Lição 2
07 a 13 de abril
Daniel e o tempo do fim
“O rei disse a Daniel: ‘Não há dúvida de que o seu Deus é o Deus dos deuses, o Senhor dos reis e Aquele que revela os mistérios, pois você conseguiu revelar esse mistério’” (Dn 2:47).
Prévia da semana: O exemplo de Jesus, que se tornou humano sem fazer concessões, é um modelo desafiador para o cristão, em especial para o adventista do sétimo dia.
Leitura adicional: Tiago 2:14-25; Mateus 5:5. Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 479-490, 539-548
Domingo, 08 de abril
Lealdade no cativeiro

Imagine a cena: Daniel, jovem cheio de vigor, inteligente, consagrado e fiel ao Senhor, no auge dos seus sonhos e planos, foi levado cativo pelo exército babilônico juntamente com outros jovens hebreus também promissores. Eles se encontravam numa terra estrangeira, longe de seu país natal. Experimentaram um choque cultural, pois tudo naquela terra era diferente. Da comida aos deuses desse povo, tudo era repugnante.

Numa reviravolta do destino, os oficiais babilônicos reconheceram o potencial de Daniel. Ele foi levado ao rei Nabucodonosor para desvendar seu sonho. O Senhor o abençoou, e ele foi elevado à posição de primeiro ministro num país estrangeiro. No entanto, em meio à feitiçaria, idolatria e vida pagã dos babilônios, Daniel e seus três amigos permaneceram fiéis a Deus.

Os outros jovens e oficiais da corte babilônica ficaram irados com as conquistas e o sucesso de Daniel, que foram atribuídos ao seu Deus. Planejaram fazê-lo renunciar à sua fé e abandonar o Senhor. Mas Daniel decidiu permanecer firme em sua fé mesmo sabendo que sua vida estava em perigo. Sua fidelidade e testemunho levaram um rei pagão a reconhecer o verdadeiro Deus.

A fidelidade demonstrada na vida de Daniel é necessária aos cristãos hoje. A vida de Daniel em Babilônia ilustra o que pode acontecer a todo aquele que se mantém fiel a Deus. Sua fidelidade acabou levando reis pagãos a reconhecer o Deus de Israel
(Dn 4:2, 3; 6:26, 27).

Daniel foi consistente em sua fé, e manifestou fidelidade até o fim de sua vida. À medida que o mundo se aproxima do fim de sua História, devemos reconhecer nosso papel como cristãos, exaltar nossos princípios e nos manter fiéis em todas as situações.

Siprose Ngina › Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

“Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito” (Lc 16:10).

1.  Leia Daniel 1. De que maneira a posição tomada por Daniel, Ananias, Misael e Azarias reflete o que o antigo Israel deveria ser para as nações? (Veja também Dt 4:6-8; Zc 8:23).

Embora o texto não relacione diretamente o que eles comiam com o fato de serem “dez vezes mais doutos” em “sabedoria e inteligência” do que todos os outros (Dn 1:20), há claramente uma ligação aqui. O capítulo também afirma que Deus lhes havia concedido essa inteligência e sabedoria. Ou seja, o Senhor foi capaz de usá-los porque eles foram fiéis a Ele, ao se recusarem a comer a comida impura de Babilônia. Eles obedeceram e Deus abençoou sua obediência. Não teria o Senhor feito algo semelhante pelo antigo Israel como um todo, se eles tivessem seguido o ensino bíblico com tanta diligência e fidelidade quanto aqueles quatro jovens? Certamente. Ele também não fará o mesmo por nós hoje, nos últimos dias, se formos fiéis?

Segunda-feira, 09 de abril
Teste de fidelidade

Desde o início Deus amou Israel, Sua nação escolhida. Os israelitas foram chamados para testemunhar de Seu amor e poder ao mundo. O amor de Deus para com os israelitas é o mesmo que Ele dedica a todos os que aceitam Cristo como seu Salvador pessoal.

A lei do Senhor, dada aos israelitas por meio de Moisés, era uma proteção contra as tentações que os rodeavam e os desejos corruptos do seu coração. Os mandamentos e ordenanças do Senhor contribuíam para que eles permanecessem puros e leais a Deus. Durante o cativeiro babilônico, eles viveram em meio ao paganismo. Tiveram que escolher entre servir aos deuses pagãos ou obedecer às instruções do Deus verdadeiro.

