Copie Jeremias 29:11-14 na versão bíblica de sua preferência. Você também pode reescrever as passagens com suas palavras ou fazer um esboço delas.
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1. Leia Deuteronômio 32:45-47. Como Moisés descreveu a Palavra de Deus e seu poder na vida dos hebreus prestes a entrar na Terra Prometida? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Como algo que não é inútil; que pode prolongar nossa vida.
B. ( ) Como algo dispensável, já que foi escrita só para aquele povo.
Entre as últimas palavras de Moisés está uma forte exortação. Ao ordenar que aplicassem o coração a todas as palavras que Deus lhes havia falado por seu intermédio.
Eles não deveriam observar e obedecer a “todas as palavras desta lei” (Dt 32:46). No fim da história da Terra, Deus terá um povo que permanecerá fiel a todas as Escrituras.
2. Leia João 1:1-5, 14; João 14:6. O que esses textos nos ensinam sobre Jesus e a vida eterna?
Jesus é o foco e objetivo de todas as Escrituras. Sua encarnação como Messias foi um cumprimento das promessas do Antigo Testamento.
A vida não vem com uma etiqueta que diz: “Cuidados de conservação: Lavar à mão com sabão neutro. Não secar em secadora. Não alvejar.” A vontade de Deus não é um protocolo de forma que possamos descobri-la seguindo uma lista de itens. Esse é o ensinamento das religiões pagãs: “Se for oferecido um sacrifício específico, em tais condições, você receberá o que deseja.”
Muitos cristãos, às vezes, agem como pagãos. Eles substituem os rituais pagãos por rituais de leitura da Bíblia, oração, mudanças no estilo de vida, frequência à igreja, e assim por diante. Não que essas coisas estejam erradas, mas sua ordem é que está invertida. Podemos realizar nossos momentos devocionais todas as manhãs, viver uma vida piedosa, devolver o dízimo, obedecer aos mandamentos, e ainda assim não conhecer a vontade de Deus.
A cidade de Sodoma estava para ser destruída devido à sua impiedade (ver Gn 18). A fim de salvar Ló e sua família, Deus enviou anjos para dar instruções a Abraão, tio de Ló. Surge a grande pergunta: Por que Deus não revelou primeiramente Seu plano a Ló? Abraão era amigo de Deus (Tg 2:23). O Senhor não queria esconder nada dele. Na narrativa sobre os dois personagens vemos que um deles, Abraão, procurava seguir os planos divinos em sua vida, o outro, não. Qual era a diferença entre esses dois homens?
Embora Ló adorasse a Deus, ele possuía intenções secretas com relação a Sodoma. Gênesis 13:12 diz que Ló escolheu se estabelecer com sua família próximo à Sodoma por que se encantou com a cidade e a região. Em sua concepção Sodoma era “o lugar!” Ele nunca imaginaria que um dia Deus desejasse destruí-la. Aceitar a vontade do Senhor seria demais para Ló. Embora o futuro de Sodoma tenha sido revelado tanto a Abraão quanto a Ló, a conversa de Deus com Abraão foi muito diferente de Sua conversa com Ló (compare Gn 18:23-33 com Gn 18:12, 13).
A revelação da vontade divina a Ló ocorreu num contexto de urgência e pânico. Entretanto, com Abraão, vemos Deus perguntando se deveria esconder de Seu amigo o juízo que viria sobre Sodoma. Em outras palavras, Deus estava dizendo: “Eu o conheço bem! Como posso deixar de contar isso a ele?” O coração de Abraão estava disposto a obedecer, enquanto o de Ló estava dominado pela vontade humana.
Conhecer a vontade de Deus não tem que ver com método, técnica ou maneira de proceder. A revelação de sua vontade ocorre por meio do relacionamento natural que estabelecemos com Ele. Não depende do conhecimento teológico de Deus, não depende de seguir um protocolo à risca. A vontade divina para Seus filhos não está revelada numa etiqueta, mas em nosso relacionamento com Ele.
3. O que os seguintes textos revelam sobre os escritores bíblicos e suas origens? Êx 2:10; Am 7:14; Jr 1:1-6; Dn 6:1-5; Mt 9:9; Fp 3:3-6; Ap 1:9
A Bíblia foi escrita por pessoas de origens muito diferentes e em várias circunstâncias. Alguns escreveram em palácios, outros em prisões, outros no exílio e outros ainda durante suas viagens missionárias para compartilhar o evangelho. Esses homens tinham formações e ocupações diferentes. Alguns, como Moisés, estavam destinados a ser reis ou, como Daniel, a ocupar altos cargos. Outros eram simples pastores. Alguns eram muito jovens e outros muito idosos. Apesar dessas diferenças, todos eles tinham uma coisa em comum: foram chamados por Deus e inspirados pelo Espírito Santo.
