David Livingstone, missionário escocês, nasceu em 19 de março de 1813. Considerando que ele cresceu na Europa, a milhares de quilômetros da África, seria difícil imaginar que um dia ele se tornaria médico e missionário no continente africano. Porém, o melhor que alguém pode deixar nesta vida é seu legado. Livingstone deixou um legado que até hoje influencia e motiva as pessoas. “[Ele] é considerado um dedicado abolicionista que acreditava na dignidade dos africanos, na viabilidade dos empreendimentos comerciais para aquele continente e no estabelecimento do cristianismo ali, apesar das crenças espirituais nativas.”*
Ao iniciar seu trabalho, Livingstone, observou que os africanos tinham uma forma de adoração, ainda que fosse condicionada à sua cultura. De algum modo, eles acreditavam num poder superior, que havia trazido à existência as coisas que eles podiam ver e que faziam parte de sua vida, como o sol, a lua, as montanhas, os lagos, e assim por diante. O trabalho de Livingstone como missionário foi muito importante para transformar as crenças dos africanos e ajudá-los a aceitar o cristianismo.
Ele empreendeu seu trabalho de forma voluntária. Sua vida nos lembra a história do apóstolo Paulo, que viajou pelo mundo, primeiro como perseguidor dos cristãos […], depois como um dos mais dedicados missionários de Cristo. Paulo nunca desistiu de seu objetivo, apesar da oposição do governo e das hostilidades que o tornaram prisioneiro e colocaram em risco sua missão e sua vida.
Durante o tempo em que passou na prisão, ele escreveu cartas às igrejas animando os irmãos na fé. Seu trabalho como missionário em Roma produziu resultados positivos que atravessam gerações. Ele estabeleceu igrejas e fez discípulos. Antes de morrer como mártir, cumpriu dedicadamente a Grande Comissão deixada por Cristo (Mt 28:19).
Nesta semana, aprenderemos mais sobre a vida e a missão de Paulo na cidade de Roma.
* “David Livingstone Biography”: http://www.biography.com/people/david-livingstone-9383955#legacy-and-related-scholarship, acessado em 12 de julho de 2016.
Simon Oduor | Rongo, Quênia
Romanos 16:1, 2 indica que Paulo provavelmente escreveu essa carta na cidade grega de Cencreia, próxima a Corinto. A menção que Paulo fez de Febe, uma moradora da região de Corinto, estabelece esse lugar como o cenário provável para a carta aos Romanos. Essa epístola foi escrita provavelmente nos primeiros meses do ano 58 d.C.
1. De acordo com Atos 18:23, quais outras igrejas importantes Paulo visitou em sua terceira viagem missionária? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Igrejas de Antioquia, Galácia e Frígia.
B.( ) Filadélfia e Laodiceia.
Ao visitar as igrejas da Galácia, Paulo descobriu que falsos mestres tinham convencido os membros a se submeter à circuncisão e a guardar outros preceitos da lei de Moisés. Temendo que seus adversários chegassem a Roma antes dele, Paulo escreveu essa carta para evitar que a mesma tragédia acontecesse em Roma.
A fidelidade de Deus (At 18:9-11). Como missionário, Paulo tinha como alvo principal os polos comerciais, as cidades com grande diversidade cultural e as colônias romanas. Pelo fato de que pessoas de diferentes culturas viviam nesses locais, Paulo sabia que o evangelho seria levado, por elas, a outras partes do mundo. Ele adotou uma estratégia simples. Ao chegar em uma nova cidade, começava pelas sinagogas, tendo como alvo a comunidade judaica. Se os judeus resistiam, ele se voltava para os gentios. Apesar de seu caráter ousado, grande determinação e indômita coragem, Paulo mencionou momentos em que sentiu temor, fraqueza e aflição (1Co 2:3; 1Ts 3:7, ARC).
Deus abençoou grandemente o trabalho do apóstolo, mesmo em meio à feroz oposição. O pecado foi subjugado pela graça, fazendo com que ladrões, adúlteros, charlatões e outros aceitassem o evangelho. Deus foi fiel protegendo Paulo e confirmando Seu propósito por meio dele (At 18:9, 10).
