Lição 5
28 de abril a 04 de maio
Cristo no santuário celestial
“Por isso Deus O exaltou à mais alta posição e Lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no Céu, na Terra e debaixo da Terra” (Fp 2:9, 10).
Prévia da semana: Cristo ainda trabalha no processo do juízo e na preparação do nosso coração para o reino de Deus.
Leitura adicional: Romanos 3:21-26; 8:35-39; Apocalipse 13:8; 5:12. Raoul Dederen, “Cristo: Pessoa e Obra”, Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2013), Série Logos, v. 9, p. 210, 211
Domingo, 29 de abril
Cristo, a ponte

A desobediência de Adão e Eva afetou toda a humanidade. Cada pessoa que nasce traz consigo a tendência herdada para o pecado. Dor, angústia e morte são suas consequências. A tragédia do pecado também afetou o meio ambiente. Deus disse a Adão que, com sofrimento e suor, ele plantaria e comeria do que a terra produzisse (Gn 3:17-19).

No entanto, Deus também planejou recuperar para seus filhos o Éden perdido. Jesus é o único meio pelo qual a humanidade pode voltar para Deus. Ele Se tornou a ponte para ligar novamente a Deus o ser humano perdido. O sangue de animais oferecidos em sacrifício não podia tornar isso possível, mas somente o sangue de Jesus.

Uma vez que vivemos neste mundo de pecado, nosso processo de santificação e purificação deve ser contínuo. Após Sua morte e ressurreição, Cristo Se tornou nosso Advogado no santuário celestial. Deus odeia o pecado, mas ama os pecadores, e deseja que todos voltem a ter comunhão com Ele (Rm 5:8; 1Jo 1:9). Jesus é o único meio pelo qual podemos ter acesso à misericórdia divina. Cristo atua como nosso Advogado no Céu. Quando cometemos pecado e nos arrependemos, Ele intercede por nós diante do Pai e recebemos perdão.

Muitas pessoas pensam que Cristo completou a obra da salvação após Sua ressurreição e ascensão. Mas, à luz do que Ele faz como nosso Advogado, Sua obra ainda não está concluída. Cristo continua sendo um importante elo entre Deus e a humanidade, sempre intercedendo pelo perdão dos pecados. “Portanto, visto que temos um grande Sumo Sacerdote que adentrou os Céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos, pois não temos um Sumo Sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim Alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado” (Hb 4:14, 15).

Na lição desta semana, examinaremos a função de Cristo no lugar santíssimo do santuário celestial e o que Ele faz por nós no Céu. Compreender Sua obra é fundamental para todos nós que vivemos no tempo do fim.

Alice Machoka › Machakos, Quênia

Mãos à Bíblia

1. De acordo com Romanos 8:3, 1 Timóteo 1:17, 6:16, e 1 Coríntios 15:53, por que Deus enviou Seu Filho ao mundo?

Deus enviou Cristo para ser uma oferta pelo pecado, a fim de condenar o pecado na carne. O que isso significa? Como um Ser imortal, Jesus não podia morrer. Portanto, o Senhor Se tornou um ser humano, levando sobre Si nossa mortalidade, para que, de fato, pudesse morrer como nosso Substituto.

2. O que Lucas 9:22 revela sobre a intencionalidade da morte de Cristo? Complete as lacunas:

“É necessário que o Filho do Homem _______________________________ muitas coisas, seja
_____________________________________ pelos anciãos, pelos principais _________________________________ e pelos escribas; seja ________________________ e, no terceiro dia, ________________________” (Lc 9:22).

Cristo nasceu para morrer. Podemos imaginar que em diversos momentos na eternidade Ele pensou na zombaria, nos açoites e na desoladora crucifixão que enfrentaria na Terra. Esse amor é incomparável; jamais foi testemunhado antes e não é compreendido totalmente.

Segunda-feira, 30 de abril
A grande obra de mediação

Cristo é o único Redentor. Nem um anjo nem um ser humano poderiam servir como resgate para restaurar o relacionamento rompido entre Deus e a humanidade. E embora os sacrifícios de animais servissem para vários propósitos (Lv 16; Gn 22:3), não podiam redimir o pecador dos seus pecados.

