Sentados em volta de uma pequena mesa, estudamos e dialogamos sobre um tema da Bíblia. Depois, fizemos nossos pedidos de oração e conversamos um pouco sobre amenidades da vida. Mas algo mexeu comigo: “Não me encaixo aqui”, pensei. Todas as outras moças que participavam daquele grupo de estudos já eram casadas a bastante tempo, e muitas delas tinham filhos crescidos. Eu era recém-casada com um homem que já tinha um filho, e ainda não tinha filho com ele.
Naquela noite, procurei a saída dos covardes. Enviei um e-mail explicando que não me encaixava no grupo, e que estava saindo dele. Porém, não me senti bem após enviar a mensagem. Eu sabia que o melhor seria ter discutido meus sentimentos com o grupo, dando a mim mesma a chance de continuar crescendo junto com seus participantes.
No dia seguinte recebi o telefonema de uma das integrantes do grupo. Ela queria que eu continuasse fazendo parte do grupo, queria encontrar maneiras de fazer com que eu me sentisse incluída. Contudo, eu já havia tomado minha decisão. Aquele telefonema, junto com o e-mail, quebrou meu relacionamento com o grupo.
Levou seis anos para que os relacionamentos fossem reatados. Seis anos de acenos tímidos e sorrisos forçados na igreja, de pequenas conversas formais nas reuniões sociais e de angústia e tristeza em meu coração cada vez que eu pensava no grupo.
Então, do nada, novamente fui convidada para participar do pequeno grupo de estudos. Algumas mulheres que originalmente faziam parte dele haviam saído, mas o núcleo do grupo continuava o mesmo. Com muita apreensão fui à minha primeira reunião com elas. Fui recebida de braços abertos.
Durante seis anos, eu havia abrigado sentimentos ruins para com aquelas irmãs que não haviam feito nada, exceto ser diferentes de mim. Eu havia imaginado que elas se sentiam da mesma forma a meu respeito. Mas, quando voltei para o grupo, descobri que não era nada disso. O modo com que elas me receberam foi uma demonstração verdadeira do amor cristão.
A restauração não é apenas importante para os relacionamentos humanos, mas também fator-chave para manter nossa unidade em Cristo. A lição desta semana se concentra nesse importante tema.
Allison Sauceda, Dayton, Ohio, EUA
Embora Deus tivesse usado Paulo e Barnabé, os problemas entre eles precisavam ser resolvidos. O apóstolo que pregava a graça devia estendê-la a um jovem pregador que o havia desapontado. O apóstolo do perdão necessitava perdoar. João Marcos se desenvolveu por meio da encorajadora orientação de Barnabé (At 15:39) e, por fim, o coração de Paulo parece ter sido tocado pelas mudanças.
1. O que as cartas de Paulo a Timóteo e aos colossenses revelam sobre seu relacionamento renovado com João Marcos e a nova confiança nesse jovem pregador? Cl 4:10, 11; 2Tm 4:11
Embora os detalhes da reconciliação de Paulo com João Marcos estejam incompletos, o registro bíblico é claro. João Marcos se tornou um dos companheiros de confiança do apóstolo. Paulo o recomendou como seu “cooperador” à igreja de Colossos. No fim de sua vida, Paulo encorajou fortemente Timóteo a trazer João Marcos com ele para Roma, pois ele lhe era “útil para o ministério” (2Tm 4:11). O ministério de Paulo foi enriquecido pelo jovem pregador, a quem ele evidentemente havia perdoado. A barreira entre eles havia sido derrubada, e eles puderam trabalhar juntos na causa do evangelho.
Quando duas pessoas estão brigadas é preciso haver humildade e compreensão de uma das partes ou de ambas para que ocorra a reconciliação. Sempre há o famoso aspecto dos “dois lados da história”. Perdoar, talvez, seja uma das atitudes mais difíceis porque é contrário à natureza humana.
