Às vezes, nosso mundo parece estar fora de controle: guerras, derramamento de sangue, crime, imoralidade, desastres naturais, pandemias, incerteza econômica, corrupção política e muito mais. Há uma forte necessidade de que indivíduos e famílias pensem primeiro em sua própria sobrevivência. Assim, muito se pensa em buscar segurança nesses tempos incertos, o que, naturalmente, é compreensível.
As labutas da vida tiram muito do nosso foco diário. Dívidas a pagar, filhos para criar e bens para manter tomam tempo e trazem preocupação. E, claro, precisamos de roupas, comida e abrigo. No Sermão da Montanha, Jesus abordou essas necessidades básicas e depois declarou: “Porque os gentios é que procuram todas estas coisas. O Pai de vocês, que está no Céu, sabe que vocês precisam de todas elas. Mas busquem em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas” (Mt 6:32, 33).
Em meio a tempos difíceis, quando precisamos nos apoiar no Senhor mais do que nunca, há alguns passos concretos, fundamentados em princípios bíblicos, que devemos seguir.
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1. Leia 2 Crônicas 20:1-22. Que princípios espirituais importantes podemos tirar dessa história para as nossas lutas pessoais?
Perto do fim do reinado de Josafá, a nação de Judá foi invadida. Josafá era homem de coragem e valor. Durante anos vinha fortalecendo seus exércitos e suas cidades fortificadas. Ele estava bem preparado para enfrentar quase qualquer inimigo. Contudo, nessa crise, ele não depositou confiança em sua própria força, mas no poder de Deus. Dedicou-se a buscar ao Senhor e proclamou um jejum por toda Judá. O povo se reuniu no templo, conforme Salomão tinha orado para que a nação fizesse caso enfrentasse o perigo. Todos os homens de Judá estavam diante do Senhor com esposas e filhos. Oraram para que Deus confundisse seus inimigos a fim de que Seu nome fosse glorificado. Então, o rei orou: “Em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós. Não sabemos o que fazer, mas os nossos olhos estão postos em Ti” (2Cr 20:12).
Depois de se comprometerem com Deus dessa maneira, o Espírito do Senhor veio a um homem de Deus, que disse: “Não tenham medo nem se assustem por causa desta grande multidão, pois esta batalha não é de vocês, mas de Deus [...]. Vocês não precisarão lutar. Tomem posição, fiquem parados e vejam a salvação que o Senhor lhes dará” (2Cr 20:15-17).
Então, na manhã seguinte, o rei reuniu o povo, com o coro dos levitas à frente para cantar louvores a Deus. Assim, advertiu o povo: “Creiam no Senhor, seu Deus, e vocês estarão seguros; creiam nos profetas do Senhor e vocês serão bem-sucedidos” (2Cr 20:20). O coro começou a cantar, seus inimigos foram derrotados, e “não havia nenhum sobrevivente” (2Cr 20:24). Os homens de Judá levaram três dias para recolher os despojos da batalha e, no quarto dia, voltaram para Jerusalém, cantando enquanto caminhavam.
Claro, o Deus que os libertou é o mesmo Deus a quem amamos e adoramos, e Seu poder é tão grande hoje quanto naquela época. O desafio, para nós, é confiar Nele e em Sua liderança.
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Com base na experiência de seu melhor amigo Jônatas, o rei Davi deveria saber que, quando se tem um relacionamento de aliança com Deus, não importa se há poucos soldados ou muitos, Deus pode dar a vitória. Em 1 Samuel 14:1-23, a Bíblia registra a história de como o filho de Saul, Jônatas, e seu escudeiro derrotaram uma guarnição inteira de filisteus com a ajuda de Deus. Apesar dessa experiência e de outras na história do povo de Deus, quando tempos difíceis chegaram ao rei Davi, ele permitiu que Satanás o tentasse a confiar em sua própria força e habilidade.
2. Leia 1 Crônicas 21:1-14. Por que Davi decidiu numerar Israel ou contar seus soldados? Por que Joabe o aconselhou contra isso?
Note que foi ideia de Satanás contar os soldados. Ele tentou Davi a confiar em sua própria força em vez de depender da providência divina em sua defesa. Joabe, o líder do exército, tentou convencer Davi a não numerar Israel porque tinha visto Deus trabalhar em favor do povo, mas o rei exigiu que a contagem avançasse. Suas ações trouxeram calamidade à nação, como o texto revela.
Ninguém jamais confiou inutilmente em Deus. Sempre que for lutar pelo Senhor, prepare-se, e prepare-se bem. Há uma citação, atribuída a um governante britânico, Oliver Cromwell (1599-1658), que, antes de uma batalha, disse ao seu exército: “Confiem em Deus, meus rapazes, e mantenham sua pólvora seca!”. Em outras palavras, faça tudo o que puder para ter sucesso, mas, no fim, reconheça que só Deus pode lhe dar a vitória.