Os sacrifícios tinham suas limitações. Primeiro, os sacerdotes que os ofereciam eram humanos e pecadores mortais como qualquer um de nós. Segundo, o sangue derramado pelo sacrifício de animais não tinha poder para perdoar, mas apenas simbolizava o sangue que o Cordeiro de Deus derramaria na cruz para perdão de todos os pecados. Por meio da justiça de Cristo a salvação se tornou possível a todos os pecadores. “Jesus Cristo veio como a perfeita personificação da obediência à lei de Deus com o propósito de inspirar outros com o mesmo espírito, e de levar todos os que Nele confiam a obedecer de coração à lei do Senhor.”1

O autor de Romanos escreveu que Jesus veio “em semelhança de carne pecaminosa” (Rm 8:3, ARA). Paulo deixou implícito que, embora Cristo tivesse Se revestido de um corpo humano, “semelhante” ao dos pecadores, Seu corpo não era contaminado pelo pecado. Ou seja, Nele não havia inclinação nem tendência para o pecado.

Cristo, o Cordeiro sacrifical (Hb 7). No sistema religioso dos israelitas o sumo sacerdote ocupava a mais alta posição. Uma vez por ano, no Dia da Expiação, ele realizava um sacrifício pelos pecados de todo o povo. O sangue derramado do animal era espargido no lugar santíssimo do santuário (Lv 16:14-16) para purificar o santuário e o povo da contaminação do pecado.

No livro de Hebreus, o autor fala sobre Melquisedeque, também chamado “Rei de Justiça” (Hb 7:1, A Mensagem). Esse rei encontrou Abraão e o abençoou. Melquisedeque tipifica Cristo, o Filho de Deus, que vive eternamente e cujo sacrifício é definitivo. Cristo é nosso Rei de Justiça, Príncipe da Paz e Sumo Sacerdote.

“Mas o Sumo Sacerdote ocupa Seu ofício pelo poder da vida indissolúvel que há em Si mesmo, não apenas para Se manter vivo, mas para dar vida eterna a todos os que confiarem em Seu sacrifício e intercessão. […] Esta é a segurança e a felicidade de todo cristão: que esse Sumo Sacerdote pode salvar completamente, em todos os tempos, e em todas as situações. Assim, convém que desejemos uma espiritualidade e santidade superior à dos israelitas do Antigo Testamento, tanto quanto nossas vantagens são maiores que as deles.”2

A cópia versus o original (Hb 9:24). Em Seu ministério de intercessão no Céu, Cristo defende Seus filhos das acusações do inimigo. Satanás está constantemente acusando os seguidores do Salvador, mas Deus nos perdoa e protege, por meio dos méritos de Seu Filho. No Calvário, Cristo derrotou Satanás (Ap 12:7-10). Em Seu ministério no santuário celestial, Cristo nos protege do acusador.

O santuário terrestre tipificava o santuário celestial. Porém, diferentemente do sumo sacerdote terrestre que entrava no lugar santíssimo com o sangue de animais, Cristo entrou no lugar santíssimo, no Céu, pelo Seu próprio sangue, recebendo assim a aceitação do Seu sacrifício. No santuário celestial, Cristo leva nossa causa à presença de Deus para nos salvar do pecado (Ef 2:4-6).

A purificação terrestre e a celestial (Hb 9:22, 23). Devido ao pecado há necessidade de purificação. Em Israel, os sacerdotes realizavam o processo de purificação mediante o sangue de animais. A prática tinha significado importante para a comunidade judaica, pois mostrava ao povo sua necessidade de misericórdia e perdão.

O autor de Hebreus escreveu sobre a “sombra dos benefícios que hão de vir” (Hb 10:1). Por meio dos sacrifícios terrestres, Deus anunciou aos israelitas que um sacrifício melhor e superior haveria de vir no tempo determinado. O povo devia compreender que somente através do sangue derramado Deus podia perdoar os pecados deles. Todo o ritual no santuário terrestre apontava para um sacrifício superior que o Céu proveria por meio de Cristo. Como está escrito: “É impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados” (Hb 10:4).

Portanto, “o Filho de Deus precisava tomar sobre Si nossa natureza, morrer como expiação pelo pecado, entrar no Céu por meio do Seu próprio sangue. […] Tudo isso foi necessário para honrar a Deus, pois um sacrifício menor do que esse não satisfaria Sua justiça; e tudo foi igualmente necessário para nossa felicidade, uma vez que nada menos que isso pode nos trazer paz à consciência, ou atuar com eficácia transformadora em nossa alma.”3

1. David Lipscomb, A Commentary on the New Testament Epistles, p. 143, citado em Coffman’s Commentaries on the Bible, https://www.studylight.org/commentaries/bcc/romans-8.html.

