Copie 1 Samuel 1:4-20 na versão bíblica de sua preferência. Se estiver com pouco tempo, copie 1 Samuel 1:15-20. Você também pode reescrever as passagens com suas palavras ou fazer um esboço do capítulo.
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A monarquia de Davi e Salomão representa a era dourada na história de Israel. Essa história, como se lê nas Escrituras, é precisamente o que dá a Israel e à igreja sua função e missão singulares.
1. Leia 1 Samuel 17. Como Deus concedeu uma vitória decisiva a Israel? Quem foi usado para essa vitória? Onde ela aconteceu?
Observe a precisa descrição geográfica das linhas de batalha em 1 Samuel 17:1-3. O sítio de Khirbet Qeiyafa está localizado nas colinas exatamente na área do acampamento israelita descrito nesse capítulo. Escavações recentes revelaram uma fortaleza massivamente fortificada da época de Saul e Davi, com vista para o vale.
Dois portões do mesmo período de tempo foram escavados. Como a maioria das cidades no antigo Israel tinha apenas um portão, essa característica pode ajudar a identificar o local como Saaraim (1Sm 17:52), que em hebraico significa “dois portões”.
Nem todos os casais têm a opção de escolher ter ou não ter filhos. Alguns casais tentam durante anos, mas em vão; enquanto outros são surpreendidos por uma gravidez inesperada. Há também aqueles que, levados pela cultura do lugar em que moram, são forçados a ter mais filhos do que gostariam, ou não ter filho algum. Seja como for, a maioria dos casais deseja ter a bênção do Senhor em um lar com seus filhos.
Ana era uma mulher estéril. Para ela a questão de ter filhos era a mais importante de todas. Elcana, seu marido, a amava mais do que amava Penina, sua segunda esposa. A poligamia nunca foi aprovada por Deus. No entanto, o fato de Elcana ter tomado uma segunda esposa para que ele pudesse ter filhos, revela a pressão sociocultural que um casal sofria naquela época. Penina continuamente insultava Ana. Dizia que era privilegiada porque tinha filhos, mas não era esse o caso de Ana. Naquele tempo, em Israel, a mulher estéril era discriminada e desvalorizada. Não gerar filhos, geralmente, era entendido como maldição divina. Ridicularizada dia a dia pela sua rival, Ana caiu em depressão.
Vendo a angústia de Ana, Elcana tentou assegurar-lhe do seu amor. “Será que eu não sou melhor para você do que dez filhos?” (1Sm 1:8). Agindo assim, Elcana desejava mostrar à sua esposa que as bênçãos que ela desejava obter por meio da concepção de filhos estavam fazendo com que ela deixasse de valorizar as que já possuía.
Na caminhada com Cristo, às vezes, não percebemos as bênçãos que recebemos. Quando Cristo entra em nossa vida, Sua presença nos traz bênçãos. Mas, quase sempre, continuamos desejando outras bênçãos e, ao mesmo tempo, negligenciando as que temos recebido. Certa vez ouvi de um casal muito culto, e que não tinha filhos, que seus títulos de pós-graduações eram “seus bebês”.
Ana orava fervorosamente por um filho, da mesma forma que outras mulheres da Bíblia, como Sara, Raquel e Isabel. Infertilidade não é castigo divino. Os casais que desejam filhos, mas não os têm, são tão preciosos para Jesus quanto os que têm filhos. Por outro lado, existe a possibilidade de adotar filhos que precisam de pais. Isso pode ser parte do plano de Deus para alguns casais. Quando um casal tem essa opção, que decisão deve tomar? É preciso que examinem seus motivos. Se o motivo é egoísta, a ação resultante será errada.
Acima de tudo, o casal cristão deve ter como objetivo educar os filhos para honrar e glorificar a Deus. Essa foi a intenção de Ana, mãe de Samuel, e o motivo pelo qual ela fez o voto de devolver seu filho ao Senhor.
2. Leia Isaías 36:1-3; 37:14-38. Nesse relato de uma forte campanha assíria contra Judá, como Deus libertou Seu povo?
A.( ) Ele usou Isaías para encorajar Ezequias e o povo. O Senhor não permitiu que Jerusalém fosse tomada. O Anjo de Deus destruiu o exército de Senaqueribe.
B.( ) Ele usou a ousadia de Ezequias para derrotar os assírios.
Em 701 a.C., Senaqueribe atacou Judá. O relato foi registrado nas Escrituras. De fato, a cidade foi sitiada, mas a Bíblia registra que o cerco durou apenas um dia, quando o Anjo do Senhor a livrou.
