Copie Hebreus 11:23-29 na versão bíblica de sua preferência. Você também pode reescrever as passagens com suas próprias palavras ou fazer um esboço do capítulo.
1. O que os textos a seguir ensinam e por que isso certamente deve ter sido parte da educação que Adão e Eva transmitiram aos filhos? Gn 1; 2; 3:1-15; 2Co 4:6; Lc 10:27; Gl 3:11; Ap 22:12
“O método de educação estabelecido no Éden centralizava-se na família. […] Deveria ser o modelo para o ser humano em todos os tempos (Ellen G. White, Educação, p. 20, 33).
No lar, ministramos aos membros da família sobre o amor e as promessas de Deus. Ali apresentamos Jesus às crianças como seu Senhor, Salvador e Amigo. No lar, a Bíblia é preservada como a Palavra de Deus. É na família que mostramos como é um relacionamento saudável com nosso Pai celestial.
As adversidades ao longo da vida de Moisés foram diferentes de José e Daniel. José foi vendido como escravo e Daniel levado em cativeiro. No entanto, Moisés foi tirado de seus pais quando ainda era um bebê. Seus pais eram escravos no Egito. Portanto, Moisés teve uma origem muito humilde. Adotado pela filha do faraó, ele teve o privilégio de ser cuidado e educado pela própria mãe até seus 12 anos. Contudo, após esse período, ele teve que se mudar para o palácio do faraó para viver entre a realeza egípcia.
“Pela fé Moisés, já adulto, recusou ser chamado filho da filha do faraó, preferindo ser maltratado com o povo de Deus a desfrutar os prazeres do pecado durante algum tempo. Por amor de Cristo, considerou sua desonra uma riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa. Pela fé saiu do Egito, não temendo a ira do rei, e perseverou, porque via Aquele que é invisível” (Hb 11:24-27). Moisés faz parte da galeria dos heróis da fé devido às sábias decisões que tomou em sua vida.
Ele recusou um título da realeza – A primeira decisão de Moisés registrada em Hebreus, foi sua recusa de ser chamado filho da filha do faraó. Quando estudamos as Escrituras e a história antiga, ficamos surpresos com Moisés por causa dessa escolha. Aquela mulher havia salvado a vida dele! Enquanto Moisés estava flutuando no rio Nilo, dentro de um cesto frágil, em meio a juncos e demais perigos, Deus fez com que a princesa do Egito visse o bebê e o resgatasse.
Sabendo que ele era um menino hebreu, a princesa “ficou com pena dele” (Êx 2:6). Então disse a Joquebede: “Leve este menino e amamente-o para mim, e eu lhe pagarei por isso” (v. 9). Que grande coração essa mulher teve! Ela salvou a vida de um bebê sentenciado para morrer, teve compaixão dele, pagou uma escrava para garantir seus cuidados e depois o adotou como filho. Não seria um desrespeito Moisés
2. O que esses textos nos ensinam sobre Maria e José e como eles podem nos dar uma ideia de como Jesus foi educado por Seus pais?
Lc 1:26-38 ________________________________________
Lc 1:46-55 ________________________________________
Mt 1:18-24 _______________________________________
As Escrituras nos apresentam pouquíssimos detalhes sobre a infância de Jesus. Muitas coisas desses anos permanecem um mistério. No entanto, recebemos algumas percepções sobre o caráter de Seus pais terrestres, Maria e José, e o que aprendemos sobre eles pode explicar um pouco de Sua infância e educação.
“O menino Jesus não recebeu instruções nas escolas das sinagogas. Seu primeiro professor humano foi Sua mãe. Dos lábios dela e dos escritos dos profetas, Ele aprendeu as coisas celestiais. As próprias palavras por Ele ditas a Moisés para Israel foram então ensinadas no colo de Sua mãe. Ao avançar da infância para a juventude, não procurou as escolas dos rabinos. Não necessitava da educação obtida de tais fontes, pois Deus era Seu instrutor” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 70).
"Pela fé José, no fim da vida, fez menção do êxodo dos israelitas do Egito e deu instruções acerca dos seus próprios ossos” (Hb 11:22).
A vida de José revela fidelidade a Deus em meio a todas as circunstâncias e situações da vida. Ele foi vendido como escravo pelos irmãos quando ainda era jovem. Longe de casa, em uma terra pagã, parecia que seu futuro estava comprometido e nunca mais seria recuperado. Mas Deus tinha Seus planos.
