Lição 13
23 a 29 de dezembro
A vida cristã
“Você, por que julga seu irmão? E por que despreza seu irmão? Pois todos compareceremos diante do tribunal de Deus” (Rm 14:10).
Prévia da semana: A vida cristã é uma resposta às convicções que Deus coloca em nosso coração enquanto que, por causa do amor, da paz e da harmonia no Espírito, motiva os irmãos em Cristo, aos quais Deus convence de modo diferente.
Leitura adicional: Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, capítulo 41, “Em Contato com os Outros”; Serviço Cristão, capítulo 3, “Condições Dominantes Entre o Povo de Deus, p. 35-49
Domingo, 24 de dezembro
Uma troca de 100%

Telefonar tarde da noite para um professor não era algo que Jason fizesse normalmente, mas ele não sabia mais a quem procurar. “E se eu for reprovado em Religião?”, pensou. Quando o professor Haskel atendeu, sua voz gentil e descontraída surpreendeu Jason.

“Jason, relaxe! Vai dar tudo certo. Olhe, confie em mim, tenho certeza de que você vai se sair bem na prova.”

Naquele momento, Jason tinha duas opções: acreditar na palavra do professor, ou continuar em pânico e, provavelmente, não passar na prova. Porém, como acontece com quase todo estudante, ele continuou preocupado e estressado. Mesmo assim, a prova ocorreu na manhã seguinte.

Dezessete anos mais tarde, Jason se envolveu em uma briga e foi levado muito ferido ao hospital. “Deus, não estou pronto para morrer! Não sei o que fazer”, Jason orou. As lágrimas escorriam, a voz ficou embargada e saiu estridente por causa do esforço que ele estava fazendo para falar. Foi quando ele ouviu uma voz, como se Deus estivesse falando: “Filho, fique em paz. Tudo vai ficar bem. Creia em Mim e você será salvo.”

Naquele momento, Jason tinha duas opções: acreditar na palavra de Deus, ou continuar em pânico, sentindo a morte chegar. Porém, desta vez, Jason não escolheu a segunda opção.

Quando Jason fez a prova, 17 anos antes, ele foi reprovado como previa. Contudo, o aluno que se sentava ao lado dele seguiu o conselho do professor e pediu ajuda. O aluno alcançou 100% somente por ter confiado no professor, enquanto Jason ficou reprovado.

Em nossa caminhada cristã precisamos confiar nas promessas de Jesus. Ele já passou pela “prova” do Calvário para que possamos ser aprovados. Da mesma forma que o professor Haskel desejava que sua classe aprendesse e confiasse nele, Jesus creditou Sua vida perfeita a nosso favor, embora não merecêssemos isso. Ele colocou nosso nome na Sua prova perfeita, que alcançou nota máxima. Jason foi salvo naquela cama de hospital porque acreditou em Deus, e passou na prova mais importante da sua vida.

Josh Hester | Council Bluffs, Iowa, EUA

Mãos à Bíblia

1. Qual é o princípio de Romanos 14:1-3? Assinale a alternativa correta:

A.( ) Aprovar quem deseja comer as carnes imundas.

B.( ) Respeitar a opinião de cada um quanto às carnes sacrificadas aos ídolos.

Em Romanos 14:1-3, Paulo tratou da questão relacionada ao consumo de carnes que poderiam ter sido sacrificadas aos ídolos. O Concílio de Jerusalém (At 15) decidiu que os gentios convertidos deveriam abster-se de comer esses alimentos. A discussão não tinha nada a ver com a questão do vegetarianismo ou da vida saudável. Nem tampouco Paulo insinuou nessa passagem que a distinção entre carnes puras e imundas foi abolida.

Entretanto, “aceitar” o fraco na fé significava conceder a ele plena inclusão no corpo de Cristo e igualdade no status social. Não se devia discutir com a pessoa, mas dar a ela o direito à opinião.

2. Em Romanos 14:4, como Paulo ampliou o que acabamos de ver?

Segunda-feira, 25 de dezembro
Relacionamento verdadeiro

Com a vinda de Cristo à Terra, a concepção a respeito de Deus mudou radicalmente. A “verdadeira Luz” (Jo 1:9) brilhou intensamente sobre o planeta Terra revelando o caráter amoroso do Pai, que Satanás havia tentado denegrir. Cristo veio para mostrar que a salvação não é algo que recebemos por cumprir um conjunto rígido de regras, mas é “dom de Deus” (Ef 2:8, 9), concedido gratuitamente mediante o sacrifício do Seu Filho. Por isso, motivados pelo amor, obedecemos aos mandamentos e seguimos as orientações reveladas na Palavra de Deus. Com a ajuda do Espírito Santo, devemos nos esforçar para desenvolver um relacionamento cada vez mais íntimo com Deus e com nosso Salvador.

