do Armagedom, em que, como veremos na história sobre o monte Carmelo, a distinção se torna muito clara.
Nunca sabemos o que o futuro pode nos reservar, especialmente quando somos alvos para o diabo. “Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o Diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar” (1Pe 5:8, NTLH).
Em Apocalipse 18:1 a 10, uma sentença divina recai sobre a Babilônia espiritual. A chamada “grande cidade” está prestes a ser destruída. Seus habitantes não tomaram posição ao lado da verdade. Fizeram amizade com o mundo e se esqueceram de Deus. Não guardaram Seus mandamentos. Então, a queda e destruição da ‘grande cidade’ sobrevirá como consequência de seus atos (v. 6, 8).
A seguir, temos alguns passos que podem nos ajudar a permanecer prontos e alertas durante o tempo de provas.
1. Orar (Ef 6:18; Mc 11:24). Ore o tempo todo com perseverança, crendo que Deus responderá a oração (Lc 18:1; Cl 4:2). A perseverança na oração prepara a mente para conhecer a vontade de Deus.
2. Estudar a Palavra de Deus (Jo 5:39; 2Tm 3:16). Somente por meio de um estudo profundo e diligente da Bíblia podemos conhecer a vontade divina para nossa vida e obter a vitória sobre o inimigo.
3. Compartilhar o evangelho (Mt 5:14-16). Se realmente temos Jesus no coração falaremos Dele aos outros sem qualquer receio. Não conserve sua lâmpada embaixo da cama, coloque-a num lugar alto para que ilumine os outros.
4. Ser fiel em tudo (Lc 16:10). Se desejamos vencer os obstáculos da vida e ser fiéis nos momentos mais difíceis, precisamos ser fiéis nas pequenas coisas.
Vanya Garcia › Chiang Mai, Tailândia
6. Leia 1 Reis 18:18 a 40. Como essa história termina? Como ela reflete o que ocorrerá, em grande escala, quando o grande conflito chegar ao seu clímax no fim dos tempos? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Elias ficou com medo dos profetas de Baal e acabou fugindo. O povo de Deus também terá que fugir nos últimos dias.
B. ( ) O profeta Elias enfrentou e venceu os profetas de Baal. No fim, os que estiverem do lado do Senhor serão vitoriosos.
7. Compare Apocalipse 16:13 e 19:20, 21 com o destino dos falsos profetas de Baal. O que vemos nessas passagens?
Que imagens lhe vêm à mente quando você ouve a palavra Babilônia? Poder, riqueza, força militar, ídolos? Você já pensou alguma vez na mistura entre poder civil e poder religioso que definia o governo desse antigo império? E a palavra Armagedom? O que você imagina quando a ouve? Terror, armas nucleares, fim do tempo? Certamente, esses são alguns dos conceitos comuns associados a essa palavra apocalíptica. Portanto, não é surpresa que esses dois termos juntos provoquem apreensão e produzam em nossa mente um misto de imagens fortes em relação aos eventos finais da Terra.
A Bíblia indica que esse será um tempo muito difícil para o povo de Deus. Mas o conhecimento que ela nos dá a respeito dos eventos futuros devem nos levar a manter um relacionamento cada vez mais íntimo com Jesus, nosso Amigo e Salvador pessoal. Agindo assim, não precisaremos temer o futuro.
O chamado de Paulo e as palavras que Jesus usou em Mateus 10:22 nos encorajam a permanecer firmes e perseverantes. Algo semelhante aparece também no conselho à igreja de Esmirna: “Seja fiel até a morte, e Eu lhe darei a coroa da vida” (Ap 2:10).
Como enfrentaremos o futuro? Ao lado de quem desejamos estar? Se ficarmos concentrados nos eventos finais experimentaremos ansiedade e medo. Mas se nos concentrarmos no poder divino, teremos forças para enfrentar o amanhã. Não experimentaremos medo, porque sabemos quem virá no fim: Jesus Cristo, o vencedor de todas as batalhas. Quanto mais O conhecermos, mais discernimento teremos para reconhecer as armadilhas do inimigo e os perigos que nos cercam, e para permanecer no caminho que Cristo deseja para cada um de Seus filhos. No fim dessa jornada, receberemos a herança da vida eterna!
Ismael Castillo › Universidade de Montemorelos, Nuevo Leon, México