Lição 6
01 a 07 de maio
A descendência de Abraão
Sábado à tarde
Ano Bíblico: 1Cr 1-3
Verso para memorizar: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamar as virtudes Daquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9).
Leituras da semana: Ez 16:8; Dt 28:1, 15; Jr 11:8; Gn 6:5; Jo 10:27, 28; Gl 3:26-29; Rm 4:16, 17

“Certo dia, numa cidade pequena, o relógio na vitrine do joalheiro parou às 8h45. Muitos cidadãos tinham ficado dependentes daquele relógio para saber a hora. Naquela manhã, homens e mulheres de negócios olharam para a vitrine e notaram que ainda eram 8h45; crianças a caminho da escola ficaram surpresas ao descobrir que ainda tinham tempo. Muitas pessoas se atrasaram naquela manhã porque o pequeno relógio na vitrine do joalheiro havia parado” (C. L. Paddock, God’s Minutes [Minutos de Deus]. Nashville, TN: Southern Publishing Association, 1965, p. 244, adaptado).

Que representação do fracasso de Israel! Deus colocara Israel “no meio das nações” (Ez 5:5) – na ligação geográfica estratégica entre três continentes (África, Europa e Ásia). Ele deveria ter sido o “relógio” espiritual do mundo.

Porém, assim como o relógio na vitrine do joalheiro, Israel, em certo sentido, parou. No entanto, não foi um fracasso total, pois naquela época, assim como hoje, Deus tinha Seu remanescente fiel. Nesta semana, estudaremos a identidade e a função do Israel de Deus em todas as épocas.

Resumo da semana: Quais promessas da aliança o Senhor fez a Israel? Quais condições vieram com essas promessas? A nação cumpriu essas condições? O que aconteceu quando eles desobedeceram?



Domingo, 02 de maio
Ano Bíblico: 1Cr 4-6
Escolhidos entre todos os povos

Porque vocês são povo santo para o Senhor, seu Deus. O Senhor, seu Deus, os escolheu, para que, de todos os povos que há sobre a Terra, vocês fossem o Seu povo próprio” (Dt 7:6).

Sem dúvida, o Senhor escolheu especificamente o povo hebreu para ser Seu representante especial na Terra. A palavra traduzida como “próprio” no verso acima, segulah, pode significar “propriedade valiosa” ou “tesouro peculiar”. Além disso, é crucial lembrar que essa escolha foi totalmente um ato de Deus, uma expressão de Sua graça. Não havia nada no povo em si que o fizesse merecer essa graça. Não poderia haver, pois a graça é imerecida.

1. Como Ezequiel 16:8 explicou a escolha do Senhor por Israel?

“Por que Israel foi escolhido por Yahweh? Isso era inexplicável. Israel era um pequeno povo sem grande cultura nem prestígio. Não possuía nenhuma qualidade pessoal especial que justificasse essa escolha. A eleição foi unicamente um ato de Deus [...]. A principal causa para essa escolha está no mistério do amor divino. No entanto, o fato é que Deus amou Israel e o escolheu, honrando assim Sua promessa aos pais [...]. Israel havia sido escolhido em virtude do amor de Yahweh para com ele. Foi libertado da escravidão no Egito por uma demonstração do poder de Yahweh. Uma vez que ela compreendesse esses grandes fatos, perceberia que realmente é um povo santo e especialmente estimado. Portanto, qualquer tendência de sua parte de renunciar a uma condição tão nobre era extremamente repreensível” (J. A. Thompson, Deuteronomy [Deuteronômio]. Londres: Inter-Varsity Press, 1974, p. 130, 131).

De acordo com o plano divino, os israelitas deveriam ser uma nação real e sacerdotal. Em um mundo ímpio, eles deveriam ser reis morais e espirituais, no sentido de que deviam prevalecer sobre o reino do pecado (Ap 20:6). Como sacerdotes, deveriam se aproximar do Senhor em oração, louvor e sacrifício. Como intermediários entre Deus e os pagãos, deveriam servir como instrutores, pregadores e profetas, e ser exemplos de um viver santo, expositores do Céu acerca da verdadeira religião.

No verso de hoje, o Senhor declarou que Israel deveria se destacar em relação a “todos os povos que há sobre a Terra”. Considerando tudo o que a Palavra ensina sobre a virtude da humildade e o perigo do orgulho, o que esse verso significa? Como eles deveriam se destacar em relação a “todos os povos”? Devemos aplicar essa ideia a nós como igreja? De que modo?