Em muitas ocasiões, quando temos que cumprir a missão, damos desculpas, sem perceber que somos justamente os instrumentos que Deus quer usar para realizar Seus propósitos. Ele tem grandes planos para garantir nosso sucesso no ministério. Ele pode fazer por nós o que já fez por Paulo. Só precisamos corresponder ao Seu chamado cumprindo nossa parte como servos fiéis.
Ambição e paixão pelo ministério (Rm 15:20-27). Em Romanos 15, Paulo nos leva a compreender que tudo é possível quando permitimos que Deus trabalhe conosco e por meio de nós. As pessoas têm diferentes ambições na vida. A prioridade das pessoas pode ser o dinheiro, a família, a educação ou os prazeres. Contudo, como cristãos, devemos ser movidos por uma ambição maior, uma aspiração que perdure além desta vida. Paulo usou seu tempo, viajou longas distâncias e suportou sofrimentos para alcançar um nobre objetivo: proclamar o evangelho de Cristo.
Aqueles que servem a Cristo precisam fazer planos ousados a fim de levar o evangelho aos que ainda não conhecem Jesus. Paulo percorreu grande parte do Império Romano evangelizando e estabelecendo igrejas. Ele não podia estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Porém, mantinha contato com os irmãos e as igrejas por meio de suas cartas. Ele se comunicou com os irmãos de Roma antes de visitá-los, e enquanto esteve ali escreveu cartas às igrejas que havia ajudado a estabelecer em outras partes.
Em Romanos 15:26, lemos a respeito do envolvimento de Paulo na mobilização dos irmãos e irmãs “[da] Macedônia e [da] Acaia [para] levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que [viviam] em Jerusalém” (Rm 15:26, ARA).
“Certamente, muitas pessoas que tinham vindo do judaísmo para Cristo haviam perdido seu emprego e sido expulsas por seus familiares. Paulo lembrou aos crentes gentios que a salvação veio por meio de Israel, e lhes disse que eles tinham a obrigação moral de ajudar os crentes judeus que enfrentavam dificuldades por causa de sua fé em Cristo.”1
O ministério de Paulo em Roma (At 28:16-31). No livro de Atos, Lucas mencionou como Paulo chegou a Roma, onde seus projetos missionários alcançariam o clímax. A carta que anunciava sua visita chegou aos destinatários em tempo, e eles estavam esperando o grande missionário com alegria. Contudo, ironicamente, Paulo chegou a Roma como prisioneiro.
Lucas não comentou muito sobre o que ocorreu posteriormente no julgamento de Paulo, nem sobre o desfecho desse julgamento. Entretanto, sabemos que o apóstolo permaneceu sob custódia aguardando seu julgamento, e que um soldado foi designado para vigiá-lo. Nesse ínterim, enquanto estava em prisão domiciliar, as pessoas vinham até ele, sedentas da Palavra de Deus. Estavam “dispostas a ouvir o que Paulo tinha a dizer sobre os pontos de vista que defendia, ainda que ele estivesse em Roma como prisioneiro.”2
Conquistando um público exigente (Rm 1:18). Embora Paulo tivesse viajado pela maior parte do Império Romano, ainda não tinha posto os pés em Roma. Na época, Roma era uma capital poderosa que comandava o mundo ocidental. O saber, o poder, a lei e o comércio tinham seu centro em Roma. Em nossa época, seria como conquistar os países do G7 ou os Tigres Asiáticos com o evangelho. Paulo tinha que “polir” a linguagem e escolher sabiamente as palavras para pregar a mensagem.
Em nossos esforços missionários, precisamos aprender com Paulo que devemos ser, acima de tudo, submissos ao poder de Deus.
1. Keith Krell, “30. Mission Ambition (Romanos 15:14-33)”, https://bible.org/seriespage/30-mission-ambition-romans-1514-33, acessado em 12 de julho de 2016.
2. Bob Deffinbaugh, “39. Paul in Rome (Atos 28:1-31)”, https://bible.org/seriespage/39-paul-rome-acts-281-31, acessado em 12 de julho de 2016.