Assim como o povo de Israel no passado, temos hoje uma aliança com nosso Senhor. Ele espera que sejamos obedientes às instruções de Sua Palavra. Nossa fidelidade a Ele e às Suas leis fará a diferença entre a vida eterna e a morte eterna.

A Deus seja a glória (Gl 6:14). O apóstolo Paulo afirmou que sua glória não era fundamentada em homens, e também não estava nele mesmo. Apesar de todas realizações e sucesso que alcançou na pregação do evangelho, ele atribuiu tudo a um poder superior, divino, à “cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo”.

Enquanto muitos não reconhecem o sacrifício de Cristo, Paulo escolheu gloriar-se nele. Além disso, considerou tudo como se fosse nada comparado à grandeza do conhecimento do Salvador (Fp 3:8). Ele empreendeu inúmeras viagens e arriscou a vida para tornar Cristo conhecido em todos os lugares. A morte de Jesus trouxe ao apóstolo perdão, paz, justiça e glória eterna.

“A doutrina da graça, de um Cristo crucificado, o ensinou a renunciar as riquezas, honras, prazeres, ganhos e aplausos do mundo, que para ele se tornaram refugo em comparação com o conhecimento de Cristo Jesus, seu Senhor.”1

Ao nos aproximarmos do fim deste mundo, podemos extrair importantes lições da vida e das experiências dos profetas e apóstolos do Senhor. Apesar das realizações, sucesso e prosperidade que podemos ter neste mundo, nossa glória deve estar em Cristo e em Sua morte na cruz.

Adoração forçada e maravilhoso livramento. Daniel 3 descreve a história da fornalha ardente. Nabucodonosor, rei de Babilônia, mandou construir uma enorme estátua feita à sua imagem e exigiu que todos a adorassem. Porém, três jovens hebreus se recusaram a adorar a imagem de ouro (Dn 3:12). O rei ficou irado e ordenou que Sadraque, Mesaque e Abedenego fossem mortos.

Uma das formas de punição pela desobediência em Babilônia era a morte na fornalha (Jr 29:22). Os três amigos de Daniel foram lançados na fornalha ardente. O rei pediu aos soldados que a aquecessem sete vezes mais (Dn 3:19). Ele esperava que os três jovens fossem consumidos até virar cinzas. No entanto, para espanto de Nabucodonosor e de todo o povo, Deus livrou os jovens da morte na fornalha. O rei disse: “Estou vendo quatro homens, desamarrados e ilesos, andando pelo fogo, e o quarto se parece com um filho dos deuses” (Dn 3:25).

Jesus Cristo sempre estará presente na vida dos que se mantêm leais ao Senhor, sejam quais forem as circunstâncias e provações que eles enfrentem. Pode não ser uma fornalha ardente, mas há situações que põem à prova a lealdade do cristão. Entretanto, quando confiamos incondicionalmente em Seu poder entregamos tudo aos Seus cuidados, inclusive nossa vida (Dn 3:17, 18).

O Deus desconhecido (At 17:28). Enquanto estava em Atenas, Paulo pregou sobre o Deus Todo-Poderoso que está acima de todos os deuses. Os atenienses estavam mergulhados em profunda idolatria (At 17:23), da mesma forma que os babilônios. O apóstolo se tornou um instrumento divino para pregar para os que não conheciam o Deus verdadeiro. Ele afirmou que Deus está em toda parte e que Nele nós “vivemos, nos movemos e existimos […]. Também somos descendência Dele” (At 1:28).

Deus sonda e conhece os anseios dos que estão em trevas, distantes Dele, ou dos que O abandonaram. Como Pai amoroso e perdoador, Ele anseia pelo filho perdido. Sem Ele nada somos. Tudo o que temos e somos depende Dele.

“Afirmar que o dom que temos nos pertence é roubar a Deus. […] Quão mais santo, profundo, bendito e cheio de amor é extrair Dele cada respiração em nossa vida […] nos movermos em torno Dele como o centro de nosso ser e como Aquele que nos dá poder para existir.”2

1. John Gill’s Exposition of the Whole Bible, “Gálatas 6:14”, https://www.studylight.org/commentaries/geb/galatians-6.html.

