Lição 8
17 a 23 de novembro
Unidos na fé
“Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4:12).
Prévia da semana: Os adventistas do sétimo dia reconhecem o papel central da morte e ressurreição de Cristo quanto à salvação e à unidade cristã, bem como o fato de que Deus revelou informações cruciais a fim de sabermos como nos relacionar com Ele e com o próximo. Essas doutrinas definem nossa identidade e nossa missão.
Leitura adicional: Roger J. Mourneau, Viagem ao Sobrenatural, https://www.youtube.com/watch?v=f73PliEGu-A
Domingo, 18 de novembro
Jogar segundo as regras

O futebol é um esporte popular em quase todo o mundo. Ele atrai crianças, jovens e até idosos dos cantos mais remotos do planeta. Como todo esporte, o futebol também tem suas regras. No caso dos campeonatos há um conjunto delas que todo jogador precisa conhecer e obedecer. O futebol seria inviável sem suas regras. A FIFA é o órgão mundial responsável pelo esporte e suas regras.

Atualmente, há 17 regras para o jogo de futebol que todo jogador em campo deve observar. As regras definem aquilo em que os jogadores e torcedores acreditam, assim como nossas Crenças Fundamentais definem aquilo em que nós, adventistas, acreditamos.

Os jogadores podem vir de contextos diferentes, mas, depois que entram em campo eles precisam estar unidos e seguir as regras a fim de alcançar um objetivo comum. No plano da salvação foi Deus quem estabeleceu as regras do jogo. A Bíblia é nossa regra de fé e prática. Cristo é nosso Árbitro e Intercessor. Podemos ter vindo de diferentes etnias, países e regiões do mundo, mas estamos unidos sob a mesma fé. Nosso objetivo comum é alcançar a vitória para receber a coroa da vida eterna. Isso somente é possível se permanecemos fiéis ao Salvador e seguimos as regras do jogo.

Num jogo de futebol é o árbitro quem toma a decisão final. Qualquer jogador que questionar sua decisão “pode ser penalizado simplesmente por discordar.”* No plano da salvação, Cristo tem a última palavra. Felizmente, Ele nos aceita, sejam quais forem nossos antecedentes.

Nesta semana, estudaremos alguns pilares bíblicos que moldam nossas crenças e definem como devemos agir.

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* “What are the Rules? The 17 Laws of Soccer Explained”, http://www.syossetsoccer.org/ home/683808.html

Pauline Otieno, Kisumu, Quênia

Mãos à Bíblia

1. De acordo Atos 4:8-12 e 10:43, que importância Pedro deu a Jesus Cristo em sua compreensão do plano da salvação? Assinale a alternativa correta:

A. (    ) Toda a importância. Não há salvação em nenhum outro, senão em Jesus.
B. (    ) Pouca importância. Jesus fez Sua parte, mas somos salvos pelas obras.

O apóstolo Paulo disse aos coríntios que a boa notícia era “que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2Co 5:19). A morte de Cristo é a nossa reconciliação com o Pai, uma ponte sobre o abismo deixado pelo pecado e pela morte.

2. O que as seguintes passagens ensinam sobre o significado da morte e ressurreição de Jesus?

Rm 3:24, 25: ___________________________________________
1Jo 2:2: ______________________________________________
1Jo 4:9, 10: ____________________________________________
1Pe 2:21-24: ____________________________________________

Embora tenhamos essa crença na morte e ressurreição de Cristo em comum com muitas outras igrejas cristãs, nós a proclamamos no contexto do “evangelho eterno” (Ap 14:6).

Segunda-feira, 19 de novembro
Remissão dos pecados

O objetivo divino é atrair todos os pecadores a Cristo, sem distinção de nacionalidade, classe ou cor. Deus ama tanto os judeus quanto os gentios. Desde o princípio dos tempos, o Senhor deseja que todos se unam sob a mesma fé. No entanto, entre os cristãos primitivos houve preconceito, pois eles achavam que o evangelho pertencesse somente à nação judaica.

Os profetas anunciaram a intenção divina (ver Rm 10:18-20; 9:25-27), e Cristo a confirmou (ver Mt 8:11, 12; 1Jo 10:16). Nosso objetivo deve ser pregar a mensagem de salvação a “todas as nações, batizando em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:19). Quando o apóstolo Pedro visitou a casa de Cornélio (At 10:43), levou o evangelho a um gentio, alguém que não era membro da família judaica. Ao dar esse passo, Pedro cumpriu a missão de levar o evangelho a todas as nações (Mt 28:19).

