Nasci em um lar adventista. Ao longo da vida, já ouvi um bom número de sermões. Depois de algum tempo, passamos a apreciar mais as pregações que nos surpreendem, em que são apresentados fatos e nuances da Palavra de Deus que antes não tínhamos percebido. Quando isso ocorre, há o perigo de admirar mais o pregador do que ver a atuação do Espírito Santo.
Foi isso que aconteceu com Paulo e Barnabé no incidente relatado em Atos 14:6-18. Após ter pregado para os habitantes de Listra, Paulo, olhou para o auditório e seus olhos se fixaram em um homem. Impressionado pelo Espírito, Paulo viu algo singular nele. Ele era paralítico de nascença, mas demonstrou acreditar na mensagem que Paulo havia pregado e depositar fé em Jesus. Paulo olhou firme para ele, e disse: “Levante-se! Fique de pé!” (At 14:10). O paralítico deu um salto e começou a andar.
Os habitantes de Listra, porém, confusos e surpresos com o ocorrido, atribuíram a Zeus e a Hermes o milagre que tinham visto. Eles acharam que Paulo e Barnabé haviam sido possuídos pelo espírito desses falsos deuses, e disseram: “Os deuses desceram até nós em forma humana!” (At 14:11). O sacerdote do templo de Zeus trouxe animais e flores, e junto com a multidão queriam adorar Paulo e Barnabé (At 14:13). Você pode imaginar isso?
Em Atos 13 e 14 é relatada a primeira viagem missionária de Paulo. A partir desse ponto até o fim do livro, o foco passa a ser Paulo e suas missões aos gentios.
1. Leia Atos 13:1-12. Quais são os pontos principais enfatizados por Lucas sobre as atividades de Barnabé e Paulo em Chipre?
Um período de oração intercessora e jejum precedeu a partida dos missionários. A imposição de mãos foi um ato de consagração ou uma recomendação à graça de Deus (At 14:26) para a tarefa em questão. A ilha de Chipre está localizada na região nordeste do Mar Mediterrâneo, não muito longe de Antioquia. Em Chipre, Barnabé, Paulo e João Marcos, primo de Barnabé (At 15:39; Cl 4:10), pregaram nas sinagogas de Salamina. Essa era uma prática regular de Paulo: pregar primeiramente nas sinagogas antes de se voltar para os gentios. Visto que Jesus era o Messias de Israel, era mais do que natural compartilhar o evangelho, em primeiro lugar, com os judeus.
A primeira viagem missionária de Paulo, de uma série de três, é descrita em Atos 13 e 14. Ela começou em direção a Chipre, e depois se dirigiu para partes da Ásia Menor. Paulo e seus companheiros, motivados pela pregação do evangelho e cheios do Espírito Santo, enfrentaram oposição, perseguição e risco de vida, mas também experimentaram o gozo e a alegria de ver pessoas se entregando a Cristo. O objetivo do apóstolo era espalhar o evangelho em todas as partes do mundo conhecido da época.
A metodologia usada por Paulo foi primeiramente começar com os judeus, e depois alcançar também os gentios (At 13:5, 14). No entanto, os judeus ficaram com ciúmes dos gentios porque os mesmos privilégios foram oferecidos a estes. Os judeus acreditavam que isso fosse uma exclusividade somente deles. Como resultado, rejeitaram o evangelho e se opuseram à mensagem de Paulo.
Paulo e a Grande Comissão de Cristo (At 13:2-4, 13-14). Há um ponto importante que precisa ser destacado em relação à primeira viagem missionária de Paulo e a Grande Comissão de Cristo, que ordenou ir a todas as nações (Mt 28:19, 20). Em Atos, vemos a Grande Comissão sendo executada.
A igreja e a Grande Comissão (At 13:2, 4). A ênfase que Lucas deu sobre a atuação do Espírito Santo a partir de Atos 13, ressalta a importância do Seu derramamento no Pentecostes. Foi o Espírito Santo quem ajudou no estabelecimento e crescimento do cristianismo, e é Ele quem continua a dar impulso à missão de Cristo.
Deus dirige a igreja por meio dos dons concedidos pelo Espírito a Seus filhos para fazer Sua obra avançar neste mundo. Planos e projetos executados sob a liderança do Espírito Santo asseguram que o evangelho seja proclamado em todas as partes de maneira estruturada e sistemática.
