Lição 9
24 de fevereiro a 02 de março
Ofertas de gratidão
“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).
Prévia da semana: Deus Se alegra com aquele que dá com alegria. A atitude alegre desse doador demonstra que ele continuamente sente gratidão pelas bênçãos abundantes com as quais Deus tem abençoado Seus filhos.
Leitura adicional: Mateus 25:14-30. Ellen G. White, Jesus Meu Modelo [MD 2009], 12 de janeiro
Domingo, 25 de fevereiro
Amarelo mostarda

Logo que terminei a residência médica fui comtemplada com uma bolsa de estudos para estagiar em um hospital na cidade de Baltimore. Meu marido alugou nossa casa para uma estudante estrangeira, e nos mudamos. Porém, poucos dias depois, nossa inquilina ligou dando a notícia de que seu visto de trabalho estava com problemas e ela precisava voltar imediatamente para seu país.

O depósito e o primeiro mês de aluguel que ela havia pago adiantado cobriram nossos gastos durante um mês e meio. No entanto, precisávamos alugar a casa para alguém que pudesse ficar um ano inteiro. Um casal de meia idade se interessou, mas fizeram uma lista de exigências. Entre elas, retirar parte da nossa mobília e permitir que eles pintassem a casa. Concordamos. Eles pintaram a casa de “amarelo mostarda”!

Um ano depois, quando estávamos para voltar, soubemos que nem todos os cômodos tinham sido pintados da mesma cor, e que o carpete estava comprometido. Entramos em acordo e os inquilinos pintaram novamente o banheiro, que havia sido pintado de uma cor laranja, horrível. O depósito que haviam feito como garantia deu para pagar a lavagem do carpete. Mas aquele “amarelo mostarda” que cobria a maior parte das paredes era desagradável! Mesmo assim, agradecemos a Deus porque a situação havia sido resolvida.

A mordomia cristã tem como princípio básico o fato de que não somos donos de nada aqui. Tudo nos foi confiado por Deus. Porém, devemos zelar de tudo o que o Senhor coloca sob nossa responsabilidade como se fosse nosso.

Como Deus Se sente quando abusamos do corpo, poluímos a mente, contaminamos o planeta e deixamos cicatrizes nos outros? O mordomo fiel cuida de tudo para honra e glória do Senhor.

Paulo aconselha: “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente” (2Co 9:6). Cada um de nós tem diferentes recursos: tempo, saúde, dinheiro, bens, relacionamentos, talentos, e outras coisas. Todos esses recursos são dons de Deus para nosso bem-estar, mas também são coisas que podemos usar para a glória de Deus. Façamos hoje o melhor uso deles.

Lisa Hermann | Nashville, Tennessee, EUA

Mãos à Bíblia

1. Leia Mateus 6:19-21. Como ser libertados das influências que os tesouros terrestres têm sobre o nosso coração? Cl 3:1, 2

“Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6:21). Esse é um apelo de Jesus. A plena magnitude dessa afirmação pode ser vista a partir dos dois versos anteriores, que contrastam o armazenamento dos nossos tesouros na Terra com o armazenamento no Céu. Três palavras descrevem a Terra: traça, ferrugem e ladrões (ver Mt 6:19), o que implica que o nosso tesouro na Terra é temporal e transitório. Quem não sabe que as coisas terrestres desaparecem rapidamente? “Na Terra, tudo é instável, incerto e inseguro; tudo está sujeito à deterioração, destruição, roubo e perda. No Céu é o oposto: tudo é eterno, durável, seguro e imperecível. Não há perda no Céu” (C. Adelina Alexe, Where Your Heart Belongs [A que lugar pertence seu coração], em Beyond Blessings [Além das bênçãos], editado por Nikolaus Satelmajer, Nampa, Idaho: Pacific Press, 2013, p. 22).

Segunda-feira, 26 de fevereiro
Onde estiver o seu tesouro

Algumas pessoas imaginam que tudo o que alguém precisa para alcançar seu objetivo é uma “fórmula mágica” que garanta o sucesso. Por outro lado, muitos cristãos receiam perder a salvação por alguma “falha ou erro” que tenham cometido. Imaginam Deus verificando uma lista de comportamentos certos e errados, e anotando: “Esqueceu-se de usar gravata na igreja em 16 de dezembro de 2017 – culpado.”