2. Matthew Henry Commentary, http://biblehub.com/hebrews/7-17.htm.

3. Charles Simeon’s Horae Homileticae: Discourse 2304, https://www.studylight.org/commentary/hebrews/9-23.html.

Peter Machoka › Machakos, Quênia

Mãos à Bíblia

3. Leia João 1:29, Apocalipse 5:12 e 13:8. Qual imagem esses textos têm em comum? Reflita sobre a importância dela na compreensão do plano da salvação e assinale a alternativa correta:

A.(  ) A imagem de Jesus como o Criador.

B.(  ) A imagem de Jesus como o Cordeiro de Deus.

Ao chamar Jesus de “Cordeiro de Deus”, João Batista estava fazendo uma referência inconfundível ao santuário. Ainda mais diretamente, ele estava se referindo à morte de Cristo pelo pecado como o único cumprimento do sacrifício de todos os cordeiros.

4. Leia Hebreus 7:1 a 28. O que o autor disse sobre Jesus?

A história de Cristo e Sua obra não termina nos evangelhos. Desde seu início, o livro de Hebreus aborda o tema de Cristo como Sumo Sacerdote no santuário celestial após a conclusão de Sua obra como o Cordeiro sacrifical. Os versos acima descrevem com detalhes Sua obra no santuário celestial.

Pense Nisto
Qual é a importância do sangue no processo da expiação? Que relação há entre a obra de expiação realizada por Cristo e os acontecimentos finais da história terrestre?
Terça-feira, 01 de maio
O sacrifício final

Nos tempos do Antigo Testamento, um cordeiro sem defeito era escolhido para a oferta sacrifical. Cristo é o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29). Em uma profecia sobre Jesus, Isaías escreveu: “Ele foi oprimido e afligido, contudo não abriu a Sua boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que diante de Seus tosquiadores fica calada, Ele não abriu a Sua boca” (Is 53:7).

O profeta Isaías escreveu isso muito tempo antes do nascimento de Cristo, e João Batista, muitos séculos depois, reconheceu o Messias como sendo o Cordeiro de Deus. As mesmas características observadas em um cordeiro, quando levado à morte, foram evidenciadas na morte de Cristo.

Embora os sacrifícios fossem realizados pelos sacerdotes, os israelitas entendiam que, por meio desses sacrifícios e pela fé no Messias prometido, eles eram purificados dos seus pecados. O propósito dos sacrifícios era duplo: primeiro, mostrar a gravidade do pecado, que requer o sangue de uma vítima inocente; segundo, o sistema prefigurava o sacrifício definitivo pelo pecado que Deus proveu por meio de Jesus Cristo.

Em Levítico 16, encontramos o processo da expiação realizado nos tempos do antigo Israel. Quando Cristo veio, por meio de Seu sangue derramado na cruz, como sacrifício por toda a humanidade, Ele substituiu definitivamente o sistema de ofertas e de expiação pelos pecados na Terra. “Jesus fez por nós o que jamais poderíamos ter feito por nós mesmos: tomou nosso lugar; tornou-Se nosso Substituto; tornou-Se nosso sacrifício, e Sua morte satisfez a santa justiça de Deus.”*

Cristo é o Cordeiro de Deus sem pecado e sem mácula. Ele aboliu a lei das ordenanças e estabeleceu a nova aliança. Hoje, em Seu ministério no santuário celestial, como nosso Sumo Sacerdote no lugar santíssimo, Ele intercede em favor de todo pecador.

* http://www.bibleanswers.ie/short-bible-studies/64-jesus-christ/158-lamb-of-god

John Bosco › cidade de Rongo, Quênia

Mãos à Bíblia

5. De acordo com Hebreus 7:24 a 27 e 8:6, qual é nossa grande esperança? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A.(  ) A salvação completa mediante o sacrifício perfeito de Jesus. Não precisamos mais de nenhum intercessor humano.

B.(  ) A libertação que encontramos por meio da fé nos mediadores humanos e em Jesus.

Cristo é capaz de nos salvar completamente devido às Suas diversas qualidades que nenhum outro sacerdote jamais poderia ter.

6. De acordo com Hebreus 9:11 a 15, o que Cristo obteve para nós mediante Sua morte e Seu ministério atual no Céu? Assinale a alternativa correta:

A.(  ) Condenação.

B.(  ) Eterna redenção.