Geralmente, imaginamos que todo cristão tem um relacionamento constante com Deus. Ló adorava e cria no mesmo Deus de seu tio, Abraão. Mas os “pensamentos e intenções do coração” de Ló (Hb 4:12) se centralizavam em desfrutar os prazeres mundanos também. Ele não conseguia enxergar o contraste entre o mundo de sua vida diária e o mundo sob a perspectiva divina. O consumismo, a vida fácil, o materialismo e a licenciosidade de Sodoma o atraíam. O relato bíblico sobre o estilo de vida de suas filhas, genros e esposa comprova isso.
O apego às coisas da Terra faz com que desejemos nos valer do poder divino para realizar nossas vontades, mas precisamos nos submeter à vontade divina para que Deus realize os planos Dele em nossa vida. Primeiramente, é preciso renunciar ao egocentrismo, a centralização no “eu”, e deixar que Deus ocupe o lugar central em nossa vida. Se não, corremos o risco de confundir desejos, ambições e motivos como sendo a atuação do Espírito Santo. Ellen G. White escreveu: “Enquanto [você] não tomar a resolução de obedecer à vontade de Deus, não poderá ter Sua guia” (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 511).
A Palavra de Deus deve ser colocada em prática em nossa vida. É preciso, cada dia, buscar ao Senhor para ver se há pecados e pensamentos egoístas em nosso coração. Isso envolve reflexão, oração sincera e interação total com a Bíblia. Como você está em relação à sua fidelidade com Deus, atitudes, palavras e desejos? Reconhecer algum pecado que ainda não abandonamos é doloroso. Desanimador. Mas, pelo poder do Espírito Santo, é possível vencer. Louvado seja o Senhor porque Ele é misericordioso e está disposto a perdoar completamente! (Sl 103:8-14).
Quando reconhecemos e nos desvencilhamos das atitudes egoístas que têm regido nossa vida, a voz de Deus se tornará mais clara na revelação de Sua vontade. Sem investir tempo para desenvolver relacionamento com Deus, até pode ser que Ele esteja nos revelando Sua vontade, mas não conseguiremos reconhecê-la devido ao nosso egocentrismo. Se, pela graça poderosa do Senhor, estivermos dispostos a fazer Sua vontade, então ouviremos claramente Sua voz, e nos tornaremos cada dia mais submissos a ela.
Descubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Jeremias 29:11-14) da lição desta semana:
Esdras 7:6-10
2 Timóteo 2:4, 5
Deuteronômio 4:29; 10:12
Lucas 10:27
Salmo 143:7-12
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com a submissão a Deus de todo o coração?
5. Leia as seguintes referências: 1Co 15:3-5, 51-55; Rm 8:11 e 1Ts 4:14. O que elas ensinam sobre a verdade histórica da ressurreição de Cristo e do seu significado pessoal para nós? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) A ressurreição de Jesus não nos afeta pessoalmente.
B. ( ) Sua ressurreição nos dá a possibilidade de também ressuscitar.
Cristo também é representado como “as primícias” (1Co 15:20) de todos os que morreram. O fato histórico de que Cristo ressuscitou dos mortos e vive hoje é a garantia de que eles também ressuscitarão. Todos os justos “serão vivificados em Cristo” (1Co 15:22).
Dizer que Jesus amava fazer a vontade de Seu Pai é pouco. Cristo ensinou que a comida que O sustentava era fazer a vontade de Deus: “A Minha comida é fazer a vontade Daquele que Me enviou e concluir a Sua obra” (Jo 4:34). Embora Sua declaração tenha sido feita de maneira figurada, ela nos revela Sua submissão e prontidão em realizar a vontade do Pai. Grande parte do que gira na sociedade, no comércio, na economia mundial, não gira somente em torno do dinheiro, mas daquilo em que mais o dinheiro é aplicado: comida. No âmago de toda existência se encontra o instinto de preservação. Embora nos países desenvolvidos esse instinto esteja disfarçado em meio a outros luxos, esses países têm total consciência dessa necessidade e constante preocupação com ela. Mas Cristo declara que obedecer à vontade de Deus está acima das necessidades básicas da vida.