Cristo é o Autor da salvação. Deus enviou Seu Filho como sacrifício definitivo pelos nossos pecados. É Ele quem nos reconcilia com o Pai.

A fé é o meio de alcançar a salvação. Vamos a Cristo como pecadores para que possamos obter a remissão dos pecados. Não podemos comprar a salvação; recebemos de Cristo essa bênção. O profeta Isaías expressa isso de maneira sucinta: “Venham, todos vocês que estão com sede, venham às águas; e, vocês que não possuem dinheiro algum, venham, comprem e comam! Venham, comprem vinho e leite sem dinheiro e sem custo” (Is 55:1).

Isso não significa que podemos desobedecer aos mandamentos divinos e ficar impunes. Por outro lado, não recebemos nenhum favor de Deus com base em nossa obediência. O meio de o pecador obter a salvação é entregar-se a Cristo, e a obediência é fruto dessa entrega.

George Otieno, Homa Bay, Quênia

Mãos à Bíblia

Os apóstolos e os primeiros cristãos consideravam o retorno de Cristo a “bendita esperança” (Tt 2:13), e esperavam que todas as profecias e promessas das Escrituras fossem cumpridas no segundo advento de Cristo. Até aquele dia, a promessa da segunda vinda de Cristo exercerá uma influência unificadora sobre nós como povo de Deus.

3. Com base nas seguintes passagens, como será o retorno de Cristo? Qual é a diferença entre esses ensinos e as noções populares sobre Seu retorno? At 1:11; Mt 24:26, 27; Ap 1:7; 1Ts 4:13-18; Ap 19:11-16

A Bíblia assegura repetidamente que Jesus virá outra vez para reivindicar Seu povo redimido. Não devemos especular sobre o momento em que esse evento ocorrerá, pois o próprio Jesus afirmou: “A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos Céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mt 24:36). Não sabemos quando Cristo voltará. Além disso, fomos informados de que não podemos conhecer esse tempo.

Pense Nisto
Qual é a diferença entre obedecer a Cristo e crer Nele?
Terça-feira, 20 de novembro
Os pilares da unidade

O plano da salvação foi estabelecido por Deus antes da fundação do mundo. Pela fé em Cristo somos salvos da morte eterna, a consequência do pecado. Cristo morreu para expiar nossos pecados. Deus, em Seu amor infinito, tomou a iniciativa de nos reconciliar com Ele por meio do sacrifício perfeito de Seu Filho. “Cristo foi apresentado nos tipos, figuras e sacrifícios da lei, bem como nas promessas e profecias do Antigo Testamento, como Aquele que devia obter a remissão dos pecados pelo Seu sangue, pois sem esse sangue não há remissão.”1

A segunda vinda de Cristo (1Ts 4:13-18). A segunda vinda de Cristo traz esperança a este mundo em desespero. Sem o cumprimento dessa promessa a vida cristã não teria sentido. O apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, esclareceu o assunto quanto escreveu aos tessalonicenses. Eles estavam preocupados com seus queridos que já haviam morrido (1Ts 4:13-16). Pela fé em Cristo, temos a bendita esperança de que, em Sua volta, poderemos nos alegrar com Ele junto com nossos queridos que irão ressuscitar (1Co 15:51-54).

Nosso papel é encorajar nossos irmãos na fé com essa mensagem de esperança quando eles se deparam com a morte de um familiar. Quando nosso coração para de bater, entramos num repouso temporário enquanto aguardamos o soar da última trombeta. Por mais que sintamos a dor da separação causada pela morte, a esperança da segunda vinda de Cristo expulsa qualquer dúvida de nossa mente. “Os olhos da fé podem ver um brilho na escura nuvem da mais pesada provação terrena. Eles não se recusam a derramar lágrimas, mas também não se recusam a enxugá-las, obedecendo a ordem do Salvador.”2

O ministério de Cristo no santuário celestial (Hb 8:6). O livro de Hebreus apresenta um relato detalhado do que Cristo está fazendo desde que ascendeu ao Céu. Como nosso Sumo Sacerdote, Ele exerce um ministério intercessor no santuário celestial (Hb 7:20-28; 8:10). Entre o povo de Israel, o sumo sacerdote desempenhava papel significativo intercedendo pela purificação dos pecadores. Porém, os sumos sacerdotes terrenos eram limitados em suas funções por serem também pecadores. Eram humanos por natureza e, portanto, propensos ao pecado. Além disso, suas atividades eram válidas somente enquanto viviam. Com a idade avançada ou com a morte, suas funções eram interrompidas.

