Copie Jó 22:21-30 na versão bíblica de sua preferência. Você também pode reescrever as passagens com suas próprias palavras ou fazer um esboço do texto.
1. Leia Gênesis 3:1-11. Por que Deus perguntou a Adão: “Onde estás?”
A. ( ) Porque, após a desobediência do casal, Ele não sabia onde eles estavam.
B. ( ) Ele queria que o casal percebesse o seu erro e qual era sua real situação.
2. Leia Romanos 5:11-19, em que Paulo, muitas vezes, relacionou diretamente o que Adão fez no Éden com o que Jesus fez na cruz.
Como Jesus desfez o que Adão havia feito?
Pode-se argumentar que o plano da salvação é a reação de Deus à resposta de Adão e Eva. Eles estavam se escondendo de Deus devido à vergonha e culpa de seu pecado, e Deus veio resgatá-los. Da nossa maneira, também fizemos a mesma coisa, e Jesus veio nos resgatar. Portanto, a pergunta “Onde estás?” também poderia ser feita a nós. Ou seja, onde você está, em seu pecado e culpa, em relação a Jesus e o que Ele fez para resgatá-lo dessa condição?
Hebreus 11 é conhecido como a galeria dos heróis da fé. De acordo com alguns estudiosos, A Carta aos Hebreus pode ser considerada um sermão que aborda quatro pontos principais: (1) Jesus é superior aos anjos; (2) Jesus é superior a Moisés; (3) os sumos sacerdotes possuíam determinadas características específicas; e (4) Jesus é detentor de um sumo sacerdócio, aliança e sacrifício superiores aos do Antigo Testamento.
Entrelaçados com esses quatro pontos, o autor apresenta cinco exortações ao público: (1) um chamado para não se desviar (Hb 2:1-4); (2) um convite para descansar (3:7-4:13); (3) uma repreensão aos cristãos que continuavam se alimentando de “leite espiritual” (5:11-6:12); (4) uma advertência contra o pecado voluntário e rebelião (10:19-39); e (5) incentivos a não rejeitar a obra de Cristo (12:14-29).
Hebreus 11 vem logo após a penúltima exortação apresentada pelo autor: “Vocês precisam perseverar, de modo que, quando tiverem feito a vontade de Deus, recebam o que Ele prometeu” (Hb 10:36). A promessa é que “Aquele que vem virá, e não demorará” (v. 37). A exortação continua desafiando os crentes a viver pela fé e não recuar, mas crer para que sejam salvos (v. 39).
O tema da fé inicia no capítulo 10, e a discussão termina no capítulo 11. Hebreus 12:1 e 2 conclui o tópico, dizendo: “Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, Autor e Consumador da nossa fé.”
Podemos olhar Hebreus 11 como um parêntesis no sermão, em que o autor faz uma pausa em sua advertência para destacar a fé firmada em Jesus e explicar o que é fé. Ele descreve vários exemplos de pessoas que foram fiéis até a morte. O autor usa as experiências desses heróis para ensinar lições sobre fé.
Quando lemos Hebreus, descobrimos que a fé se manifesta de várias maneiras. Também vemos que a fé não é ultrapassada nem limitada, mas se aplica a todos os aspectos da vida. Finalmente, vemos que a vida de fé é vivida por homens e mulheres, tanto por idosos como por jovens. Em alguns casos, a fé é o resultado de uma conquista bem-sucedida; em outras situações, é uma vitória invisível por trás do aparente fracasso.
3. Leia Gênesis 28:10-17. Qual é o contexto dessa história? O que ela revela sobre a graça de Deus àqueles que, de certa forma, estão fugindo de seus pecados?
Jacó acordou e disse para si mesmo: “Na verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia” (Gn 28:16). Ele nunca esqueceu aquele lugar e deu um nome a ele. Então Jacó prometeu lealdade eterna a Deus.
Uma das primeiras coisas que notamos em Hebreus 11 são as variadas manifestações da fé. Ela é o fundamento pelo qual obtemos um bom testemunho (Hb 11:2). A fé também é o meio pelo qual entendemos as ações insondáveis de Deus (v. 3). Em outras palavras, pela fé, um ser humano finito pode ter comunhão com Deus e entender (pelo menos parcialmente) os próprios atos do Ser infinito.
Na experiência de Abel, a fé se manifestou na forma de um sacrifício mais excelente a Deus. Ela foi uma expressão da verdadeira adoração (v. 4). Percebemos que, por meio de sua adoração sincera e obediente, Abel obteve testemunho de justiça, tendo Deus como testemunha desse fato.
Quando a palavra de Deus veio a Noé na forma de aviso, sobre coisas que nunca tinham acontecido antes, ele foi “movido por santo temor” e construiu a arca. Sua fé “condenou o mundo” e o tornou “herdeiro da justiça” (v. 7).
Quando a palavra de Deus veio a Abraão na forma de ordem, ela se manifestou em obediência (v. 8). Na vida de Sara, a fé “considerou fiel Aquele que lhe havia feito a promessa”, o que lhe deu condições de realizar um desejo que era impossível (v. 11).