Bob Collince | Rongo, Quênia
2. Leia Romanos 15:20-27. Quais razões Paulo deu para não ter visitado Roma anteriormente? O que o levou a tomar a decisão de ir naquele momento? Até que ponto a missão era central em seu raciocínio? O que aprendemos sobre missão e testemunho a partir dessas palavras de Paulo? Qual argumento interessante e importante Paulo apresentou em Romanos 15:27 sobre judeus e gentios?
O grande missionário aos gentios sentia-se constantemente motivado a levar o evangelho às novas regiões, deixando outros para trabalhar nos lugares em que o evangelho já tinha sido estabelecido. Paulo não tinha a intenção de se estabelecer em Roma. Seu objetivo era evangelizar a Espanha. Ele esperava obter o apoio dos cristãos romanos para esse empreendimento.
3. Paulo buscou ajuda de uma igreja estabelecida para evangelizar uma nova região. Qual princípio importante encontramos nesse fato em relação à missão? Assinale a melhor opção:
A.( ) Não devemos buscar ajuda de outras igrejas. Se o fizermos, desfalcaremos a nossa própria igreja.
B.( ) A missão em lugares novos só acontece por meio de uma rede de apoio. Devemos ajudar os missionários a alcançar essas pessoas.
“Paulo declarou que, antes da conversão, tinha conhecido a Cristo, não por meio de contato pessoal, mas simplesmente pelo conceito que, em comum com outros, tinha nutrido em relação ao caráter e obra do Messias que viria. Tinha rejeitado Jesus de Nazaré, considerando-O impostor porque Ele não Se enquadrava nesse conceito. Mas agora a visão que ele passou a ter de Cristo e Sua missão era muito mais espiritual e exaltada, pois Paulo tinha sido convertido.
O apóstolo afirmou que não lhes apresentava a Cristo segundo a carne. […] Receber Cristo pela fé, ter dEle um conhecimento espiritual era mais desejável que um contato pessoal com Ele tal como apareceu na Terra. […]
“Ao falar Paulo do que sabia e testificar do que tinha visto, a respeito de Jesus de Nazaré como a esperança de Israel, os que honestamente estavam procurando a verdade foram convencidos. […]
“Muitos meses se passaram depois da chegada de Paulo a Roma, antes que os judeus de Jerusalém aparecessem pessoalmente para apresentar suas acusações contra o prisioneiro. Tinham sido repetidas vezes impedidos em seus propósitos, e agora que Paulo deveria ser julgado perante o mais elevado tribunal do império romano, não tinham desejo de se arriscar a mais uma derrota. Lísias, Félix, Festo e Agripa tinham todos declarado acreditar em sua inocência. Seus inimigos poderiam esperar êxito unicamente procurando, pela intriga, influenciar o imperador em favor deles. A demora favoreceria seu objetivo, visto que lhes proporcionaria tempo para aperfeiçoar e executar seus planos. Assim, esperaram algum tempo antes de levar pessoalmente suas acusações contra o apóstolo.
“Na providência de Deus, essa demora resultou no avanço do evangelho. Pelo favorecimento daqueles que tinham Paulo sob sua guarda, foi-lhe permitido morar em uma casa cômoda, onde podia encontrar-se livremente com seus amigos e também apresentar diariamente a verdade aos que iam ouvi-lo. Assim, durante dois anos continuou suas atividades, ‘pregando o reino de Deus, e ensinando com toda liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum’ (At 28:31, ARC).”*
* Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 452, 453.
Jactone Ochieng | Rongo, Quênia
4. Como Paulo finalmente chegou a Roma? O que isso nos ensina sobre as coisas inesperadas e indesejadas que tantas vezes surgem em nosso caminho?
Paulo chegou a Jerusalém no final de sua terceira viagem missionária. Porém, acontecimentos inesperados o aguardavam. Ele foi preso e por dois anos permaneceu em Cesareia. Cerca de três anos após sua prisão, ele chegou a Roma, não da maneira que ele tinha pretendido.
5. O que Atos 28:17-31 revela sobre o tempo que Paulo passou em Roma? Qual lição aprendemos com isso?
“Não pelos sermões de Paulo, mas pelas suas cadeias, foi a atenção da corte atraída para o cristianismo. Foi como um cativo que ele rompeu de tantas vidas as cadeias que as mantinham na escravidão do pecado” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 464).
