Copie Lucas 15:1-7 na versão bíblica de sua preferência. Se estiver com pouco tempo, copie somente Lucas 15:4-7. Você também pode reescrever as passagens com suas próprias palavras ou fazer um esboço do texto.
1. Leia Efésios 2:1-10. Como éramos antes de conhecer a Cristo? O que é nosso desde que O aceitamos?
A. ( ) Antes de conhecer a Cristo (Ef 2:1-3).
B. ( ) Depois de conhecer a Cristo (Ef 2:4-10).
Que mudança incrível! Antes de conhecermos a Cristo, estávamos “mortos” em nossos “delitos e pecados”, andando “segundo o curso deste mundo”, “fazendo a vontade da carne”; “e éramos, por natureza, filhos da ira”. Simplificando, antes de conhecer a Cristo, vagávamos sem rumo pela vida em uma condição perdida.
2. Leia Efésios 2:10. Por que as boas obras são tão essenciais para a fé do cristão? Como entender isso no contexto da salvação pela fé “independentemente das obras da lei”
(Rm 3:28)?
Frutos “verdes” são colhidos quando as igrejas deixam de preparar adequadamente os candidatos para o batismo. Alguns são batizados sem conhecer e aceitar os ensinamentos completos e fundamentais da Palavra de Deus, ou sem ter tomado decisões nas áreas práticas da vida. Às vezes, isso pode ocorrer quando há pressão para batizar um número maior de pessoas.
Embora o número de batismos apresente um crescimento exponencial por meio dessas estratégias, elas também contribuem para que pessoas saiam pela porta dos fundos da igreja. Os que não possuem conhecimento suficiente das verdades bíblicas, nem estão dispostos a segui-las de todo o coração, geralmente abandonam os princípios da fé que abraçaram. E, quando permanecem, muitas vezes acabam se tornando causa de vários problemas dentro da igreja. Por isso, o processo de discipulado é vital e importante.
Todos os que passam pelo novo nascimento devem se tornar discípulos missionários de Cristo. Isso requer vínculo pessoal com um mentor para orientar, auxiliar e instruir no discipulado.
Após a alegria da colheita, não devemos relaxar nossos esforços e continuar fazendo discípulos. Jesus nos chamou para fazer discípulos, não membros de igreja. É fundamental preservar e conservar os que foram colhidos na seara do Senhor por meio do discipulado sistemático. O mesmo cuidado, dedicação e tempo investidos antes do batismo deve também ocorrer após a entrega desses novos membros na fé. Para que o processo de discipulado seja realmente um ciclo de fazer discípulos, os novos membros precisam continuar sendo alimentados adequadamente e treinados para fazer outros discípulos. O consumidor precisa se tornar um produtor. O que é alcançado pela rede do evangelho deve se tornar um “pescador de homens” (Mt 4:19).
3. Leia 1 João 1:1-4; 3:1; 4:7-11; 5:1-5. O que esses textos revelam sobre o testemunho de João e as mudanças que ocorreram em sua vida por causa de sua interação com Jesus? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) João se tornou um discípulo amoroso, que recomendava a todos o amor.
B. ( ) João passou a controlar sua ira pelo medo de passar vergonha.
Existe um princípio eterno que é uma lei do Universo. Ellen G. White apresentou esse princípio com estas palavras: “O uso da força é contrário aos princípios do governo de Deus. Ele deseja somente o serviço de amor. E o amor não pode ser imposto, não pode ser conquistado pela força nem pela autoridade. Só o amor desperta amor” (O Desejado de Todas as Nações, p. 22).
Para garantir que a colheita seja preservada, as igrejas locais precisam de um ministério de discipulado. Isso significa mais do que designar guardiões espirituais e torcer para que aconteça o melhor. Significa implementar um plano estratégico para discipular os novos membros. A conversão não é o fim, ela é o início de uma jornada de aprendizagem com Cristo. A seguir apresentamos um plano sugestivo para implantar esse ministério em sua igreja:
(1) Eleja um líder para coordenador do ministério de discipulado (pode ser o diretor do Ministério Pessoal ou outro).
(2) Forme uma equipe com membros mais experientes para servir como mentores dos novos conversos.
(3) Obtenha apoio da liderança para promoção, apoio financeiro e participação.
(4) Estabeleça um plano prático para ajudar os novos membros a desenvolver a espiritualidade (devoção diária, frequência aos cultos, testemunho, estilo de vida, atividades missionárias, etc.).