E a fé possui outra dimensão. Falando da experiência de Enoque, Hebreus 11:6 diz “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem Dele se aproxima precisa crer que Ele existe e que recompensa aqueles que O buscam”. A fé requer duas coisas: primeiramente, a crença de que Deus existe, que Ele é capaz e que Ele pode ser conhecido. Em segundo lugar, a crença de que Ele recompensa. Isso significa que Deus não somente é poderoso para fazer algo, mas também está disposto a fazer o que for melhor para Seus filhos. O primeiro componente está relacionado ao Seu poder; o segundo, ao Seu caráter. Para demonstrarmos fé em Suas promessas precisamos estar seguros de ambos.
4. Leia João 1:1-14. Quem era Jesus e o que Ele estava fazendo aqui? O que isso revela sobre Jesus como o grande exemplo de mestre?
O mesmo Deus que havia falado com Adão e Eva no jardim, e com Jacó no meio do nada, apareceu então como Pessoa. Segundo o Novo Testamento, Deus foi personificado em Jesus. Por meio de Jesus, podemos aprender sobre a vontade de Deus e sobre o Seu caminho. João Batista era um pregador tão convincente que até os líderes religiosos de Jerusalém suspeitavam que ele fosse alguém especial. Mas ele estava preparando o caminho para Alguém maior que ele. Portanto, Jesus era um rabi, um mestre. Porém, nunca houve um mestre humano como Ele.
Descubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Hb 11:1-12) da lição desta semana:
- Hebreus 10:32-39
- Hebreus 11:12-22, 32-40
- Hebreus 12:1-3
- Romanos 4:16-22
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com educação e fé?
4. De acordo com João 1:1-14, quem era Jesus e o que Ele fez por nós? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Jesus foi o primeiro ser criado.
B. ( ) Jesus é o Verbo encarnado de Deus. Ele é Deus, estava no princípio com Deus e veio para morrer por nós na cruz.
Fé e oração estão unidas por laços inseparáveis. Poderiam ser consideradas como as duas pernas que nos sustentam na caminhada cristã. Uma das melhores ilustrações de como atuam juntas pode ser encontrada na história que Jesus contou em Lucas 11:5-8.
“Suponham que um de vocês tenha um amigo e que recorra a ele à meia-noite e diga: ‘Amigo, empreste-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem, e não tenho nada para lhe oferecer.’ E o que estiver dentro responda: ‘Não me incomode. A porta já está fechada, e eu e meus filhos já estamos deitados. Não posso me levantar e lhe dar o que me pede.’ Eu lhes digo: embora ele não se levante para dar-lhe o pão por ser seu amigo, por causa da importunação se levantará e lhe dará tudo o que precisar.”
Nessa parábola, o amigo que pede pão à meia-noite o faz por três razões: (1) alguém havia chegado inesperadamente à sua casa e estava com fome; (2) ele não tinha absolutamente nada para oferecer; e (3) ele sabia que seu vizinho tinha o que ele precisava. Não podemos julgar o que não tinha nada para oferecer ao amigo recém-chegado. Se, por acaso, esse homem tivesse alguns pedacinhos de pão, poderia ser tentado a oferecê-los a seu hóspede. Mas, seu amigo continuaria com fome. No entanto, ele estava ciente de que não tinha nada para oferecer ao visitante surpresa. Consciente de sua verdadeira condição, ele se dirigiu à casa de seu amigo e vizinho, mesmo em uma hora inoportuna.
A fé nos ajuda a entender a gravidade de nossa condição: não temos nada de bom para oferecer ao Senhor. Quando compreendemos nossa verdadeira condição, nossa necessidade se torna nosso maior apelo. O foco da história então muda para o vizinho que já estava dormindo com a família. Quando foi despertado, respondeu: “Não me incomode” (v. 7). Aqui Jesus fez a aplicação da história: embora o homem não desejasse abrir a porta de sua casa, por causa da insistência ele se levantaria e daria ao amigo os pães ele precisava.
Jesus comentou: “Por isso lhes digo: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta” (Lc 11:9). Ele não disse para pedir uma vez. Em vez disso, nos encoraja a pedir com persistência. “Qual pai, entre vocês, se o filho lhe pedir um peixe, em lugar disso lhe dará uma cobra?” (v. 11). A resposta é óbvia. Jesus não está Se comparando, mas Se contrastando com o homem que hesita em responder ao pedido do amigo. Às vezes, Sua aparente demora em responder nossas orações tem o propósito de testar quanto estamos sendo sinceros. A oração persistente não se destina a mudar a mente de Deus, mas o coração dos seres humanos. Se todas as nossas petições fossem respondidas imediatamente, nossa natureza decaída não mais sentiria a necessidade de persistir na comunhão com o Senhor.
Jesus concluiu: “Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está nos Céus dará o Espírito Santo a quem O pedir!” (v. 13). Uma árvore má não pode produzir bons frutos, e uma boa árvore não pode produzir frutos maus. Então, é surpreendente que os pais, sendo maus, possam dar bons presentes aos filhos. O apelo de Jesus é: “Confie em Mim.”
