Lição 7
09 a 15 de fevereiro
As sete trombetas
“Nos dias em que o sétimo anjo estiver para tocar sua trombeta, vai se cumprir o mistério de Deus, da forma como Ele o anunciou aos Seus servos, os profetas” (Ap 10:7).
Prévia da semana: As sete trombetas são uma resposta às orações dos santos que reivindicam o julgamento daqueles que os perseguiram. Portanto, os eventos retratados nas trombetas recaem sobre os opositores do povo de Deus ao longo da história cristã.
Leitura adicional: Êxodo 5-12; Apocalipse 8–11. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, capítulo 63, “Eis que o Teu Rei Virá,” e capítulo 64, “Um Povo Condenado”
Domingo, 10 de fevereiro
O eco das trombetas

Os habitantes de Jericó espiaram com espanto o que estava acontecendo do lado de fora da cidade. Todos os dias, uma marcha estranha rodeava os muros de Jericó. Todos os dias, eles escutavam um som de trombetas ameaçador. A terra tremia com a marcha de milhares de pés sobre o solo. O som das trombetas ecoava pelas montanhas ao redor.

Durante seis dias, os israelitas estiveram transmitindo um tipo de alerta, mas os moradores de Jericó não conseguiram entender o que era. No último dia foi diferente. A estranha marcha não terminou após somente uma volta ao redor da cidade. Houve a segunda, a terceira, ... a sexta e a sétima. De repente, as trombetas soaram alto, milhares de israelitas gritaram como o barulho de um trovão e os muros de Jericó vieram abaixo! (ver Js 6).

No Apocalipse, João descreveu a visão que ele teve sobre as sete trombetas de Deus (Ap 8-9; 11:14-19). Ele viu tormentas, sangue, pragas, trevas, batalhas, etc. Gafanhotos com cauda de escorpiões e fumaça saiam de um abismo e exércitos com 200 milhões de cavaleiros receberam ordens para matar um terço da humanidade com fogo e enxofre.

Essa sucessão de eventos pode ser intrigante para nós, assim como as sete voltas dadas pelos israelitas, sob o comando de Josué, em torno da grande muralha de Jericó, no sétimo dia. Qual seria o significado?

De maneira semelhante ao grito dos filhos de Israel na conquista de Jericó, quando o sétimo anjo tocar sua trombeta, também ouviremos altas vozes no céu proclamando: “O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre” (Ap 11:15). Como Jericó desmoronou, os reinos deste mundo também serão destruídos por ocasião da volta de Jesus.

Nesta semana, ao estudarmos sobre as sete trombetas do Apocalipse, peçamos ao Espírito Santo que nos ajude a compreender as advertências divinas.

Mãos à Bíblia

1. Leia Apocalipse 8:5 e Ezequiel 10:2. Como a visão de Ezequiel do fogo sendo lançado sobre a apóstata Jerusalém elucida a natureza das trombetas no Apocalipse?_______________________________________________________________________________________________

O anjo enche o incensário com o fogo do altar e o atira à Terra. Significativamente, esse fogo vem do altar sobre o qual foram oferecidas as orações dos santos. O lançamento do incensário também pode ser uma advertência de que a intercessão de Cristo não durará para sempre. Haverá um fechamento da porta da graça (ver Ap 22:11, 12).

Apocalipse 8 começa com uma imagem de sete anjos diante de Deus, prontos para tocar suas trombetas. Apocalipse 8:3-5 apresenta informações importantes sobre as trombetas no Apocalipse: (1) As sete trombetas são os juízos de Deus sobre a humanidade rebelde em resposta às orações de Seu povo oprimido. (2) As trombetas dão sequência à morte de Jesus como Cordeiro e continuam de maneira consecutiva ao longo da História até a segunda vinda de Cristo (veja Ap 11:15-18).

Segunda-feira, 11 de fevereiro
As sete trombetas

A Bíblia registra grande número de sonhos e visões dados por Deus aos Seus servos. Veja, por exemplo, a história de José (Gn 40). Você se lembra dos sonhos do copeiro e do padeiro, companheiros de José na prisão? E os sonhos do faraó sobre as vacas gordas e as magras? Em cada caso, os símbolos usados proporcionaram a José o caminho para desvendar o mistério que Deus queria revelar.