Alguns casais acham que ter filhos é algo inconveniente. Exige recursos físicos, financeiros e emocionais que poderiam ser empregados em outras coisas. Outros apontam para a superpopulação do globo e as crises socioeconômicas, e argumentam: “Por que trazer mais crianças a este mundo caótico?”
Bem, não podemos nos esquecer de que o planejamento familiar é um princípio bíblico. Em Lucas 14:28-32, Jesus exortou a respeito do bom senso. Antes de empreender alguma coisa, é preciso planejar. Seja para construir uma casa ou travar uma batalha, o princípio do bom senso requer planejamento. O sábio verifica os recursos que tem para determinar a magnitude do empreendimento. Planejar ter filhos se assemelha à construção de uma casa, mas também pode ser comparado a travar uma batalha.
Contudo, devemos submeter nossos planos à vontade de Deus. “Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda. Será inútil levantar cedo e dormir tarde, trabalhando arduamente por alimento. O Senhor concede o sono àqueles a quem ama” (Sl 127:1, 2). Um antigo provérbio iídiche diz: “O homem planeja, mas Deus ri”.
Alguns cristãos querem tomar como base a ordem divina de Gênesis 1:28: “Crescei, multiplicai e enchei a Terra” para defender que os casais devem cumpri-la literalmente. No entanto, Deus jamais planejou que o ato sexual entre os cônjuges fosse apenas para procriação. A relação sexual, entre esposo e esposa, foi instituída por Deus, e é uma das bênçãos divinas. Mas ela não é a única.
O Senhor tem uma missão para cada lar neste mundo. Os filhos podem ser parte dela. Ao planejar se casar e ter filhos, primeiramente, o jovem cristão precisa ter certeza de que Deus está direcionando sua vida para cumprir a missão. Depois, é preciso considerar fatores como idade, renda, compatibilidade e outros.
3. Leia Daniel 1 e 5. Como as primeiras decisões de Daniel correspondem às ações de Deus em usá-lo como Seu servo e profeta para influenciar milhões de pessoas ao longo da História?
Daniel resolveu firmemente permanecer fiel a Deus em relação à sua alimentação e às suas orações (Dn 1:8). Esses bons hábitos, formados no início de sua experiência, tornaram-se o padrão que lhe daria força para sua longa vida. O resultado foi um pensamento claro, sabedoria e entendimento que vinham do Céu. Isso foi reconhecido por Nabucodonosor e Belsazar, de modo que ele foi elevado às posições mais altas do reino. Mas, talvez mais importante, seu testemunho resultou na conversão do próprio rei Nabucodonosor (Dn 4:34-37).
Descubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave da lição desta semana:
- Gênesis 1:28; 9:1, 7
- 1 Timóteo 6:6
- 1 Coríntios 10:31
- Malaquias 2:15
- Salmo 127
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com 1 Samuel 1:4-20)?
"Herança do Senhor são os filhos; […] Feliz o homem que enche deles a sua aljava” (Sl 127:3, 5). “Aljava” é um tipo de bolsa em que se guardam as flechas. Nos tempos do Antigo Testamento, o pai que tinha muitos filhos era honrado perante a sociedade.
Ana orou por um milagre, Deus lhe concedeu Samuel, e ela o dedicou ao Senhor. Você faria isso? Na verdade, antes de receber o que havia pedido, ela se comprometeu a dedicar seu filho ao Senhor! Não foi um voto simbólico o que ela fez. Depois que o menino cresceu, Ana cumpriu sua palavra. Ela levou Samuel e o deixou no templo do Senhor aos cuidados do sumo sacerdote Eli. Ela renunciou ao direito de tê-lo consigo. Os pais ficam apreensivos quando deixam seus filhos para o primeiro dia na escola. Imagine como Ana deve ter se sentido quando levou Samuel para morar no templo!
O ambiente do templo, na época, não era dos melhores. Os filhos de Eli faziam coisas abomináveis. Portanto, Ana não estava levando seu precioso filho para o melhor ambiente possível. Mas, tendo educado Samuel nos princípios e fundamentos da Palavra de Deus, ela confiou na proteção divina. Ela dedicou seu filho para ser um missionário na obra do Senhor. Deus honrou essa oferta fazendo de Samuel um dos maiores profetas.
As crianças precisam aprender a confiar em seus pais e obedecer-lhes, para que aprendam a confiar em Deus e obedecer a Ele. Obediência se ensina por preceito e exemplo. A Bíblia aconselha: “Pais, não irritem seus filhos” (Ef 6:4).