Hebreus 9:12 declara que Cristo obteve “eterna redenção”. A palavra grega traduzida como “redenção” também significa “resgate”, “livramento” e “libertação”. A referência ao sangue de Cristo – o sangue do único sacrifício suficiente – significa que Jesus, o Cordeiro sacrifical, obteve essa redenção, essa libertação.

Quarta-feira, 02 de maio
Nosso Sumo Sacerdote

''Depois que os israelitas se estabeleceram em Canaã, o tabernáculo foi substituído pelo templo de Salomão que, embora fosse uma estrutura permanente e de maior escala, seguia as mesmas proporções e era guarnecido de modo semelhante. O santuário existiu nesse formato até ser destruído pelos romanos, no ano 70 d.C., exceto no tempo em que esteve em ruínas, na época de Daniel.

“Esse é o único santuário [israelita] que já existiu na Terra e do qual a Bíblia nos dá alguma informação. Paulo o denominou de santuário da primeira aliança. E a nova aliança? Não tem santuário?

“[…] Os pesquisadores da verdade acharam, subentendida nas palavras de Paulo, a existência de um segundo santuário, ou santuário da nova aliança: ‘A primeira aliança também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre’ (Hb 9:1). […] Voltando ao começo do capítulo precedente, lemos: ‘Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal Sumo Sacerdote, que Se assentou à destra do trono da Majestade nos Céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem’ (Hb 8:1, 2).

“Aqui é revelado o santuário da nova aliança. O santuário da primeira aliança foi fundado pelo homem, construído por Moisés; o da nova aliança foi fundado pelo Senhor, e não pelo homem. Naquele santuário os sacerdotes terrestres realizavam seu culto; neste, Cristo, nosso Sumo Sacerdote, ministra à destra de Deus. Um santuário estava na Terra; o outro, no Céu. […]

“O santuário do Céu, no qual Jesus ministra em nosso favor, é o grande original, de que o santuário construído por Moisés foi uma cópia. […]

“No templo celestial, morada de Deus, está o Seu trono, estabelecido em justiça e juízo. No lugar santíssimo está Sua lei, a grande regra da justiça, pela qual toda a humanidade é provada. A arca que guarda as tábuas da lei se encontra coberta pelo propiciatório, diante do qual Cristo, por Seu sangue, pleiteia em favor do pecador. Assim é representada a união da justiça com a misericórdia no plano da redenção humana.”1

“Quando a obra de investigação se encerrar, quando forem examinados e decididos os casos dos que em todos os séculos professaram ser seguidores de Cristo, então, e somente então, será encerrado o tempo da graça, fechando-se a porta da misericórdia.”2

1. Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 412-415.

2. Ibid., p. 428.

Joseph Omato › Kisii, Quênia

Mãos à Bíblia

7. Leia Hebreus 6:19 e 20. De acordo com esses versos, o que Jesus fez por nós?

8. De acordo com Hebreus 9:24, o que a obra de Cristo inclui? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A.(  ) Predestinação de quem será salvo ou não.

B.(  ) Intercessão no santuário celestial em favor de quem aceita a salvação.

Jesus é o precursor, tendo adentrado o santuário celestial como nosso representante na própria presença de Deus. Quando aceitamos a Cristo, nossos pecados foram perdoados e permanecemos diante de Deus, perdoados e purificados. Porém, às vezes, ainda pecamos. Nessas ocasiões, Jesus intercede como nosso Sumo Sacerdote no Céu. Ele representa o pecador arrependido e apresenta diante do Pai não os nossos méritos, mas os Seus próprios méritos em nosso favor.

Quinta-feira, 03 de maio
Cristo em Seu santuário

Uma das Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia trata do “Ministério de Cristo no Santuário Celestial”. Cristo subiu ao Céu após completar Seu ministério na Terra. Contudo, o processo da redenção ainda não terminou. Como nosso Mediador, Cristo intercede por nós no santuário celestial.

É importante que compreendamos os principais pontos referentes à Sua obra hoje. Seu sacrifício na cruz é aceito por Deus como o único meio pelo qual nossos pecados podem ser perdoados. Sua morte é o resultado do infinito amor divino pela humanidade perdida (Jo 3:16).

O exemplo Cristo nos ajuda a evitar o pecado. O Céu está ciente de que vivemos num mundo dominado pelo mal. Lutamos diariamente com problemas e tentações. O Espírito Santo nos ajuda a vencer as artimanhas de Satanás. Toda a Divindade opera para que tenhamos forças para resistir ao diabo, crescer espiritualmente e vencer o pecado.