Daniel e Apocalipse seguem o mesmo padrão. Por exemplo, a visão sobre o santuário (Dn 8) contém símbolos relacionados ao santuário (cordeiro, bode, chifres, sacrifício), ao passo que a visão sobre a igreja cristã (Ap 2, 3), apresenta as características de sete igrejas da Ásia Menor que têm paralelos com a história do cristianismo. Uma profecia que culmina com o selo de Deus e o silêncio no Céu (Ap 4-8:1) usa “selos” como sua principal metáfora.

A visão das sete trombetas (Ap 8, 9 e 11:15-19) é uma das que ocupam maior espaço no livro e também é uma das mais enigmáticas. Nessa visão, a profecia sobre a queda do Império Romano ocidental e oriental é ilustrada com o toque de advertência de sete trombetas. E por que o Império Romano? Em Daniel nos deparamos com a profecia de quatro impérios que dominaram o mundo: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. Quando o Apocalipse foi escrito, três desses impérios já não mais existiam. Roma era o império dominante. Portanto, a profecia das sete trombetas começou, pela lógica, com os juízos de Deus sobre o império que restava.

O fim dos tempos está retratado na descrição da sétima trombeta, quando, finalmente, Deus punirá os ímpios pela oposição à Sua lei. Há dois pontos importantes na profecia das sete trombetas: o primeiro faz alusão à obra de Cristo no santuário celestial (Ap 8:2-5), o segundo, mostra como nossas escolhas afetarão nosso futuro quando Cristo vier (Ap 11:15-19).

O ministério de Cristo (Ap 8:2-5). Quando Jesus iniciou Sua obra como Mediador no santuário celestial, começou também a primeira fase do juízo divino, chamada juízo investigativo. “Outro anjo, que trazia um incensário de ouro, aproximou-se e se colocou de pé junto ao altar. A ele foi dado muito incenso para oferecer com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro diante do trono. Então o anjo pegou o incensário, encheu-o com fogo do altar e lançou-o sobre a Terra; e houve trovões, vozes, relâmpagos e um terremoto. Então os sete anjos, que tinham as sete trombetas, prepararam-se para tocá-las” (Ap 8:3, 5-6).

Esse suave perfume, oferecido com “as orações de todos os santos”, lembra-nos de que não podemos chegar à presença de Deus de maneira descuidada. É a graça, o suave perfume de perfeita justiça de Cristo, que torna nossas orações aceitáveis a Deus (Ef 5:2). Se o próprio Jesus intercede pelos nossos pedidos e clamores, por que oramos tão pouco? Se a cada pecador é concedido se aproximar do trono da graça, “com toda a confiança” (Hb 4:14-16), pelos méritos de Cristo, por que fazemos isso só de vez em quando?

No futuro, pouco antes de Sua volta a este mundo, Jesus encerrará Sua obra de intercessão. O fato de o incensário ser atirado à Terra cheio de brasas, também é uma indicação de que, um dia, Jesus deixará de ser nosso Advogado e virá como Juiz.

Quando comparamos Apocalipse 8:2-5 e 11:19, observamos que Cristo está intercedendo pelos Seus filhos no santuário celestial, e, na Terra, a ira divina tem caído sobre as nações e os opressores do povo de Deus. Esses dois aspectos se destacam na profecia das sete trombetas.

A sétima trombeta (Ap 11:15-19). Esta seção começa com Jesus, no Céu, recebendo os reinos deste mundo. Quando Ele aceita essa honra, o Céu se alegra com o fato de que Ele está prestes a voltar à Terra para, finalmente, tomá-la de volta.

Quando Jesus voltar, Ele irá destruir aqueles que, pela devastação ou corrupção moral, têm destruído nosso planeta (ver Ap 11:18). O relato de João sobre as sete trombetas termina com a menção ao santuário celestial – a arca da aliança no lugar Santíssimo; e também, com a punição divina sobre a Terra (Ap 11:19). Essas são duas obras de Jesus que logo estarão concluídas.

