Lição 13
22 a 28 de dezembro
Unidos para sempre
“De acordo com a Sua promessa, esperamos novos céus e nova Terra, onde habita a justiça” (2Pe 3:13).
Prévia da semana: Podemos confiar na promessa de novos céus e nova Terra, onde não haverá nenhum traço de pecado e desarmonia. Na Terra renovada, toda a criação desfrutará a paz e a unidade que Deus projetou originalmente.
Leitura adicional: Romanos 6:1-10; 12:3-8; Gálatas 3:26-28; Efésios 1:3-14; 4:11-16; Filipenses 2:1-11
Domingo, 23 de dezembro
Unidade de dentro para fora

Na literatura universal há três tipos de enredo que fazem sucesso: ser humano versus natureza, ser humano versus ser humano, e ser humano versus ele mesmo. Nesse último, reside o maior desafio para a unidade da igreja.

Existe um conflito dentro de cada um de nós, uma grande batalha entre a luz e as trevas. Um conflito que se evidências na mente, no coração, e se reflete no comportamento. Assim, se estou dividido comigo mesmo, como posso me unir aos meus irmãos como igreja? O que significa estar unido consigo mesmo? Não significa perfeição. Não é a perfeição que o Senhor procura em nós. Seu desejo é muito mais profundo, é um coração voltado para um “sim” aos Seus mandamentos. É que, em amor, permaneçamos Nele. “E nisto sabemos que O conhecemos: se guardarmos os Seus mandamentos” (1Jo 2:3); “Se vocês Me amam, obedecerão aos Meus mandamentos” (Jo 14:15).

Andar na luz deve ser uma inclinação diária do coração. Uma escolha de seguir o supremo mandamento do amor, de voltar continuamente à cruz com a imagem desfigurada que o pecado nos causou. Esse é o caminho para a união e integração do corpo de Cristo. Esse é o caminho da luz divina.

Henri Nouwen, no livro O Curador Ferido, afirma que a única maneira em que verdadeiramente podemos nos conectar com outra pessoa é chegar ao que ele chama de “estar em casa em si mesmo.”1 Primeiramente, existe a necessidade do encontro consigo mesmo para que depois haja comunhão e interação com o mundo exterior.

“Se andamos na luz”, diz apóstolo João, “temos comunhão uns com os outros” (1Jo 1:7). Não mais vamos procurar que o outro nos complete, porque nos descobrimos na presença de Cristo dentro de nós. Somos livres para desfrutar do companheirismo fraternal plenamente. Livres para servir um ao outro com alegria. Livres para utilizar os dons um do outro sem inveja. Mas essa liberdade deve começar em nosso coração.

______________

1 Nouwen, Henri, O Curador Ferido (Editora Paulinas, 2010).

Luke Hart, Los Angeles, Califórnia, EUA

Mãos à Bíblia

1. Leia João 14:1-3. Como será a vida dos remidos na nova Terra? Assinale a alternativa correta:

A. (    ) Eles viverão com a lembrança da destruição dos ímpios.

B. (    ) Eles serão recebidos por Jesus e morarão com Ele.

Os cristãos creem nessa promessa porque a Bíblia assegura seu cumprimento. Temos essa certeza porque acreditamos nas palavras de Jesus: “Voltarei” (Jo 14:3). A segunda vinda de Cristo está intimamente ligada ao Seu primeiro advento. As profecias que predisseram Seu nascimento e ministério (por exemplo, Gn 3:15; Mq 5:2; Is 11:1; Dn 9:25, 26) são o fundamento para nossa esperança e confiança na promessa de Sua segunda vinda. Cristo “Se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de Si mesmo, o pecado [...]. Assim também Cristo, tendo-Se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O aguardam para a salvação” (Hb 9:26, 28).

Segunda-feira, 24 de dezembro
Unidade e diversidade

Após a última ceia, Jesus disse aos discípulos: “Na casa de Meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, Eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar.” Embora o texto deixe margem para interpretações quanto ao significado da “casa de Meu Pai” e dos “muitos aposentos”, o ponto principal fica claro. Jesus estava partindo, mas antes desejou consolar Seus discípulos. Sua declaração destacou a importância da unidade. Os redimidos morarão juntos na Terra renovada. Até esse dia chegar, precisamos aprender a conviver uns com os outros enquanto estamos aqui.