Em nosso contexto imediato, é muito tentador confiar no poder do governo ou em nossas contas bancárias, mas, em todas as crises mencionadas na Bíblia, quando as pessoas confiaram em Deus, Ele honrou a confiança delas e as sustentou.
Devemos usar o tempo presente para acertar as contas com Deus, saldar as dívidas e ser generosos segundo o que nos foi dado. Nas palavras do antigo hino: “Se alguma vez precisamos do Senhor antes, com certeza precisamos Dele agora”.
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O que os cristãos adventistas do sétimo dia devem fazer em tempos difíceis? Será que nos encolhemos em modo de sobrevivência? Não, na verdade devemos fazer exatamente o oposto. Como sabemos que o fim do mundo e a segunda vinda de Cristo se aproximam, queremos usar nossos bens para contar aos outros as boas-novas do evangelho e o que Deus preparou para aqueles que O amam. Entendemos que um dia tudo na Terra será queimado.
3. Leia 2 Pedro 3:3-12. Qual é a mensagem de Pedro nessas palavras?
A Palavra de Deus diz que Ele não enviará caminhões de mudança para levar nossas coisas para o Céu. Tudo será queimado no grande incêndio final quando todos os traços de pecado e mal, exceto as cicatrizes nas mãos de Cristo, serão destruídos para sempre.
Então, o que devemos fazer com nossas posses? “É agora que nossos irmãos deveriam estar reduzindo seu patrimônio, em vez de aumentá-lo. Estamos prestes a nos mudar para um país melhor, o país celestial. Não devemos proceder, pois, como quem quer habitar confortavelmente sobre a Terra, mas ajuntemos nossos pertences no menor espaço possível” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 44).
Essas palavras foram escritas há mais de um século! Mas o princípio permanece: o tempo é curto, porque a vida é curta. O que são 60, 80 ou 100 anos (se você tem bons genes e bons hábitos de saúde) em comparação com a eternidade? Sua vida pode acabar antes de você terminar de ler a lição desta semana, e a próxima coisa da qual terá ciência será a segunda vinda de Jesus. (Muito rápido, não é mesmo?)
Sendo cristãos, devemos sempre viver à luz da eternidade. Sim, é claro, precisamos trabalhar com empenho para prover para nós mesmos e nossa família; e se fomos abençoados com riqueza, nada está errado em desfrutá- la agora, desde que não nos tornemos gananciosos e que sejamos generosos em relação aos necessitados. No entanto, devemos sempre lembrar que tudo o que acumulamos aqui é transitório, fugaz e, se não tomarmos cuidado, tem o potencial de ser espiritualmente devastador.
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As parábolas e ensinamentos de Jesus, as histórias dos personagens bíblicos e os conselhos de Ellen G. White indicam claramente que não existe meio-termo com Cristo. Ou estamos do lado do Senhor ou não.
Quando um escriba perguntou a Jesus qual era o maior mandamento, Ele respondeu: “Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e com toda a sua força” (Mc 12:30). Quando damos tudo a Cristo, não sobra nada para outro mestre. É assim que deve ser.
4. Leia Mateus 6:24. Como tem sido sua experiência com essa verdade?
Note que Jesus não disse que era difícil servir a Deus e ao dinheiro, ou que precisássemos ter cuidado em como servir a ambos. Em vez disso, Ele disse que isso não é possível. Ponto final. Esse pensamento deveria até colocar um pouco de temor e tremor em nossa alma (Fp 2:12).
5. Leia 1 João 2:15-17. Como essas três coisas se manifestam em nosso mundo, e por que o perigo que apresentam às vezes é mais sutil do que imaginamos?
Não foi à toa que Paulo escreveu: “Pensem nas coisas lá do alto, e não nas que são aqui da Terra” (Cl 3:2). Claro, isso é mais fácil dizer do que fazer, porque as coisas do mundo estão aqui diante de nós todos os dias. A atração de “tudo o que há no mundo” é forte; a atração para gratificação imediata está sempre presente, sussurrando em nossos ouvidos ou puxando as mangas de nossa camisa, ou as duas coisas. O cristão mais fiel já não sentiu algum amor pelas coisas do mundo? Mesmo sabendo que um dia tudo vai acabar, ainda nos sentimos atraídos, não é? A boa notícia, no entanto, é que não precisamos deixar que essas coisas nos afastem do Senhor.