A mensagem do evangelho (At 13:16-41). Paulo pregava sobre Jesus, nosso Salvador (At 13:23). Sua mensagem consistia da mesma temática pregada pelo apóstolo Pedro alguns anos antes* (comparar At 13:16-41 com At 2). Não precisamos mudar o conteúdo básico de nossa pregação porque o poder da proclamação está no Cristo vivo. Não há lugar para ideias fictícias nem opiniões fantasiosas. A mensagem cristocêntrica tem vida em si mesma. A resposta à pregação de Paulo foi tão convincente que a cidade inteira desejou ouvir sua mensagem no sábado seguinte (At 13:42-44).
Tudo na pregação de Paulo fazia referência ao Salvador, ao perdão dos pecados e à vida eterna. O evangelho dado aos judeus, gentios e a nós, que acreditamos na segunda vinda de Cristo, não é somente para os que nasceram e cresceram na igreja. Deus nos presenteou com a mensagem da salvação para que a compartilhemos com todos os que ainda precisam ouvir sobre Jesus e aceita-Lo.
Oposição (At 13:6-11; 13:45; 14:2, 19). Paulo, Barnabé, Pedro e outros enfrentaram oposição e sofreram perseguição por proclamar o evangelho. Ao enfrentar os que se opõem à pregação do evangelho, precisamos estar em íntima comunhão com o Espírito Santo para que Ele nos ensine como devemos proceder.
Missão vitoriosa (At 14:26, 27). Apesar de todas as dificuldades, Paulo e Barnabé concluíram com êxito sua primeira viagem missionária. Hoje, apesar dos revezes, a obra de Deus segue avante vitoriosa. A porta da salvação foi aberta aos gentios (At 14:27) e aos povos de todas as nações deste mundo.
Aqueles que respondem positivamente aos apelos das três mensagens angélicas (Ap 14:6-12) são descritos como os que “obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fiéis a Jesus” (Ap 14:12). Apesar do ataque final da Babilônia mística e espiritual a pregação do evangelho será concluída. A certeza da vitória da proclamação do evangelho tem como base a promessa de Cristo: “Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mt 28:20).
* Richards, L. e Richards, L.O., The Teacher’s Commentary (Wheaton, IL: Victor Books, 1987).
De Chipre, Paulo e seus companheiros embarcaram para Perge, na Panfília, na costa sul da moderna Turquia.
2. Leia Atos 13:38. Qual foi a essência da mensagem de Paulo na sinagoga de Antioquia? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) A morte eterna.
B. ( ) A remissão dos pecados.
O texto de Atos 13:16-41 contém o primeiro sermão de Paulo registrado no Novo Testamento.
Com certeza esse não foi o primeiro sermão pregado pelo apóstolo, e não há dúvida de que o relato de Lucas consiste apenas num resumo do que Paulo disse.
O sermão é dividido em três partes principais. Paulo começou falando de crenças em comum a respeito da eleição divina de Israel e do reinado de Davi (At 13:17-23); o objetivo dessa parte era estabelecer um ponto de contato com o público judeu. Em seguida, ele apresentou Jesus como o cumprimento das promessas de Deus de um descendente de Davi que traria salvação a Israel (At 13:23-37). A parte final é uma advertência contra a rejeição da salvação oferecida por Jesus (At 13:38-41).
"O Espírito de Deus acompanhou as palavras faladas e os corações foram tocados. O apelo dos apóstolos às profecias do Antigo Testamento, e sua declaração de que elas haviam sido cumpridas no ministério de Jesus de Nazaré, levaram a convicção a muitas almas que suspiravam pelo advento do Messias prometido. As palavras de afirmação dos apóstolos, de que ‘as boas-novas’ (Is 52:7) de salvação eram para judeus e gentios igualmente, trouxeram esperança e alegria a todos os que não haviam sido contados entre os filhos de Abraão segundo a carne.”1
“Séculos antes, a pena da inspiração tinha traçado essa colheita de gentios; mas aquelas previsões proféticas tinham sido apenas obscuramente entendidas. Oseias havia dito: ‘Todavia o número dos filhos de Israel será como a areia do mar, que não pode medir-se nem contar-se; e acontecerá que no lugar onde se lhes dizia: Vós não sois Meu povo, se lhes dirá: Vós sois filhos do Deus vivo’ (Os 1:10, ARC). E outra vez: ‘E semeá-la-ei para Mim na terra, e compadecer-Me-ei de Lo-Ruama; e a Lo-Ami direi: Tu és Meu povo; e ele dirá: Tu és o meu Deus!’ (Os 2:23, ARC).”2
“O coração de Paulo e seus associados no trabalho estava aberto em benefício dos que estavam ‘sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo’ (Ef. 2:12, ARC). Mediante a incansável ministração dos apóstolos aos gentios, os ‘estrangeiros e forasteiros’, os ‘que antes estáveis longe’, aprenderam que ‘pelo sangue de Cristo’, chegaram perto, e que pela fé em Seu sacrifício expiatório, podiam tornar-se ‘concidadãos dos santos, e da família de Deus’ (Ef 2:13, 19, ARC).”3
Em Zacarias 8:23, Deus declarou Seu desejo de que o Israel do passado vivesse e trabalhasse como Cristo e Seus apóstolos fizeram, e o desejo de Deus continua sendo o mesmo hoje para nós, o “Israel espiritual”. Ele espera que vivamos e trabalhemos de tal forma que as pessoas de todas as línguas e nações ouçam dizer que Deus está conosco, e despertem o desejo de fazer parte de Seu povo.
1. Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 172, 173.
2. Ibid., p. 174.
3. Ibid., p. 175.
Ivan Joshua Raj › Long Island, Nova York, EUA
3. Leia Atos 13:42-49. Como a sinagoga recebeu a mensagem de Paulo? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Muitos aceitaram os ensinos de Paulo, mas os judeus o perseguiram.
B.( ) O povo quis apedrejá-lo.
Apesar da maneira dura com que Paulo concluiu sua mensagem, a reação da maioria na sinagoga foi altamente favorável. Porém, no sábado seguinte, as coisas mudaram drasticamente. Muito provavelmente “os judeus” que estavam rejeitando a mensagem do evangelho fossem os líderes da sinagoga, os representantes do judaísmo oficial. Lucas atribuiu ao ciúme a atitude impiedosa daqueles homens para com Paulo.
Isso pode explicar o ciúme desses líderes. De toda maneira, quando rejeitaram o evangelho, eles não estavam apenas se excluindo da salvação de Deus, mas também liberando Paulo e Barnabé para que voltassem toda a sua atenção aos gentios, que se alegraram e louvaram a Deus porque Ele os havia incluído em Seu plano de salvação.
As boas-novas da salvação não deviam permanecer restritas somente aos judeus mas ser proclamadas a todo o mundo (At 13:2). Após o Pentecostes e o início da pregação pelos apóstolos, os seguidores de Jesus se tornaram conhecidos como “cristãos”.
Mesmo em meio à oposição dos judeus a curiosidade dos gentios quanto ao evangelho foi louvável (At 13:42). Além disso, a fé e a convicção dos líderes e cristãos da igreja primitiva eram tão evidentes que muitos aceitaram Jesus por meio do testemunho deles. A verdade prevaleceu sobre a perseguição.
Hoje, séculos depois, temos uma obra semelhante e muito importante para ser concluída: “E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mt 24:14). Mas assim como ocorreu na igreja primitiva, nós também enfrentaremos provações que tentarão nos impedir de cumprir a missão. Cristo alertou para uma opressão muito maior que virá à medida que nos aproximamos dos eventos finais (Mt 24:9; Lc 21:12). Porém, a verdade prevalecerá.
O evangelho ainda tem o mesmo poder para transformar o mundo? Estamos fazendo diferença na vida daqueles com quem entramos em contato? Temos o mesmo desejo ardente de terminar a obra que os apóstolos tiveram ao iniciá-la?
O progresso pode parecer lento, os obstáculos que o inimigo coloca podem parecer muito grandes, mas não devemos jamais nos esquecer de que Cristo é o Vencedor da batalha entre o bem e o mal. Cumpramos com fé a missão para a qual fomos chamados!
Logan Gardner › Grovespring, Missouri, EUA
4. De acordo com Atos 14:1-7, qual foi o resultado das atividades de Paulo e Barnabé em Icônio?
Em Icônio, Paulo e Barnabé continuaram a prática de se dirigir primeiramente aos judeus antes de se voltarem para os gentios. O sermão de Paulo em Antioquia (At 13:16-41) apresentou a principal razão para a prioridade judaica em seu ministério – a eleição de Israel, com tudo o que a envolvia (Rm 3:2; 9:4, 5) e o cumprimento da promessa de Deus de um Salvador da linhagem de Davi.
A situação não foi muito diferente do que havia ocorrido em Antioquia. A reação inicial dos judeus e gentios para com o evangelho de Paulo foi altamente positiva, mas novamente os judeus incrédulos incitaram os gentios e envenenaram a mente deles contra os missionários, causando uma divisão entre o povo. Enquanto os adversários planejavam atacar e linchar Paulo e Barnabé, os dois missionários decidiram deixar a cidade e seguir para a próxima.
Paulo e Barnabé foram enviados pela Igreja a Antioquia para pregar aos gentios que viviam na parte norte da costa mediterrânea. Eles tiveram grande sucesso nessa primeira viagem missionária. Fizeram muitos discípulos, estabeleceram igrejas, designaram presbíteros e encorajaram todos a permanecer no evangelho de Cristo. No entanto, sofreram oposição da parte dos judeus, foram perseguidos, sofreram tentativas de morte, foram adorados como deuses, e Paulo chegou a ser apedrejado. Mesmo assim, ele disse: “É necessário que passemos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus” (At 14:22).