Paz e salvação mediante a fé (Rm 5:1, 2). Na carta aos Romanos, Paulo deixou claro que a salvação é alcançada somente pela fé em Jesus Cristo, e não por meio das nossas obras. Os judeus acreditavam que contar seus passos no sábado, não misturar certos materiais na confecção de suas roupas, ser circuncidado, ser o povo escolhido de Deus, além de outras coisas, garantiria sua salvação. Porém, o apóstolo Paulo procurou combater essas concepções errôneas e esclarecer o assunto. Ele escreveu: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” A paz que ele mencionou ali é a libertação do pecado, que é o resultado do sacrifício feito por Deus ao enviar Seu Filho para morrer em nosso favor. Ao confiar nos méritos de Cristo, e não nos nossos, podemos obter “acesso pela fé a esta graça” (Rm 5:2) e assegurar a nossa salvação.

O exemplo de Abraão (Rm 4:13). Em Romanos 4, Paulo usou uma história bem conhecida do Antigo Testamento para ilustrar a justificação pela fé. Ele recordou a história de Abraão e trouxe à mente dos seus leitores a luta de Abraão e Sara para ter um filho. Embora Abraão estivesse com “cerca de cem anos de idade” (Rm 4:19) e o ventre de Sara já estivesse “sem vitalidade” (Rm 4:19), devido à idade avançada, Deus prometeu que eles teriam um filho. Por meio dele muitas nações seriam estabelecidas e viria a linhagem do Messias. Muitos zombariam de uma promessa assim, mas Abraão “não duvidou nem foi incrédulo em relação à promessa de Deus”, mas estava “plenamente convencido de que Ele era poderoso para cumprir o que havia prometido” (Rm 4:20, 21).

Abraão creu na promessa do Senhor e seguiu as instruções dadas por Ele. Ao confiar no poder divino, e não em suas próprias forças, ele se tornou o ancestral mais importante do “herdeiro do mundo” (Rm 4:13). Deus não fez a promessa a Abraão “mediante a lei” (v. 13), ou, em outras palavras, por causa das obras de Abraão. A promessa foi feita “mediante a justiça que vem da fé” (v. 13), ou seja, porque Abraão creu.

Paulo usou a história de Abraão como ilustração de como a justificação é alcançada. Precisamos seguir o exemplo de Abraão, confiando no poder de Deus e em Seus planos para nossa vida mesmo quando as coisas parecem impossíveis. Imagine quantas bênçãos estão reservadas para aqueles que têm fé!

Zelo sem conhecimento (Rm 10). Em Romanos 10, Paulo apresentou os componentes da fé necessários para se alcançar a salvação por meio de Jesus Cristo. Ele iniciou o capítulo reconhecendo que os israelitas eram zelosos no temor de Deus, mas seu zelo não se fundamentava “no conhecimento” correto das Escrituras (Rm 10:2). Eles ignoravam a justiça que vinha de Deus e procuravam estabelecer a sua própria. Tentavam conseguir a salvação por suas obras, confiando em sua bondade, em vez de confiar na misericórdia divina.

O profeta Isaías escreveu: “Prosseguindo nós em nossos pecados, Tu Te iraste. Como, então, seremos salvos? Somos como o impuro — todos nós! Todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo” (Is 64:5, 6).

Fé significa compreender que nossas obras, sem os méritos de Cristo, são como “trapos de imundície” (no hebraico, panos de menstruação). Precisamos pedir que Cristo nos cubra com Seu manto de justiça.

Helena Herber | Santa Helena, Califórnia, EUA

Mãos à Bíblia

3. Leia Romanos 14:10. Por que devemos ter cuidado ao julgar os outros? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A.( ) Porque todos compareceremos diante do tribunal de Deus.

B.( ) Porque somente o Senhor tem a capacidade plena julgar.