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A Bíblia retrata uma imagem dolorosa do mundo antes da segunda vinda de Jesus. Daniel falou sobre “um tempo de angústia, como nunca houve, desde que existem nações até aquele tempo” (Dn 12:1). Considerando alguns dos tempos de dificuldades no passado, o tempo ao qual ele se referiu deverá ser muito ruim. O Apocalipse também aponta para tempos preocupantes antes da vinda de Cristo.
6. Leia Apocalipse 13:11-17. Como as questões financeiras se encaixam com a perseguição no tempo do fim?
Você não poderá comprar nem vender? Quanto de nossa vida hoje gira em torno de comprar e vender? Nosso trabalho é, de certa forma, vender nosso tempo, habilidades e bens àqueles que querem comprá-los. Não poder comprar nem vender significa não ser capaz de atuar na sociedade. A pressão sobre aqueles que permanecerem fiéis será enorme! Além disso, quanto mais dinheiro você tiver, mais participação você terá neste mundo, pelo menos em termos de posses materiais, e assim, certamente, a pressão para se adequar será ainda mais forte.
Como podemos nos preparar? Certificando-nos pela graça de Deus que não somos escravos do dinheiro, nem das coisas do mundo. Se não estivermos ligados a eles agora, não o estaremos quando, para sermos fiéis, tivermos que abandoná-los.
7. Leia Deuteronômio 14:22 e a última parte do verso 23. O que o povo de Deus devia fazer com a produção a cada ano? Por que Deus pediu isso?
Deus explicou que uma das razões pelas quais Ele estabeleceu o sistema de dízimos foi “para que aprendam a temer o Senhor, seu Deus, todos os dias” (Dt 14:23). No paralelismo poético do Salmo 31:19, vemos que o medo é sinônimo de confiança: “Como é grande a Tua bondade, que reservaste aos que Te temem, da qual usas, diante dos filhos dos homens, para com os que em Ti se refugiam!”
Essas linhas paralelas mostram que temer ao Senhor é confiar Nele. Deus estabeleceu o sistema de dízimos para nos proteger do egoísmo e nos encorajar a confiar Nele. A fidelidade no presente não garante a fidelidade no futuro, mas ser infiel é semear problemas para o amanhã.
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Embora a Bíblia não condene a riqueza, ela não fala que a riqueza aumenta o compromisso espiritual. O perigo é o contrário. “O amor ao dinheiro, e o desejo de possuir riquezas são a corrente de ouro que os prende [os indivíduos] a Satanás” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 44).
Desde a fundação do cristianismo, nenhuma igreja jamais experimentou tais confortos e riqueza como a igreja em muitos países do mundo desfruta atualmente. A questão é: a que custo? Tal abundância certamente influencia nossa espiritualidade – e não para o bem. Como isso seria possível? Desde quando a riqueza e a abundância material promovem as virtudes cristãs de abnegação e sacrifício próprio? Voltar para casa onde há duas geladeiras recheadas com mais alimento do que podemos comer, ter um ou dois carros, tirar férias anuais, fazer compras online, ter o que há de mais moderno em computadores e smartphones pode facilitar o desapego às coisas deste mundo? Embora muitos cristãos não tenham esses luxos, muitos têm – e assim colocam em risco a própria alma. Não estamos falando dos ricos e milionários. Eles pelo menos sabem que são ricos e podem atentar (se quiserem) às advertências bíblicas dadas a eles. Estamos falando, em vez disso, de muitas pessoas de classe média, que, em meio a smartphones, notebooks, ar-condicionado e carros de luxo, enganam-se o suficiente para pensar que, por serem apenas “de classe média”, não correm o risco de ter sua espiritualidade arruinada por sua prosperidade. Por isso, o dízimo pode ser, no mínimo, um poderoso antídoto espiritual para os perigos da riqueza, mesmo para aqueles que não são bastante “ricos”.
Perguntas para consideração
- Por que devemos ter cuidado com nossa atitude em relação ao dinheiro e à riqueza?
- Quais são as atitudes práticas a tomar, além do dízimo, que podem nos ajudar a ter certeza de não estarmos nos envolvendo demais nas coisas deste mundo?
- O que aconteceria com você se amanhã não pudesse comprar nem vender por estar na lista dos “que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12)?
Respostas e atividades da semana: 1. Devemos buscar a Deus nos momentos de crise e não confiar em nossos recursos. 2. Davi queria saber se poderia vencer pelo esforço humano. Joabe percebeu que Davi havia perdido a confiança em Deus. 3. Tudo o que existe será destruído pelo fogo. Não devemos nos apegar aos bens materiais nem às coisas deste mundo. 4. Comente com a classe. 5. Os desejos da carne nos levam à impureza, os desejos dos olhos nos levam à cobiça, e a soberba da vida nos conduz à arrogância. 6. A pressão sobre os fiéis será enorme. Quanto mais dinheiro tivermos, mais participação teremos neste mundo. 7. Devolver o dízimo de tudo. A fidelidade ensinava o temor a Deus.