(5) Integre os novos membros nos ministérios da igreja.
(6) Mantenha um grupo de oração em favor do crescimento espiritual dos novos membros em seu ministério de discipulado.
Embora essas iniciativas possam parecer desafiadoras, existem vários materiais que podem nos auxiliar nesse processo. O Manual de Discipulado, por exemplo, é um recurso muito útil e prático. Acesse: grow. adventist.org/resource/discipleship-handbook.
Para mais informações sobre Conservação e Ciclo do Crescimento, visite o site grow.adventist.org/preserve.
4. Leia Marcos 5:1-17. O que aconteceu com aqueles homens e o que as pessoas da cidade encontraram quando saíram para ver o que havia ocorrido?
5. Leia Marcos 5:18-20. Os endemoninhados convertidos desejavam ficar com Jesus. Porém, o que Cristo os enviou a fazer? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Jesus os enviou para anunciar aos seus familiares o que Cristo tinha feito por eles.
B. ( ) Ele os enviou à Grécia para que pregassem aos gregos.
“Só por poucos momentos esses homens tiveram o privilégio de escutar os ensinos de Cristo. Nem um dos sermões de Seus lábios jamais tinha sido ouvido por eles. Não podiam instruir o povo como os discípulos, que haviam estado diariamente com Cristo. No entanto, levavam em si mesmos as evidências de que Jesus era o Messias. Podiam dizer o que sabiam; o que eles próprios tinham visto, ouvido e experimentado do poder de Cristo. Isso é o que pode fazer todo aquele cujo coração foi tocado pela graça de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 340).
Descubra a relação das passagens abaixo com o texto-chave (Lc 15:1-7) da lição desta semana:
- Marcos 4:8, 20
- Lucas 19:10
- Lucas 6:40
- Lucas 15:8-32
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com todo o Ciclo de Crescimento?
6. Leia 1 João 5:11-13; Hebreus 10:19-22; 1 Coríntios 15:1, 2. Que certeza de vida eterna as Escrituras nos dão que nos permitem testemunhar com segurança de nossa salvação em Cristo.
Se não temos a certeza pessoal da salvação em Jesus, não é possível compartilhá-la. Não podemos oferecer o que não temos. Há cristãos conscientes que vivem num estado de incerteza perpétua, imaginando se algum dia serão bons o suficiente para serem salvos. É como um velho e sábio pregador disse certa vez: “Quando olho para mim mesmo, não vejo como posso me salvar. Mas quando olho para Jesus, não vejo como posso me perder.”
Lucas 15 contém três parábolas contadas por Jesus que apresentam elementos comuns e distintos. A parábola da ovelha perdida se refere aos que estão perdidos e desejam voltar para casa, mas não sabem como fazê-lo. A parábola da moeda perdida faz alusão aos que estão perdidos, mas, assim como objetos inanimados, não têm consciência de sua condição. Por último, a parábola do filho pródigo representa as pessoas que estão perdidas, reconhecem sua condição, sabem como voltar para casa, mas precisam tomar a decisão. No entanto, essa terceira parábola finaliza com uma reviravolta em sua narrativa, na qual o foco muda do filho mais novo para o mais velho.
Primeiramente, cada parábola apresenta alguma forma de “perda”. Em segundo lugar, uma cena de alegria aparece em todas elas. O verso 6 declara: “[...] reúne seus amigos e vizinhos e diz: ‘Alegremse comigo, pois encontrei minha ovelha perdida’”. O verso 9 ressalta: “E quando a encontra, reúne suas amigas e vizinhas e diz: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei minha moeda perdida’”. Ambas as parábolas concluem com o mesmo ensinamento de Jesus, de que há alegria no Céu quando um pecador se arrepende.
No entanto, na terceira parábola, existe uma situação diferente. O regozijo é mencionado nos versos 23 e 24: “‘Vamos fazer uma festa e alegrar-nos. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar o seu regresso”. Mas a reação do filho mais velho foi inesperada. Em vez de participar da celebração, ele discutiu com o pai e classificou como injusto o tratamento dele para com o filho mais novo. Sua reclamação foi censurada pelo pai: “Mas nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado” (v. 32).
Jesus estava Se dirigindo nessa última parte da parábola aos “rejeitados” pelos judeus. Para eles, o Salvador estava violando as tradições judaicas ao comer com publicanos e pecadores. Por isso, “os fariseus e os mestres da lei O criticavam: ‘Este homem recebe pecadores e come com eles’” (v. 2).