Uma visão de paz (Is 11:1-10). Esse capítulo do livro de Isaías, principalmente, os versos 6 a 10, descreve um quadro que mal conseguimos imaginar: animais fortes e fracos, inimigos naturais, vivendo em harmonia. Perfeita unidade na diversidade. Cada animal é diferente do outro, mas vivem em paz entre eles: “Ninguém fará nenhum mal, nem destruirá coisa alguma em todo o Meu santo monte” (v. 9).

Uma leitura mais atenta nos mostra que na Terra renovada a natureza dos animais será mudada. O urso e o leão pastarão juntos com a vaca e o boi (v. 7). Não que Deus dará carne para os satisfazer, removendo deles a necessidade de caçar seu alimento, não! Deus transformará a natureza deles.

Certamente, essa passagem também se refere a mais coisas além da transformação do instinto selvagem dos animais. Ela nos dá a esperança de que todos seremos transformados e renovados na segunda vinda de Cristo.

A santa comunidade de Deus (Ap 21:22-27). A visão da nova Jerusalém, descrita pelo apóstolo João em Apocalipse 21, é um tema bem conhecido entre nós. A cena que se desenrola diante do discípulo amado é impressionante. Não há templo, por causa da suficiência de Deus. No centro de toda a majestosa estrutura da cidade dos salvos, encontra-se o trono do Altíssimo. A Nova Jerusalém não é somente um grupo de pessoas que constituem o povo de Deus. Ela é uma comunidade cuja existência é possibilitada pela suficiência divina. João faz referência à palavra “nações” enfatizando a diversidade presente dentro da comunidade dos salvos. Entretanto, apesar da diversidade, existe unidade entre os remidos. Tudo isso só é possível por meio da salvação que nos une em Cristo.

Trabalho no Céu? (Is 65:21-25). Muitas pessoas associam a vida futura no Céu com férias. Imaginam que viver na eternidade envolva desfrutar de lindas praias, campinas tranquilas e lugares paradisíacos. Embora a Nova Terra nos reserve tudo isso e muito mais, há outra dimensão do Céu que muitos passam por alto. O profeta Isaías descreveu algumas atividades que incluem construir casas e plantar vinhas. Ou seja, não ficaremos inoperantes, vagueando de um lado para outro.

Na vida em comunidade na nova Terra todas as injustiças estarão no passado, a luta incessante e a fadiga que aqui nos consomem, lá encontrarão paz, tranquilidade e descanso. Essa é a vida que Deus planejou originalmente para Seus filhos.

Admoestação final (2Co 4:16-18). Geralmente, achamos difícil acreditar em coisas que não presenciamos nem vemos. Muitas pessoas não conseguem entender por que a vontade de Deus parece oculta à percepção, apesar dos esforços para descobri-la. Paulo permaneceu otimista, apesar de todo o sofrimento para pregar o evangelho. Ele lembrou seus leitores de que um dia, no futuro, as coisas invisíveis de Deus se tornarão visíveis.

Da mesma forma, nossa esperança de unidade eterna em Cristo precisa se firmar em algo que não podemos ver agora: a restauração da Terra, a transformação da natureza humana e o fim do pecado e da morte. Nossa alegria se completará em meio a uma comunidade totalmente dedicada a Cristo e ao Seu reino. Essa vida gloriosa e tão almejada se cumprirá plenamente na restauração de todas as coisas desta Terra.

David Deemer, Loma Linda, Califórnia, EUA

Mãos à Bíblia

2. Leia Isaías 11:1-10. Que promessa é dada a Israel? O que ela revela sobre a morada eterna dos remidos?

A profecia de Isaías 11 anuncia de maneira bela a vinda do Messias, que inaugurará uma nova era. Ele acabará com toda a violência e introduzirá a paz eterna. O reino de Deus nessa nova Terra estabelecerá a harmonia universal.