As tribulações não são opcionais! Elas virão de uma forma ou de outra (2Tm 3:12; Jo 15:18-20; 16:33). Mas Deus pode nos confortar. Ele também pode fazer com que essas coisas cumpram Seu propósito em nossa vida. Finalmente, se for de Sua vontade, Ele pode nos livrar (2Tm 3:11; 2Co 1:4; Rm 8:28).
As tribulações refinam nosso caráter para o Céu. Uma vida de comodidade, prazeres e gozos materiais não edifica o caráter. Uma vida de dificuldades e lutas faz isso.1 Deus deseja que nos alegremos nas tribulações (1Pe 1:6; 4:13; Cl 1:24; 2Co 7:4; 12:10), porque elas produzem o caráter de que necessitamos
(Rm 5:3-5; Tg 1:2, 3).
É preciso perseverar e continuar. George Offor disse: “Neste mundo é preciso que tenhamos tribulação; mas, no Céu, as vestes brancas, a palma da vitória e a coroa de vencedor aguardam os santos.”2
1. J. L. Packer, A Quest for Godliness (Wheaton, IL: Crossway, 1990), p. 22.
2. G. Offor, The Complete Works of John Bunyan, v. 1 (Bellingham, WA: Logos Bible Software), p. 722.
Obed Matus Sánchez › Bryan, Texas, EUA
O lugar seguinte para onde Paulo e Barnabé viajaram foi Listra, uma aldeia desconhecida cerca de 18 quilômetros a sudoeste de Icônio.
5. Leia Atos 14:5-19. O que a reação do povo para com Paulo revela acerca de como estavam imersos na ignorância?
As multidões ficaram tão impressionadas com o milagre que confundiram Paulo e Barnabé com deuses. Pensaram que Barnabé fosse Zeus, o deus supremo do panteão grego, e Paulo, Hermes, o assistente e porta-voz de Zeus. Na verdade, as pessoas queriam lhes oferecer sacrifícios.
6. Leia Atos 14:20-26. Onde Paulo e Barnabé terminaram a viagem? O que eles fizeram no caminho de volta?
Muitos pensam: “Se for da vontade de Deus que eu faça isso, o caminho será tranquilo, sem dificuldades e oposição”. Todavia, não foi isso que Jesus prometeu, Ele disse: “Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo” (Jo 16:33).
Lucas destacou o trabalho árduo de Paulo e Barnabé para pregar o evangelho em Icônio. Os apóstolos se sacrificaram ao extremo para permanecer ali, embora tenham sofrido perseguição dos judeus (At 14:2, 3). A oposição que experimentaram não impediu que continuassem empenhados na missão.
Como podemos saber se nossas decisões estão de acordo com a vontade de Deus?
Em sua obra missionária os apóstolos se concentraram em apresentar Jesus como o Messias prometido. Tinham consciência da sua missão, e cumpriram com perseverança e determinação a obra do Senhor. Confiaram na direção do Espírito para tomar decisões. Para eles, o reconhecimento da vontade divina não era em razão da oposição externa que sofriam, mas do íntimo relacionamento com Cristo e submissão ao Espírito Santo.
Mais tarde, quando fugiram para as cidades de Listra e Derbe a fim de evitar mais violência em Icônio, sua decisão não foi pessoal. Eles o fizeram mediante orientação divina. “Então alguns judeus chegaram de Antioquia e de Icônio e […] apedrejaram Paulo e o arrastaram para fora da cidade, pensando que estivesse morto. […] No dia seguinte, ele e Barnabé partiram para Derbe. Eles pregaram […] e fizeram muitos discípulos. Então voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, fortalecendo os discípulos e encorajando-os a permanecer na fé” (At 14:19-22).
Faríamos bem em seguir o exemplo desses destemidos apóstolos quando formos confrontados com oposição e perseguição por defender o nome de Cristo.
Criscel Leo Garilva › Valencia, Bukidnon, Filipinas
Estude cuidadosamente o método missionário dos apóstolos. Observe sua mensagem, suas ações e sua maneira de realizar a obra do Senhor.
Peça sabedoria a Deus para falar de Jesus de forma sistemática e consistente para seus familiares, vizinhos, colegas de escola ou trabalho (Lc 10; 12:8-12; 1Jo 3:18).
Reúna alguns amigos para orar sobre o assunto. Certifique-se da vontade divina para o cumprimento do seu projeto missionário.