“Em sua infância, a José havia sido ensinado o amor e o temor a Deus. […] Em comunhão com Deus por meio da natureza e do estudo das grandes verdades transmitidas como sagrada herança de pai para filho, ele adquiriu vigor mental e firmeza de princípios. […]
“Na amargurada vida de estrangeiro e escravo, entre as cenas e os ruídos da imoralidade e das seduções do culto pagão, um culto cercado de todas as atrações
de riquezas, cultura e pompas da realeza, José permaneceu firme. Tinha aprendido a lição da obediência ao dever. A fidelidade em todas as situações […].
“Na ocasião em que ele foi chamado à corte de Faraó, o Egito era a maior das nações. Em civilização, arte e saber, era incomparável. Ao longo de um período de extrema dificuldade e perigo, José administrou os negócios do reino, e fez isso de tal maneira que ganhou a confiança do rei e do povo” (Ellen G. White, Educação, p. 52, 53).
Ao descrever José, a Bíblia diz que ele era uma “árvore frutífera à beira de uma fonte” (Gn 49:22). Ele pode não ter sido plantado em solo favorável, mas a Fonte de água viva forneceu a ele vitalidade para crescer e prosperar. Sua missão não deveria ficar restrita somente ao lugar em que ele estava plantado. Ela deveria atravessar os limites do Egito e se tornar conhecida em outras regiões.
A missão de José foi incomum. Com sua sabedoria e orientação divina, ele foi a salvação de uma nação inteira. Na sabedoria e no amor de Deus, José foi preparado por meio de provações e dificuldades. No entanto, ele não desperdiçou essas experiências.
A disciplina do sofrimento não é opcional. No curso do sucesso ela é o tema principal. Por meio do sofrimento, José se apegou ao poder divino. Aquele que muito sofreu pôde analisar as situações de sua vida e concluir que Deus sempre esteve ao seu lado. As circunstâncias vividas por José teriam lhe dado boas razões para confundir o preparo de Deus com Seu abandono. Em vez disso, ele deixou um legado de fé, dizendo: “Quando Deus intervier em favor de vocês, levem os meus ossos daqui” (Gn 50:25).
3. Como podemos desenvolver relacionamentos familiares fortes? (Sl 37:7-9; Pv 10:31, 32; 27:17; Ef 4:15; 1Jo 3:18; Tt 3:1, 2; Tg 4:11). Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Alimentando o ego, a ira e a impaciência.
B. ( ) Alimentando a paciência e o amor; renunciando o ódio e a maledicência.
Em um sentido muito real, educação em qualquer nível é comunicação. Os relacionamentos são estabelecidos e desenvolvidos por meio da comunicação. Tomar tempo para semear a semente da comunicação não apenas preparará os membros da família para um relacionamento pessoal com Cristo, mas também ajudará a desenvolver relacionamentos interpessoais dentro da família. Isso abrirá canais de comunicação que teremos prazer em ter formado quando nossos filhos atingirem a puberdade e a idade adulta. E mesmo que não tenhamos filhos, os princípios encontrados nesses textos podem funcionar para todos os tipos de relacionamentos.
Descubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Hb 11:23-28) da lição desta semana:
- Êxodo 2:1-10
- Gênesis 49:22-26
- Gênesis 45:1-7
- Gênesis 50:15-21
Que outra narrativa bíblica vem à sua mente, em que o personagem aprendeu lições de vida ao passar por sofrimentos?
4. O que pais e mães podem aprender com esses textos? Ef 5:22-26; 1Co 11:3; 2Co 6:14; Rm 13:13, 14; 2Pe 1:5-7; Fp 4:8
Do ponto de vista literário, o livro de Ester é um relato dissonante. Por exemplo, quando foi descoberto o plano de traição de Hamã, ele implorou à rainha por sua vida. Mas, enquanto suplicava misericórdia, ele acidentalmente caiu sobre a rainha, exatamente no momento em que o rei entrou em cena. Sua falta de jeito poderia ser bem-humorada, não fosse pelo momento infeliz e pelas consequências mortais.
A narrativa em si é dissonante. A história gira em torno de dez banquetes. No começo, houve um banquete para Vasti, e, no final, um para Ester. Cada banquete alterou para sempre a vida da anfitriã. Elas foram impactadas de maneiras opostas pelos banquetes que prepararam. Até o enredo é dissonante. Mordecai, descendente de Quis, um benjamita, e Hamã, um agagita, foram envolvidos em uma disputa ancestral entre Saul, filho de Quis, da tribo de Benjamim, e Agague, antigo rei dos amalequitas, a quem Saul não exterminou, apesar da ordem divina.