2. Sermon Bible Commentary, “Atos 17:28”, https://www.studylight.org/commentaries/sbc/acts-17.html.

Florence Mweni › Machakos, Quênia

Mãos à Bíblia

Em todo o mundo, o capítulo dois do livro de Daniel tem ajudado inúmeras pessoas a crer no Deus da Bíblia. Essa passagem bíblica apresenta evidências racionais poderosas, não apenas a favor da existência de Deus, mas de Sua presciência. De fato, a revelação da presciência divina provida por esse capítulo é uma evidência da existência de Deus.

Pense Nisto
Quais são os benefícios de permanecer leal às instruções divinas? Quais são as consequências de nos curvarmos à pressão do mundo? Como podemos tornar Deus conhecido?
Terça-feira, 10 de abril
O Daniel moderno

"Assim como o Senhor cooperou com Daniel e seus amigos, Ele cooperará com todos os que se esforçam para cumprir Sua vontade. E pela concessão de Seu Espírito, fortalecerá cada propósito sincero e cada nobre resolução. Os que andam nos caminhos da obediência encontrarão muitas dificuldades. Influências fortes e sutis podem ligá-los ao mundo; mas o Senhor é capaz de fazer com que cada esforço feito para derrotar Seus escolhidos não tenha qualquer efeito. Em Sua força, eles podem vencer cada tentação e triunfar sobre cada dificuldade.”1

“Um caráter nobre não é resultado de acidente; não é devido a favores especiais ou dons da Providência. É o resultado da autodisciplina, da sujeição da natureza mais baixa à mais elevada, da entrega de si mesmo ao serviço de Deus e do próximo.

“Através da fidelidade aos princípios de temperança mostrados pelos jovens hebreus, Deus está falando à juventude de hoje. Há necessidade de pessoas que, como Daniel, procedam com ousadia pela causa do que é correto. Coração puro, mãos fortes e intrépida coragem são necessários, pois a luta entre os maus hábitos e a virtude exige incessante vigilância. A cada um Satanás apresenta as tentações mais variadas e sedutoras, de acordo com nosso desejo pecaminoso.”2

“Os jovens de hoje podem ter a mesma atitude de Daniel; podem beber na mesma fonte de força, possuir o mesmo poder de domínio próprio e revelar a mesma graça em sua vida, mesmo sob circunstâncias igualmente desfavoráveis. Embora assediados pela tentação de ser condescendentes consigo mesmos, especialmente em nossas grandes cidades, em que toda forma de satisfação dos sentidos se apresenta fácil e convidativa, seu propósito de honrar a Deus pode permanecer firme pela graça divina. Mediante uma resolução forte e atenta vigilância, podem resistir a cada tentação que assalta a alma.”3

1. Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 487.

2. Ibid., p. 488.

3. Ibid., p. 489, 490.

Rose Ndanu › Makueni, Quênia

Mãos à Bíblia

3. Compare Daniel 3:1 a 6 com Apocalipse 13:11 a 15. Quais são os paralelos entre essas duas passagens?

Em ambos os casos, a questão da adoração é central, porém ambos falam sobre uma adoração forçada. Ou seja, as autoridades políticas exigem a adoração devida apenas ao Senhor.

4. Leia Daniel 3:13 a 18. O que enfrentaremos nos últimos dias? Como devemos enfrentar o que está por vir? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A.( ) Aumento de impostos e crise ecológica. Não devemos nos importar com isso.

B.( ) A imposição da adoração à imagem da besta. Devemos resistir.

O líder mais poderoso da Terra, Nabucodonosor, havia zombado daqueles homens e de seu Deus, dizendo: “Quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (Dn 3:15). Depois de presenciar um milagre como aquele, o rei ficou convencido de que havia algo especial no Deus a quem aqueles homens serviam.

Pense Nisto
Em quais situações podemos nos valer do exemplo de Daniel, seja como igreja ou como indivíduos?
Quarta-feira, 11 de abril
Consagração e fidelidade

A história de Daniel contém lições valiosas para o cristão do século 21. Ele começava cada dia buscando o Senhor em oração
(Dn 6:10). Os momentos diários de comunhão foram decisivos em sua vida. Semelhantemente a Cristo (Mc 1:35), a Abraão (Gn 19:27) e a Davi (Sl 5:3), Daniel desenvolveu o hábito de orar. Jesus também instruiu Seus discípulos a vigiar e orar (Mt 26:41). A oração nos protege das armadilhas do inimigo!