O termo reconciliar vem de uma palavra grega que significa “mudar mutuamente”. Para o apóstolo Paulo, os seguidores de Cristo são Seus embaixadores que receberam o “ministério” e a “mensagem” da reconciliação (2Co 5:18-21). A palavra “ministério”, no grego, indica o atendimento físico prestado por um servo, ao passo que a palavra “mensagem” reflete um intercâmbio verbal. Quando servimos Jesus como embaixadores do Seu reino, precisamos estar dispostos a evitar os desentendimentos e agir como Ele quando surgirem os conflitos. Contudo, jamais devemos fazer concessões sobre os princípios da Palavra de Deus.
Paulo declarou que “Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo” (2Co 5:19). Portanto, é necessário que nos convertamos e transformemos pela ação do Espírito a fim de estar reconciliados com Deus. Essa não é uma reconciliação “de iguais”. A reconciliação descrita por Paulo é entre o Onipotente e pecadores impotentes para mudar a si mesmos.
Como pode ocorrer isso? “Deus tornou pecado por nós Aquele que não tinha pecado, para que Nele nos tornássemos justiça de Deus” (2Co 5:21).
Jesus já fez a maior mudança de todas. Agora Ele espera reciprocidade na resposta humana.
Kandace Zollman, Smithsburg, Maryland, EUA
A epístola de Paulo a Filemom é o apelo pessoal do apóstolo a seu amigo, referente a um relacionamento restaurado com o escravo fugitivo. Paulo sabia que as relações rompidas prejudicam o crescimento espiritual e a unidade da igreja.
2. Quais princípios importantes sobre restauração de relacionamentos encontramos em Filemom 1-25?
À primeira vista, é um tanto surpreendente que Paulo não tenha falado mais vigorosamente contra os males da escravidão. Mas a estratégia do apóstolo foi muito mais eficaz. O evangelho deve derrubar todas as distinções de classe (Gl 3:28; Cl 3:10, 11). O apóstolo enviou Onésimo de volta a Filemom, não como escravo, mas como seu filho em Jesus e como “irmão amado” de Filemom no Senhor (Fm 16, NVI).
O rompimento do relacionamento com Deus e a atitude negativa de jogar a culpa no outro foram algumas das consequências do pecado de Adão e Eva. Adão pôs a culpa em Eva, e, em última análise, em Deus, quando disse: “Foi a mulher que me deste por companheira que me deu do fruto da árvore, e eu comi” (Gn 3:12). Mas Deus não lançou a culpa em ninguém, ao contrário, tomou sobre Si a culpa através do sacrifício simbólico que era uma sombra do sacrifício supremo de Seu Filho Jesus (Gn 3:21).
Como podemos assumir a responsabilidade pelos nossos atos, reatar os relacionamentos rompidos e desfrutar da verdadeira unidade com nossos irmãos?
A reconciliação com Cristo nos leva a reconciliar com o próximo (2Co 5:18-20). Precisamos, primeiro, nos reconciliar com Cristo para depois ter disposição para nos reconciliarmos com aqueles que nos ofenderam e a quem ofendemos. Por natureza, não somos amigáveis e altruístas em nossa interação com os outros. A preocupação em manter o “eu” em evidência faz com que busquemos nossos interesses sem nos importarmos com os outros. Tratamos Deus da mesma forma.
Segunda carta aos Coríntios 5:18 a 20 nos diz que Deus, por meio de Cristo, nos reconciliou Consigo mesmo – o que nos capacita a estender aos outros o ministério da reconciliação. É impossível dois corações cheios do amor de Cristo permitirem que divisões e amarguras maculem seu relacionamento. Podemos viver acima disso, mesmo não sendo capazes, porque Jesus nos torna capazes.
O perdão não é opcional (Mt 5:23, 24; 18:15-17, 21-35; Rm 5:8-11). Um dos fatores-chave para a reconciliação é o perdão. Perdoar quem nos ofendeu não é nada fácil! Não estou falando em não perdoar alguém somente porque não o cumprimentou sábado na igreja. Estou falando do perdão devido a uma traição ou crueldade, coisas que ferem profundamente a todos.