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PARTE I – VISÃO GERAL
Devemos buscar primeiro o reino de Deus (Mt 6:34) porque Ele é o Criador e Mantenedor de todas as coisas (Gn 2:7; Sl 119:91). Ele é o nosso Pastor (Sl 23), nosso socorro bem presente na angústia (Sl 46:1). É melhor confiar Nele (Sl 118:8) do que nas pessoas (Sl 17:5).
Josafá confiou em Deus e nos profetas em meio à crise nacional (2Cr 20:20). O remanescente de Deus deve confiar Nele, e confiará (Ap 12:17; Ap 19:10; 2Tm 3:14-17). Tal confiança no poder divino promove segurança espiritual e prosperidade na igreja. Por outro lado, Davi buscou segurança no número de homens que tinha (1Cr 21:1-14) para fins militares (1Cr 21:5), o que trouxe resultados trágicos.
A Bíblia nos ensina que devemos confiar em Deus e também ser prudentes (Pv 6:8; 27:22). Assim, nossa vida deve ser modesta, equilibrada e sem ostentação (1Tm 2:8). Acumular bens materiais pode causar ansiedade indevida, ofuscando a felicidade da pessoa. Tal ansiedade a coloca em risco de perder a fé. Portanto, devemos nos proteger contra a tentação de amar as riquezas e confiar mais nelas do que em Deus (Pv 11:28; 1Tm 6:10).
Além disso, o dinheiro pode perder seu valor a qualquer momento, porque o Apocalipse profetiza sobre o tempo em que os fiéis não conseguirão mais comprar nem vender (Ap 13:17). Por fim, o dinheiro será consumido no fogo (2Pe 3:10-12), juntamente com a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (1Jo 2:15-17). Ser fiel agora nos dízimos e nas ofertas é uma das maneiras de retornar a Deus (Ml 3:7, 8), a quem devemos temer todos os dias de nossa vida (Dt 14:22). Ao fazer isso, nos preparamos para vencer durante a grande tribulação.
PARTE II – COMENTÁRIO
Embora a grande tribulação seja um período de profunda angústia e aflição para o povo de Deus (Sl 34:19; Jo 16:33), devemos permanecer fiéis (1Co 4:2).
Confiança em Deus como preparação diária
Desde que o pecado entrou neste mundo (Gn 2:17), a vida tem sido cheia de espinhos e cardos (Gn 3:16-19), opressão (Ec 4:1), aflições e dores (Ec 2:22, 23). Mas devemos confiar em Deus e seguir em frente com fé, fortalecendo-nos para maiores provações que ainda estão por vir (Jr 12:5). Uma vida de dependência de Deus e fidelidade a Ele nas pequenas provações diárias serve como preparação para provações ainda maiores que virão. Quem é fiel no pouco também será fiel no muito (Lc 16:10).
Portanto, honre a Deus agora com suas ofertas de gratidão. Da mesma forma, cumpra seus votos (principalmente aqueles que você fez no batismo), porque Deus promete responder
aos Seus fiéis e libertá-los no dia da angústia e tribulação (Sl 50:14, 15). A palavra “tribulação” (heb. tsarah) significa “dificuldade”, no sentido de problemas, adversidades, aflições, angústias e sofrimentos que afetam tanto os ricos quanto os pobres, crentes e incrédulos. Mas, em nossas provações, temos a certeza de que Deus nos dá consolo e responde às nossas petições, de acordo com a Sua vontade (1Jo 5:14).
Fiel nas perplexidades da riqueza
Às vezes, problemas com o dinheiro nos tiram o sono (Ec 5:12), atraem ladrões (Mt 6:19), trazem falsos amigos (Pv 14:20; 19:4), dão origem à ganância (Ec 4:8; Ec 5:10) e podem levar à presunção (Pv 28:11) ou indiferença para com os outros (Pv 18:23). Não podemos colocar nosso coração nas riquezas (Sl 62:10). Além disso, a falência (Pv 5:14; 27:24) às vezes pode ser inevitável e dolorosa. Portanto, é sempre sábio lembrar que é melhor ter pouco no Senhor do que muito com inquietação (Pv 15:16).
Josafá tinha riquezas e exércitos, mas isso não foi suficiente diante da crise inesperada que o ameaçava. Essa crise era maior do que qualquer coisa para a qual ele pudesse se preparar. No entanto, Josafá confiou em Deus e na orientação profética, e sua história tornou-se um testemunho de grande libertação divina (2Cr 20:1-22). Essa história incrível é uma lição para que a Igreja Adventista confie em Deus e na orientação profética que recebeu (2Cr 20:20; Ef 4:11-13; Ap 12:17; Ap 19:10).
