Copie Êxodo 25:1-9 na versão bíblica de sua preferência. Você também pode reescrever as passagens com suas próprias palavras ou fazer um esboço do texto.
1. O que a história de Daniel 3 nos ensina sobre a importância da verdadeira adoração? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Vale a pena adorar verdadeiramente Aquele que é digno de adoração.
B.( ) Se não houver riscos pessoais, a adoração deve ser oferecida parcialmente.
A adoração se tornará central às questões dos últimos dias, antes da segunda vinda de Cristo. A educação cristã inclui a adoração: o que ela é, como adoramos e a quem adoramos.
O santuário que Moisés foi instruído a construir era uma obra inclusiva. Sua construção deveria contar com a contribuição generosa de todos. As ofertas dos israelitas deveriam ser espontâneas. Deus não precisava delas, mas os beneficiários do projeto deveriam ser levados a contribuir de coração.
A estrutura do santuário e de seus compartimentos deveriam ser funcionais e esteticamente atrativos, uma combinação do prático e do artístico. Havia um propósito central na construção do santuário terrestre: “E farão um santuário para Mim, e Eu habitarei no meio deles. Façam tudo como Eu lhe mostrar, conforme o modelo do tabernáculo e de cada utensílio” (Êx 25:8, 9).
“E farão um santuário” – Uma das primeiras observações a respeito do santuário que salta aos olhos é que sua construção foi entregue a seres humanos falíveis. Deus não construiu Seu santuário terrestre. Ele pediu que seres humanos o fizessem. Obviamente, a razão para isso não é que Deus não fosse capaz de construir um santuário; afinal, Ele deu instruções explícitas como tudo deveria ser feito. Deus desejava que o povo se envolvesse. Porque o esforço humano unido ao poder divino sempre resulta em bênçãos para o adorador.
“E Eu habitarei” – Deus foi o idealizador desse grande projeto, não os israelitas. Ele designou Moisés como responsável pela sua execução. Deus desejava habitar entre Seu povo. O Criador deseja estar entre Seus filhos mais do que nós mesmos O desejamos!
A Criação aconteceu porque Deus desejou que existíssemos. Quando Adão e Eva desobedeceram e se esconderam, foi Deus quem tomou a iniciativa de procurá-los (Gn 3:8). Nas parábolas de Lucas 15, o Pai celestial é retratado como procurando a ovelha desgarrada; varrendo a casa para encontrar a moeda perdida; e ansiando pela volta do filho pródigo. A lição preciosa que o santuário nos ensina sobre educação cristã é que o Céu faz tudo o que pode para nos salvar.
Conforme o modelo – Deus providenciou a planta arquitetônica do santuário, “o modelo do tabernáculo e de cada utensílio” (Êx 25:9). O santuário construído por Moisés no deserto era o “tipo”, modelo ou figura, do santuário original no Céu. O santuário terrestre serviu para os israelitas como um método didático divino educando-os para a salvação.
2. Leia Salmo 78:1-17. Qual é sua mensagem essencial?
Os salmos são basicamente poemas, letras para músicas. A palavra hebraica para salmos, Tehillîm, significa “cânticos de louvor”. E quando cantamos louvores a Deus estamos adorando o Senhor. A questão nesse texto é que a educação de Israel incluía ensinar aos filhos as histórias sobre o trato do Senhor para com a nação eleita.
3. Leia Salmo 78:6-17. Qual era o objetivo final dessa educação?
O santuário terrestre construído pelos israelitas, sob a supervisão de Moisés, não foi feito como favor a um Deus que não tinha onde morar. “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor dos céus e da Terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas” (At 17:24). Ele era apenas uma réplica em miniatura do templo celestial, a verdadeira Casa de Deus. Essa é a ideia que o livro de Hebreus quer enfatizar: “Pois Cristo não entrou em santuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro; Ele entrou nos Céus, para agora Se apresentar diante de Deus em nosso favor” (Hb 9:24).
O corpo como templo – Quando Jesus falou a respeito da Sua ressurreição, Ele Se referiu ao Seu próprio corpo como templo ou santuário. A Bíblia também se refere ao nosso corpo como santuário de Deus. O apóstolo Paulo, escrevendo aos membros da igreja de Corinto, disse: “Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?” (1Co 6:19).
O Jardim do Éden – No texto bíblico original do Antigo Testamento podemos ver uma relação entre Gênesis 2, que menciona Deus “plantando” o Jardim do Éden, lar de Adão e Eva e local de adoração ao Criador, e Êxodo 25:8, em que Deus ordenou que construíssem um santuário para que Ele tivesse um local sagrado para “habitar” ou “plantar-Se” entre Seu povo.