Jesus falou a respeito do processo do perdão (Mt 5:23, 24; 18:15-17). O primeiro passo é eu mesmo tomar a iniciativa da reconciliação, não importando quem feriu nem quem foi ferido. Foi assim que Deus agiu: “Deus demonstra Seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Rm 5:8). Ele deu o primeiro passo. Quando compreendemos quão grande é a dívida da qual Ele nos perdoou, demonstramos humildade e amor para perdoar aos outros. Em Mateus 18, na parábola do rei generoso e perdoador, e do servo que não perdoou, Jesus mostrou que o perdão deve fazer parte da vida prática do cristão.
Todos merecem uma segunda chance (At 13:13; 15:36-39; Cl 4:10, 11; 2Tm 4:11; 2Pe 3:9). Onde estaríamos se Deus não acreditasse em segunda chance? Deus não quer “que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9). Portanto, Ele oferece uma segunda, terceira, quarta e muitas outras chances a todos para que aceitem a salvação. Paulo desistiu de João Marcos, jovem missionário, que havia desanimado e abandonado Paulo e Barnabé em uma das suas viagens missionárias. O fato de Paulo não mais confiar em Marcos o levou a se separar de Barnabé, quando esse insistiu com Paulo para dar uma segunda chance a Marcos a fim de que ele os acompanhasse na próxima viagem.
Porém, no período final de sua vida, Paulo pediu a Timóteo: “Traga Marcos com você, porque ele me é útil para o ministério” (2Tm 4:11). Marcos recebeu uma segunda chance. Você também recebeu. Portanto, lembre-se de que alguém pode estar precisando que você lhe dê uma segunda chance.
O que a reconciliação não significa (1Co 3:5-11; 12:1-11; 2Co 10:12-15; Ef 4:11-16). A reconciliação não significa que sempre vamos concordar um com o outro. Não significa que sempre vamos fazer as coisas da mesma forma. Em Jesus, todos somos um! Mas Ele nos criou como pessoas singulares que possuem diferentes dons.
É verdade, a unidade pode ser alcançada apesar dessas diferenças. Mas unidade não significa uniformidade. O apóstolo Paulo falou sobre os diferentes dons que o Espírito nos concede. Ele comparou a igreja a um corpo. Há diferentes partes, mas todas elas formam um corpo único. Da mesma forma, na igreja todos temos diferentes dons, mas devemos usá-los para que o corpo de Cristo funcione com a máxima eficiência, a fim de levar o ministério da reconciliação ao mundo.
A saúde espiritual da igreja é comprometida quando uma pessoa começa a insistir que sua função é mais importante, ou quando alguém insiste que sua maneira de pensar é a única que está certa. Há um ditado que diz: “Nas coisas essenciais, unidade; nas não essenciais, liberdade; e em todas as coisas, caridade” (Agostinho).
Franke J. Zollman, Smithsburg, Maryland, EUA
3. Leia 1 Coríntios 3:5-11; 12:1-11 e 2 Coríntios 10:12-15. Diante dos graves problemas que surgiram na igreja de Corinto, quais são os princípios para a cura e a restauração tão vitais à unidade da igreja? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Devemos agir por impulso e ir contra as decisões dos outros.
B. ( ) Ninguém é melhor que ninguém. Cada um foi escolhido por Deus e dotado de dons a fim de desempenhar um obra especial em favor do evangelho.
Nesses textos, Paulo descreveu princípios cruciais à unidade da igreja. Ele ressaltou que Jesus usa diferentes obreiros para realizar diferentes ministérios em Sua igreja, embora cada um trabalhe em conjunto para a edificação do reino de Deus (1Co 3:9). Deus nos chama à cooperação, não à competição. Todo cristão é dotado por Deus para cooperar no ministério ao corpo de Cristo e no serviço à comunidade (1Co 12:11). Não há dons superiores nem inferiores. Todos são necessários na igreja de Cristo (1Co 12:18-23).