Em contraste, temos a história de Davi, que incorreu no desagrado de Deus por sua presunção. Mesmo com toda a evidência do cuidado divino em seu passado, Davi pecou ao contar o povo (1Cr 21:1-14), sem consultar seu profeta (1Cr 21:1-4, 9-13). Podemos pensar que não precisamos de orientação profética. Com que rapidez vemos nossa loucura quando o caos chega. O fato de que a ira e o juízo divinos caíram sobre o povo (2Sm 24:1; 1Cr 21:7, 11, 12) mostra que, de alguma forma, eles compartilhavam do pecado do rei.
Na mentalidade hebraica, Deus está, em última análise, no controle de tudo (Dn 4:35; Is 46:10). Nem mesmo um pardal morre sem que o Pai saiba (Mt 10:29). Tudo acontece apenas por permissão ou vontade divina, que, ao mesmo tempo, respeita a escolha e a responsabilidade de cada pessoa (2Sm 24:11, 12; Dt 30:19).
Quando Faraó endureceu seu próprio coração (Êx 8:15, 19, 32), a Bíblia chega a atribuir essa ação a Deus (Êx 10:20, 27; Êx 11:10), mostrando que Ele permitiu que Faraó fizesse suas próprias escolhas. Deus limita o mal, mas em última instância a decisão é de responsabilidade individual.
No caso de Davi, não era proibido, nem era pecado contar o povo (Nm 1:2, 3, 19). Entretanto, nesse caso particular, a contagem foi um pecado (1Cr 21:8), possivelmente porque Davi confiou na ilusão do poder militar (1Cr 21:5), em vez de confiar na verdadeira fonte de força, Deus (Jr 17:5). A lição aqui para nós é que Deus está acima de todas as coisas. Precisamos ir a Ele primeiro, antes de recorrer aos meios humanos de libertação.
Conhecimento, poder, fama, beleza física e posições de influência, sem o temor do Senhor, podem levar a consequências negativas semelhantes às resultantes da aquisição de riquezas sem a bênção nem a ajuda de Deus. Portanto, precisamos valorizar a sabedoria divina mais do que qualquer dádiva material (Pv 2:1-6; 4:7; 8:11).
Fiel nas perplexidades da pobreza
A falta excessiva de dinheiro também causa danos, já que tem o efeito contrário da riqueza. Os pobres são perseguidos (Sl 10:2), desprezados (Pv 14:20; 19:7) e explorados (Dt 24:14). É por isso que o sábio ora pedindo equilíbrio (Pv 30:8).
Deus é Senhor dos ricos e dos pobres (Pv 22:2). Ele não despreza o pobre por ser pobre porque Seu próprio Filho veio como um pobre entre os pobres (2Co 8:9). Deus tampouco favorece os ricos porque eles são ricos, pois todas as riquezas são Dele (Ag 2:8). Em vez disso, Deus exige que todos os Seus filhos sejam mordomos fiéis de Seus recursos (1Co 4:2; Ap 2:10).
Devemos lembrar que a razão para confiar na ajuda divina é que Deus é o Criador dos “céus e da Terra” (Sl 121:1, 2). Essa mesma razão foi apresentada por Melquisedeque antes de receber o dízimo de Abraão (Gn 14:19, 20) e foi o motivo pelo qual o patriarca rejeitou as riquezas da ímpia Sodoma (Gn 14:22, 23).
Confiar em Deus é um aprendizado
No método de ensino bíblico, aprender (heb. lamad) envolve teoria e prática, como mostra a religião do antigo Israel. De acordo com Deuteronômio, o aprendizado deve ocorrer ouvindo (Dt 4:10), ensinando a congregação (Dt 4:5, 14; 31:12), cantando as palavras de Deus (Dt 31:19, 22) e lendo (Dt 17:19). Além disso, o aprendizado deve ser transmitido às crianças, falando com elas enquanto estão sentadas, caminhando, ao deitar e ao levantar (Dt 11:19), encorajando assim a comunhão e a confiança na aliança com Deus.
As passagens acima frequentemente associam as palavras “aprender” (lamad) e “praticar”, indicando que o aprendizado ocorre experimentando a verdade de Deus e temendo ao Senhor. Nesse sentido, os dízimos e as ofertas também eram, e ainda são, instruções divinas, pois ensinam o compromisso com a obra de Deus (Ml 3:8-10), bem como honrar e louvar (heb. kabad) Seu nome (Pv 3:9). O objetivo geral de aprendizagem nas atividades religiosas em Israel é repetido no segundo dízimo consagrado à devoção familiar e à caridade: “Façam isso para que aprendam a temer o Senhor, seu Deus” (Dt 14:23; veja Ellen G. White, Patriarcas e Profetas [CPB, 2021], p. 465-470.)
