Lição 5
25 a 31 de julho
Capacitação do Espírito para testemunhar
Sábado à tarde
Ano Bíblico: Is 8-10
Verso para memorizar: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a Palavra de Deus” (At 4:31).
Leituras da semana: Jo 15:26, 27; At 2:41, 42; 8:4; Hb 4:12; At 17:33, 34; 18:8

Quando Jesus ordenou aos primeiros cristãos: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho”, essa ordem deve ter parecido uma missão impossível (Mc 16:15). Como eles poderiam cumprir um desafio tão grande? Eles estavam em número tão reduzido! Seus recursos eram limitados. Aqueles homens e mulheres eram, em grande medida, um grupo de cristãos incultos. Mas eles tinham um Deus extraordinário que os capacitaria para sua missão extraordinária!

Porém, Jesus havia declarado: “Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra” (At 1:8). O Espírito Santo os habilitaria a compartilhar a mensagem da cruz com um poder que transformaria pessoas e mudaria o mundo. Ele tornou eficaz o testemunho daqueles homens. Em poucas décadas, o evangelho impactou o mundo todo. O livro de Atos declara que aqueles primeiros cristãos alvoroçaram o mundo (At 17:6, ARC). O apóstolo Paulo acrescentou que o evangelho “foi pregado a toda criatura que há debaixo do Céu” (Cl 1:23). Na lição desta semana, enfatizaremos especialmente a função do Espírito Santo em nos capacitar para testemunhar por Cristo.



Domingo, 26 de julho
Ano Bíblico: Is 11-14
Jesus e a promessa do Espírito Santo

Com a promessa do Espírito Santo, Jesus respondeu à inquietação dos discípulos, que estavam sofrendo porque o Mestre iria deixá-los sós e retornaria ao Céu. “Convém-vos que Eu vá, porque, se Eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, Eu for, Eu vo-Lo enviarei” (Jo 16:7). A palavra grega para “consolador” é parakletos. Ela se refere a “alguém que vem ao lado de” uma pessoa com o propósito de ajudá-la. Uma das principais funções do Espírito Santo é estar ao lado dos cristãos a fim de capacitá-los e guiá-los em seu testemunho. Quando testemunhamos de Jesus, não estamos sozinhos. O Espírito Santo está ao nosso lado para nos guiar às pessoas que buscam com sinceridade a salvação. Ele prepara o coração delas antes mesmo de nós as encontrarmos. Ele guia nossas palavras, traz convicção à mente dos pecadores que buscam o perdão e os fortalece para corresponder à Sua influência.

1. Leia João 15:26, 27; 16:8. O que esses versos revelam sobre a função do ­Espírito Santo no testemunho? Assinale a alternativa correta:

A.(  ) Ele tem a função de convencer e testemunhar às pessoas.
B.(  ) A função do Espírito Santo é emocionar as pessoas e empolgá-las.

O Espírito Santo testifica ou testemunha de Jesus. Seu objetivo final é levar a Jesus o maior número possível de pessoas. Sua missão é glorificar a Cristo. Nessa função, Ele convence os cristãos de sua responsabilidade de testemunhar. Ele abre nossos olhos para que vejamos as possibilidades nas pessoas e atua nos bastidores para criar receptividade à mensagem do evangelho.

João declarou que Ele “convencerá o mundo do pecado” (Jo 16:8). Em outras palavras, Ele impressiona o coração das pessoas para gerar um profundo sentimento de alienação de Deus e a necessidade de arrependimento. Ele também convence o mundo “da justiça”. O Espírito Santo não apenas revela o pecado, mas nos instrui na justiça. Ele revela a grandeza da justiça de Jesus em contraste com nossa imundície. A função Dele não é apenas destacar o tamanho da nossa maldade, mas revelar a grande bondade, benignidade, compaixão e amor de Jesus e nos moldar à Sua imagem.

Testemunhar é simplesmente cooperar com o Espírito Santo para glorificar Jesus. No poder do Espírito e sob Sua orientação, testemunhamos do Cristo maravilhoso que transformou nossa vida.

Em nosso desejo de trabalhar pelas pessoas, por que devemos sempre nos lembrar de que não podemos converter ninguém, mas somente o Espírito Santo pode fazê-lo?


Segunda-feira, 27 de julho
Ano Bíblico: Is 15-19
Uma igreja capacitada

O livro de Atos tem sido corretamente chamado de “Atos do Espírito Santo”. Ele é uma aventura emocionante relacionada ao testemunho, à
proclamação evangelística e ao crescimento da igreja. O livro de Atos é a história de cristãos consagrados, cheios do Espírito Santo, impactando o mundo em favor de Cristo. Eles foram completamente dependentes do Espírito Santo para alcançar resultados miraculosos. A história deles é um exemplo do que o Santo Espírito pode realizar por meio de homens e mulheres totalmente consagrados a Ele.