Aqueles publicanos e pecadores haviam estado perdidos e mortos espiritualmente, mas agora tinham sido achados e revivido, como o filho pródigo. Mas os fariseus e escribas infelizmente não desejaram ter parte nessa alegria. Hoje, como naquela época, todos têm o privilégio de se alegrar quando “os perdidos” são encontrados. De que grupo você deseja fazer parte: dos que recebem com alegria os perdidos ou dos que rejeitam a eles?
7. Leia João 1:12; 10:10; 14:27 e 1 Coríntios 1:30. Nosso testemunho sempre se fundamenta no que Cristo fez por nós. Quais dons de Sua graça são mencionados nos textos acima?
À luz dos textos acima, pense no que Cristo fez em seu favor. Você pode ter sido um cristão dedicado ao longo de toda a sua vida, ou é possível que tenha tido uma conversão mais dramática. Medite sobre quanto Jesus tem sido bom para você e acerca do propósito, a paz e a felicidade que Ele tem lhe dado. Pense nos momentos em que Ele lhe deu forças para passar pelas experiências difíceis da vida.
"Os recém-chegados à fé devem ser tratados com paciência e ternura. Os membros mais antigos da igreja têm o dever de fornecer auxílio, simpatia e instrução para os que saíram conscientemente de outras igrejas por amor à verdade, separando-se assim dos cuidados pastorais a que estavam acostumados. A igreja tem responsabilidade especial de atender essas pessoas que seguiram os primeiros raios de luz recebidos. Caso os membros da igreja negligenciem esse dever, serão infiéis à incumbência que Deus lhes confiou” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 351).
“A ideia de que o pastor deve levar toda a carga e fazer todo o trabalho é um grande engano. Sobrecarregado de trabalho e exausto, poderá descer ao sepulcro quando poderia ter vivido mais, se a carga fosse repartida como era o plano de Deus. A fim de que a carga seja distribuída, os que podem ensinar outros a seguir a Cristo e trabalhar como Ele trabalhou devem instruir a igreja” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 435).
“Um sério obstáculo ao êxito da verdade, e de que talvez não se suspeite, encontra-se em nossas próprias igrejas. Quando um esforço é realizado para apresentar nossa fé aos incrédulos, os membros da igreja muitas vezes ficam indiferentes, como se não tivessem que ver com o assunto, e deixam todo o peso sobre os pastores. Por essa razão, o trabalho de nossos pastores [...] às vezes tem produzido pouco resultado” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 196).
“Que os pastores ensinem aos membros da igreja que, a fim de crescer em espiritualidade, devem levar o fardo que o Senhor colocou sobre eles – a responsabilidade de conduzir pessoas à verdade. Aqueles que não estão cumprindo suas responsabilidades devem ser visitados. Orem com eles e trabalhem em favor deles. Não leve o povo a descansar em você como pastor. Ensine aos membros que, em vez disso, devem usar seus dons para comunicar a verdade aos que os rodeiam. Trabalhando assim, terão a cooperação dos anjos celestiais e obterão uma experiência que aumentará a fé, tornando-os firmes em Deus” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 200).
“Uma pessoa ganha para a verdade será um instrumento para conquistar outras, e haverá um resultado sempre crescente em bênçãos e salvação. O trabalho que você desenvolver pode realizar mais benefícios reais do que longas reuniões, se lhes falta o esforço pessoal. Quando ambos são combinados, com a bênção de Deus, pode-se conseguir uma obra mais perfeita e completa. Mas se tivermos de realizar apenas uma parte, que seja o trabalho individual de abrir as Escrituras nos lares, fazendo apelos pessoais e falando amigavelmente com os membros da família, não sobre coisas de pouca importância, mas dos grandes temas da redenção” (Ellen G. White, Serviço Cristão, p. 121).
DISCUSSÃO
Compartilhe com sua classe o que você extraiu desta lição, por exemplo: descobertas, observações, dúvidas e pontos principais.
Perguntas sugestivas para ser discutidas:
- Por que você acha que as pessoas abandonam a igreja? O que você pode fazer para mudar isso?
- De que forma o modelo de ministério de Jesus pode ajudar a reverter esse quadro atual?
- A prática do discipulado tem feito parte de sua vida? E em sua igreja?
- Por que nem todos os membros são discipulados após o batismo?
- Onde o discipulado se encaixa na busca dos “perdidos” de Lucas 15?