No entanto, Cristo vive para sempre e por isso pode ser nosso Sumo Sacerdote perpétuo. Cremos em um santuário celestial em que Cristo adentrou para tornar a salvação possível a cada pessoa que aceitar Seu sacrifício expiatório.

No santuário terrestre, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo, uma vez por ano, com o sangue de animais, para realizar o sacrifício expiatório. No santuário celestial, Cristo entrou no lugar santíssimo, uma vez por todas, com Seu próprio sangue, para transpor o abismo entre Deus e o homem. O ministério intercessor confirma a aliança de amor e graça na qual Cristo é o grande Mediador, porque somente Seu sacrifício pode satisfazer a justiça divina.

O sábado (Êx 20:8-11). O sábado é o quarto mandamento da lei de Deus. Assim como os primeiros três, ele mostra nosso dever para com o Criador. Diferentemente dos outros mandamentos, ele começa com as palavras: “Lembra-te”.

Deus instituiu o sábado na criação do mundo (Gn 2:2). Ele deseja que dediquemos esse dia para adorá-Lo e cumprir nossa missão, mas espera que o observemos incondicionalmente. Na época de Cristo, os líderes judaicos adequaram o sábado às suas preferências (Mc 2:23, 24).

Cristo estava cumprindo a lei do sábado quando realizou atos de benevolência nesse dia. “E então lhes disse: ‘O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim, pois, o Filho do homem é Senhor até mesmo do sábado’” (Mc 2:27, 28). Isso não significa que devamos “fazer comércio, pagar salários, saldar contas, realizar negócios, frequentar escolas, visitar sem um objetivo espiritual, empreender viagens ou usar de conversas triviais, pois tudo isso não está em harmonia com a santificação desse dia. [...] O sábado deve ser um dia de descanso das coisas terrenas, mas um descanso no qual servimos ao Senhor.”3

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1. https://www.studylight.org/commentary/acts/10-43.html.
2. https://studylight.org/commentaries/sbc/1-thessalonians-4.html.
3. Thomas Scott,  Essays on the Most Important Subjects in Religion, “The force of truth” (Edimburgo: John Anderson, 1825), p. 61.

 

Bob Collince, Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

Deus instruiu Moisés a construir um tabernáculo (Êx 25:8). Por meio de seus serviços, ele ensinou ao povo de Israel sobre o plano da salvação. O tabernáculo foi modelado segundo o santuário celestial (Êx 25:9, 40; Hb 8:2). A Bíblia fala do santuário celestial, que serve como a principal morada de Deus. Os serviços do santuário terrestre eram “pequenas profecias” do plano da salvação e do ministério sacerdotal de Jesus no Céu.

4. Leia Hebreus 8:6; 9:11, 12, 23-28; e 1 João 1:9–2:2. O que esses textos ensinam sobre o ministério sacerdotal de Jesus no Céu?

Desde a ascensão de Jesus, o santuário celestial é o lugar em que Ele conduz Seu ministério sacerdotal em favor da nossa salvação (veja Hb 7:25). Portanto, somos encorajados a nos achegar “confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hb 4:16).

Pense Nisto
Sabendo que Cristo pode voltar a qualquer momento, como podemos nos preparar enquanto vivemos aqui? Como podemos evitar nos envolver em negócios seculares no sábado? De que maneira a obra intercessora de Cristo fortalece sua fé?
Quarta-feira, 21 de novembro
O plano da redenção

“A queda do homem encheu o Céu todo de tristeza. O mundo que Deus fez estava manchado pela maldição do pecado e habitado por seres condenados à miséria e morte. Não parecia haver meio pelo qual pudessem escapar os que tinham transgredido a lei. Os anjos cessaram seus cânticos de louvor. Por toda a corte celestial havia pranto pela ruína que o pecado havia ocasionado.

“O Filho de Deus, o glorioso Comandante do Céu, ficou tocado de piedade pela humanidade caída. Seu coração se moveu de infinita compaixão ao se erguerem diante Dele os ais do mundo perdido. Entretanto o amor divino havia concebido um plano pelo qual o ser humano poderia ser redimido. A lei de Deus quebrantada exigia a vida do pecador. Em todo o Universo não havia senão um Ser que, em favor do pecador, pudesse satisfazer suas reivindicações. Visto que a lei divina é tão sagrada como o próprio Deus, unicamente um Ser igual a Deus poderia fazer expiação por sua transgressão. Ninguém, a não ser Cristo, poderia redimir da maldição da lei o ser humano decaído, e levá-lo novamente à harmonia com o Céu. [...]