Conclusão. Hoje, Jesus está intercedendo diante do trono do Pai pelas nossas petições como se Ele mesmo as estivesse fazendo. Então, por que oramos tão pouco? Por que, às vezes, negligenciamos buscar com fé e determinação o auxílio divino? Não deveríamos fazer um propósito firme de compartilhar as profecias do Apocalipse com judeus, muçulmanos, ateus, etc.? Talvez, eles estejam mais interessados do que imaginamos. E se você mostrasse a eles como as profecias de Daniel e Apocalipse têm se cumprido ao longo da história deste mundo, será que eles não se interessariam para conhecer mais a respeito da nossa fé?

Eugene William Prewitt › Tampin, Negeri Sembilan, Malásia

Mãos à Bíblia

2. De acordo com Apocalipse 8:13; 9:4, 20, 21, quem sofrerá os juízos das sete trombetas? Assinale a alternativa correta:

A. (  ) Os que forem selados.

B. (  ) Os habitantes da Terra que não se arrependerem de suas obras más.

Os eventos desencadeados pelas trombetas em Apocalipse indicam a intervenção de Deus na História em resposta às orações de Seu povo. As sete trombetas se aplicam aproximadamente aos mesmos períodos compreendidos pelas sete igrejas e pelos sete selos:

(a) As duas primeiras trombetas anunciam juízos sobre as nações que crucificaram a Cristo e perseguiram a igreja primitiva, a saber, a rebelde Jerusalém e o Império Romano.

(b) A terceira e quarta trombetas retratam o juízo celestial contra a apostasia da igreja cristã no período medieval.

(c) A quinta e a sexta trombetas descrevem as facções rivais no mundo religioso no final da era medieval e na época pós-Reforma. Esses períodos são caracterizados por uma crescente ação demoníaca, que, por fim, atrai o mundo para a batalha do Armagedom.

Terça-feira, 12 de fevereiro
Orações dos santos

Pensem nisto: Nenhuma oração de fé, humilde e sincera, [é] passada por alto; toda oração é ouvida.

“O salmista orou: ‘Senhor, a Ti clamo, apressa-Te em me acudir; inclina os ouvidos à minha voz, quando Te invoco. Suba à Tua presença a minha oração, como incenso, e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina. Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios’ (Sl 141:1-3, ARA).

“Temos todas as evidências de que a oração humilde e contrita, oferecida a Deus, é considerada preciosa aos Seus olhos. Nenhuma delas é perdida. A promessa é: ‘Pedi, e vos será dado; buscai, e achareis; batei, e vos será aberto. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, lhe será aberto. Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que O pedirem? (ARA).’

“Esse convite é para todos. O Salvador procurou gravar a verdade por meio de uma ilustração. Será que o pai de uma criança que pede pão lhe dará uma pedra? E se ela lhe pedir um peixe, lhe dará uma serpente? Se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Isso é apresentado como uma impossibilidade.”1

“As orações simples, direcionadas pelo Espírito Santo, ascenderão ao Céu e cruzarão suas portas, a porta aberta da qual Cristo disse: “o que abre, e ninguém fecha” (Ap 3:7, ARC). Essas orações, mescladas com o incenso da perfeição de Cristo, ascenderão como fragrância ao Pai, e as respostas virão.”2

“Se tivermos voz e tempo para orar, Deus terá tempo e voz para responder.”3

1. Ellen G. White, Carta 65, 1898.

2. ________ , Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 467.

3. ________ , Minha Consagração Hoje [MD 1989], 12 de janeiro.

Michel Lee › Austin, TX, EUA

Mãos à Bíblia

3. O que ocorre em Apocalipse 10:1-4?_______________________________________________________________________________________________

4. Leia Apocalipse 10:5-7 e compare essa passagem com Daniel 12:6, 7. Quais palavras esses textos têm em comum?_______________________________________________________________________________________________

Quando o Anjo declara que “já não haverá demora” (Ap 10:6), a palavra grega chronos mostra que ele se refere a um período de tempo. Isso remete novamente a Daniel 12:6, 7, em que um anjo declara que a perseguição dos santos duraria um tempo, dois tempos e metade de um tempo, ou 1.260 anos (538 a.C. – 1798 d.C.).  Algum tempo depois desse período profético, viria o fim.