Segunda-feira, 03 de maio
Ano Bíblico: 1Cr 7-9
O acordo sobre a terra (Gn 35:12)

A promessa de que uma terra seria concedida ao povo de Deus, Israel, foi primeiramente dada a Abraão e depois repetida a Isaque e a Jacó. No leito de morte, José repetiu essa promessa (Gn 50:24). No entanto, Deus informou a Abraão que “quatrocentos anos” se passariam antes que a descendência dele tomasse posse da terra (Gn 15:13, 16). O cumprimento da promessa começou nos dias de Moisés e Josué. Moisés repetiu a ordem divina: “Eis aqui a terra que Eu pus diante de vocês; entrem e tomem posse da terra” (Dt 1:8).

2. O que está implícito no texto de Deuteronômio 28:1, 15? Em resumo, a terra lhes seria dada como parte da aliança em que havia obrigações. Quais obrigações Israel tinha?

A primeira parte de Deuteronômio 28 descreve as bênçãos que Israel receberia se obedecesse a vontade de Deus. A outra parte do capítulo trata das maldições que lhe sucederiam caso não a cumprisse. Essas maldições eram “em grande parte, mas não completamente, ocasionadas simplesmente dando espaço para que o pecado desenvolvesse seus resultados prejudiciais [...]. ‘Quem semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção’ (Gl 6:8). Como a água, que, deixada por conta própria, não deixa de correr até achar seu nível; como um relógio que, deixado por si mesmo, não deixará de funcionar até que se esgote completamente; como uma árvore que, deixada a crescer, não deixa de produzir seu fruto apropriado – assim também o pecado tem um nível a buscar, um curso a correr, um fruto a amadurecer, e seu fim é a morte” (Rm 6:21; The Pulpit Commentary: Deuteronomy [Comentário Púlpito: Deuteronômio], H. D. M. Spence e Joseph S. Exell, orgs. Peabody, MA: Hendrickson Publishers, 1890, v. 3, p. 439).

As promessas sobre a terra não eram incondicionais, mas faziam parte da aliança. Israel deveria cumprir sua parte no acordo; caso contrário, as promessas poderiam ser anuladas. Várias vezes, o Senhor deixou claro que, se eles desobedecessem, a terra lhes seria tomada (Lv 26:27-33). É difícil imaginar como o Senhor poderia ter sido mais explícito em Suas palavras.

Esperamos ansiosamente receber a terra prometida celestial e a nova Terra. Nós a receberemos, assim como os hebreus receberam a terra prometida. A diferença é que, quando chegarmos lá, não haverá chance de perdê-la (Dn 7:18). Mas existem condições para chegar lá. Quais são as condições, especialmente no contexto da salvação somente pela fé?


Terça-feira, 04 de maio
Ano Bíblico: 1Cr 10-12
Israel e a aliança

Mas eles não quiseram ouvir, nem atenderam. Ao contrário, andaram, cada um, segundo a dureza do seu coração maligno. Por isso, fiz cair sobre eles todas as ameaças desta aliança, a qual lhes ordenei que cumprissem, mas que eles não cumpriram” (Jr 11:8).

Examine o texto acima. O Senhor havia dito que traria sobre eles “todas as ameaças desta aliança”. Veja que Ele estava Se referindo a algo ruim! Embora costumemos pensar na aliança como algo que nos oferece apenas o que é bom, existe o outro lado. Esse princípio foi visto em Noé. Deus ofereceu a Noé algo maravilhoso, isto é, a possibilidade de ser preservado da destruição, mas Noé teve que obedecer a fim de receber as bênçãos da graça de Deus. Caso contrário, teria lugar o outro lado da aliança.

3. Compare o texto acima com Gênesis 6:5, que trata do mundo antediluviano. Qual é o paralelo? É importante controlar os pensamentos? Assinale a alternativa correta:

Infelizmente, a história de Israel foi, em grande parte, um padrão repetido de apostasia, seguido por juízos divinos, arrependimento e um período de obediência. Apenas por um curto período, no governo de Davi e Salomão, foi controlada toda a extensão do território prometido.

Observe estes textos de Jeremias sobre a apostasia de Israel: “'Se um homem repudiar a sua mulher, e ela o deixar e se tornar esposa de outro homem, será que o primeiro marido poderá voltar para ela? Não seria aquela terra totalmente contaminada por causa disso? Ora, você se prostituiu com muitos amantes e ainda assim quer voltar para mim!' – diz o Senhor [...]. Mas, assim como a mulher que, com traição, se afasta do seu marido, assim você foi infiel para comigo, ó casa de Israel’, diz o Senhor” (Jr 3:1, 20).

Isso traz à mente algo mencionado anteriormente: a aliança que Deus deseja conosco não é apenas um insensível acordo legal feito entre empresários que buscam o melhor negócio, mas um compromisso, tão sério e sagrado quanto o casamento, e por essa razão o Senhor usou essas imagens.

A apostasia de Israel não teve origem na desobediência, mas na quebra do relacionamento com o Senhor, uma ruptura que resultou na desobediência e que trouxe o castigo sobre eles.