4. Leia Romanos 14:11. Qual é o sentido da declaração do Antigo Testamento introduzida por Paulo nesse texto?

A citação de Isaías 45:23 defende a ideia de que todos deverão comparecer diante do tribunal. “Todo joelho” e “toda língua” individualiza a convocação. A implicação é que cada um terá que responder por sua vida e ações (Rm 14:12). Ninguém poderá responder por outro. Nesse sentido importante, não somos guardadores dos nossos irmãos.

5. Mantendo o contexto em mente, como você entende o que Paulo disse em Romanos 14:14?

O assunto ainda era os alimentos sacrificados aos ídolos. Claramente, a questão não era a distinção entre os alimentos considerados puros ou impuros. Paulo declarou que não havia, necessariamente, nada de errado em comer alimentos que pudessem ter sido oferecidos aos ídolos. Afinal, o que é um ídolo? Não é nada (veja 1Co 8:4); então, quem se importa se algum pagão ofereceu o alimento à estátua de um sapo ou de um touro?

Pense Nisto
Você precisa se afastar ou se desapegar de algo para ter um relacionamento mais íntimo com Jesus? Em sua caminhada rumo ao Céu, o que você tem feito para cumprir a vontade de Deus? Você tem confiado mais em suas “obras meritórias” do que na justiça de Cristo?
Terça-feira, 26 de dezembro
Arrependimento

Muitos acham-se confusos quanto ao que constitui os primeiros passos na obra da salvação. O arrependimento é considerado uma obra que o pecador deve realizar por si mesmo, a fim de poder ir a Cristo. Pensam que o pecador deve conseguir por si mesmo a habilitação para obter a bênção da graça de Deus. Porém, embora seja verdade que o arrependimento deve preceder o perdão, pois unicamente o coração quebrantado e arrependido é aceitável a Deus, o pecador não pode produzir em si o arrependimento, nem se preparar para ir a Cristo. A menos que se arrependa, o pecador não pode ser perdoado.

“No entanto, a questão que deve ser colocada é se o arrependimento é obra do pecador ou dom de Cristo. O pecador tem que esperar até que esteja tomado de remorso pelo seu pecado antes de poder se dirigir a Cristo? O primeiro passo em direção a Cristo é dado graças à atuação do Espírito de Deus. Ao atender a essa atração o pecador vai em direção a Cristo a fim de que se arrependa.

“O pecador é comparado a uma ovelha perdida. A ovelha perdida jamais volta ao redil, a menos que seja procurada e restituída ao redil pelo pastor. Ninguém pode se arrepender por si mesmo, tornando-se digno da bênção da justificação. O Senhor Jesus está constantemente procurando impressionar a mente do pecador e atraí-lo a fim de que O contemple, como o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo. Não podemos dar um passo na vida espiritual, a não ser que Jesus atraia e fortaleça nossa mente, e nos leve a experimentar aquele arrependimento que jamais decepciona.”*

* Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 390, 391.

Sarah Ventura | Winona, Minnesota, EUA

Mãos à Bíblia

6. Leia Romanos 14:15-23 (veja também 1 Coríntios 8:12, 13). Abaixo, resuma a essência das palavras de Paulo. Qual princípio desse texto podemos aplicar em todas as áreas da vida?

Em Romanos 14:17-20, Paulo colocou vários aspectos do cristianismo em seu devido contexto e perspectiva.

7. Em Romanos 14:22, em meio a essa discussão sobre deixar que as pessoas sigam a própria consciência, Paulo acrescentou uma ressalva: “Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova”. Qual é a advertência de Paulo ali? Como isso equilibra o restante de suas palavras nesse contexto? Assinale a alternativa correta:

A.( ) Devemos ser nós mesmos e fazer tudo que é lícito, sem nos preocupar com a opinião dos outros.

B.( ) Devemos lembrar que somos, de certa forma, “responsáveis” pela fé dos outros. Por isso, não devemos ser pedra de tropeço.

Pense Nisto
Se o pecador não pode levar a si mesmo ao arrependimento, como devemos lidar com aqueles que ainda não se entregaram a Cristo? Se a ovelha perdida não consegue voltar sozinha para o redil, mas é o Espírito Santo que a traz de volta, o que podemos fazer para ajudar as “ovelhas perdidas” que conhecemos? De que forma minha igreja pode testemunhar que a salvação é pela fé e não pelas obras?
Quarta-feira, 27 de dezembro
Crescer em unidade

Os judeus tinham as leis mosaicas em elevada estima, mas reverenciavam ainda mais as leis de saúde. Menosprezavam os gentios porque eles não seguiam as leis referentes à alimentação e as cerimônias de purificação. Quando Paulo escreveu aos cristãos de Roma, sabia que havia judeus e gentios naquela igreja.