As autoridades, inclusive Herodes, agora estavam preocupadas com Jesus. Seus seguidores incluíam os pobres e outras pessoas vulneráveis que esperavam desesperadamente por mudanças.
Mas Jesus tinha certeza, àquela altura, que os que tinham mais poder e privilégios fariam o que pudessem para anular Sua missão. Eles não queriam que Ele tivesse sucesso. No que diz respeito ao círculo interno dos discípulos de Jesus, os doze, eles pareciam ansiosos para estar ao Seu lado. Mas, ao mesmo tempo, pareciam confusos – ou cegos.
6. Leia Marcos 10:46-52. Será que Marcos estava fazendo um contraste entre Bartimeu e os discípulos?
Bartimeu tinha desejado ver os cachos no cabelo de um bebê e a cor do trigo na colheita. Mas ver inclui mais do que apenas a questão física. Em outras palavras, essa história trata da visão espiritual.
7. Leia Hebreus 5:12-14. O que esse texto nos ensina sobre a verdadeira educação?
"A fé é a confiança em Deus, ou seja, crer que Ele nos ama e conhece perfeitamente o que é para o nosso bem. Assim ela nos leva a escolher e aceitar Seu caminho, em vez do nosso. Em lugar da nossa ignorância, ela aceita Sua sabedoria; em lugar de nossa fraqueza, aceita Sua força; em lugar de nossa pecaminosidade, Sua justiça. […] A verdade, a correção e a pureza têm sido designadas como segredos do êxito da vida. É a fé que nos garante a posse desses princípios.
“Todo bom impulso ou aspiração é um dom de Deus; a fé recebe de Deus aquela vida que só pode produzir o verdadeiro crescimento e a verdadeira eficiência.
“Deve estar bem claro como exercer a fé. Para toda promessa de Deus há condições. Se estamos dispostos a fazer Sua vontade, toda a Sua força será nossa. Qualquer dom que Ele prometer estará incluso na própria promessa. […]
“A fé que nos habilita a receber os dons de Deus é, em si mesma, um dom do qual certa medida é comunicada a todo ser humano. Ela cresce à medida que é exercida para se apropriar da Palavra de Deus. A fim de fortalecer a fé, devemos frequentemente colocá-la em contato com a Palavra.
“Através do estudo da Bíblia, o estudante deve ser levado a ver o poder da Palavra de Deus. Na criação, Ele ‘falou, e tudo se fez; Ele ordenou, e tudo passou a existir’ (Sl 33:9). Ele ‘chama à existência as coisas que não existem’ (Rm 4:17), pois quando as chama, elas passam a existir. […]
“A fé é necessária, tanto nas pequenas quanto nas grandes coisas da vida. Em todos os nossos interesses e ocupações diários, a força amparadora de Deus se torna real através da perseverante confiança. […]
“Por meio da fé em Cristo, toda deficiência de caráter pode ser compensada; toda contaminação, removida; toda falta, corrigida; e toda boa qualidade, desenvolvida. ‘Nele […], vocês receberam a plenitude’ (Cl 2:10).
“A oração e a fé são aliadas íntimas, e precisam ser consideradas juntas. Na oração da fé, há uma ciência divina; é uma ciência que todo aquele que deseja tornar o trabalho um sucesso deve compreender. Cristo diz: ‘Tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes sucederá’ (Mc 11:24). Ele deixa claro que nosso pedido deve ser feito de acordo com a vontade de Deus. Devemos pedir coisas que Ele prometeu, e o que recebermos deve ser usado para cumprir a vontade Dele.
“Satisfeitas as condições, a promessa é certa. Podemos pedir o perdão dos pecados, o Espírito Santo, um temperamento cristão, sabedoria e força para fazer a obra de Deus ou algum dom que Ele prometeu; então devemos crer que recebemos e agradecer a Deus por termos recebido.
“Viver assim pela Palavra de Deus significa a entrega a Ele de toda a nossa vida. Haverá um contínuo senso de necessidade e dependência, uma atração do coração a Deus. A oração é uma necessidade, pois é a vida da alma. A oração particular e em público tem seu lugar; porém, é a comunhão pessoal com Deus que sustenta a vida espiritual” (Ellen G. White, Educação, p. 253-258).
DISCUSSÃO
Compartilhe com sua classe o que você extraiu desta lição, por exemplo: descobertas, observações, dúvidas e pontos principais.
Perguntas sugestivas para ser discutidas:
- Quais são outros exemplos de fé encontrados em Hebreus 11?
- Em que é mais difícil ter fé: no poder de Deus ou no Seu caráter? (Veja a lição de terça-feira.)
- De que maneira a fé pode nos ajudar a perceber a gravidade de nossa condição pecaminosa e egoísta?
- Por que a persistência é necessária em nossa vida de oração?
- Como a fé está ligada à educação?
- Quais são algumas maneiras de aumentar e fortalecer nossa fé em Deus e em Suas promessas?
- Como a fé, a oração e a Palavra de Deus interagem de maneira prática em nosso relacionamento com Cristo?