Após seu inusitado encontro com Cristo no caminho para Damasco, Paulo, manifestou desejo ardente de servi-Lo. Na viagem para a ilha de Malta, o destemido apóstolo enfrentou frio, chuva e naufrágio. Quando temos verdadeira paixão para servir a Jesus suportamos todos os obstáculos. Paulo também demonstrou atitude de servo em sua vida. Ele estava sempre com o coração pronto para servir. Atos 28:3 menciona que ele ajuntou um feixe de gravetos para acender um fogo na presença dos nativos que conheciam mais a região e poderiam ter feito esse trabalho.
Foi picado por uma víbora com veneno mortal. Continuou calmo e simplesmente sacudiu a criatura ao fogo. A multidão, pensando que algo perigoso fosse acontecer, ficou na expectativa. Achavam que ele fosse morrer, mas isso não aconteceu. Deus tinha um propósito. Preservou sua vida durante o naufrágio, tornou inofensiva a picada da serpente e não permitiu que coisa alguma atrapalhasse Seu servo impedindo-o de pregar o evangelho aos habitantes de Roma.
De todas as viagens que Paulo fez, a viagem a Roma foi a mais longa e perigosa. Ele enfrentou tremendas provações, porém, elas o prepararam para a desafiadora tarefa que estava à sua frente. O caráter daqueles que servem a Deus brilha mais intensamente sob o fogo da provação.
“Ao longo de toda a viagem, Paulo se manteve calmo, corajoso e confiante. Sempre foi um verdadeiro líder. Começou a viagem como prisioneiro, mas terminou comandando todos, inclusive o capitão, o mestre de navegação e o centurião romano. As características da verdadeira liderança espiritual são todas exemplificadas na vida do apóstolo Paulo.”*
* John MacArthur, Paul’s Perilous Journey: Atos 27–28, http://www.gty.org/resources/study-guides/40-5184/pauls-perilous-journey, acessado em 12 de julho de 2016.
Elly Onyango | Rongo, Quênia
6. Leia em Romanos 1:7 a saudação de Paulo à igreja de Roma. Quais princípios da verdade, teologia e fé podemos aprender com essas palavras?
Santos é a tradução do grego hagioi, que literalmente significa “santos, sagrados”. Santo significa “dedicado”. Um santo é aquele que foi “separado” por Deus. Ele ainda pode ter um longo caminho a percorrer na estrada da santificação, mas o fato de ter escolhido Cristo como Senhor é o que o designa como santo no significado bíblico do termo.
7. Paulo disse que eles foram chamados para ser santos. Isso significa que algumas pessoas não são chamadas? O que Paulo quis dizer? (Ef 1:4, Hb 2:9 e 2 Pe 3:9). Complete as lacunas:
Deus nos ________________________________________________z______________ desde a ___________________________________________________ do mundo. Ele não deseja que ___________________________________________________ se perca, mas que todos cheguem ao ___________________________________________________.
Podemos aprender muitas coisas com a estratégia missionária de Paulo. Ele se empenhava profundamente em conhecer e servir seu Salvador. Em todas as suas atividades Cristo era a principal razão. Sua disposição para comunicar a mensagem do Mestre o impulsionava a ganhar mais pessoas para Sua causa.
Antes de sua conversão, Paulo conhecia o cristianismo de maneira negativa, por isso perseguia os cristãos (At 9:1). Porém, após aceitar Cristo como o Messias e Salvador prometido, ele foi transformado. Despontou nele o desejo de levar o evangelho ao maior número possível de pessoas.
Todos temos uma história a contar sobre o dom da salvação que um dia nos alcançou. A seguir estão alguns imperativos extraídos da estratégia missionária de Paulo.
Comunique a mensagem. Paulo pregava com autoridade, expondo de maneira clara e direta a mensagem da salvação. Ele a comunicava por meio do seu testemunho. Também usava as Escrituras como fundamento para seu raciocínio, abordando assuntos que diziam respeito à vida das pessoas que o ouviam.
Seja “tudo para com todos” (1Co 9:22). Isso não significa transgredir os mandamentos da lei de Deus nem abrir mão de princípios para agradar as pessoas. Paulo usou essa expressão no contexto da exposição da mensagem do evangelho. Ele pregou para judeus e gentios, mas adaptou a mensagem a cada grupo na dose certa.