Se nosso relacionamento com Deus está rompido, por que somos propensos ao pecado e à desobediência? Como ter um relacionamento profundo e amoroso com Deus?


Quarta-feira, 05 de maio
Ano Bíblico: 1Cr 13-16
O remanescente

4. Apesar do repetido padrão de apostasia, juízos divinos e arrependimento de Israel, que esperança encontramos em Isaías 4:3, Miqueias 4:6, 7 e Sofonias 3:12, 13?

Embora o plano de Deus para o antigo Israel tivesse se deteriorado pela desobediência, ele nunca foi completamente frustrado. Entre as ervas daninhas, algumas flores ainda cresceram. Muitos profetas do Antigo Testamento falaram desse remanescente fiel, a quem Deus reuniria para Si como um belo ramalhete. 

O propósito de Deus em criar e preservar um remanescente fiel era o mesmo que tinha sido para toda a nação de Israel: usá-lo como Seu instrumento divinamente designado para declarar “entre as nações” a Sua “glória” (Is 66:19). Dessa maneira, outros se uniriam aos fiéis “para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos” (Zc 14:16). Portanto, por mais grave que a situação tivesse se tornado, Deus sempre teve alguns fiéis que, apesar da apostasia nas fileiras do povo escolhido de Deus, preservaram seu chamado e eleição (2Pe 1:10). Em resumo, quaisquer que fossem as falhas da nação como um todo, ainda havia aqueles que tentavam cumprir, da melhor maneira possível, sua parte na aliança (veja, por exemplo, 1Rs 19:14-18). Embora talvez tenham sofrido com sua nação como um todo (por exemplo, com o exílio), a promessa final e suprema da aliança, a da vida eterna, será deles.

5. O que Jesus disse em João 10:27, 28? Aplique Suas palavras, bem como as promessas contidas ali, à apostasia no antigo Israel. Como essas palavras explicam a existência de um remanescente fiel?

Há alguns anos, uma jovem abandonou completamente sua fé cristã, principalmente porque tinha sido desencorajada pelo pecado, apostasia e hipocrisia que via em sua igreja. “Aquelas pessoas não eram realmente cristãs”, disse ela, usando isso como desculpa para desistir de tudo. Com base nos princípios do estudo de hoje, por que a desculpa dela é tão vazia?



Quinta-feira, 06 de maio
Ano Bíblico: 1Cr 17-20
O Israel espiritual

Apesar das falhas de Israel, o Senhor não abandonou Seu plano de criar um povo para servi-Lo. No Antigo Testamento, é retratada a expectativa de que o Senhor criaria um Israel espiritual, um corpo de fiéis, judeus e gentios, que continuasse evangelizando. Chegamos à igreja primitiva. 

Leia Gálatas 3:26-29.

6. A qual promessa Paulo se referiu no verso 29? 

7. Que elemento principal torna uma pessoa herdeira dessas promessas? Gl 3:26

8. Por que Paulo acabou com distinções de sexo, nacionalidade e status social?

9. O que significa ser “um em Cristo”?

10. Leia Romanos 4:16, 17. Como esses versos nos ajudam a entender Gálatas 3:26-29?

Como filho de Abraão, Cristo Se tornou, em sentido especial, herdeiro das promessas da aliança. Mediante o batismo, adquirimos parentesco com Cristo e, por meio Dele, adquirimos o direito de participar das promessas feitas a Abraão. Portanto, tudo o que Deus prometeu a Abraão se encontra em Cristo, e as promessas se tornam nossas, não por motivo de nacionalidade, etnia ou sexo, mas pela graça, que Deus nos concede pela fé.

“A dádiva a Abraão e sua descendência incluirá não simplesmente a região de Canaã, mas a Terra toda. [...] ‘Não foi por intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da fé’ (Rm 4:13). E a Bíblia claramente ensina que as promessas feitas a Abraão devem se cumprir por meio de Cristo. [...] Os crentes tornam-se herdeiros de ‘uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar’ (1Pe 1:4, ARC), ou seja, a Terra livre da maldição do pecado” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 170). Essa promessa será cumprida literalmente quando os santos viverem na nova Terra com Cristo para todo o sempre (Dn 7:27).

 



Sexta-feira, 07 de maio
Ano Bíblico: 1Cr 21-24
Estudo adicional

Textos de Ellen G. White: Profetas e Reis, p. 15-22 (“A vinha do Senhor”), p. 367-378 (“Esperança para os gentios”) e p. 703-721 (“A casa de Israel”). 

