Copie Gênesis 2:15-25 na versão bíblica de sua preferência. Se estiver com pouco tempo, copie somente Gênesis 2:20-25. Você também pode reescrever as passagens com suas palavras ou fazer um esboço do capítulo.
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1. Quais verdades profundas são reveladas em Gênesis 1:1?
A Bíblia inicia com as palavras mais sublimes e profundas, palavras simples, mas que ao mesmo tempo contêm uma profundidade incomensurável quando estudadas cuidadosamente. Na verdade, as perguntas mais importantes da filosofia a respeito de quem somos, por que estamos aqui e como chegamos aqui são respondidas na primeira frase da Bíblia.
2. Leia João 1:1-3 e Hebreus 1:1, 2. Quem foi o agente da criação? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Os anjos.
B. ( ) Jesus Cristo.
A Bíblia ensina que Jesus foi o agente da criação. Ela declara que por intermédio de Cristo (Jo 1:3), Deus “fez o Universo” (Hb 1:1, 2). Visto que todas as coisas têm sua origem em Jesus no princípio, podemos ter a esperança de que, no fim, Ele completará o que começou, pois Ele é “o Alfa e Ômega”, “o Primeiro e o Último” (Ap 1:8; 22:13).
Contrariamente ao que dizem alguns teólogos, o primeiro e o segundo capítulos de Gênesis não são relatos contraditórios da Criação. Gênesis 2 é uma ampliação do último dia da Criação, e completa a narrativa do plano divino ao criar a humanidade.
Tanto Adão quanto Eva passavam tempo com o Criador. Deus queria que eles mantivessem um relacionamento pessoal com Ele. Fomos criados para viver em companheirismo. O tempo que Adão e Eva passavam com Deus despertava neles a necessidade desse companheirismo.
Deus confiou uma tarefa específica a Adão, a tarefa de dar nome aos animais. Ao fazer isso, Adão percebeu que todos os animais tinham uma companheira, no entanto, ele estava sozinho. Isso pode ter despertado nele o desejo de ter uma companheira também. Há algo importante aqui e que deve ser considerado – pode acontecer que antes de você encontrar alguém, e se unir em casamento, Deus tenha uma obra especial para você realizar.
Foi quando Adão estava cumprindo a tarefa divina que ele percebeu sua necessidade de companhia. Se ele não tivesse observado que os casais de animais eram formados por macho e fêmea, portanto, diferentes um do outro, talvez pudesse ter pensado que precisava da companhia de alguém biologicamente idêntico a ele.
A ordem que Deus deu a Adão e Eva como casal foi separada do trabalho que Ele lhes confiou individualmente. Como casal, eles tinham uma missão que precisavam um do outro para cumprir: povoar a Terra. No entanto, cada um com sua individualidade, a fim de cumprir sua missão como casal. A individualidade de cada um não pode submergir na do outro.
O que a Bíblia ensina sobre esse assunto? Por que os “dias” da criação em Gênesis 1 devem ser entendidos como dias literais e não simbólicos?
3. Leia Gênesis 1:3-5 e Êxodo 20:8-11. Como o termo “dia” é usado nesses contextos? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Como dia literal, com “tarde e manhã”.
B. ( ) Como dia simbólico, significando “milhares e milhares de anos”.
A palavra hebraica yôm, ou dia, é usada constantemente em toda a narrativa da criação para designar um dia literal. Yôm, ou dia, é definido com a frase “houve tarde e manhã” (Gn 1:5, 8, etc.). O termo foi usado no singular, não no plural, significando um dia único.
Hollywood e o relativismo moral deturparam as percepções da sociedade a respeito do romance e do casamento. O casal tradicional da sua vizinhança, que está casado há décadas, foi substituído pelas famílias disfuncionais. Os conceitos errôneos sobre o objetivo divino para o matrimônio têm promovido práticas deturpadas entre os relacionamentos amorosos. Pessoas se enamoram de outras do mesmo gênero, casais homoafetivos adotam filhos, lares disfuncionais têm um esposo com duas esposas ou vice-versa, etc. A humanidade tem se afastado cada vez mais do ideal edênico.