A salvação está fundamentada no nosso relacionamento com Deus, não na obediência a regras e normas. Cristo disse: “Nem todo aquele que Me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no reino dos Céus” (Mt 7:21). A nossa parte nesse relacionamento é ter fé no sacrifício de Cristo. Essa atitude contribui para o aperfeiçoamento do caráter e nos leva a manter uma ligação mais profunda com nosso Pai celestial. Fé é confiar no quadro maior que Deus está pintando, mesmo quando os detalhes simplesmente não parecem se encaixar.

O apóstolo Paulo afirmou: “Vivemos por fé, e não pelo que vemos” (2Co 5:7). O mundo não oferece nenhuma garantia. Verdadeira segurança vem somente da confiança em Deus. Quando entregamos a Deus a obra de nossas mãos, nossos bens, nossa saúde e nossa vida, Ele nos abençoa.

Muitos acham que seguir Jesus torna a vida mais complicada, cheia de dificuldades, provações e incertezas. Contudo, sob essas circunstâncias, nossa fé se fortalece e Cristo nos sustenta. O dinheiro “se estica”, o Espírito Santo nos revigora e Deus cuida de todas as necessidades.

A viúva pobre e sua oferta (Lc 21:1-4). É uma história impressionante e comovente. Jesus estava no templo com Seus discípulos e observava as pessoas da elite ostentando sua riqueza por meio de grandes donativos. Entretanto, um detalhe chamou Sua atenção: uma viúva muito pobre colocou na caixa de ofertas os escassos recursos que lhe restavam. Os ricos haviam doado para exibir e exaltar seu status, e ainda lhes sobrava muito. Porém, a viúva deu tudo que possuía – duas pequeninas moedas, o menor valor monetário. Certamente, se essas pessoas ricas encontrassem essas duas moedinhas na rua não se dariam ao trabalho de se inclinar para pegá-las. Todavia, para a viúva, aquilo era tudo que lhe havia restado.

Jesus declarou que a viúva “colocou mais do que todos os outros”. Seu comentário se harmoniza com os seguintes textos da Bíblia: “Bem-aventurados os pobres em espírito” (Mt 5:3); “Quem trata bem os pobres empresta ao Senhor” (Pv 19:17); e a parábola do grande banquete (Lc 14:12-14). Mas algo se destaca na história da viúva pobre: o toque pessoal de Jesus elevando a mais humilde das mulheres à maior honra possível, o que nos lembra de que “O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração” (1Sm 16:7).

Isso traz à nossa memória outro verso conhecido: “Onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (Mt 6:21). Pesquisas recentes descobriram que gastar dinheiro em experiências, em vez de posses materiais, proporciona felicidade maior e mais duradoura. Embora o bom senso possa sugerir que um momento passageiro promova uma felicidade menos duradoura do que algo que possamos usufruir por mais tempo, as pesquisas descobriram que os bens materiais, não importa quão deslumbrantes sejam, tornam-se apenas um “papel de parede” descartável com o tempo. Quando investimos em amizades cristãs sinceras, no relacionamento verdadeiro com Cristo e na busca do reino de Deus em primeiro lugar, encontramos a verdadeira felicidade.

A motivação correta para doar (Pv 16:2; Mt 6:1-4; 1Co 4:5). “Deus ama ao que dá com alegria” (2Co 9:7). Mas você pode pensar: “A prestação da casa está para vencer! Devo devolver meu dízimo?” “Posso confiar e crer que o Senhor proverá?”

É fácil assumir uma atitude apática ou cínica a respeito da mordomia cristã, mas o mesmo Deus que escolhe realizar Seus objetivos por meio de vasos humanos, como você e eu, convida-nos a doar com alegria.

Por outro lado, a Bíblia diz: “Tenham o cuidado de não praticar suas ‘obras de justiça’ diante dos outros para serem vistos por eles. Se fizerem isso, vocês não terão nenhuma recompensa do Pai celestial” (Mt 6:1). Poucas palavras de Jesus são tão diretas e incisivas como essas. Deus vê o que vai além do exterior. Alguém veste uma roupa sofisticada e diz: “Deus é bom!”. Outro consegue um cargo ambicionado na igreja e diz: “Estou feliz por poder servir”. No entanto, Paulo declarou que o que está oculto será trazido à luz, inclusive os nossos motivos (1Co 4:5).

Sirvamos ao Senhor com amor, gratidão e compaixão pelo próximo. Tais atitudes são dignas de um verdadeiro mordomo. Isso nos ajudará a desfrutar da única alegria duradoura.