“Deus não reconhece nenhuma distinção em matéria de nacionalidade ou classe social. Ele é o Criador de toda a humanidade. Pela criação, os seres humanos são membros de uma mesma família, e todos são um pela redenção. Cristo veio para demolir todo muro de separação, para abrir cada compartimento das cortes do templo, a fim de que cada pessoa pudesse ter livre acesso a Deus. Seu amor é tão amplo, tão profundo, tão pleno, que chega a todos os lugares. Esse amor tira da influência de Satanás os que foram iludidos por seus enganos, colocando-os dentro dos limites do trono de Deus, o trono circundado pelo arco-íris da promessa. Em Cristo ‘não existe diferença entre judeus e não judeus, entre escravos e pessoas livres’” (Gl 3:28, NTLH; Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 369, 370).

Leia 1 Pedro 2:9, 10 para descobrir os quatro títulos que Pedro aplicou à igreja. A maior parte desses títulos foi retirada de textos que se referem a Israel (Êx 19:6; Is 43:20). O que esses títulos enfatizam sobre o relacionamento da igreja com Deus? Exemplo: O título “geração eleita” enfatiza que Deus escolheu a igreja e tem um propósito específico para ela. 

Perguntas para consideração

1. Os sacerdotes faziam sacrifícios de animais que apontavam para o Messias. Sendo um sacerdócio real, quais tipos de “sacrifícios” os membros da igreja devem fazer? (1Pe 2:5).

2. Deus separou Israel para ser uma nação santa, que deveria compartilhar a salvação com o mundo. É possível se separar do mundo e, ao mesmo tempo, compartilhar o evangelho com ele? A experiência de Israel e o exemplo de Jesus respondem a essa pergunta?

3. Deus sempre teve um remanescente (leia 1Rs 19, especialmente o verso 18). Por que, às vezes, é mais fácil ser fiel em meio aos ímpios do que entre pessoas afastadas da igreja?

Resumo: O verdadeiro Israel (antes e depois da cruz) é o Israel da fé, que vive em um relacionamento espiritual e de aliança com Deus e atua como Seu representante.

Respostas e atividades da semana: 1. Israel tinha chegado “à idade do amor”. O Senhor Deus estendeu sobre a nação israelita Seu manto e cobriu a nudez dela. 2. Para entrar na terra prometida, o povo precisava obedecer às leis divinas. 3. A. 4. Aqueles que ficassem em Jerusalém e Sião seriam chamados de santos. Deus cuidaria dos remanescentes. 5. Jesus disse que conhecia as Suas ovelhas e que dava a vida por elas. Os fiéis do Senhor ouvem Sua voz e Lhe obedecem. 6. B. 7. A fé em Cristo. 8. Porque, em Cristo, nenhuma distinção importa. Somos comprados por Seu sangue. 9. Andar em unidade com Ele e com os fiéis. 10. A aliança precisa ser realizada com base na graça e na fé, já que, fisicamente, nem todos são descendentes de Abraão.



Resumo da Lição 6
A descendência de Abraão

Foco do estudo: 1 Pedro 2:9

ESBOÇO

Embora Israel fosse a nação escolhida por Deus e tivesse herdado a aliança de seus antepassados, não demonstrava a mesma convicção de seus predecessores. Em resultado disso, muitos em Israel cometeram os mesmos erros de alguns de seus antepassados, descartando a importância da aliança de Deus em sua própria vida. O Senhor precisou novamente peneirar o remanescente de Seus filhos e separá-los dos rebeldes.

COMENTÁRIO

Escolhidos entre todos os povos 

Em Deuteronômio 28, bem como nos livros de Isaías, Jeremias, Sofonias e vários profetas menores, promessas de aliança foram feitas a Israel com base em sua lealdade a Yahweh.

No entanto, a morte de Jesus, o Príncipe Messias, predita em Daniel 9:25-27, estendeu, por fim, a nova aliança tanto a judeus como a gentios. Qualquer pessoa, então, pela fé em Jesus, poderia reivindicar como suas as promessas da aliança. Embora muitos em Israel fossem infiéis a Deus, o Senhor permaneceu fiel a Seu povo.

O acordo sobre a terra

“O Antigo Testamento descreve a terra prometida aos patriarcas e a Israel em termos teológicos consistentes: como gracioso dom ou bênção de Deus ao Seu povo do concerto (Gn 12:1, 7; 13:14-17; 15:18-21; Dt 1:5-8; Sl 44:1-3). [...] Consequentemente, ‘Israel não pode reivindicar uma relação imediata com sua terra, não pode tê-la à sua disposição de maneira autônoma, nem venerá-la como possessão absoluta. Israel não possui a terra. [...] “Embora a terra fosse um dom da graça para Israel, o povo do concerto poderia habitar ou permanecer na terra divina somente se obedecesse ao Senhor (ver Dt 4:40; Is 1:19). O dom não pode ser recebido sem Seu Doador” (Hans K. LaRondelle, O Israel de Deus na Profecia: Princípios de Interpretação Profética. Engenheiro Coelho, SP: Imprensa Universitária Adventista, p. 167).