Toda comparação com outras pessoas é imprudente, pois nos trará desânimo ou arrogância. Se pensarmos que os outros são muito “superiores” a nós, ficaremos desencorajados e facilmente podemos desanimar em nosso ministério. Por outro lado, se pensarmos que nossas obras por Cristo são mais eficazes do que as de outros, sentiremos orgulho, que é o pior sentimento que o cristão poderia nutrir.
Ambas as atitudes nos tornam ineficientes para Cristo e enfraquecem a comunhão que temos uns com os outros.
Mateus 18:15 a 17, apresenta recomendações importantes de como lidar com um irmão ou irmã que sabemos estar em pecado ou vimos estar se conduzindo de maneira contrária aos princípios da Palavra de Deus. Não devemos fazer fofoca, nem falar para outros. Mas, em vez disso, devemos procurar a pessoa e tratar o assunto. A maneira mais eficaz de matar a erva daninha é destruir sua raiz.
De acordo com Ellen White, quando alguém age de maneira oposta à instrução dada em Mateus 18, “praticam-se erros e injustiças pelo único fato de não haver disposição em obedecer às instruções do Salvador.”1
Ela também disse: “Aquele em cujo coração Cristo habita também reconhece Cristo habitando no coração de seu irmão. Cristo nunca luta contra Cristo. Cristo nunca exerce influência nenhuma contra Cristo. Os cristãos devem fazer sua obra, seja qual for, na unidade do Espírito para o aperfeiçoamento do corpo todo.”2
Quando nos aproximamos com amor das pessoas com quem nos desentendemos, somos capazes de trabalhar juntos rumo a uma reconciliação.
“A união cristã é poderosa agência. Diz, de maneira impressionante, que os que a possuem são filhos de Deus. Tem uma influência irresistível sobre o mundo, mostrando que cada pessoa, na sua humanidade, pode ser participante da natureza divina, havendo escapado da corrupção que pela concupiscência há no mundo. Devemos ser um com o próximo e com Cristo, e em Cristo um com Deus. Então de nós poderão dizer as palavras: ‘E estais perfeitos Nele’ (Cl 2:10, ARC).”3
Somos apenas instrumentos que o Senhor usa para mostrar Sua graça e Seu perdão ao mundo. Porque, afinal de contas, como pode haver unidade entre nós, sem que haja perdão? Como podemos ser um com Cristo se nós mesmos não estamos unidos?
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1. Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 498.
2. ___________ , Minha Consagração Hoje [MD 1989], 29 de setembro.
3. Ibid.
Nathan Zollman, Chattanooga, Tennessee, EUA
O que é o perdão? Ele justifica o comportamento de alguém que nos prejudicou terrivelmente? Meu perdão depende do arrependimento do transgressor? E se a pessoa com quem estou magoado não merece meu perdão?
4. Leia Romanos 5:8-11, Lucas 23:31-34, 2 Coríntios 5:20, 21 e Efésios 4:26. Qual é a natureza do perdão bíblico? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) Ele só serve para quem está arrependido.
B. ( ) Ele serve para quem não merece.
Cristo tomou a iniciativa de nos reconciliar com Ele. (Ver Rm 2:4). Nele, fomos reconciliados com Deus enquanto ainda éramos pecadores. Nosso arrependimento e confissão não criam reconciliação. A morte de Cristo na cruz a criou. Nossa parte é aceitar o que foi feito por nós.
Minhas contas online possuem senhas. Eu não as anoto em lugar nenhum. Também tenho alarme nas portas e janelas de casa e no meu carro. Gastamos tempo e dinheiro para nos proteger. Fazemos todo o esforço possível para proteger bens, família, reputação e bem-estar porque há pessoas que não são confiáveis.