Fidelidade na preparação para as tribulações do fim
Nos últimos dias, as pessoas serão amantes do dinheiro. Devemos evitar sua influência (2Tm 3:1-5) porque a cobiça é idolatria (Ef 5:5). João nos adverte que os idólatras serão deixados de fora da Cidade Santa (Ap 22:14, 15). Além disso, algum dia, medidas legais impedirão o povo de Deus de comprar e vender (Ap 13:11-17), e tudo o que foi negado ao Senhor, juntamente com os tesouros da Babilônia (Ap 18:10-16), irá perecer no fogo (2Pe 3:3-10).
A morte é inesperada. A ausência de noção de tempo dos mortos até a volta de Jesus faz da morte um sono (1Ts 4:13, 14; 1Co 15:52). Então, precisamos ser sempre fiéis em tudo enquanto ainda respiramos. De nossa própria perspectiva e experiência, a vinda de Cristo será no dia da nossa morte, pois o período entre a morte e a ressurreição será como um piscar de olhos. A recompensa final será então dada a cada um, de acordo com suas obras (Mt 16:27).
A comunhão diária com Deus e o viver sem ostentação devem ser regras de vida, porque não sabemos a que hora o Senhor virá (Mt 24:42, 44).
PARTE III – APLICAÇÃO À VIDA
Nestes últimos dias, os tempos têm sido perigosos (2Tm 3:1). Com esse perigo em mente, lembre aos seus alunos que Deus exige que eles cumpram dois deveres sagrados: (a) promover o reino de Deus na Terra e (b) permanecer fiéis durante provações e perseguições.
A. Os seguidores de Deus devem dar atenção ao avanço da Sua obra
“A obra de Deus deve se tornar mais ampla; e, se Seu povo seguir o conselho que Ele lhe dá, não haverá em suas mãos muitos recursos para serem liquidados na conflagração final. Todos terão depositado seus tesouros onde a traça e a ferrugem não corroem; e o coração não terá laços que o prendam à Terra” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia [CPB, 2021], p. 45).
Como você pode ser mais fiel com seus meios? De que maneira você está retendo a porção do Senhor, que será consumida na “conflagração final”?
A esposa de Ló olhou para trás, para os bens nos quais estava seu coração; assim, ela teve um fim trágico (Gn 19:26). O que você pode fazer para que seu coração não tenha “uma ligação a prendê-lo à Terra” e para que você não olhe para trás como a esposa de Ló?
B. Devemos ser fiéis em meio às dificuldades
“Quando a Luz do mundo se manifesta, percebe-se privilégio nas dificuldades, ordem na confusão e êxito no aparente fracasso. As calamidades são vistas como bênçãos disfarçadas, e as desgraças, como graças” (Ellen G. White, Educação [CPB, 2021], p. 192).
Mesmo aqueles que são fiéis passam por provações (Jo 16:33). Peça que um aluno compartilhe com a classe como aprendeu a depender totalmente de Deus em tempos de tribulação. Como essa experiência o ensinou sobre o fato de que Deus tem pleno controle de tudo e age em todas as coisas para o bem dele? Como essa experiência aumentou a confiança em Deus e em Sua fidelidade? Peça a outros alunos que compartilhem as lições que aprenderam com a experiência relatada.
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Construção Salva Vidas
Eustace A. Penniecook
Ruanda | 11 de março
Era um sonho se tornando realidade.
Por anos, havia um crescente desejo para abrir uma faculdade de medicina em Ruanda, onde jovens poderiam estudar para se tornar médicos e enfermeiros. Os graduados não apenas poderiam tratar os doentes, mas também guiá-los ao pé do Médico dos médicos, Jesus Cristo.
Agora, com a assistência das ofertas do décimo terceiro sábado, os edifícios estão tomando forma no campus da Universidade Adventista da África Central nos arredores da capital de Ruanda, Kigali.
Todos os dias, mais de 300 trabalhadores da construção civil estavam diligentemente levantando paredes, instalando telhados e assentando pisos.
Mas antes que o tinido dos martelos e o barulho das serras perfurassem o ar da manhã, músicas de louvor subiam do extenso canteiro de obras.
O que estava acontecendo?
Os trabalhadores estavam adorando a Deus com alguns dos universitários.
Vários alunos de teologia estavam tão animados com a nova faculdade de medicina que eles não queriam esperar que a escola formasse médicos missionários. Eles queriam que a escola começasse a ganhar almas para o Senhor mesmo antes de abrir. Então, decidiram convidar os construtores para cantar hinos, ler a Bíblia e orar com eles todas as manhãs.