Na cultura popular, geralmente, a união matrimonial gira em torno da paixão, do interesse, da proximidade, porém, raramente, do amor verdadeiro. Quando o casamento é visto dessa forma, o namoro também é visto assim. O conselho de pessoas experientes é desconsiderado, bem como o de pais e amigos cristãos. Desse modo, vidas têm sido sacrificadas no altar como resultado de decisões malsucedidas. A paixão substitui a razão e é interpretada como se fosse amor.
Quando a paixão morre, como sabidamente acontece, os cônjuges passam a achar que se casaram com a pessoa errada, porque “o verdadeiro amor nunca morre”. Uma vez que foi por causa dessa paixão, erroneamente rotulada como amor, que eles se casaram, se a paixão não puder ser reavivada dentro do relacionamento eles passam a buscá-la fora. Como consequência, o número de adultérios e divórcios cresce espantosamente. O pior de tudo é que os casais que não se separam se submetem a perpetuar uma existência miserável dentro do casamento.
No plano divino o enfoque do casal é direcionado para fora. O mundo deve se tornar um lugar melhor porque marido e mulher estão unidos em Cristo. O propósito é viver, em amor, um para com o outro, mas também, compartilhar as bênçãos com todas as pessoas com quem interagirem. Crescendo dia a dia em amor, eles transmitem amor aos que os rodeiam. Ao procurar o bem um do outro, e o das demais pessoas, encontram a felicidade.
Descubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave da lição desta semana:
Êxodo 20:1-17
João 2:1-11
1 Coríntios 13
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com Gênesis 2:15-25?
4.
Leia Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11; Marcos 2:27; Apocalipse 14:7. Como a compreensão da semana da criação está ligada ao quarto mandamento? Como isso está ligado às três mensagens angélicas?
Muitos criacionistas enfatizam a obra de Deus durante os seis dias da criação, mas deixam de reconhecer que ela não terminou no sexto dia. Sua obra terminou quando Ele criou o sábado. O sábado não era somente para o povo hebreu, mas para toda a humanidade.
Nenhum outro dia na Bíblia recebeu essas três designações (descanso, bênção e santificação). Contudo, essas três ações foram repetidas no quarto mandamento, quando Deus escreveu com o próprio dedo e apontou para a criação como o fundamento para o sábado (Êx 20:11).
O apóstolo João escreveu: “Todas as coisas foram feitas por intermédio Dele [Jesus]; sem Ele, nada do que existe teria sido feito” (Jo 1:3). Portanto, Jesus foi o Criador em Gênesis 1. Ele fez Adão dormir (Gn 2:21, 22), e formou Eva de maneira maravilhosa (Gn 2:23). Depois, Ele realizou a primeira cerimônia de casamento unindo o casal para estabelecer o primeiro lar na Terra. Foi também durante um casamento que Cristo realizou Seu primeiro milagre em Seu ministério terrestre (Jo 2:1-11).
No entanto, alguém poderia questionar: “Como Aquele que é nosso exemplo em todas as coisas nunca se casou?” Bem, o fato é que embora o casamento seja uma instituição divina, até mesmo, anterior à entrada do pecado e parte do ideal de Deus, não é pecado ser solteiro. A missão do Salvador foi singular. Ele era Deus entre nós, um Ser divino-humano. Por isso, não podemos fazê-Lo igualzinho a nós.
Descrevendo as situações que levam a uma vida de celibato, Jesus mencionou três categorias (Mt 19:12): (a) por escolha própria – aqueles que sentem que têm uma missão especial neste mundo a qual seria incompatível com a vida familiar; (b) devido às circunstâncias; e (c) por uma predisposição biológica – ou seja, algumas pessoas demonstram uma tendência natural para permanecer solteiras.
Seja qual for a razão pela qual uma pessoa venha a permanecer solteira, o exemplo de Cristo ilustra que ser solteiro não significa isolamento. Jesus tinha Seus discípulos e muitos amigos. Ser solteiro também não significa ser contrário ao casamento. O próprio Cristo enalteceu o casamento.