“Perante o Pai Ele pleiteou em favor do pecador, enquanto a hoste celestial aguardava o resultado com um interesse de tal intensidade que palavras não o podem expressar. Muito prolongada foi aquela comunhão misteriosa – o ‘conselho de paz’ (Zc 6:13, ARC) em favor dos decaídos seres. O plano da salvação foi estabelecido antes da criação da Terra; pois Cristo é ‘o Cordeiro morto desde a fundação do mundo’ (Ap 13:8, ARC); foi, contudo, uma luta, mesmo para o Rei do Universo, entregar Seu Filho para morrer pela humanidade culpada. Mas ‘Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna’ (Jo 3:16, ARC). [...]

O ser humano se tornou tão degradado pelo pecado que lhe era impossível, por si mesmo, andar em harmonia com Aquele cuja natureza é pureza e bondade. Mas Cristo, depois de ter redimido o homem da condenação da lei, poderia comunicar força divina para se unir com o esforço humano. Assim, pelo arrependimento para com Deus e fé em Cristo, os caídos filhos de Adão poderiam mais uma vez tornar-se ‘filhos de Deus’ (1Jo 3:2).”*

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* Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 63, 64.

Samson Oguttu, Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

Outro ensino bíblico fundamental aceito e defendido pelos adventistas do sétimo dia é o sábado como dia de repouso. Essa é uma doutrina essencial que promove a unidade e a comunhão entre nós. Com poucas exceções na cristandade, somente nós seguimos essa doutrina.

5. O que os seguintes textos ensinam sobre o significado do sábado para a humanidade? (Êx 20:8-11; Dt 5:12-15; Ez 20:12, 20). Assinale a alternativa correta:

A. (    ) O sábado serve como uma lembrança da criação; de que Deus tirou o povo da escravidão egípcia; e também como sinal de que Deus é quem nos santifica.

B. (    ) O sábado, bem como todas as leis cerimoniais, foi abolido na cruz.

Em nosso desejo de seguir o exemplo de Jesus (Lc 4:16), nós observamos o sábado. A participação de Jesus nos cultos de sábado revela que Ele o aceitava como dia de descanso e adoração. Alguns de Seus milagres foram feitos no sábado para ensinar a dimensão da cura (física e espiritual) que resulta da celebração do sábado (veja Lc 13:10-17). Os apóstolos e os primeiros cristãos entendiam que Jesus não havia abolido o sábado; eles também o guardavam e participavam da adoração nesse dia (At 13:14, 42, 44; 16:13; 17:2; 18:4).

Pense Nisto
Qual foi o preço da nossa salvação? Como posso ajudar um amigo que ainda não aceitou Cristo como Salvador?
Quinta-feira, 22 de novembro
Uma espera diligente

Alguns anos atrás, uma seita religiosa em meu país anunciou que Cristo viria em determinada data. Essa seita instruía seus membros a não mais fazer planos de longo prazo. Alguns dias antes da referida data, membros leais gastaram sua fortuna e acabaram com sua riqueza ao se prepararem para o “retorno do Senhor”. As horas se passaram, os minutos e segundos também, e nada aconteceu!

Quase dois mil anos se passaram, e Cristo ainda não voltou. Inspirado pelo assunto, F. E. Belden escreveu o hino “O Dia Não Sei” (HASD, 141). Ele enfatiza o que precisamos saber para nos preparar para esse dia. Pelas profecias bíblicas estamos convencidos de que a segunda vinda de Cristo está cada dia mais perto. Entretanto, com a longa espera, muitas pessoas têm tombado ao longo do caminho. Além disso, o inimigo tenta por todos os meios tornar o assunto o mais duvidoso possível.

Entretanto, não podemos desanimar. Jó, Moisés, Isaías, Daniel e Jeremias falaram sobre a segunda vinda de Cristo. Um em cada 30 versos da Bíblia diz algo sobre a volta de Jesus. O Novo Testamento faz mais de 300 referências a ela. O próprio Cristo falou da Sua volta.

Portanto, como podemos nos manter concentrados nesse glorioso evento sem ceder à pressão do inimigo?

Conhecendo o que a Bíblia nos diz. A segunda vinda de Cristo será visível, literal, corpórea e todo olho verá (Ap 1:7). Qualquer coisa fora desses padrões é uma armadilha do inimigo.

Tendo consciência de que Satanás a teme. Quando Cristo vier, Ele pronunciará o julgamento final sobre o destino de Satanás, dos anjos maus e dos ímpios. Obviamente, o inimigo, seus agentes e todos os que não aceitaram Jesus estarão destinados à destruição no lago de fogo e enxofre (Ap 20:10), enquanto os justos estarão com Cristo no reino celestial.