Tompaul Wheeler | Nashville, Tennessee, EUA

Mãos à Bíblia

2. De acordo com Efésios 2:8, o que mais recebemos de Deus?

A.( ) Graça.

B.( ) Condenação.

Graça é “favor imerecido”. É um dom que não merecemos. Deus derramou Sua graça neste planeta e, se não a rejeitarmos, ela alcançará e transformará nossa vida, agora e pela eternidade. Toda a riqueza e o poder do Céu estão contidos no dom da graça (2Co 8:9). Até mesmo os anjos ficam maravilhados com esse dom supremo (1Pe 1:12). De tudo o que Deus nos concede, a graça que nos é dada em Jesus Cristo é o dom mais precioso de todos.

3. Leia 1 Pedro 4:10. Qual é a relação entre mordomia e graça? Como o ato de dar a Deus e aos outros manifesta Sua graça?

Pedro disse que, visto que recebemos o dom da graça de Deus, em retribuição, devemos ser “despenseiros da multiforme graça de Deus” (1Pe 4:10).

Pense Nisto
Por que Deus pede um décimo de nossa renda (dízimo) e um sétimo de nosso tempo (sábado)? Como encontrar o ponto de equilíbrio entre o serviço aos outros e o atendimento às nossas necessidades? Qual é a melhor maneira de amar o próximo como a nós mesmos?
Terça-feira, 27 de fevereiro
Pagar ou devolver?

“Deus tem feito com que a proclamação do evangelho dependa do trabalho e dos donativos de Seu povo. As ofertas voluntárias e os dízimos constituem o meio de manutenção da obra do Senhor. Dos bens confiados aos seres humanos, Deus reclama uma porção definida – o dízimo. Ele dá liberdade a todos para decidir se desejam ou não dar mais do que isso. Mas, quando o coração é tocado pela influência do Espírito Santo e se faz um voto de dar certa quantia, aquele que fez o voto não tem mais direito sobre a porção consagrada.”1

Poucas semanas antes de iniciar a pós-graduação, tive a oportunidade de participar de uma viagem missionária para o México. Consegui ajuda financeira de alguns patrocinadores e viajei. Quando cheguei ao México, fui apresentado ao pastor e aos anciãos da igreja em que dirigiria a série evangelística.

Eu estava no carro, com um dos pastores locais e dois alunos, voltando para o hotel. A conversa era sobre dízimos, ofertas e a Igreja nos Estados Unidos. Com um espanhol mediano, tentei explicar o processo e as práticas gerais. Depois, perguntei sobre a compreensão deles a respeito do dízimo no México.

Em minha experiência, “pagar o dízimo” e “dar o dízimo” são expressões usadas de maneira equivalente no inglês, tanto na igreja quanto em nossa literatura. Assim, enquanto explicava usei automaticamente a expressão “pagar o dízimo”.

O pastor respondeu: “Bem, para começar, nenhum de nós ‘paga o dízimo’. Nós o devolvemos. Ele já é do Senhor, então como pode pagá-lo?” Então entendi que meu conceito estava equivocado.

“O Senhor não precisa de nossas ofertas. Não O podemos enriquecer com as nossas dádivas. Diz o salmista: ‘Tudo vem de Ti, e da Tua mão To damos’ (1Cr 29:14, ARC). No entanto, Deus nos permite demonstrar nossa apreciação de Suas misericórdias pelos esforços abnegados para passá-las a outros. É essa a única maneira em que nos é possível manifestar gratidão e amor a Deus. E Ele não proveu outra.”2

1. Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 74.

2. ___________ , Conselhos sobre Mordomia, p. 18, 19.

Yaniz Seeley | Ooltewah, Tennessee, EUA

Mãos à Bíblia

4.Leia Lucas 7:37-47. Qual é a motivação adequada para dar ofertas a Deus?

A história da mulher pecadora que ungiu os pés de Jesus (ver Lc 7:37-50) expressa qual deve ser nossa real motivação ao dar nossas ofertas: gratidão. Afinal, que outra resposta devemos dar ao inestimável dom da graça de Deus?

5. Leia Êxodo 34:26, Levítico 22:19-24 e Números 18:29. Embora o contexto seja diferente da nossa realidade, que princípio extraímos desses textos em relação às nossas ofertas?

Nossas melhores ofertas podem parecer insuficientes aos nossos olhos, mas são significativas para Deus. Dar ao Senhor o nosso melhor mostra que O colocamos em primeiro lugar. Não damos ofertas para receber favores; em vez disso, damos em gratidão pelo que recebemos em Cristo Jesus.