Israel e a aliança

Um tom espiritual destacado da aliança da graça era “obedeça e viva; desobedeça e morra”. Para o antigo Israel, esse padrão temático foi tecido através do Antigo e do Novo Testamento. Da aliança adâmica à nova aliança, a funcionalidade divina da vontade ordenada e decretada de Yahweh tinha sido ligada a cada promessa divina.

A grandeza nacional de Israel e as promessas de extensão de terras tinham por base os aspectos condicionais da aliança. De fato, aquelas promessas nacionais que se aplicavam ao futuro de Israel e sua preeminência internacional estavam ligadas à sua obediência condicional. Por um lado, independentemente da escolha do ser humano, a vontade decretada de Deus depende do inabalável cumprimento de uma promessa divina (Gn 3:15). Por outro lado, Deus parece permitir que as escolhas humanas abalem a intenção de uma promessa divina, liberando assim uma cadeia de consequências amargas (Gn 2:16, 17).

O remanescente

“Sempre que os profetas do Velho Testamento retratam o remanescente escatológico de Israel, o caracterizam como uma comunidade fiel e religiosa que adora a Deus com um novo coração sobre a base do ‘novo concerto’” (Jl 2:32; Sf 3:12, 13; Jr 31:31-34; Ez 11:16-21; Hans K. LaRondelle, O Israel de Deus na Profecia: Princípios de Interpretação Profética, p. 116).

Aliança de Israel

“Esse fiel remanescente do tempo do fim se tornará a testemunha de Deus entre todas as nações e incluirá também os não israelitas, pois não levará em consideração sua origem étnica (Zc 9:7; 14:16; Is 66:19; Dn 7:27; 12:1-3).

“O panorama total da escatologia veterotestamentária revela que as bênçãos do concerto israelita como um todo serão cumpridas, não no Israel nacional descrente, mas somente naquele que for fiel a Jeová e que confia no Seu Messias. Esse remanescente incorporará os fiéis de todas as nações gentílicas e assim cumprirá o propósito divino da eleição de Israel” (Hans K. LaRondelle, O Israel de Deus na Profecia: Princípios de Interpretação Profética, p. 116).

O ponto crucial é que Deus não rejeitou ninguém em massa. Todos, judeus ou gentios, podem encontrar a salvação em Jesus (embora primeiro para o judeu). A ideia de que Deus rejeitou todos os judeus por serem judeus é totalmente antagônica às Escrituras: Como Paulo escreveu: “Qual é, então, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus. E então? Se alguns não creram, será que a incredulidade deles anulará a fidelidade de Deus?” (Rm 3:1-3).

Observe, apenas alguns não acreditaram, mas muitos creram. E essas pessoas, esses judeus crentes, junto com os gentios, formaram a igreja primitiva. Na verdade, no princípio a igreja era constituída em sua maior parte de judeus crentes!

Deus não rejeitou ninguém em massa, como um grupo, porque a salvação nunca ocorre em massa. Judeus ou gentios, todos estão perdidos ou salvos somente como indivíduos e com base em suas próprias escolhas.

APLICAÇÃO PARA A VIDA

Para reflexão: A sociedade sempre tem tido consciência da linhagem. Uma boa origem ganha preferência, influência e conexão. Mesmo nos tempos bíblicos, as pessoas eram identificadas com frequência por sua ascendência familiar. Ser um dos “descendentes” de Abraão era uma questão de grande orgulho e prestígio para os judeus.

1. Qual foi o papel da aliança no estabelecimento de relacionamentos entre Deus e a humanidade durante uma época em que a linhagem era uma questão importante? O que nossa conexão com Deus tem a ver com nossa ligação com outras pessoas? Que lições podemos aprender da relação de aliança de Israel com Jeová que pode fortalecer nosso relacionamento com Ele?

2. Para abrandar os preconceitos comuns de Seu tempo, Jesus apontou algumas verdades óbvias, como o Sol brilhando tanto sobre os maus como sobre os bons (Mt 5:45). O fato de que Ele teve que lembrar o povo escolhido de Deus do óbvio nos mostra o quanto esse povo era egocêntrico. Quais são os perigos de nossa igreja se tornar egocêntrica?

3. Uma das marcas da linhagem de Israel foi a shekinah, a glória visível e esplendorosa de Deus (Êx 40:34-38). Que evidência tangível você tem de Deus? Precisamos realmente de um lembrete visível Dele? Explique. O que pode ser ainda mais poderoso? Que outros elementos de sua vida falam da presença permanente de Deus?