3. Leia Apocalipse 21:1-5. O que desaparecerá para sempre como resultado dessa nova harmonia? Assinale a alternativa correta:

A. (   ) A morte e o sofrimento.
B. (   ) O livre-arbítrio das pessoas.

Ellen G. White escreveu sobre o que aguarda os remidos: “E, ao transcorrerem os anos da eternidade, haverá mais e mais abundantes e gloriosas revelações de Deus e de Cristo. [...] Quanto mais as pessoas aprenderem a respeito de Deus, mais admirarão Seu caráter. Ao revelar-lhes Jesus as riquezas da redenção e os surpreendentes feitos do grande conflito com Satanás, o coração dos resgatados baterá com mais forte devoção, e com mais arrebatadora alegria dedilharão as harpas de ouro; e milhares de milhares, e milhões de milhões de vozes se unirão para ampliar o potente coro de louvor” (História da Redenção, p. 432, 433).

Pense Nisto
O que poderá ocorrer se a igreja colocar outros ideais como padrão de unidade em vez de Cristo? Embora a unidade perfeita somente ocorrerá na nova Terra, o que podemos fazer para manter a unidade em meio à diversidade em nossas igrejas?
Terça-feira, 25 de dezembro
Unidade

“Na união há força; na desunião há fraqueza. Os escolhidos de Deus devem revelar ao mundo sua união uns com os outros. Não é possível que alguns viajem para o Céu sozinhos porque não conseguem concordar com mais ninguém. O povo de Deus deve ter unidade. Se alguns abrigam ideias tão peculiares que os outros não podem aceitá-las, eles deveriam comparar suas anotações com espírito dócil, e todos deveriam estar dispostos a aprender. Deveriam fazer maiores esforços para ser um, para chegar à unidade da fé no vínculo da paz.”1

“Nosso nome está registrado como cristãos. Nós nos achegamos à mesa do Senhor; professamos ser filhos e filhas de Deus, membros da família do Senhor, filhos do celeste Rei. Mas, muitas vezes, os que afirmam amar Jesus O negam por sua falta de confiança uns nos outros. Procura-se achar o mal nos outros, os atos são vistos na pior luz, as palavras são mal-entendidas e mal-interpretadas. Muitos falam entusiasticamente sobre as faltas dos outros, mas se incomodam pouco com suas próprias faltas. Se usassem sua voz para a confissão de seus próprios pecados, seria melhor.

“Deus conhece os caminhos de Seus filhos. Cada palavra, cada pensamento, cada motivo está aberto diante dos olhos Daquele que vê todas as coisas. Então, mostremos que amamos Jesus entronizando-O em nosso coração, negando o eu por amor aos outros. Trabalhemos juntos harmoniosamente, como membros leais de uma só família.”2

“A Palavra de Deus indica claramente nosso dever. Devemos cultivar bondade, tolerância e amor.”3

_____________________

1. Review and Herald, 27 de abril de 1897, p. 4
2. Ibid., p. 5
3. Ibid., p. 8

 

Sarah Ventura, Winona, Minnesota, EUA

Mãos à Bíblia

Desde os primórdios da igreja, talvez mais que qualquer outra coisa, a promessa da volta de Cristo tem sustentado o coração do fiel povo de Deus, especialmente durante as provações.

4. Leia 1 Tessalonicenses 4:13-18. Quais promessas estão incluídas nesse texto? O que isso revela sobre a esperança da restauração de relacionamentos?

A segunda vinda de Cristo impactará a humanidade de maneira profunda. Um aspecto importante do estabelecimento do reino de Deus é a reunião dos eleitos (ver Mt 24:31). No momento dessa reunião, os justos mortos ressuscitarão e receberão a imortalidade (ver 1Co 15:52, 53; 1Ts 4:16). Esse é o momento que todos aguardamos.

Pense Nisto
A unidade e a diversidade podem andar de mãos dadas, ou são exclusivas? É possível manter a unidade mesmo quando os membros da igreja discordam? Pense sobre um assunto que já dividiu sua igreja no passado. Como foi restaurada a unidade?
Quarta-feira, 26 de dezembro
Unidade restaurada

“Consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia” (Hb 10:24, 25). Esse imperativo para que nos unamos pode ser encontrado ao longo de toda a Bíblia. Viver em união é o remédio para nossa natureza pecaminosa que causou separação de Deus e divisão entre os seres humanos.