Entretanto, para que um relacionamento se fortaleça e cresça, é preciso haver confiança. A confiança é a base para qualquer interação interpessoal. No que diz respeito à igreja, o corpo de Cristo, somente conseguiremos unidade entre nossos irmãos de fé se confiarmos uns nos outros. “Quer você defina confiança como acreditar um no outro, ser leal um ao outro ou ter comportamento ético um para com o outro, quer você se refira aos seus frutos de capacitação, trabalho em equipe e sinergia, a confiança é a raiz e a fonte de influência de tudo.”*
Como membros do corpo de Cristo, de que maneira podemos desenvolver confiança uns nos outros?
Sendo pessoas confiáveis. Precisamos ser íntegros, fazer o bem e desejar o melhor para aqueles que estão à nossa volta (Mt 7:12). Estar até mesmo dispostos a sacrificar nosso benefício pessoal por um bem maior (1Co 6:1-8).
Buscando sempre a reconciliação. Mal-entendidos, falhas na comunicação e tensões geradas, fazem parte da convivência em grupo. No entanto, o importante é a maneira de administrar cada situação. Em Mateus 18:15 a 17, Cristo apresentou sábias orientações a esse respeito. O alvo é sempre a reconciliação (2Co 5:20, 21).
Confiando em Deus seja qual for a situação. Neste mundo pecaminoso, infelizmente, sempre haverá pessoas indignas de confiança, até mesmo entre os professos cristãos. “Ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom” (1Ts 5:21). Porém, quando confiamos crendo que Deus fará o que for melhor para nós (Dn 3:16-18), veremos que há muito a ganhar ao correr o risco.
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* Stephen M. R. Covey, The Speed of Trust (Nova York, NY: Free Press, 2008), p. xxiv.
Daniel Royo, Silver Spring, Maryland, EUA
5. De acordo com Mateus 18:15-17, quais são os três passos indicados por Jesus para resolver conflitos quando somos prejudicados por outro membro da igreja? Como aplicar essas palavras em nosso contexto contemporâneo?
Quando deu o conselho de Mateus 18, Jesus desejava manter o conflito interpessoal dentro da igreja entre o menor número possível de pessoas. Sua intenção era que as duas pessoas envolvidas solucionassem o problema (ver Mt 18:15). Quanto maior é o número de pessoas envolvidas em um conflito entre dois indivíduos, mais discórdia é criada, e mais ela pode afetar a comunhão de outros cristãos.
“Não permita que seu ressentimento se torne maldade. Não deixe que a ferida inflame e contamine o que está ao redor com palavras venenosas, que manchem a mente daqueles que as ouvem. Não permita que persistam em você e neles pensamentos de rancor. Vai ter com seu irmão e em humildade e sinceridade resolva com ele o problema” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 499).
Quando você pensa na palavra “inimigo”, o que lhe vem à mente? Talvez você pense num dos vilões dos livros que leu, ou num personagem sinistro de algum filme. Nesses exemplos, é fácil separar os “mocinhos” dos “bandidos”.
Você já teve algum inimigo? Talvez alguém que antes tenha sido seu amigo, porém não é mais devido a um desentendimento que tiveram. Na vida real não é tão simples separar os bons dos maus.
Agora, vem a pergunta mais difícil: Você já se tornou inimigo de alguém? Se você ler Romanos 5:8 a 11, verá que todos nós éramos considerados inimigos de Deus. Mas a morte de Cristo nos reconciliou. Por causa do amor do Pai, somos chamados Seus filhos (1Jo 3:1).
Isso me faz sentir imensamente grato pelo dom da salvação e da reconciliação que Jesus me concedeu quando morreu. Não fiz nada para merecer, mas Ele o deu mesmo assim. Cada um de nós, a família de Deus, recebeu o dom da reconciliação. Nenhum de nós é melhor do que o outro, porque todos recebemos o mesmo dom.
Então, porque lutamos uns contra os outros, guardando mágoas e quebrando a unidade que Deus tanto deseja para Sua igreja? Todos esses conflitos são tão mesquinhos quando consideramos as coisas do Céu! Não mais estamos condenados como inimigos, mas cada um de nós é parte da família de Deus.
Andrés Sauceda, Dayton, Ohio, EUA