O santuário no tempo – O santuário e o sábado têm paralelos significativos. O santuário está presente na Criação no Jardim do Éden, e o sábado na conclusão da história da Criação. O sábado faz referência à Criação e ao santuário. A Bíblia diz: “Deus viu tudo o que havia feito, e eis que era muito bom. […] E Deus abençoou o sétimo dia e o santificou” (Gn 1:31-2:3, NAA). Após concluírem a construção do santuário terrestre, lemos no livro de Êxodo que: “Moisés viu toda a obra, e eles a haviam feito conforme o Senhor havia ordenado. Então Moisés os abençoou” (Êx 39:43, A21). Observe os paralelos: viu/viu, feito/feito, muito bom/conforme o Senhor havia ordenado, abençoou/abençoou.
Santuário e educação – Durante a peregrinação do povo de Israel pelo deserto, Deus desejou revelar a ele Seu padrão de caráter. Ele desceu envolto em uma nuvem e passou diante de Moisés dizendo: “Senhor, Senhor, Deus compassivo e misericordioso, paciente, cheio de amor e de fidelidade, que mantém o Seu amor a milhares e perdoa a maldade, a rebelião e o pecado. Contudo, não deixa de punir o culpado”
(Êx 34:6, 7). O santuário terrestre devia servir para apresentar aos israelitas o ideal divino a ser alcançado. “O tabernáculo, com seus sacrifícios, deveria ainda ensinar outra lição: a do perdão do pecado e do poder da obediência para a vida, mediante o Salvador” (Ellen G. White, Educação, p. 36).
O esplendor exigido da própria edificação também era uma lição a ser aprendida. Deus chamou Bezalel e Aoliabe e os transformou em artesãos do santuário. Ele capacitou pessoas para realizar uma obra impressionante e bela para Ele (Êx 31:3, 6).
4. Leia João 4:7-26. O que Jesus disse à mulher samaritana acerca da adoração? Na verdade, como eles entraram no assunto da adoração?
Embora a mulher tivesse tentado mudar de assunto ao falar sobre adoração, Jesus usou a tática dela para apresentar algumas verdades profundas sobre adoração e o que esta envolve. A verdadeira adoração ao Senhor deve ser “em espírito”, isto é, deve vir do amor a Deus, da experiência de conhecê-Lo pessoalmente.
“A religião que vem de Deus é a única que leva a Ele. Para O servirmos devidamente, é necessário nascermos do Espírito divino. Isso purificará o coração e renovará a mente, dando-nos nova capacidade para conhecer e amar a Deus. Também nos comunicará obediência voluntária a todas as Suas ordens. Esse é o verdadeiro culto. É o fruto da atuação do Espírito Santo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 189).
Descubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Êx 25:1-9) da lição desta semana:
- Atos 17:24-28
- 1 Coríntios 6:19, 20
- João 1:1-5, 14
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com o santuário?
5. Leia 1 Crônicas 16:1-36. O que aprendemos com essa cena sobre adoração?
6. Leia 1 Crônicas 16:29. O que significa a “beleza da Sua santidade”?
Jesus é o cumprimento de tudo o que Deus ensinou por meio do santuário terrestre. “‘Ele será chamado pelo nome de Emanuel […]: Deus conosco’ (Mt 1:23). O brilho do ‘conhecimento da glória de Deus’ é visto ‘na face de Cristo’ (2Co 4:6). Desde os dias da eternidade, o Senhor Jesus Cristo era um com o Pai. Era ‘a imagem de Deus’
(v. 4), a imagem de Sua grandeza e majestade, ‘o resplendor da glória’ divina (Hb 1:3). Foi para manifestar essa glória que Ele veio ao mundo. Veio à Terra obscurecida pelo pecado para revelar a luz do amor de Deus, para ser ‘Deus conosco’. Portanto, a Seu respeito foi profetizado: ‘E Lhe chamará Emanuel’” (Is 7:14; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 19).
Desde o início da criação, o propósito divino foi ser Um com Seu povo. Tudo que foi criado – céus, montanhas, flores e rios –, revela o grande amor que Deus tem por nós. Embora o pecado tenha tentado apagar a obra perfeita do Criador, a natureza ainda mantém belos traços do Seu amor. Mesmo que as rosas tenham espinhos, elas ainda exalam seu perfume.
Com a entrada do pecado, a semente do egoísmo foi plantada pelo inimigo no coração humano. O objetivo do santuário terrestre era desviar os olhos do povo para o Cordeiro de Deus. Embora os rituais e sacrifícios realizados no santuário tivessem o propósito de reconciliar o pecador com Deus perdoando seus pecados, era a fé no Messias vindouro que dava sentido a tudo. Por isso, João Batista disse de Jesus: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1:29).