4. Reveja 2 Coríntios 11:16-33. Os oponentes de Paulo em Corinto eram judeus cristãos que se filiaram à igreja e buscavam posições de liderança. Eles acreditavam que, por serem descendentes de Abraão, seriam superiores aos cristãos gentios. Paulo, no entanto, não reconheceu tal distinção entre judeus e gentios em relação à sua salvação e posição perante o Senhor. Como podemos nos sentir superiores aos outros que têm tanto direito a um relacionamento de aliança com Deus quanto nós? Como podem as expectativas “externas” que temos dos outros atrapalhar a missão final da igreja?

5. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento frequentemente se referem ao povo de Deus como Sua noiva (Is 62:5; ver o livro de Oseias). Romper os votos do casamento, então, simboliza desobedecer a Deus. Quando isso acontece, corações também são quebrados. Aplicando essas imagens à sua vida, você se vê fortalecendo o vínculo entre a igreja e Cristo? A noiva, sendo a igreja, alivia o membro individual da igreja de suas responsabilidades? Explique.

6. A nova aliança nos ajuda a ser uma noiva “melhor” do que Israel? A falta de uma genealogia de destaque ajuda ou atrapalha nosso crescimento espiritual como noiva de Cristo? Explique.


A picada do escorpião

Era aproximadamente 19h, o pastor Carlos e a esposa, Luz, estavam preparados para dormir. Alguns podem pensar que é um horário muito cedo para dormir. Porém, o casal mora nas montanhas distantes da Colômbia, trabalhando como missionários do povo indígena Embera. Todos da região têm o costume de dormir cedo. De repente, a calmaria da noite foi interrompida por batidas fortes e frenéticas na porta da casa.

“Pastor! Pastor!”, uma mulher gritava. “Venha logo! Venha logo!” Luz abriu a porta. Do lado de fora estava Cándida, um membro de sua congregação. “Um bebê foi picado por um escorpião!”, Cándida disse, com o medo estampado em seus olhos. O Pastor Carlos e Luz se vestiram rapidamente. Enquanto o pastor buscava uma lanterna, Luz, que era enfermeira, correu até a cozinha para pegar alho fresco, um jarro com água filtrada e um frasco conta-gotas. 

Cándida conduziu o casal até a casa onde estava o bebê. O trio caminhou cuidadosamente na noite escura. Cobras e escorpiões poderiam estar à espreita na grama. Ao chegar à casa do bebê, eles encontraram somente a mãe e o bebê de um ano. O pai saíra em busca do curandeiro. A mãe segurava o bebê nos braços. Ele estava ficando arroxeado e convulsionava violentamente. “Eu o deixei na rede e não notei o escorpião”, ela explicou entre prantos. “Então ele começou a chorar alto e, quando o busquei, vi o escorpião.” Então, mostrou o animal imóvel esmagado no chão. Ela o havia esmagado com a bota. 

Luz pegou o bebê dos braços da mãe e procurou uma ferida. Sua testa enrugou de preocupação. O bebê estava morrendo. “Vamos orar”, ela disse. Com o bebê arroxeado e trêmulo nos braços, a mãe se ajoelhou. O pastor Carlos, Luz e Cándida acompanharam e se deram as mãos. “Senhor, Tu és poderoso e o único Deus que pode curar o bebê”, o pastor Carlos orou. Em seguida, Luz lavou a ferida do bebê, esmagou o alho e colocou na ferida. Então ele misturou com a água do jarro e usou o conta-gotas para colocar na boca do bebê. Depois disso, o pastor Carlos orou novamente. Ele e Luz repetiram o processo de limpar o ferimento, tratar com alho e orar repetidamente durante uma hora.

Gradualmente, a convulsão do bebê diminuiu. A pele arroxeada mudou para uma cor rosada saudável. “Agora você pode amamentar o bebê”, Luz disse, devolvendo-o para a mãe, que o segurou e ele começou a mamar. A família não precisava mais do curandeiro. O pastor Carlos fez uma última oração, dessa vez foi uma prece de agradecimento.

“Muito obrigado, Senhor, por nos haveres respondido nossas orações por este bebê. Pedimos que uses este milagre para tocar o coração da família, para que entendam que Tu és o verdadeiro Deus.”

Parte da oferta do trimestre ajudará a abrir um centro de influência “Viva Melhor”, na Universidade Adventista da Colômbia. Esse centro servirá como local de treinamento para estudantes que desejam ser missionários como Carlos. Ele se formou nessa universidade. Agradecemos pelas ofertas deste trimestre.

Informações adicionais

• Faça o download das fotos no Facebook: bit.ly/fb-mq.

Para mais notícias missionárias e outras informações sobre a Divisão Interamericana, acesse: bit.ly/IAD-Facts.