Pense Nisto
De acordo com esses textos de Ellen White, o que o incenso representa na Bíblia? Quais são as promessas de Deus com respeito à oração?
Quarta-feira, 13 de fevereiro
Trombetas

A introdução da visão dada a João sobre as sete trombetas (Ap 8:2-5), evoca imagens do tamid, o sacrifício diário que era realizado no santuário terrestre. Cada manhã, um sacerdote enchia o incensário com incenso e brasas do altar de sacrifícios e, depois, o levava até o altar de incenso, dentro do santuário. No fim desse ritual, os sacerdotes acompanhantes tocavam as trombetas.

No Antigo Testamento, as trombetas faziam parte da vida cotidiana de Israel. Em Números 10, encontramos vários propósitos para os quais as trombetas eram tocadas. Elas eram usadas para a convocação de assembleias, cerimônias religiosas ou civis, nas peregrinações, para anunciar a chegada de um rei, para alertar sobre a aproximação do inimigo e outros propósitos.

Ao longo do Antigo Testamento, também encontramos trombetas associadas a orações, suplicando que o Senhor livrasse Israel dos seus inimigos ou concedesse vitória sobre eles (Js 6:20).

No Apocalipse, o toque das trombetas também adverte os habitantes da Terra a respeito do juízo divino. O toque dessas trombetas não é de vitória, mas chama as pessoas a se examinarem, se arrependerem e orarem para que Deus as salve! “Toquem a trombeta em Sião; deem o alarme no Meu santo monte. Tremam todos os habitantes do país, pois o dia do Senhor está chegando. Está próximo!” (Jl 2:1).

Assim como o toque das trombetas e as orações faziam o Senhor Se lembrar da opressão dos inimigos sobre Seu povo, no Apocalipse elas alertam para o juízo divino sobre os perseguidores da igreja. Os símbolos dos capítulos 8 a 11 representam eventos históricos que começam no tempo de João e vão até a segunda vinda de Cristo. Podemos ver a poderosa mão de Deus atuando na História para mostrar que Ele odeia o mal e Se lembra de Seu povo.

Jonathan Wheeler › Stanford, CA, EUA

Mãos à Bíblia

5. De acordo com Apocalipse 11:1, 2, o que João foi ordenado a fazer? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. (  ) Matar os animais e alimentar-se deles.

B. (  ) Medir o templo e o altar de Deus, além de contar as pessoas que ali estavam.

Essa passagem dá continuidade à cena de Apocalipse 10. João foi ordenado a medir o templo, o altar e os adoradores. Na Bíblia, o conceito de medir se refere figurativamente ao juízo (ver Mt 7:2). O templo que devia ser medido está no Céu, onde Jesus ministra em nosso favor. A referência ao templo, ao altar e aos adoradores indica o Dia da Expiação (ver Lv 16:16-19). Esse dia era um dia de “medir”, visto que Deus julgava os pecados do povo. Portanto, Apocalipse 11:1 se refere ao juízo que ocorre antes da segunda vinda de Jesus. Esse juízo diz respeito apenas ao povo de Deus, os adoradores no templo.

Pense Nisto
Você tem recebido algum sonido de advertência em sua jornada com Deus?
Quinta-feira, 14 de fevereiro
Confie em Deus

As sete trombetas detalham alguns dos momentos mais escuros da história terrestre quanto ao conhecimento da verdade. Mas, em breve tudo aqui estará acabado e estaremos junto com Cristo e os anjos no lar celestial! Como podemos aprender a confiar nessa promessa enquanto aguardamos Jesus voltar?

Torne Deus a pessoa mais importante em sua vida. Para suportar os acontecimentos finais que se abaterão sobre o mundo, precisamos colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida. Peça Sua direção e siga as orientações de Sua Palavra. O estudo da Bíblia e a oração são fundamentais.

Fique atento aos acontecimentos mundiais. Por toda parte as manchetes anunciam crises: guerras no Oriente Médio, tiroteios e mortes numa escola, ações terroristas, problemas com algum líder político, invasões de refugiados, problemas na economia, e outras tantas... Mas, para entender o que está ocorrendo no mundo, precisamos analisar a História e as profecias à luz do grande conflito entre o bem e o mal. Na próxima vez em que você ler uma manchete trágica, pergunte a si mesmo: “Estou preparado para o toque da sétima trombeta?”