O Eu Sou não apenas Se tornou Um de nós, mas também montou Sua tenda entre nós (Jo 1:14). Ele viveu entre a humanidade pecadora para sentir nossa experiência. Ele Se tornou semelhante a nós, para que, por meio de Seu sacrifício, nos tornássemos semelhantes a Ele. Quando o grande plano de redenção estiver concluído, o pecado tiver sido erradicado e nosso planeta restaurado, os salvos desfrutarão da majestosa presença do Criador: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão os Seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21:3). Amém!
7. Leia Marcos 7:1-13. Qual princípio encontrado nos versos 7 a 9 poderia ser aplicado hoje no contexto da educação cristã e do perigo dos falsos ensinos?
Muitas ideias importantes e intelectuais do mundo de hoje estão baseadas em uma visão naturalista da realidade. Podemos ser tentados a adorar ideias postuladas, teorizadas e colocadas em prática. Também podemos idolatrar as mentes brilhantes dos filósofos, cientistas e matemáticos que registraram essas ideias. O problema é que muitas vezes essas ideias podem entrar em conflito com as Escrituras.
"Na construção do santuário como a morada de Deus, Moisés foi instruído a fazer tudo conforme o modelo daquele que está no Céu. Deus o chamou ao monte e revelou-lhe as coisas celestiais; e o tabernáculo, com tudo que estava nele, foi feito à semelhança delas. […]
“Grandes foram a honra e o privilégio concedidos a Israel na edificação do santuário; e grande também foi a responsabilidade. Uma estrutura de extraordinário esplendor, exigindo para sua construção os mais caros materiais e as maiores aptidões artísticas, devia ser construída no deserto por um povo recém-liberto da escravidão. Parecia uma tarefa impossível. Mas Aquele que havia entregado o plano da construção empenhou-Se em cooperar com os construtores. […]
“A educação dos israelitas incluía todos os seus hábitos de vida. Tudo que dizia respeito a seu bem-estar foi objeto da solicitude divina e constituiu assunto da divina legislação. Mesmo na provisão de seu alimento, Deus procurou seu maior benefício. O maná com que Ele os alimentava no deserto era para promover força física, mental e moral. Embora muitos deles se rebelassem contra as restrições em seu regime alimentar e desejassem voltar aos dias em que, como diziam, ‘nos sentávamos ao redor das panelas de carne e comíamos pão à vontade’ (Êx 16:3), a sabedoria da escolha de Deus foi-lhes mostrada de maneira que não poderiam contradizê-la. Apesar das dificuldades de sua vida no deserto, não havia uma única pessoa subnutrida em qualquer de suas tribos. […].
“Nas leis confiadas a Israel, foi dada clara instrução com respeito à educação. A Moisés, no Sinai, Deus tinha Se revelado como ‘compassivo e misericordioso, paciente, cheio de amor e de fidelidade’ (Êx 34:6). Os pais e mães em Israel deviam ensinar a seus filhos esses princípios, incorporados em Sua lei. […]
“A verdadeira educação não consiste em forçar a instrução a uma mente despreparada e não receptiva. As faculdades mentais e o interesse devem ser despertados. O método divino de ensinar levava esses fatores em consideração. Aquele que criou a mente e estabeleceu suas leis fez provisões para seu desenvolvimento de acordo com essas leis. No lar e no santuário, mediante as coisas da natureza e da arte, no trabalho e nas festas, na construção sagrada e nas pedras memoriais, por meio de métodos, ritos e inúmeros símbolos, Deus transmitiu a Israel lições que ilustravam Seus princípios e preservavam a memória de Suas maravilhosas obras. Então, quando surgiam perguntas, a instrução que era dada impressionava a mente e o coração.
“Nas providências para a educação do povo escolhido manifestava-se o fato de que a vida centralizada em Deus é completa. Ele provê meios para satisfazer todas as necessidades que implantou. Procura desenvolver cada habilidade transmitida” (Ellen G. White, Educação, p. 35-41).
DISCUSSÃO
Compartilhe com sua classe o que você extraiu desta lição, por exemplo: descobertas, observações, dúvidas e pontos principais.
Perguntas sugestivas para ser discutidas:
- De que maneira nossas doutrinas bíblicas estão ligadas ao santuário?
- Como você explicaria Êxodo 25:1-9 a um amigo que não é adventista?
- Quais são os desafios para se entender e aceitar a doutrina do santuário?
- O que as cerimônias e rituais do santuário terrestre revelavam a respeito de Jesus?
- Por que o sumo sacerdócio de Cristo no santuário celestial é superior ao do santuário terrestre?
- O que você aprendeu nesta semana a respeito do plano da salvação?