A vontade de Deus envolve a salvação do mundo (Jo 6:38-40). Cristo viu a salvação da humanidade como algo mais importante que Sua própria vida. O Salvador Se submeteu ao plano divino, deleitou-Se nele, e buscou agradar ao Pai realizando Sua vontade (Jo 8:29). “Seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu” (Mt 6:10).
Mas, em um determinado momento, parece que o destino do mundo ficou em jogo. Foi no Getsêmani. Ali, embora sendo Deus conosco, a humanidade de Cristo O tornou vulnerável. No Getsêmani, mesmo tendo pedido que se fizesse a vontade do Pai, Cristo desejou que ela passasse Dele (Mt 26:39-44).
Embora as condições da tentação que Jesus enfrentou sejam drasticamente diferentes, os parâmetros dela são os mesmos para nós. Nunca seremos tentados na intensidade e magnitude das tentações que sobrevieram ao Salvador. Mas quantas vezes somos tentados a não realizar a vontade de Deus? A prestar obediência parcial, deixar para depois, ou desobedecer completamente? O segredo para vencer está na declaração de Cristo: “Não seja como Eu quero, mas sim como Tu queres” (Mt 26:39).
O pré-requisito para entender e realizar a vontade de Deus está em negar nossa vontade e reconhecer a Dele. Quando o nosso coração se render aos planos divinos, a poderosa graça celestial o conduzirá ao sucesso, assim como aconteceu com Jesus Cristo.
6. Leia 2 Reis 22:3-20. Por que o rei Josias rasgou as vestes? Como sua descoberta mudou não somente ele, mas toda a nação de Judá? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) Por causa da morte de seu filho.
B. ( ) Por causa da leitura do livro da Lei, que mudou a sorte dele a de sua nação.
Em 621 a.C., quando Josias tinha cerca de 25 anos, Hilquias, o sumo sacerdote, descobriu “o livro da Lei”, que pode ter sido os cinco primeiros livros de Moisés ou, especificamente, o livro de Deuteronômio. A descoberta da Palavra de Deus leva à convicção do pecado, ao arrependimento e ao poder para mudar.
7. Como a Bíblia nos assegura que tem o poder para mudar nossa vida e nos mostrar o caminho para a salvação? Jo 16:13; 17:17; Hb 4:12; Rm 12:2
Um dos mais poderosos testemunhos do poder da Bíblia é uma vida transformada. É a Palavra que entra em nossa mente, mostrando o pecado e depravação humanos e revelando nossa verdadeira natureza e nossa necessidade de um Salvador. Um livro singular como a Bíblia, constituído na História, imbuído de profecias e com o poder para transformar a vida também deve ser interpretado de maneira singular.
"O Senhor não opera por meio do acaso. Buscai-O mais diligentemente em oração. Ele impressionará a mente e dará linguagem e expressão. O povo de Deus não deve ser instruído a confiar em invenções humanas e provas incertas como meios de conhecer a vontade do Senhor. Satanás e seus agentes estão sempre prontos a entrar em qualquer porta que encontrem que afaste os cristãos dos princípios puros da Palavra de Deus. O povo que é guiado e ensinado por Deus não dará lugar a métodos para os quais não há um ‘Assim diz o Senhor’ (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 326).
“É preciso educar a mente para que não seja débil e ineficiente. Orar pedindo orientação e entregar a direção da vida ao Senhor. Fechar o coração para toda insensatez e pecado, e abri-lo à toda influência celestial. Tirar o máximo proveito do tempo e das oportunidades para desenvolver um caráter equilibrado” (Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, p. 302).
“Consagre- se a Deus pela manhã; faça disso sua primeira atividade. Que sua oração seja: ‘Toma- me, ó Senhor, para ser Teu inteiramente. Deponho todos os meus planos a Teus pés. Usa-me hoje para o Teu serviço. Fica comigo, e que tudo o que eu fizer seja efetuado por Ti.’ Essa é uma questão diária. Cada manhã consagre-se a Deus para aquele dia. Entregue-Lhe todos os seus planos para saber se devem ser levados avante ou não, de acordo com o que Sua providência indicar. Assim, dia após dia, você poderá entregar sua vida nas mãos de Deus, e ela será cada vez mais moldada segundo a vida de Cristo” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 70).
“Como Natanael, necessitamos estudar por nós mesmos a Palavra de Deus e orar pela iluminação do Espírito Santo. Aquele que viu Natanael debaixo da figueira nos verá no lugar secreto de oração. Anjos do mundo da luz estão perto daqueles que, em humildade, buscam a direção divina” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 141).
“O Senhor revela Sua vontade àqueles que são sinceros e que anseiam ser guiados. A razão de sua ineficiência é que