Quarta-feira, 28 de fevereiro
Amor altruísta

Podemos falar sobre abnegação. Mas até onde é possível ir na prática? Qual é o limite para o altruísmo de alguém? O maior exemplo de amor altruísta foi a morte de Cristo.

No entanto, ao refletir sobre Seu sacrifício, corremos o risco de menosprezar esse ponto principal por causa do efeito oposto que ele pode trazer: Cristo tinha que morrer para salvar a humanidade pecadora. Em outras palavras, o próprio acontecimento que demonstrou o perfeito amor altruísta pode ser visto como um meio para alcançar nossos objetivos.

Somos convidados a “contemplar” Cristo. Ao fazer isso, seremos “transformados” à Sua imagem (2Co 3:18). Contudo, o que é tão importante nesse ato? O que vemos? Ao examinar a vida do Salvador, encontramos Alguém surpreendentemente singular.

Jesus demonstrou um amor incomparável, algo que nunca se viu antes. Ensinou sobre os mais altos ideais do amor: “Ame o seu próximo como a si mesmo” (Mt 22:39). “Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam” (Lc 6:27). “Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores (Rm 5:8). Momentos antes de dar o último suspiro, Ele amou e perdoou àqueles que O crucificaram: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” (Lc 23:34).

Essa é a essência da verdadeira mordomia cristã. Num mundo infestado pelo pecado, Jesus Se entregou, em amor, pela humanidade separada de Deus. Se somos transformados por essa graça, precisamos amar o próximo. Não importa sua cor, etnia ou religião. Quando fazemos assim nos tornamos verdadeiros mordomos de Cristo”.

Mordomia cristã é graça. Mordomia cristã é amor.

Werner Carrasco | Roseville, California, EUA

Mãos à Bíblia

6. Leia 2 Coríntios 8:8-15. O que Paulo declarou em relação ao ato de dar e aos motivos para fazê-lo? Quais princípios de mordomia podemos extrair desse texto?

Seja qual for seu motivo para doar, ele vai do egoísmo ao altruísmo. A luta entre a avareza e a disposição para doar ocorre com mais frequência do que qualquer outra batalha espiritual. O egoísmo arrefece o coração antes inflamado por Deus. O problema surge quando admitimos o egoísmo em nossa experiência cristã. Ou seja, quando encontramos meios para justificar nosso egoísmo, e fazemos isso em nome de Cristo. A conclusão de toda a questão se resume em uma palavra: amor. Ele é o fundamento de toda verdadeira beneficência e resume toda benevolência cristã. O amor de Deus por nós inspira-nos a retribuir essa manifestação. Esse é verdadeiramente o motivo supremo para o ato de doar.

Pense Nisto
Você se lembra de algum personagem bíblico que amou de modo altruísta como Jesus? O que pode tornar você um ‘bom mordomo’ de Cristo?
Quinta-feira, 01 de março
Seja como Arland Williams

Em 13 de janeiro de 1982, o voo 90 da Air Florida mergulhou de bico no Rio Potomac, que estava coberto de gelo. Um helicóptero da polícia chegou ao local e começou a baixar uma boia de salvamento para os sobreviventes que estavam congelando.

Um dos primeiros a receber a boia foi Arland Williams, mas ele a passou para o próximo passageiro. Vez após vez ele permitiu que outros fossem resgatados antes dele. Quando todos os sobreviventes estavam salvos a bordo do helicóptero, Williams havia morrido congelado nas águas do Potomac.

Quando Jesus veio à Terra, Ele poderia ter agarrado a “boia” e escapado da cruz, mas permaneceu ao lado dos que estavam afundando no pecado para salvá-los. E então, Ele passou para nós Sua “boia de salvação”.

No calor ou no frio paralisante da vida, seguir em frente pode parecer assustador. Muitos podem ficar sem saber que decisão tomar. Como podemos mostrar Jesus a alguém vencido pela dor e pelas provações? De que maneira podemos oferecer a “boia de salvação” a outros?

Seja cuidadoso ao abordar a situação. Às vezes não conseguimos compreender a imensa tristeza e escuridão que podem estar envolvendo um amigo, um familiar ou um estranho. Precisamos pedir sabedoria e orientação a Deus para oferecer ajuda e conselho.

Saiba quando é melhor buscar ajuda externa. Precisamos saber quando é hora de nos retirar de uma situação e buscar ajuda ou assistência externa. Talvez encaminhar a pessoa a algum profissional da área (médico, psicólogo, etc.).