Comentário da Lição da Escola Sabatina – 2º Trimestre de 2021

Tema Geral: A promessa: a aliança eterna de Deus

Lição 6 – 1º a 9 de maio de 2021

A descendência de Abraão

Autor: Gilberto Theiss

Editoração: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br

Revisora: Josiéli Nóbrega

 

Introdução

Desde pequena, Maria queria ter um cãozinho, porém seu pai nunca foi favorável a esse desejo dela. Certo dia, pensando sobre o assunto, ele aceitou atender o pedido de Maria. Desde então, Maria começou a olhar sites de ONGs e canis que tivessem informações. Viu fotos de cachorros fortes, bonitos e bem-cuidados. Percebeu que a escolha seria bem difícil. Enquanto não escolhia, ela pensava em alguns possíveis nomes. Certo dia, ao se dirigir a um canil, avistou na rua um filhotinho sem muita beleza, abandonado e assustado. Não era bonito como os cães do canil, mas tinha um olhar cativante e cheio de vontade de ser levado para casa. Então a menina disse ao pai que já havia encontrado o que procurava. Em vez de ir ao canil, levou para casa aquele cãozinho. Agora, tudo o que ela queria era que o herdeiro de sua escolha e cuidado lhe fosse leal e amável. A exemplo da pequena Maria, Deus havia escolhido Israel para ser Seu povo próprio, separado para Ele. Essa escolha não ocorreu com base na aparência exterior, por mérito nem por ser um povo numeroso, o que não era, mas porque Deus o amava e desejava sua obediência à aliança em amor. Portanto, a graça que elegeu e que excede nossa compreensão, alcançou Israel.

Um povo escolhido

Deus chamou Abraão e seus descendentes e lhes fez uma promessa. Com base nessa promessa, Ele conduziu Seu povo pelos eventos da história, libertando-o da escravidão do Egito (Dt 7:8) e sustentando-o com Suas mãos poderosas. Dessa maneira, o amor e a escolha de Deus foram conhecidos vividamente por meio da experiência de relacionamento com Ele. Observe que, no Egito, Deus foi ao encontro de Israel para lhe oferecer amor e liberdade. Nesse caso, percebemos que Deus:

a) Tem compaixão do povo;

b) Deseja presenteá-lo com a liberdade da terrível escravidão;

c) Oferece amor e cuidado;

d) Promete fazer dele uma grande nação sobre a Terra;

e) Assegurou exaltá-lo acima das nações pagãs.

Dessa maneira, em uma relação pactual e íntima com o Senhor, os israelitas fiéis seriam conhecidos como os que amam ao único Deus e que guardam Seus mandamentos (Dt 6:4). A íntima relação entre o amor para com Deus e a obediência aos Seus mandamentos já tinha sido descrita em Deuteronômio 6:4–9. Em contraste, aquele que não O amava, consequentemente, desobedecia aos Seus mandamentos e atraía as consequências de viver sem o amparo divino. Não que Deus não quisesse proteger o povo, mas porque as pessoas, por sua deslealdade, recusavam a oferta do acolhimento divino. Portanto, com base nesse amor e nessa escolha divina, os israelitas eram persuadidos a ser leais à aliança que Moisés estava prestes a colocar diante deles.

A resposta

No relato de Gênesis 35:9-15, Deus foi ao encontro de Jacó. O objetivo era dar sustento e continuidade à promessa que o Senhor tinha feito anteriormente a Abraão e a Isaque. Nesse encontro, Deus:

a) Aparece a Jacó como o Deus todo-poderoso;

b) Estende as bênçãos ao patriarca;

c) Reafirma a mudança do nome de Jacó para Israel;

d) Confirma a promessa de que se tornariam uma grande nação;

e) Promete a Jacó e à sua descendência a posse da terra que Ele tinha dado a Abraão e a Isaque.

Nos versos 14 e 15 observamos a resposta de Jacó diante do pacto que Deus desejava fazer com ele e seus descendentes: “Então Jacó pôs uma coluna de pedra no lugar onde Deus havia falado com ele e derramou uma libação e azeite sobre ela. Ao lugar onde Deus lhe havia falado, Jacó deu o nome de Betel.”

O patriarca não teve outra atitude senão a de erguer um altar e chamar aquele lugar de Betel, casa de Deus. A resposta de Jacó nos ensina que:

a) Ele ratificou o convite divino;

b) Embora tivesse demonstrado pouca maturidade espiritual até o momento, ele buscou renovar sua aliança com Deus;

c) Com a mudança do seu nome, lembrou-se de como deveria viver diante do Deus da aliança;

d) Sua renovação com Deus permite que as prerrogativas da aliança alcancem as futuras gerações;

e) Em clara demonstração de confiança e aceitação, Jacó levantou um altar e chamou aquele lugar de Betel, casa de Deus;

f) Ele se tornou o elo ou o caminho para que a aliança de amor, graça e cuidado de Deus alcançassem a nação de Israel.