Ao abordar o assunto, ele declarou: “Como alguém que está no Senhor Jesus, tenho plena convicção de que nenhum alimento é por si mesmo impuro, a não ser para quem assim o considere; para ele é impuro” (Rm 14:14). Para os judeus, poderia parecer que Paulo estivesse debandando para o lado dos gentios e declarando que as regras alimentares judaicas haviam se tornado obsoletas, mas Paulo continuou: “Se o seu irmão se entristece devido ao que você come, você já não está agindo por amor. Por causa da sua comida, não destrua seu irmão, por quem Cristo morreu […] Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:15,17).

Paulo não estava dizendo aos gentios para adotar as regras alimentares dos judeus em todos os detalhes; nem aos judeus para abandonar seus princípios de saúde. Ele estava chamando a atenção para algo muito mais importante: a unidade no corpo de Cristo.

E quanto a nós, hoje? Estamos preocupados com a unidade do corpo de Cristo? Temos disposição para nos abster de coisas que podem ser um empecilho para nossos irmãos e irmãs? Estamos dispostos a pensar nos outros e a viver como Cristo viveu? A mensagem do apóstolo à igreja de Roma é relevante ainda hoje. “Por isso, esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz e à edificação mútua” (Rm 14:19).

J-Fiah Reeves | Houston, Texas, EUA

Mãos à Bíblia

8. Leia Romanos 14:4-10. Como devemos entender o que Paulo declarou nesses versos? Isso tem a ver com o quarto mandamento? Por quê?

Sobre quais dias Paulo estava falando? Havia um conflito na igreja primitiva a respeito da observância ou não observância de certos dias? Aparentemente, sim. Obtemos uma pista em Gálatas 4:9, 10, em que Paulo repreendeu os cristãos da Galácia por observarem “dias, e meses, e tempos, e anos”. Alguns membros da igreja haviam persuadido os cristãos da Galácia a ser circuncidados e a guardar outros preceitos da lei de Moisés. Paulo temia que essas ideias também prejudicassem a igreja romana. Contudo, talvez em Roma, particularmente os judeus cristãos tiveram dificuldade em se convencer de que não precisavam mais observar as festas judaicas.

Aplicar o sábado semanal ao texto de Romanos 14:5, como alguns argumentam, é infundado e ilegítimo. Dá para imaginar Paulo agindo de maneira tão descontraída em relação ao quarto mandamento?

Pense Nisto
Algo em minha vida é um empecilho para os outros? Como saber até onde devemos ceder para manter a união no corpo de Cristo? Deus realmente Se importa com o que comemos? (Ver 1Co 3:19; 6:12-20; 2Co 6:16.)
Quinta-feira, 28 de dezembro
Consertar o próximo

Tenho a tendência de ser um “consertador”. Fico incomodado com coisas que outros passam por alto. Molduras tortas, dobradiças frouxas e torneiras vazando me incomodam muito, porque elas não estão como deveriam estar.

Acho que todos temos um pouco disso, até mesmo vontade de “consertar” outras pessoas. Porém, o impulso de querer “consertar o mundo” pode gerar alguns problemas. Jesus abordou esse assunto no Sermão do Monte: “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?” (Mt 7:3).

Ellen G. White, em 1860, escreveu para alguns amigos em Mansville, Nova York, dando conselhos a esse respeito. Ela disse que a guerra travada por Satanás contra a igreja remanescente “muitas vezes começa entre os irmãos”1, membros que “caem nas tentações de Satanás” e “começam a guerra”.2

Ao terminar a carta, ela declarou: “Mas é muito errado que aqueles que entram no meio de vocês entendam a fé de vocês e depois procurem ligar as opiniões e o testemunho de vocês de maneira que convenha a eles mesmos.”3 Talvez esse desejo de melhorar aqueles que nos cercam esconda a verdadeira motivação para nosso comportamento: o fato de crer que nossas convicções são melhores do que as do nosso próximo.

Precisamos respeitar as convicções dos outros como gostaríamos que as nossas sejam respeitadas. Devemos lidar com nossos próprios problemas antes de tentar consertar os problemas que achamos que os outros têm. Talvez nos falte humildade para entender que nossos problemas precisam mais de “conserto” do que os dos nossos amigos.