Ore sempre. Não sabemos quais são os planos de Deus. Muitas vezes o que julgamos ser uma boa escolha ou um caminho correto pode não ser. Isso se aplica àqueles a quem estamos tentando ajudar e à nossa própria vida. “Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Deem graças em todas as circunstâncias, pois essa é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus (1Ts 5:16-18).

Johanna Bjork | Bismarck, North Dakota, EUA

Mãos à Bíblia

7. Leia 2 Coríntios 9:6, 7. Qual deve ser a experiência de doar? Complete as lacunas:

“Aquele que semeia pouco pouco também_________________________________________; e o que semeia com _______________________________________ com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto no ________________________________________________, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com ________________________________________________.”

Dar uma oferta generosa deve ser um ato muito pessoal e espiritual. É um ato de fé, uma expressão de gratidão pelo que temos recebido em Cristo. E, como com qualquer ato de fé, a ação de doar apenas faz com que nossa fé aumente, pois, “a fé sem obras é inoperante” (Tg 2:20). Não há melhor maneira de aumentar nossa fé do que vivê-la, o que significa fazer coisas que nascem e crescem a partir da fé.

Pense Nisto
Temos sido bondosos para com aqueles que nos fazem mal, zombam de nós ou nos censuram (Lc 23:34)?
Sexta-feira, 02 de março
Generosidade extrema

Minha mãe tem o costume de enrolar as cédulas de dinheiro até se tornarem pequenos cilindros. Ela faz isso quando dá o dinheiro a alguém. Certo dia, um mendigo lhe pediu dinheiro. Ela deu “duas” notas de um dólar que estavam enroladas. Com desdém, o homem lhe disse: “Estou aqui o dia todo e tudo que você me dá é ‘um’ dólar?”

Ela deu uma risadinha, olhou na bolsa, tirou mais um dólar que lhe restava, e deu a ele. “Assim está melhor”, ele disse.

A ingratidão permeia nossa sociedade. Contagia tanto o mendigo à beira da estrada quanto o cristão sentado no banco da igreja. A ingratidão diz: “Deus, o que o Senhor está me oferecendo não é bom o suficiente. Eu mereço mais!” Ela torna difícil receber e apreciar as bênçãos divinas. Também faz a pessoa “invejar e cobiçar” as bênçãos que outros recebem de Deus.

A Bíblia declara que Deus derrama Suas bênçãos sobre todos os seres humanos, sejam eles justos ou injustos. “Ele faz raiar o Seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos” (Mt 5:45). No entanto, quantos usam esses benefícios para se opor a Deus ou para desdenhar de Sua bondade?

E o que dizer a nosso respeito? Somos cristãos, recebemos a graça salvadora de Jesus, a benção do perdão dos pecados e a esperança da vida eterna, mas quantos de nós temos falhado em nosso testemunho? Ou quantos, como o mendigo que pediu e recebeu dinheiro de minha mãe, declaram que a generosidade de Deus não é uma compensação suficiente por tudo que eles já fizeram? Deus não é um investidor. Deus é Pai e Salvador. Quando os pais dão algo a seus filhos, não esperam receber um pagamento ou outro presente em troca. Dão porque amam incondicionalmente.

Em resposta à imensa generosidade do Senhor, como Seus discípulos e mordomos, devemos cultivar gratidão e nos tornar canais de bênçãos para outros.

A generosidade pode não ser um “bom investimento”, nem trazer um “bom rendimento”, aliás, algumas vezes, ela pode nos frustrar e decepcionar. Contudo, não é esse o caminho da cruz?

Bryant Fernando Rodriguez | Collegedale, Tennessee, EUA

Pense Nisto
De que maneira a generosidade divina já beneficiou sua vida? Você já empregou mal as bênçãos recebidas ou exigiu mais benefícios de Deus? Em quais situações você tem mais facilidade de ser solidário e generoso? Por quê? Em quais circunstâncias você tem dificuldade para praticar esse princípio?
Mãos à obra
Ouça a música e medite na letra do hino “Entrega” (CD Ministério Jovem). Faça uma lista das atitudes que você deseja mudar. Ore a respeito disso. Peça a ajuda do Espírito Santo para vencer seus pontos fracos. Ofereça-se para orar por alguém. Procure ser solidário para com essa pessoa. Mostre atenção. Seja generoso. Faça uma lista das coisas que Deus lhe concedeu em resposta às suas orações. Você as usou para glorificar Seu nome?