Israel e a aliança

Em praticamente tudo na vida há duas opções, uma boa e uma oposta, que não é boa. Por exemplo, todos sabem da importância do exercício físico e da água para o corpo e a mente. Nesse caso, se você se exercitar e beber muita água durante o dia, consequentemente terá mais saúde e vigor. Mas, e se você escolher não fazer exercícios e não beber água? Naturalmente, você tem a liberdade para escolher uma das opções e, naturalmente, será beneficiado por uma e amaldiçoado pela outra. Portanto, isso nos ensina que as maldições da vida, na sua maior parte, são resultado das más escolhas ou maus caminhos trilhados na vida. Foi exatamente o que ocorreu com Israel. Em Jeremias 11, o profeta recebeu ordem de Deus para refrescar a memória do povo quanto à aliança que Deus havia feito com o povo. Nessa aliança, o povo tinha duas opções: ser fiel à aliança e colher os benefícios dessa parceria com Deus, ou não ser fiel e colher as consequências de viver sem o cuidado especial do Onipotente. Deus havia admoestado inúmeras vezes no passado, mas costumeiramente a nação repelia a voz de Deus. Um claro exemplo dessa triste realidade são os versos 9 e 10, que retratam os homens de Judá formando uma conspiração para romper a aliança ao trocar o Deus dos Céus por deuses pagãos. Como fruto de tal apostasia,

a) O juízo cairia sobre o povo;

b) Deus não mais ouviria as orações do povo;

c) A maldição consumiria a casa de Israel;

d) Os incontáveis deuses abraçados por eles jamais os livrariam do mal que lhes sobreviria;

e) Eles colheriam as consequências das suas más escolhas.

O profeta Jeremias (Jr 12:1-6) perguntou por que Deus, em Sua justiça, havia permitido que o caminho dos maus prosperasse, enquanto os justos, como o próprio profeta, sofressem. Em Sua resposta, Jeová alertou Jeremias declarando que a condição do povo era tão deplorável que o profeta enfrentaria intensos conflitos e oposição rígida, em especial a intriga e traição dos da própria casa (Jr 12:5-6).

Em Jeremias 12:7-14, vemos Deus abrindo o coração e expressando tristeza pela maldição e assolação que o povo estava atraindo por causa de suas perversas escolhas. A realidade é que o cumprimento da vontade divina trazia consigo uma promessa de bênção; mas o que se afastava do Senhor, fonte de bênção e vida, caía sob o domínio da maldição (Dt 31:16-20; Cf 27:11–28:68).

Ao longo da história do Antigo Testamento, vemos a aliança se renovando até alcançar todos os povos, incluindo os que vivem no século 21. Deus fez Sua aliança com:

(1) Adão e seus descendentes (Gn 3:15);

(2) Noé e seus descendentes (Gn 9:1, 8, 9);

(3) Abraão e seus descendentes (Is 51:2; Gn 12:2);

(4) Judá e seus descendentes (2Rs 17:7,8; 18:23; Sl 89:34-36).

Essa insistência na renovação da aliança é claramente uma demonstração de amor e graça que Deus não Se cansa de oferecer ao Seu povo. Embora Israel tivesse caído diversas vezes no engano do mal, Deus sempre providenciou uma forma de restaurar e salvar Sua nação escolhida. No Novo Testamento, temos uma lista dos remanescentes que fizeram aliança com Deus:

(5) O Messias, a raiz de Judá que brotaria, o Senhor Justiça Nossa (Is 27:6; 37:31; Jr 23:6; 33:15, 16; Is 11:1, 2; Hb 7:14. 15);

(6) A igreja primitiva (Ap 2:1-3; 6:1, 2);

(7) E, finalmente, o movimento remanescente do tempo do fim (Ap 12:17).

Conclusão

No Novo Testamento, a nação da aliança é composta por todos os povos que, ao se submeterem a Cristo como Senhor, aceitando viver a aliança com Ele, formam, então, o novo Israel espiritual. Através de Cristo, pela fé, entrega e aceitação, todos esses podem fazer parte da família celestial. Portanto, nós e nossa família somos alvos do amor de Deus e agraciados com o convite para fazer parte do Seu povo escolhido. Que dádiva maior poderíamos desejar, a não ser a de fazer parte da grande família celestial?

Conheça o autor dos comentários para este trimestre: Gilberto Theiss é pastor, casado com Patrícia Vilela. Tem atuado por 9 anos como pastor distrital. Atualmente, ele pastoreia o distrito Central de Fortaleza-CE. É graduado em Teologia e Filosofia. Pós-Graduado (especialista) em Ensino de Filosofia, Ciências da Religião, História e Antropologia, e Revisão Prática de Texto. Mestrando em Interpretação Bíblica e Pós-Graduando em História e Arqueologia do Oriente Próximo. Nas horas vagas, aprecia levar conteúdo bíblico para as redes sociais como o Instagram @gilbertotheiss, o blog www.feoufideismo.com e o canal www.youtube.com/feoufideismo.