Quando examinamos a história de Adão e Eva, percebemos que, devido à sua desobediência, eles se esconderam de Deus. Em vez de assumir a responsabilidade pelos próprios atos, procuraram lançar a culpa um sobre o outro. Destruíram a base de seu relacionamento: a união de dois, tornando-se um só. Porém, seus temores foram aliviados pela prometida derrota da serpente (Gn 3:15), a causa primária de toda desunião que se instalou. O fato de Jesus ser o cumprimento dessa promessa, esmagando a cabeça da serpente, conforta Seus seguidores. Coloca esperança no coração de todos os que O aceitam.

Em Atos 2:1, os discípulos de Cristo estavam reunidos em um só lugar, “concordemente” (ACF), prontos para receber o poder que os capacitaria para pregar o evangelho. Eles entenderam que a união de uns com os outros e com Deus era o fator-chave para cumprir a ordem de Jesus.

Em Hebreus 10:24 e 25, Paulo exortou os cristãos a não deixarem de se reunir como igreja, ainda mais quando se aproxima o Dia. Que Dia? O da segunda vinda de Cristo! A bendita esperança é que um dia você e eu, juntos, poderemos desfrutar da presença do Senhor por toda a eternidade. Porém, antes desse dia chegar, precisamos desfrutar a doce comunhão de viver em união, uns com os outros, quando nos reunimos como igreja.

Rayshaun Williams, Berrien Springs, Michigan, EUA

Mãos à Bíblia

5. Leia Apocalipse 21:2, 9-27. O que esses textos sugerem sobre a unidade e harmonia que existirão ali?

6. Leia Apocalipse 22:1-5. Qual será o propósito da árvore da vida na nova Terra? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. (   ) A árvore da vida servirá para enfeitar a cidade.
B. (   ) As folhas da árvore da vida servirão para a cura das nações.

A árvore da vida, à qual Adão perdeu o acesso mediante sua transgressão (Gn 3:22-24), será restaurada por Cristo na Nova Jerusalém. O acesso a essa árvore é uma das promessas aos vencedores (Ap 2:7). “‘A cura das nações’ se refere figurativamente à remoção das barreiras nacionais e linguísticas e separação [...]. As folhas da árvore da vida curarão a ruptura entre as nações. As nações não mais serão ‘gentílicas’, mas estarão unidas em uma só família como o verdadeiro povo de Deus (compare com 21:24-26).” (Ranko Stefanovic, Revelation of Jesus Christ: Commentary on the Book of Revelation, p. 593).

Quinta-feira, 27 de dezembro
Assentos celestiais

Você consegue imaginar as cenas descritas em 1 Tessalonicenses 4:13 a 18? O som das trombetas sobressai a todos os outros. Você aperta os olhos para protegê-los de uma luz mais brilhante que “mil” sóis. Um anjo leva você ao encontro de uma multidão de anjos e remidos que estão ao redor do Salvador nas alturas. Você está indo para o lar! Jesus voltou! Mas, enquanto você sobe, olha para baixo... Alguns amigos e familiares estão em desespero na Terra. Outros se escondem da luz fulgurante que vem do céu. Multidões perecem em meio ao caos que se instala e pelo resplendor da luz gloriosa do Filho de Deus.

Nós, cristãos, “de acordo com a Sua promessa, esperamos novos céus e nova Terra, onde habita a justiça” (2Pe 3:13). Porém, Deus deseja que o Céu esteja em nosso coração hoje. A experiência de viver a vida celestial em nosso mundo real pode ser difícil. A seguir estão algumas sugestões para nos ajudar:

1. Tenha certeza de que Deus ama você e quer seu bem. Se você estiver em dúvida quanto ao amor divino, vai se sentir inseguro para falar desse amor aos outros. “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1Jo 4:19).

2. Reveja sua perspectiva. Toda vez que você sentir o impulso de “empinar o nariz” para alguém (porque provavelmente essa pessoa seja desagradável, estranha, etc.), ouça o Espírito Santo. Você acha que Deus pode ajudar você a ver como Ele vê? (1Sm 16:7; Jo 9:5-7).

3. Tome a iniciativa. Muitas vezes, esperamos que a outra pessoa venha pedir desculpas, ou que ela se arrependa e mude seu comportamento primeiro. Mas, se as duas pessoas agirem assim não vai haver mudança, e a mágoa vai continuar. Então, não se importe em tomar a iniciativa, vale a pena (Mt 5:23, 24).