A protagonista do livro, Ester, também é uma personagem dissonante. Para alguns, ela é uma mulher fiel que, arriscou a vida para salvar seu povo da morte. Para outros ela é questionada em sua fé. Por que ela escondeu sua identidade judaica? Por que ela se casou com um rei incrédulo? Por que participou de um concurso de beleza?
Alguns argumentam que Ester foi vítima das circunstâncias, outros mencionam Daniel e seus três amigos, que, mesmo correndo risco de vida, não abriram mãos de seus princípios. Seja como for, a história de Ester mostra que Deus pode nos usar quando nos entregamos completamente a Ele.
Um fato curioso dessa história é que o livro de Ester não menciona o nome de Deus. Teria Ele estado ausente? A resposta óbvia é não! Um leitor atento não pode deixar de vê-Lo. Ele estava orquestrando a salvação de Seu povo com medidas além do que Seus filhos podiam imaginar.
A verdadeira educação nos prepara a fim de que, nos momentos mais difíceis de nossa vida, quando Deus está oculto, possamos ver Aquele que é invisível.
5. Leia Deuteronômio 6. O que aprendemos nesse capítulo sobre os princípios da educação cristã? O que é central em tudo que ensinamos, não apenas para nossos filhos, mas para quem não conhece o que conhecemos sobre Deus e Seus grandes atos de salvação? Quais advertências também são encontradas nesses versos?
É evidente que os pais devem desempenhar a função mais importante na integração dos ensinamentos bíblicos à vida de seus filhos. Eles têm a responsabilidade de se organizar e se preparar de maneira que possuam conhecimento e tempo adequados para passar com seus filhos.
"No princípio de sua vida, exatamente quando passavam da adolescência para a idade adulta, José e Daniel foram separados de seus lares e levados como cativos a países pagãos. José esteve sujeito especialmente às tentações que acompanham grandes mudanças na vida. Na casa paterna, uma criança mimada; na casa de Potifar, escravo, depois confidente e companheiro, homem de negócios, educado pelo estudo, pela observação e pelo contato com os homens; no calabouço de Faraó, prisioneiro de Estado, condenado injustamente, sem esperança de reivindicação nem perspectiva de libertação; chamado em uma grande crise para dirigir a nação – o que o habilitou a preservar sua integridade? […]
“Lealdade para com Deus e fé no Invisível foram a âncora de José. Nisso se encontrava o segredo de seu poder. “Seus braços continuaram fortes pela força do Poderoso de Jacó” (Gn 49:24). […]
“Por sua sabedoria e justiça, pela pureza e bondade de sua vida diária, por sua dedicação aos interesses do povo – e este era idólatra –, José e Daniel mostraram-se fiéis aos princípios de sua primeira educação, fiéis para com Aquele de quem eram representantes. A nação toda honrou esses homens, tanto no Egito quanto em Babilônia; e neles, um povo pagão, assim como todas as nações com as quais se relacionavam, contemplaram uma ilustração da bondade e benevolência de Deus, uma imagem
do amor de Cristo.
“Que considerável obra foi a que esses nobres hebreus executaram durante sua vida! Ao se despedirem do lar de sua infância, dificilmente poderiam ter sonhado com o elevado destino que lhes esperava. Fiéis e firmes, entregaram-se à direção divina, de maneira que Deus pôde cumprir Seu propósito por meio deles.
“Deus deseja revelar hoje, por meio de jovens e crianças, as mesmas poderosas verdades reveladas por esses homens. A história de José e Daniel é uma ilustração do que Ele fará pelos que se entregam a Ele e que buscam de todo o coração cumprir Seu propósito.
“A maior necessidade do mundo é a de homens que não se comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é certo, ainda que caiam os céus.
“Mas um caráter assim não é obra do acaso; nem se deve a favores e concessões especiais da Providência. Um caráter nobre é resultado de disciplina própria, da sujeição da natureza inferior pela superior – a renúncia do eu para o serviço de amor a Deus e à humanidade” (Ellen G. White, Educação, p. 51-57).
DISCUSSÃO
Compartilhe com sua classe o que você extraiu desta lição, por exemplo: descobertas, observações, dúvidas e pontos principais.
Perguntas sugestivas para ser discutidas:
- Quais são as lições que você aprendeu em meio às adversidades da vida?
- Por que Deus permite o sofrimento?
- Como podemos testemunhar da nossa fidelidade a Deus a outras pessoas?
- Houve momentos em sua vida em que você “sentiu” a providência divina?
- Como você tem enfrentado as crises e adversidades?
- A educação cristã ajuda na formação do caráter e no desenvolvimento da fé?