A princípio, apenas alguns construtores pausaram o trabalho para participar do culto matutino. Talvez os outros trabalhadores estivessem ávidos para começar a trabalhar.
Mas, com o passar dos dias e das semanas, o número de construtores que adoravam cresceu mais e mais. Seus chefes, os empreiteiros que os haviam contratado para construir a faculdade de medicina, notaram seu interesse no culto matutino e arranjaram tempo para eles cantarem e aprenderem sobre a Bíblia.
Com o passar dos meses, os estudantes de teologia começaram a procurar construtores interessados em conhecer mais sobre Jesus.
“Vocês conseguem imaginar?” eles diziam aos trabalhadores. “Esta faculdade de medicina está sendo construída para futuros líderes de saúde para que eles possam trazer almas a Cristo.”
Os construtores ficaram maravilhados ao ouvir sobre os objetivos da faculdade de medicina. Seus corações foram atraídos por Jesus enquanto estavam construindo a faculdade de medicina.
Os construtores começaram a aparecer mais cedo no trabalho para ouvir a Palavra de Deus. Eles chegavam ao local da construção não apenas para receber dinheiro, mas também para ouvir a mensagem do evangelho.
“A boa-nova do evangelho é que Jesus veio para morrer por você”, os estudantes de teologia disseram. “Esta faculdade de medicina deve trazer mais pessoas a esse conhecimento.”
Finalmente, a construção terminou, e a faculdade de medicina foi inaugurada pelos presidentes de Ruanda e da Associação Geral.
Vinte e sete construtores entregaram suas vidas a Jesus no momento da inauguração. Dezoito mulheres e nove homens que haviam participado dos cultos matutinos decidiram viver para o Senhor.
“Pense sobre isso”, exclamou Emile, o pastor estudantil que liderou os alunos de teologia a conduzirem os cultos matutinos. “Vidas já estão sendo transformadas para o Céu, e os alunos nem chegaram ainda” para estudar na faculdade de medicina.
A faculdade de medicina da Universidade Adventista da África Central tem espaço para 35 estudantes após a conclusão da primeira fase.
Agora professores de todo o mundo estão chegando para treinar essas mentes jovens para uma vida de serviço no campus universitário nos arredores de Kigali, Ruanda. Obrigado por sua oferta do décimo terceiro sábado deste trimestre, que ajudará a construir casas para os novos professores.
Por Eustace A. Penniecook, missionário da Costa Rica e professor na nova faculdade de medicina
Dicas para a história
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Comentário da Lição da Escola Sabatina – 1º Trimestre de 2023
Tema Geral: Administradores fiéis: à espera do Mestre
Lição 11 – 11 a 18 de março
Administrando em tempos difíceis
Autor: Wellington Almeida
Editor: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br
Revisora: Rosemara Santos
“Os sinais indicam que o clímax da História, a segunda vinda de Cristo, está às portas. Oramos para que estas lições aprofundem sua fé e confiança em Deus e o encorajem a ser um administrador fiel para Ele” (G. Edward Reid).
- Verso para memorizar
“Ofereça a Deus sacrifício de ações de graças e cumpra os seus votos para com o Altíssimo. Invoque-Me no dia da angústia; Eu o livrarei, e você Me glorificará” (Sl 50:14, 15, grifo acrescentado).
Se pudéssemos dividir esse verso em dois tempos, um seria “tempo de bonança”, para oferecimento de sacrifícios e cumprimento de votos, e o outro seria “tempo de crise e de angústia”. No primeiro, você apresenta ofertas; no outro, Deus Se oferece como oferta. “Invoque-Me [...] Eu o livrarei”. Essa promessa não é para os infiéis. Só há glória na fidelidade.
- Esboço para esta semana
As lições de domingo e quarta são similares tematicamente. Sugiro que comece por elas. É possível abordar toda a lição em quatro pontos.
(1) Prioridades (quarta); Colocando Deus em primeiro lugar (domingo)
(2) Confie em Deus (segunda)
(3) Tempo de simplificar? (terça)
(4) Necessidades – Ninguém poderá comprar nem vender (quinta)
- Abordagem sugestiva
Lembre-se de falar à Unidade de Ação que o propósito do estudo semanal é o aprendizado pelo estudo sistemático da lição. O melhor a cada encontro é a oportunidade de, na classe de professores ou na classe regular, poder sintetizar o aprendizado e o conhecimento. Este se adquire no estudo; o outro se exercita no compartilhamento.
3.1. Prioridades – colocando Deus em primeiro lugar (quarta e domingo)
Comece apontando para o aluno uma impossibilidade: a de servir a dois senhores (Mt 6:24). Ponto final. Prioridade demanda uma escolha responsável que envolve fidelidade. Você escolhe servir a Deus? Então priorize-O!