Mantendo-nos afastados dos zombadores. Muitas pessoas duvidam que Cristo irá voltar. A Bíblia nos aconselha a ficar longe dessas pessoas (2Pe 3:3-10; Mt 24:26).

Janet Makori, Rongo Town, Quênia

Mãos à Bíblia

A vida é derivada de Deus. A Bíblia declara que somente Deus é imortal (1Tm 6:16); os seres humanos são mortais. Embora as pessoas nasçam mortais e sujeitas à morte, a Bíblia fala de Jesus Cristo como a fonte da imortalidade e revela que Ele concede a promessa da vida eterna a todos aqueles que creem em Sua salvação (Rm 6:23). Portanto, há esperança de vida após a morte.

6. Leia 1 Coríntios 15:51-54 e 1 Tessalonicenses 4:13-18. O que esses textos revelam sobre a vida após a morte? Quando a imortalidade será dada ao ser humano? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. (    ) A imortalidade só será dada após a ressurreição dos justos ou depois da glorificação (para os que estiverem vivos).
B. (    ) A imortalidade é concedida logo após a nossa morte.

O apóstolo Paulo deixou claro que Deus concede imortalidade às pessoas, não no momento de sua morte, mas na ressurreição, ao ressoar a última trombeta. Embora os cristãos recebam a promessa da vida eterna no momento em que aceitam a Jesus como seu Salvador, a imortalidade será concedida somente na ressurreição.

Pense Nisto
Como jovem adventista, você está preparado para esse acontecimento?
Sexta-feira, 23 de novembro
As bênçãos do sábado

Nasci e cresci num lar adventista. Participei do Clube dos Aventureiros, dos Desbravadores e depois da sociedade JA. Contudo, apesar de todos os ensinos que tive, a santificação do sábado tem sido uma preocupação constante para mim.

O Senhor deu o sábado como sinal da aliança com Seu povo: “sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu sou o Senhor que os santifica” (Ez 20:12, ARA). Cada pessoa deve ter convicção da santidade desse dia a fim de receber suas bênçãos.

Se eu for à igreja, cada sábado, somente porque meus pais fazem isso, não irei me beneficiar das bênçãos espirituais que o sábado traz. Para o povo de Israel o sábado era um dia de descanso físico e espiritual. Era um dia reservado para que as pessoas deixassem sua rotina diária de trabalhos e entrassem no repouso divino. Além disso, o sábado é um dia de comunhão com Deus.

A instituição do sábado nos une no mundo todo, sem levar em conta nossas barreiras geográficas. É um memorial de que servimos ao Deus soberano que criou o Universo. O sábado é uma aliança perpétua entre Deus e Seu povo (Êx 31:16, 27). Os princípios da guarda do sábado são claros, conforme a exposição de Isaías 58:13, 14:

Não seguir os próprios caminhos. Atividades acadêmicas, esportivas, profissionais ou outras ocupações para ganhar a subsistência devem ser suspensas para que nos dediquemos aos negócios de Deus.

Não buscar meu próprio prazer. Bill McDowell escreveu: “Seu desejo, deleite, aquilo que você tem prazer especial em fazer: caçar, pescar, jogar golfe, nadar, ver filmes, andar de barco [...] qualquer que seja seu prazer ou passatempo, você não deve se dedicar a isso no sábado.”* Em vez disso, devemos nos empenhar naquilo que agrada ao Senhor.

Não falar minhas próprias palavras. A guarda do sábado inclui tudo: o aspecto físico, mental e espiritual de nossa vida. Devemos usar essas faculdades para louvar a Deus no sábado.

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* Bill McDowell, Keep God’s Sabbath Holy, p. 17 (http://www.giveshare.org/HolyDay/ sabholy.html).

 

Ann Akoth, Nairóbi, Quênia

Pense Nisto
O que eu posso fazer para melhorar minha observância do sábado? Qual é sua definição de um sábado restaurador? Onde você traça a linha divisória entre o que deve e o que não deve fazer no sábado?
Mãos à obra
• Faça um meme usando como base Atos 4:12. Publique-o em suas redes sociais. • Escreva suas ideias pessoais sobre o que realmente é preciso para santificar o sábado. • Desenhe a estrutura do santuário. Use cores para distinguir o lugar santíssimo e reflita no que Cristo está fazendo lá por você. • Medite na letra do hino “Sábado do Meu Senhor” (HASD, 527).