Joshua Hester, Council Bluffs, Iowa, EUA

Mãos à Bíblia

7. Leia Isaías 35:4-10; 65:21-25. Em que sentido a vida futura será diferente da que experimentamos hoje?

No livro de Isaías, lemos diversas vezes sobre algo novo: “novas coisas” (42:9; 48:6), “cântico novo” (42:10), “coisa nova” (43:19), “um nome novo” (62:2). O capítulo 65 traz uma nova ordem de coisas. Haverá paz e harmonia entre todas as criaturas de Deus. As maldições da aliança na terra por causa da desobediência e rebelião (veja Lv 26:14-17; Dt 28:30) serão canceladas para sempre, pois não haverá mais pecado. Em vez disso, haverá abundância de bênçãos, casas para morar e comida para apreciar.

“Ali os remidos conhecerão como são conhecidos. O amor e simpatias que o próprio Deus plantou no coração encontrarão ali o mais verdadeiro e suave exercício. A comunhão pura com os seres santos, a vida social harmoniosa com os bem-aventurados anjos e com os fiéis de todos os tempos, que lavaram suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro, os sagrados laços que reúnem ‘toda a família nos Céus e na Terra (Ef 3:15, ARC) – tudo isso concorre para constituir a felicidade dos remidos” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 677).

Pense Nisto
Há pessoas com quem você desejaria ter um relacionamento melhor, ou desejaria que as coisas do passado fossem perdoadas? Você já fez todo o possível para mudar isso? A quem você não olha com os olhos de Cristo? De que maneira você pode mudar sua perspectiva?
Sexta-feira, 28 de dezembro
Unidade no corpo de Cristo

Desde os seus primórdios, a igreja cristã tem lutado para viver em unidade. Com os diferentes ensinos, crenças e visões de mundo que existem hoje, como podemos ser uma igreja unida?

Deus nos deu o dom do amor para que pudéssemos amar uns aos outros. Esse dom é concedido por meio da pessoa do Espírito Santo. Ele é nosso Consolador e Auxiliador, e habita no santuário do nosso coração. Se o Espírito Santo não habitar em nós, não temos parte com Deus e Deus não tem parte conosco. É o Espírito Santo que une a igreja em um só corpo e propósito.

Como embaixadores do ministério da reconciliação, precisamos estar unidos em uma comunidade cheia de amor e cumprir a vontade do Senhor para Sua igreja. É tempo de ouvir o chamado do Espírito para amar nossos irmãos e irmãs em Cristo. Precisamos nos submeter ao Espírito para que Ele desperte em nós a lei do amor, o bom fruto da justificação.

Deus deseja que todo cristão tome posição firme em favor da verdade e do evangelho. Não só intelectualmente, mas também em palavras e atos. Precisamos nos aproximar, em amor, dos solitários, dos sofredores, dos necessitados e dos oprimidos deste mundo desumano e sem amor ao próximo. Compartilhar o evangelho com aqueles que ainda precisam da salvação. Estamos orando fervorosamente para que o Espírito Santo nos encha, use e transforme? Estamos colocando o orgulho de lado a fim de dar espaço para que o amor divino cresça em nosso coração?

David Clark, Berrien Springs, Michigan, EUA

Pense Nisto
Há alguém, em especial, que você sente que o Espírito Santo tem impressionado você para tornar conhecido o amor de Deus? Como você pode ser usado para testemunhar do amor divino para essa pessoa?
Mãos à obra
• Convide seu pastor com a família para uma refeição em sua casa. Na maioria das vezes os pastores estão ocupados, fazendo todo o esforço para unir a congregação. Você também pode combinar com outras famílias para se reunirem. Seria uma ótima oportunidade para estreitar os laços de amizade e unir a igreja. • Envie um e-mail ou mensagem para uma pessoa com quem foi difícil você manter um bom relacionamento no passado. Procure demonstrar humildade e desejo de integração. • Organize um passeio com alguns jovens da igreja. Planeje algumas atividades para ser realizadas em equipe. Enfatize que o sucesso dependerá da união entre os participantes.