1. Ellen G. White, Carta 20, 1860.

2. Ibid.

3. Ibid.

David Deemer | Loma Linda, California, EUA

Mãos à Bíblia

9. Leia Romanos 15:1-3. Qual importante verdade encontramos nessa passagem? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A.( ) Não devemos agradar a nós mesmos, e sim aos outros.

B.( ) Não devemos agradar aos outros, e sim a nós mesmos.

10. Essa passagem capta o que significa ser seguidor de Jesus?

11. Quais outros versos ensinam a mesma ideia? Como você pode viver esse princípio?

12. Leia Romanos 15:5, 6, 13, 33. Quando Paulo terminou sua carta, ele pronunciou bênçãos diferentes. Quais foram elas?

13. Leia Romanos 16:25-27. Depois de inúmeras saudações pessoais, como Paulo concluiu sua carta?

Pense Nisto
Você se lembra de algumas situações em que as convicções de um indivíduo foram impostas a outros? Quais são as consequências de minimizar as opiniões das outras pessoas? Como podemos envolver os outros num diálogo, respeitando seu direito ao livre-arbítrio e, ao mesmo tempo, abordando seus conceitos errôneos sobre Deus?
Sexta-feira, 29 de dezembro
Somente pela fé

Fui batizada em 2014. Deus abriu meus olhos para a verdade no momento certo. Ele é o Deus da hora certa. Seu plano é muito maior do que qualquer plano que possamos imaginar. Sou a única adventista na família. Oro para que um dia meus pais e irmãos compreendam a verdade. Meu desejo é ser um farol usado por Deus para atraí-los.

Um ano antes dessa transformação em minha vida, eu estava passando por um período muito difícil. Após três anos casada, e com 23 anos de idade, eu estava me divorciando. Sentia-me tão vazia e sozinha! Só queria me afastar de todos. Comecei a duvidar da existência de Deus. Ficava questionando: se Ele realmente existe, por que permitiu que tudo isso acontecesse comigo? Minhas perguntas se transformaram em ira, frustração, desapontamento e depressão.

Meus amigos e minha família, que sabiam o que eu estava passando, diziam que tudo ficaria bem, mas eu não queria ouvir nada de ninguém.

Comecei novamente a orar e a ler alguns devocionais. Ouvia uma rádio evangélica no carro, e histórias ou mensagens inspiradoras sobre como Deus estava trabalhando na vida de outras pessoas. Eu queria conhecer mais a Deus e deixar que Ele conduzisse minha vida. Assim, iniciei um relacionamento com Deus que nunca havia tido antes. Deixei todos os meus cuidados com Ele e esperei que Ele me dirigisse.

Deus nunca nos abandona quando todas as esperanças se foram. Quando eu estava no fundo do poço, Ele estava lá. Quando eu estava lutando emocionalmente, Ele estava lá. Deus sempre está lá. “Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor” (1Co 13:13). Seu amor nunca falha!

Para começar meu dia, leio um trecho da Bíblia, depois memorizo uma passagem e a conservo na mente ao longo do dia. A Bíblia tem sido a bússola que dirige minha vida. Dia a dia encontramos obstáculos – desapontamentos, tristeza e solidão. Porém, junto com esses obstáculos temos vitórias, alegrias e realizações.

Sei que Deus providenciará o companheiro ideal para mim quando chegar a hora certa. No momento, preciso me concentrar em meu relacionamento com Cristo antes de deixar que alguma pessoa entre em minha vida. Hoje, eu me sinto abençoada por ter enfrentado tudo isso e poder tirar lições do passado para servir de alerta em minha vida. Jamais deixe de confiar em Deus, seja qual for a situação que você estiver enfrentando. Ele pode e vai revertê-la!

Francine Eulizier | Wethersfield, Connecticut, EUA

Mãos à obra
Em uma concordância bíblica, pesquise passagens sobre “inimigo”, “inimigos” e “inimizade”. Busque na internet imagens ou fotos que ilustrem como devemos demonstrar unidade uns com os outros. Procure se lembrar de situações em que você não sentiu unidade entre os membros de sua igreja. O que você poderia ter feito? Planeje com o diretor de Jovens de sua igreja um programa com o tema: “Unidade na Diversidade”, tendo como base a ilustração do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 12.