A lição de domingo aponta a maneira pela qual devemos viver essa experiência em meio à crise. A narrativa de 2 Crônicas 20:1-22 conta sobre Josafá e a guerra contra os moabitas e amonitas. Observe: (1) a crise: “Uma grande multidão está vindo contra Judá” (v. 2); (2) reação à crise: “teve medo e decidiu buscar o Senhor” (v. 3); (3) proclamou um jejum e fez oração intercessória (v. 3-12); mas o melhor das ações em tempos de crise foi uma atitude coerente com a realidade e a fé: (4) “Não sabemos o que fazer, mas os nossos olhos estão postos em Ti” (v.12b). É provável que se possa afirmar que a nossa prioridade está no ponto aonde nossos olhos se dirigem em tempos de crise. Ali está a nossa confiança.
3.2. Confie em Deus, não em seus recursos
A própria história de Josafá pode ser um pano de fundo para compreendermos o tema da lição de segunda. Que recursos Josafá teria em suas mãos? Agora uma nova história aponta para o fato de que não importa o número dos nossos inimigos, quem está com Deus é maioria. Relembre com sua unidade a leitura do texto de 1 Samuel 14:1 a 23.
Mas nem tudo é poder. Às vezes é “número”. A contagem do exército orientada por Davi colocou a força do braço acima da força de Deus, Aquele “que livra com muitos ou com poucos” (v. 6). O que realmente ameaça a nossa confiança é a ilusão de que temos alguma força. Paulo, consciente dessa realidade, declarou: “Tudo posso Naquele que me fortalece” (Fp 4:13). É simples assim.
3.3. Tempo de simplificar?
A pergunta é: “O que devemos fazer com nossas posses?” O clássico texto de Pedro que declara “que esperamos novos céus e uma nova Terra” deveria deixar as coisas mais simples no nosso cotidiano e ajudar a definir nossos planos. Não ficaremos permanentemente na Terra até que ela seja transformada. É fato que onde estiver o nosso tesouro ali estará também o nosso coração. “Não devemos proceder, pois, como quem quer habitar confortavelmente sobre a Terra, mas ajuntemos nossos pertences no menor espaço possível” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia [CPB, 2021], p. 44).
3.4. Ninguém poderá comprar nem vender
A crise final da História do mundo será intensa. Em Daniel, ela é chamada de “tempo de angústia, qual nunca houve” (Dn 12:1). Neste ponto da revisão seria proveitoso abordar e dialogar sobre as perguntas 6 e 7 da lição.
A pergunta 6 leva o aluno a entender que no tempo de angústia a questão financeira esbarra na impossibilidade de qualquer negociação com o que temos. Parece então não fazer mais sentido “ter”.
A pergunta 7 leva o aluno a entender que no tempo da bonança a questão financeira passa pelo exercício do desprendimento ao devolvermos sistematicamente os dízimos. Isso nos prepara para a dependência e confiança em Deus.
Conclusão
Nos últimos dias as pessoas serão amantes do dinheiro e “mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus”. Isso é profético e, sendo verdade que “não podemos servir/amar dois senhores”, isso passa a ser trágico. O perigo de viver “a ostentação” nesta sociedade de consumo e modismos é o custo alto a ser pago, não na conta dos valores financeiros, mas dos valores espirituais. Deus está no topo de nossas preferências? A Sua causa está na lista de nossas ofertas? Nossas ações e intenções apontam para o devido preparo para uma crise vindoura por conta de nosso compromisso com a verdade?
Para o tempo de angústia anunciado pela profecia, temos duas possibilidades: (1) exercer total confiança em Deus ou (2) entregar-se a um total conformismo com a proposta do mundo, em oposição à verdade bíblica. A primeira opção me coloca em crise com o mundo, e a segunda me lança no conflito com a eternidade. Estaremos em crise, mas qual é a causa certa?
Conheça o autor dos comentários para este trimestre: Francisco WeIlington de Oliveira Almeida é pastor, casado com a professora Rosalba Canté Almeida, pai de Ilos McRoswell Canté Almeida (in memorian). Graduou-se em Administração de Empresas (ISES, 1991), bacharel em Teologia (IAENE, 2002), pós-graduado em Missão no Século 21 (IAENE, 2013) e Família (2012) e mestre em Teologia Pastoral (IAENE, 2014). Iniciou o ministério como distrital em Paragominas (2003/2004), Tucuruí (2005-2008), foi MIPES e Secretário Executivo na Associação Sul do Pará (2009-2013), Secretário Executivo na Associação Maranhense (2014-2016), Secretário Executivo, Lar e Família e Mordomia Cristã na Associação Norte do Pará (2016-2022). Foi nomeado Presidente desse campo (ANPa) em novembro de 2022.