Lembre-se de que os sofrimentos aqui são temporários. Teodiceia é uma palavra cunhada pela teologia para tentar entender, ao mesmo tempo, a existência de um Deus bom e de um mundo mau. Deus é amor. Chegará o dia em que todo sofrimento irá findar (1Co 15:54, 55).

Compartilhe sua confiança na direção divina na História. Você conhece pessoas que estão preocupadas com as coisas trágicas que estão acontecendo no mundo? Compartilhe o que Deus fez em sua vida, o que Ele tem feito ao longo da História e o que Ele pode fazer pelas pessoas.

Jason Miller › Silver Spring, MA, EUA

Mãos à Bíblia

6. Leia Apocalipse 11:3-6. De que maneira as duas testemunhas refletem Zorobabel e Josué em suas funções reais e sacerdotais? (Veja Zc 4:2, 3, 11-14).

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7. De acordo com Apocalipse 11:7-13, o que ocorreu com as duas testemunhas no fim dos 1.260 dias/anos proféticos? Assinale a alternativa correta:

A. (  ) Elas foram mortas pela besta que surge do abismo. Porém, ressuscitaram após três dias e meio e subiram ao Céu.

B. (  ) Elas receberam sua recompensa e coroa de glória.

Pense Nisto
Quais são algumas maneiras de ver os acontecimentos mundiais por meio dos olhos de Deus? Como você explicaria a um amigo por que Deus tem permitido o sofrimento?
Sexta-feira, 15 de fevereiro
Cristo e a sétima trombeta

O assunto das sete trombetas tem provocado debates a respeito de sua interpretação. No entanto, não podemos deixar de lado a pessoa de Cristo, pois Ele é o personagem central do Apocalipse. Isso pode soar como um clichê, porque, na Bíblia, tudo é sobre Cristo! A sétima trombeta difere das outras; ela se concentra em revelar a segunda vinda de Jesus e a salvação dos justos.

A cena descrita em Apocalipse 11:19, tem semelhança com os eventos ocorridos por ocasião do pronunciamento da lei de Deus no monte Sinai. João viu o santuário celestial aberto, e “ali foi vista a arca da [...] aliança” no lugar Santíssimo. Você pode imaginar isso?

Os israelitas pediram a Moisés que falasse com Deus porque eles estavam com medo. Mesmo depois que o povo se preparou e se purificou durante três dias, ele não pôde suportar ficar na presença do Deus Todo-Poderoso. Estamos prontos para estar diante do Salvador quando Ele voltar?

A arca da aliança, no santuário terrestre, continha a lei de Deus, símbolo da Sua aliança com o povo de Israel e a expressão do Seu caráter. Da mesma forma, o Senhor deseja que o Israel espiritual guarde Seus mandamentos e mantenha a fé nos méritos de Cristo (Ap 14:12).

Assim como os israelitas tiveram que se “purificar” de seus pecados para estar na presença do Senhor, nós também precisamos nos santificar, cada dia, para estar diante de Cristo quando Ele voltar. O Espírito Santo concede forças a todos os que desejam ser purificados e desejam renovar a aliança com Deus. Cristo logo virá! Você está pronto para esse encontro?

Juan Antialon › Rahway, NJ, EUA

Pense Nisto
Por que compreender a relação de Cristo com as sete trombetas é um aspecto importante para entender as revelações do Apocalipse? Como você pode se preparar para o encontro com o Salvador? Você consegue ver outros paralelos entre o Israel do Antigo Testamento e nós? Com base nesses paralelos, como devemos reagir diante dos acontecimentos atuais e futuros?
Mãos à obra
Ouça a música “Mercy Said No” de CeCe Winans (a música está legendada: ttps://www.youtube.com/watch?v=Ps0APrIHYAs). Reflita em como você reage diariamente à graça e à misericórdia de Deus. Ore pela salvação das pessoas com quem você mantém contato enquanto a porta da graça ainda está aberta. Estude a terceira mensagem angélica (Ap 14:9-12) e compartilhe com alguém que ainda não ouviu sobre ela. Explore e reflita sobre Apocalipse 10. Reúna alguns amigos e familiares para contar a respeito de experiências “doces” e “amargas” na jornada cristã de cada um.