A experiência de Ana ao dar seu primogênito para trabalhar em meio a um ambiente corrompido, lembra-nos de que Deus também enviou Seu filho a este mundo vil. O conhecido e amado verso de João 3:16 nos dá um vislumbre do amor de Deus pela humanidade perdida. Ele enviou Seu único Filho para morrer em nosso lugar!
Cada lar cristão precisa se lembrar de que os filhos são herança e legado do Senhor. Ele espera ser retribuído para que eles ajudem a proclamar as boas-novas da salvação aos perdidos. Os filhos não foram concedidos para ser somente o orgulho dos pais. Não vieram ao mundo somente para usar roupas e satisfazer o desejo egoísta dos pais. Os filhos de lares cristãos são missionários em treinamento.
Em agosto de 1955, Billy Graham, famoso evangelista norte-americano, pregou um sermão que se tornou famoso. Ele falou como era assustador para pais cristãos educarem seus filhos num mundo “rebelde e ímpio”. Isso foi em 1955! Quão mais ímpio é o mundo hoje, e maior a necessidade de educar os filhos nos caminhos de Deus. Na verdade, não faria sentido trazer crianças inocentes a este mundo mau e cruel, senão para o avanço da missão divina de salvar a humanidade.
5. Leia Hebreus 11:1-40. Quais lições podemos aprender com esses heróis antigos, ao estudarmos a vida deles?
Enoque: _________________________________
Noé: ____________________________________
Abraão: _________________________________
Sara: ___________________________________
José: ___________________________________
Moisés: _________________________________
Raabe: __________________________________
Sansão: _________________________________
Fé não é simplesmente uma crença em algo ou alguém; é agir em resposta a essa crença. É uma fé que atua; e isso é considerado justiça. Esses atos de fé mudam a História. Cada um deles depende da confiança na Palavra de Deus.
"Aquele que deu Eva a Adão por companheira […] ordenou que homens e mulheres se unissem em santo matrimônio, para constituir famílias cujos membros, coroados de honra, fossem reconhecidos como membros da família celestial” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 356).
“Os filhos são a herança do Senhor e somos responsáveis pela administração de Sua propriedade. […] Os pais devem trabalhar em favor da família com amor, fé e oração […] até que possam ir a Deus com alegria e dizer: ‘Eis-me aqui, com os filhos que me deu o
Senhor’” (Is 8:18, ARC; Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 195, 196).
“A simpatia, a tolerância e o amor demonstrados no trato com as crianças seriam uma bênção em qualquer família. Abrandariam e subjugariam traços de caráter arraigados naqueles que precisam ser mais alegres e calmos. Uma criança traz doçura e refinamento ao lar. A criança educada no temor do Senhor é uma bênção” (Ellen G. White, Carta 329, 1904).
“Não podemos nos esquecer de que nossos filhos são os mais jovens membros da família de Deus. Ele os entregou ao nosso cuidado para que os preparemos e eduquemos para o Céu. Teremos que dar conta a Ele pela maneira como desempenhamos nosso dever sagrado. […]
“Antes de aumentar a família, [os pais] devem pensar se Deus é glorificado ou desonrado com trazerem filhos ao mundo. […]
“Os pais não devem aumentar a família mais depressa do que possam os filhos ser bem cuidados e educados. Uma criança nos braços da mãe a cada ano é uma grande injustiça contra ela. Isso enfraquece, e muitas vezes destrói, o prazer social e aumenta os problemas familiares. Impede que os filhos recebam o cuidado, a educação e a felicidade que os pais devem lhes proporcionar.
“A pergunta que lhes compete fazer é: ‘Estou formando uma família para fortalecer a influência e engrossar as fileiras dos poderes das trevas, ou estou suscitando filhos para Cristo?’” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 161-163).
DISCUSSÃO
Compartilhe com sua classe o que você extraiu desta lição, por exemplo: descobertas, observações, dúvidas e pontos principais.
Perguntas sugestivas para ser discutidas:
- Faça uma lista de perguntas para ser respondidas por um casal recém-casado sobre os planos quanto a ter filhos.
- Qual é o objetivo de disciplinar os filhos?
- Mencione diferentes métodos de disciplina. A qual deles você reagiu melhor durante sua educação?
- De que modo um casal que não tem filhos deve compreender a ordem divina de Gênesis 1:28?
- Qual é a coisa mais preciosa que Deus já lhe deu? Você a tem dedicado a Ele?
- De que maneira sua igreja pode ajudar no desenvolvimento espiritual das crianças?