Cristo intercede por nós. No santuário celestial, Cristo também está em oração intercessória por Seus seguidores. Ainda mais agora, quando o mundo se aproxima de seu fim. Cristo espera que desenvolvamos uma fé inabalável e, assim, permaneçamos unidos na verdade que aceitamos e no amor fraternal.

Cristo nos capacita a ser Suas testemunhas. Cristo deseja que os Seus seguidores sejam testemunhas verdadeiras. Capacita a cada um deles por meio do Espírito Santo, que nos concede poder para sermos cristãos fiéis e nos oferece os benefícios que resultam dessa fidelidade.

Mary Brenda Akoth › Kisii, Quênia

Mãos à Bíblia

9. Leia Hebreus 9:20 a 23. O que precisa ser purificado e limpo? Por que isso é uma referência clara ao Dia da Expiação do ministério de Cristo?

Os estudiosos têm ficado surpresos com a afirmação de que o próprio santuário celestial precisava ser “purificado”. No entanto, uma vez que isso é entendido como uma referência ao Dia da Expiação, o problema desaparece. Hebreus 9:23 revela que a obra de Cristo no santuário celestial é a verdadeira expressão do que o sumo sacerdote terrestre fazia no serviço anual do Dia da Expiação no santuário israelita. O ministério do sumo sacerdote na purificação do santuário terrestre prefigurava a obra que Cristo um dia faria no santuário celestial. A profecia de Daniel (Dn 8:14) indica que essa fase do ministério de Cristo começou em 1844.

Pense Nisto
O que mais Jesus está fazendo no santuário celestial? Como saber quando estará terminada a obra mediadora de Cristo?
Sexta-feira, 04 de maio
O ministério de intercessão de Cristo

Á pós a entrada do pecado em nosso planeta, os seres humanos se corromperam a ponto de serem incapazes de distinguir entre o bem e o mal. Afastaram-se de Deus. No entanto, a Bíblia diz que “onde aumentou o pecado, transbordou a graça” (Rm 5:20). Em Seu infinito amor, Deus enviou Cristo ao mundo para nos livrar da condenação do pecado.

Milhões neste mundo continuam rejeitando a salvação. Querem continuar no pecado. O mundo lhes parece muito atrativo, contudo, o que ele oferece? Todas as bênçãos fluem da contínua eficácia do sacrifício de Cristo. O livro de Hebreus destaca as duas grandes realizações da morte de Cristo: ela provê acesso irrestrito à presença de Deus e remove completamente o pecado.”1

O sacrifício de Cristo foi completo, nada se pode acrescentar a ele nem tirar dele. Isso é importante para nós como igreja e como jovens cristãos.

“Agora sabemos que todos os sacerdotes levitas e os sumos sacerdotes araônicos eram apenas figuras Daquele que é o grande Sumo Sacerdote porque Ele é, em Si mesmo, tanto Deus quanto homem (Hb 5:1-10). Agora sabemos que o sangue dos animais cuidadosamente selecionados, de modo que não tivessem defeito nem mácula (Lv 1:3, 10), era símbolo do sangue do Filho de Deus, o qual, ao morrer por nós, purificou-nos de todo o pecado (1Pe 1:18, 19).”2

1. “Christ in the Heavenly Sanctuary”, Ministry, outubro de 1980, https://www.ministrymagazine.org/archive/1980/10/christ-in-the-heavenly-sanctuary.

2. “Sanctuary Debate”, Spectrum, fevereiro de 1980, https://archive.org/stream/SanctuaryDebatespectrum1980/1980_sanctuaryReview_spectrum_v11_n2_2-80_djvu.txt.

Joan Omato › Kisii, Quênia

Pense Nisto
Cristo é nosso Intercessor diante do Pai. Por isso oramos em Seu nome.
Mãos à obra
Procure uma figura, maquete ou gráfico do santuário terrestre com seus compartimentos. Marque o lugar santíssimo e reflita no que Cristo está fazendo ali em seu favor. Você já atuou como mediador entre seus colegas de estudo ou de trabalho? Como foi essa experiência? Se não, tente imaginar como seria assumir o erro ou problema deles. Medite na letra do hino “Seu Sangue Tem Poder” (HASD, 206). Em uma escala de 1 a 10, como você classificaria sua condição espiritual? Pense no que está faltando para melhorar seu relacionamento com Cristo. Crie um protetor de tela em 3D que mostre Cristo no lugar santíssimo do santuário celestial, e use no seu celular ou computador.