Como cristãos que vivem no tempo do fim, devemos ter compromisso pessoal com a oração e estabelecer uma rotina diária para meditar na Palavra de Deus. Além de nos proporcionar fé inabalável, isso nos ajudará a permanecer firmes nos momentos de provas.

Outra lição que se destaca na história de Daniel é que a fidelidade tem uma recompensa. A fidelidade de Daniel o colocou em uma das posições mais elevadas no reino de Babilônia e da Média-Pérsia. Após a queda de Babilônia, Dario, o medo, organizou seu governo e colocou Daniel sobre todos os outros governantes.

Quando somos fiéis a Deus, podemos ser fiéis aos seres humanos também. Daniel foi bem-sucedido em sua carreira. Porém, isso despertou ciúmes nos outros líderes. “O principal problema que tiveram com Daniel foi que a capacidade deles de tirar vantagem indevida de sua posição havia acabado. […] Como ele foi colocado para governar sobre todos eles, viram que a possibilidade de corrupção no reino seria detida.”* No entanto, nada puderam fazer porque não encontraram fraqueza moral em Daniel.

* http://www.walkwiththeword.org/Studies/01_OT/27_Daniel/27_Daniel_06.html.

Josephine Nduku › Makueni, Quênia

Mãos à Bíblia

5. Leia Daniel 4:30. Qual era o problema desse homem? Veja também João 15:5, Atos 17:28 e Daniel 5:23 e assinale a alternativa correta:

A.( ) Ele era humilde.

B.( ) Ele buscava exaltação própria.

6. Leia Daniel 4:35. Quais verdades sobre Deus Nabucodonosor também expressou nesse verso? Complete as lacunas:

“Todos os ____________________________ da Terra são por Ele reputados em nada; e, segundo a Sua vontade, Ele opera com o ____________________________ do Céu e os moradores da Terra; não há quem Lhe possa ___________________________ a mão, nem Lhe dizer: Que fazes?”

7. Leia João 3:7.

Pense Nisto
O que nos impede de ser fiéis a Deus? Quais situações enfrentaremos no tempo do fim, semelhantes às provas que Daniel enfrentou?
Quinta-feira, 12 de abril
Tirando a máscara

Quando aceitamos Cristo como nosso Salvador pessoal, nossa máscara cai e nossos olhos são abertos para uma nova realidade (At 9:18). Quando os líderes babilônicos testemunharam os atos divinos manifestados por meio de Daniel, eles reconheceram a existência de Deus. Hoje, muitas pessoas querem primeiramente “ver” para depois “crer”. Como seguidores de Cristo, o Senhor espera que creiamos mesmo antes de ver (Jo 20:29). Quando aceitamos Cristo como Salvador pessoal, o Espírito Santo nos concede poder para vencer os desafios.

O rei Nabucodonosor acreditava que seu poder, força e majestade fossem a palavra final. Mas Deus humilhou o rei pagão (Dn 4) a fim de que ele reconhecesse o poder divino como soberano e supremo em sua vida. À medida que o mundo se aproxima do fim, talvez tenhamos que passar por situações de desespero, frustração e até mesmo morte, mas Deus finalmente livrará Seus servos fiéis.

Quando passamos pela experiência do novo nascimento nossa vida é transformada e sentimos segurança na direção divina, não importando o que enfrentamos. A seguir estão algumas sugestões que podem nos fortalecer nessa certeza.

Não tenha um coração duro. Deus proveu meios pelos quais podemos reconhecer Sua direção e cuidado em nossa caminhada rumo ao Céu. Assim como Daniel foi um agente divino em Babilônia, Deus nos chama hoje para ser seus agentes com a mensagem da salvação. Precisamos estar em sintonia com o Céu e permitir que o Espírito Santo opere maravilhas por meio do nosso testemunho (Hb 3:7, 8).