Logicamente, o ideal divino é “que o homem não viva só”, mas que ele se case para formar um lar que seja um pedaço do Céu aqui na Terra. Para tanto, é imprescindível que peçamos ao Senhor que Ele providencie a pessoa ideal para nossa vida.
A última década testemunhou enormes mudanças na maneira pela qual a sociedade e os governos definem o casamento. Muitas nações aprovaram casamentos entre pessoas do mesmo sexo, derrubando leis anteriores que protegiam a estrutura familiar cujo centro é um homem e uma mulher.
5. Leia Gênesis 1:26-28; 2:18, 21-24. O que esses textos nos ensinam sobre o ideal de Deus para o casamento?
Todas as pessoas da trindade divina, em um relacionamento de amor umas com as outras, criaram o casamento humano divinamente instituído aqui na Terra.
"Vivemos nos últimos dias, quando a obsessão do assunto matrimonial constitui um dos sinais da breve vinda de Cristo. Deus não é consultado nessas questões. A religião, o dever e os princípios são sacrificados a fim de satisfazer aos impulsos do coração não consagrado. […] Não há um casamento em cem que resulte em felicidade, que tenha a aprovação de Deus e coloque os cônjuges em condições de melhor O glorificarem. Inúmeras são as más consequências de maus casamentos. São contraídos por impulso. Mal se pensa em obter uma visão sincera do assunto, e a consulta com as pessoas de experiência é considerada coisa antiquada.
“Impulso e paixão profana, eis o que ocupa o lugar do amor puro. Muitos põem em risco a própria vida, e trazem sobre si a maldição de Deus por entrarem nas relações conjugais unicamente para satisfazer a imaginação. Foram-me mostrados casos de pessoas que professam a verdade, e cometeram grande erro casando-se com incrédulos. Foi por eles nutrida a esperança de que a parte não crente havia de abraçar a verdade, mas uma vez que essa parte conseguiu seu objetivo, a pessoa fica mais afastada da verdade que antes. Começam então as sutis atuações, os contínuos esforços do inimigo para desviar o crente da fé” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4. p. 503, 504).
“O verdadeiro amor não é uma forte, ardente e impetuosa paixão. Ao contrário, é calmo e profundo em sua natureza. Olha para além do que é meramente exterior, sendo atraído apenas pelas qualidades. É sábio e apto a discernir, e sua dedicação é real e permanente” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 51).
“Os pensamentos podem ser restringidos e controlados por esforços determinados da parte de vocês. Pensem corretamente, e praticarão ações corretas. Vocês têm então de guardar as afeições, não as deixando soltas para se fixarem em objetos impróprios. Jesus os comprou com Sua própria vida; vocês pertencem a Ele; portanto, Ele deve ser consultado em tudo, quanto à maneira pela qual as faculdades da mente e as afeições do coração de vocês devem ser empregadas” (ibid., p. 54).
DISCUSSÃO
Compartilhe com sua classe o que você extraiu desta lição, por exemplo: descobertas, observações, dúvidas e pontos principais.
Perguntas sugestivas para ser discutidas:
- Como sua igreja procura atender às necessidades de companheirismo dos membros solteiros?
- Há espaço para preferências pessoais na escolha de um cônjuge?
- Qual é sua concepção da vida diária em um casamento ideal? Até que ponto ela pode ser influenciada pela mídia?
- Mencione alguns exemplos de pessoas que se encaixariam nas três categorias de solteiros mencionadas por Jesus (por exemplo, um viúvo ou viúva seriam solteiros devido às circunstâncias).
6. Leia Gênesis 1:31; 2:15-17; 3:1-7. O que aconteceu com a criação perfeita de Deus? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) Tornou-se corrompida pelo pecado.
B. ( ) Permaneceu perfeita.
7. Como Paulo confirmou as palavras do Senhor em Gênesis 2:15-17? Leia Romanos 5:12; 6:23. Como esses ensinos se relacionam com a evolução teísta?
Se a morte não está relacionada ao pecado, então o salário do pecado não é a morte (Rm 6:23), e Cristo não teria razão para morrer pelos nossos pecados. Portanto, a criação, a queda e a cruz estão indissociavelmente ligadas. O primeiro Adão está ligado ao último Adão (1Co 15:45, 47).