Submeta-se a Cristo. Não importa o que façamos em favor do evangelho de Cristo, isso deve ser feito para a glória dEle, não a nossa. Paulo sempre orou para obter sucesso ao se empenhar em suas campanhas missionárias. No entanto, em todas as ocasiões, submeteu-se humildemente ao Espírito do Senhor. Se seguirmos seu exemplo, também venceremos os obstáculos e alcançaremos nossos objetivos missionários.
Obtenha o apoio de colaboradores. Paulo se valeu dos companheiros de viagem como seus assistentes. Ao pregar, sempre fazia novos amigos e tinha colaboradores consigo (At 12:25). Pregar o evangelho é dever “coletivo” dos cristãos.
Layla Imani | Nairóbi, Quênia
8. Leia Romanos 15:14. Como Paulo descreveu a igreja de Roma?
Não se sabe como a congregação em Roma foi estabelecida. A tradição de que ela foi fundada por Pedro ou Paulo não tem fundamentação histórica. É possível que leigos a tenham fundado, pessoas que tinham se convertido no Dia de Pentecostes em Jerusalém (At 2), e que então visitaram ou se mudaram para Roma. Ou talvez, em algum período posterior, os conversos que se mudaram para Roma testemunharam de sua fé naquela capital mundial. “Apesar da oposição, vinte anos após a crucifixão de Cristo havia uma igreja viva e fervorosa em Roma. Essa igreja era forte e zelosa, e o Senhor atuava em favor dela” (Comentário de Ellen G. White: Comentário Bíblico Adventista, v. 6, p. 1187).
Paulo ansiava visitar Roma e pregar ali o evangelho da salvação. Infelizmente, chegou à capital do império romano como prisioneiro. Nessa condição, muitos ficariam desanimados e não se empenhariam em nenhuma atividade. Normalmente, o que vemos são prisioneiros que ameaçam colegas e cometem todo tipo de comportamento imoral na prisão.
Paulo ficou em prisão domiciliar por mais de dois anos, mas usou sabiamente esse tempo. Quando ele chegou a Roma, o cristianismo era considerado uma “seita” (At 28:22). Por todas as partes da cidade falavam mal dos cristãos. No entanto, aos olhos de Deus, muitos romanos sinceros estavam prontos para aceitar o evangelho.
Paulo evangelizava todos os que iam visitá-lo (At 28:30, 31). Quando permitimos que Deus nos use, Ele pode fazer o melhor por meio de nós, mesmo quando enfrentamos as piores situações. O dedicado apóstolo cuidou para que todos os que ouvissem a mensagem saíssem com um novo entendimento do plano da salvação e do cristianismo.
Paulo também usou aquele ambiente para escrever a maioria das epístolas do Novo Testamento. As cartas aos filipenses, efésios, colossenses e a Filemon foram produzidas durante sua permanência na prisão. Seguir a Cristo requer abnegação. Paulo fez amigos e ganhou inimigos. Enfrentou julgamentos diante de reis e do imperador, muitos dos quais se opunham a ele e à sua obra.
Por ocasião de sua prisão, Roma dominava o mundo. Era o centro do comércio, da política e do poder militar. No entanto, o apóstolo precisava alcançar seu objetivo de proclamar o evangelho nessa cidade. “Assim combinaram encontrar-se com Paulo em dia determinado, indo em grupo ainda mais numeroso ao lugar onde ele estava. Desde a manhã até à tarde ele lhes deu explicações e lhes testemunhou do Reino de Deus, procurando convencê-los a respeito de Jesus, com base na Lei de Moisés e nos Profetas” (At 28:23).
Embora preso, Paulo fez sua parte como missionário. Hoje, é provável que não estejamos acorrentados nem atrás de grades. Porém, jamais devemos nos esquecer dos desafios e as tribulações pelas quais o apóstolo passou para realizar seus objetivos e cumprir sua missão. Sua atitude nos ensina sobre o espírito com que devemos fazer a obra missionária que Cristo deseja que desempenhemos destemidamente.
Charity Achieng’ | Homa Bay, Quênia