Decida de uma vez por todas. Não deve haver idas e vindas na jornada da salvação. Quando tomamos a decisão ao lado de Cristo precisamos nos concentrar no prêmio da vida eterna e não mais olhar para trás (Fp 3:14).

Coloque Deus acima de tudo. O sucesso e as realizações que alcançamos neste mundo não nos devem desviar da fé que abraçamos. Devem prover os recursos que nos ajudarão a nos aproximar ainda mais de Deus (2Co 3:5).

Joseph Wambua › Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

Leia Daniel 6 e responda às seguintes perguntas:

8. O que Daniel 6:4-5 revela sobre o próprio Daniel? Quais lições podemos tirar desses versos sobre como devemos ser vistos?

 

9. Como esse capítulo se relaciona com os eventos finais, descritos no livro do Apocalipse? (Veja
Ap 13:4, 8, 11-17).

 

10. Coloque-se no lugar de Daniel nessa situação. Qual argumento ou razão ele poderia ter dado para não orar? Como o profeta poderia ter justificado essa atitude que poderia evitar que ele fosse jogado na cova dos leões?

 

11. Por que Daniel continuou orando como sempre fazia, mesmo que ele não fosse obrigado a orar?

 

12. Mesmo antes que Daniel fosse jogado na cova dos leões, o rei Dario demonstrou saber alguma coisa sobre o poder do Deus de Daniel (Dn 6:16). Como Daniel testemunhou ao rei a respeito de seu Deus, a quem ele adorava e servia?

Sexta-feira, 13 de abril
Fidelidade

Por meio dos seus agentes na Terra, o inimigo tenta nos dissuadir de fazer o que é certo aos olhos de Deus. Esse “cabo de guerra” entre o bem e o mal, no qual toda a humanidade está envolvida, tem se prolongado por séculos.

A fidelidade de Daniel o levou a ocupar uma posição de honra (Dn 6). O rei Dario viu em Daniel uma pessoa a quem podia confiar um alto cargo administrativo no reino da Media-Pérsia. Porém, os outros líderes passaram a ter inveja e ódio de Daniel. Tentaram encontrar faltas em todos os setores que estavam sob o comando do jovem hebreu, mas não encontraram defeito nele nem em sua administração (v. 4).

Como aconteceu com Daniel, acontece conosco hoje. O inimigo procura todas as oportunidades para encontrar faltas em nós. Quando não acha nada de que possa nos acusar, Satanás nos tenta para que fracassemos em nossa lealdade a Deus.

Como seguidores de Cristo, especialmente sendo adventistas do sétimo dia, enfrentamos oposição de todos os lados. No entanto, devemos permanecer firmes em nossa fé e confiança em Deus em todas as situações. Às vezes, isso pode exigir que façamos escolhas difíceis. Quando nosso patrão exige que trabalhemos no sábado, precisamos mostrar a fidelidade de Daniel. Quando a instituição de ensino em que estudamos marca provas ou atividades acadêmicas no sábado, precisamos fazer uma escolha.

No tempo do fim, quando as pessoas se curvarem ante os poderes mundanos, o remanescente de Deus deve se manter fiel. Quando as pessoas adorarem a besta e sua imagem (Ap 13:4), os verdadeiros servos de Deus precisarão fazer escolhas de acordo com sua fé.

Daniel manteve sua lealdade a Deus mesmo no cativeiro. Continuou buscando o Senhor três vezes ao dia, “como também antes costumava fazer” (Dn 6:10, ARC). Mesmo em face da morte, ele continuou com essa prática.

William Mutunga › Nairóbi, Quênia

Pense Nisto
O que o relacionamento entre Daniel e o rei Dario nos ensina sobre a fidelidade?
Mãos à obra
Ouça o hino 377 do Hinário Adventista do Sétimo Dia, “Refúgio em Temporal”, de Vernon J. Charlesworth. Substitua a primeira pessoa do plural pela primeira pessoa do singular. Proponha aos alunos um estudo mais profundo sobre o capítulo 6 de Daniel, em que o profeta foi lançado na cova dos leões. Procurem extrair lições da experiência do profeta. Forme um grupo numa rede social em que os participantes se comprometam a permanecer fiéis à sua fé. Divulguem suas experiências na rede. Crie um blog para compartilhar experiências e testemunhos que ofereçam motivação espiritual.