2. Leia Atos 2:41, 42; 4:4, 31; 5:14, 42; 6:7; 16:5. O que mais o impressiona nessas passagens? Qual mensagem Lucas, o autor de Atos, desejava compartilhar ao registrar um crescimento tão rápido?

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A intenção de Lucas ao escrever o livro de Atos era compartilhar com cada leitor o ministério do Espírito Santo na igreja primitiva.

Observe também que ele não hesitou em usar números para medir a atuação do Espírito no primeiro século. Isto é, ele estava contando batismos. Em Atos 2:41, Lucas destacou o fato de que três mil pessoas foram batizadas em um único dia em um só local. Em Atos 4:4, ele falou em cinco mil pessoas batizadas. Em Atos 5:14, multidões se uniram ao Senhor e foram batizadas.

Quer fosse uma única pessoa como Lídia, o carcereiro de Filipos, uma escrava possuída por demônios ou o eunuco etíope, Lucas percebeu e registrou a atuação do Espírito Santo no coração das pessoas. O ponto importante aqui é que, por trás dos grandes números, havia indivíduos; cada um era um filho de Deus por quem Jesus Cristo havia morrido. Certamente, gostamos de grandes números, mas, no fim, testemunhar é geralmente um esforço individual, de coração a coração.

A fim de facilitar o rápido crescimento da igreja do Novo Testamento, novas igrejas foram plantadas. Uma das razões pelas quais a igreja primitiva cresceu tão rapidamente é que ela era constantemente renovada por meio do plantio de igrejas. Que mensagem importante para nós hoje!

O foco da igreja do Novo Testamento era a missão. Como podemos assegurar que a missão esteja sempre no centro de tudo o que fazemos?


Terça-feira, 28 de julho
Ano Bíblico: Is 20-23
O Espírito Santo e o testemunho

Em todo o livro de Atos, o Espírito Santo estava poderosamente presente. Ele ministrou aos cristãos e por meio deles enquanto eles testemunhavam de várias maneiras sobre seu Senhor. Ele os fortaleceu para que enfrentassem as provações e os desafios de testemunhar em uma cultura hostil. Ele os guiou às pessoas que buscavam sinceramente a verdade e preparou o coração das pessoas em cidades inteiras antes que os cristãos chegassem a esses locais. O Espírito Santo abriu portas de oportunidade com as quais aqueles cristãos nunca sonharam e deu poder às suas palavras e ações.

3. Leia Atos 7:55; 8:29; 11:15; 15:28, 29; 16:6-10. Em cada uma das experiências relatadas nessas passagens, como o Espírito Santo ministrou aos discípulos que testemunhavam? Em outras palavras, o que o Espírito Santo fez nessas situações?

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O diversificado ministério do Espírito Santo no primeiro século foi realmente maravilhoso. As experiências mencionadas são apenas uma amostra de Sua atuação. Ele fortaleceu Estevão para que testemunhasse de Seu Senhor diante de uma multidão implacável e descontrolada que o apedrejou até a morte. Ele guiou Filipe miraculosamente a um etíope influente, que buscava a verdade, a fim de abrir o continente africano para o evangelho. Ele deu a Pedro um sinal de confirmação quando os cristãos gentios também receberam o dom do Espírito Santo. Ele uniu a igreja numa época em que ela poderia facilmente ter se dividido acerca da questão da circuncisão e, por meio do apóstolo Paulo, abriu todo o continente europeu à pregação do evangelho.

O Espírito Santo atuou na igreja do Novo Testamento e está também atuando na vida da igreja hoje. Ele deseja nos capacitar, fortalecer, ensinar, guiar, unificar e enviar à missão mais importante do mundo, que é levar homens e mulheres a Jesus e à Sua verdade. Devemos nos lembrar de que o Espírito ainda está ativo e atuando hoje, exatamente como estava no tempo dos apóstolos e da igreja primitiva.

Como podemos nos tornar mais abertos e receptivos ao poder do Espírito Santo em nossa vida? Quais escolhas nossas O habilitarão a atuar em nós e por meio de nós?


Quarta-feira, 29 de julho
Ano Bíblico: Is 24-26
O Espírito Santo, a Palavra e o testemunho

A Palavra de Deus estava no centro do testemunho da igreja do Novo Testamento. O sermão de Pedro no dia de Pentecostes foi, em grande parte, retirado do Antigo Testamento para provar que Cristo era o Messias. O testemunho de Estevão antes de sua morte recapitulava a história de Israel. Pedro se referiu à “Palavra que Deus enviou aos filhos de Israel” (At 10:36) e em seguida compartilhou com Cornélio o relato da ressurreição. Paulo se referiu às grandes profecias messiânicas, e Filipe explicou ao etíope o significado da profecia de Isaías 53. Os discípulos proclamaram a Palavra de Deus, não a palavra deles. A Palavra inspirada era o fundamento de sua autoridade.

4. Leia Atos 4:4, 31; 8:4; 13:48, 49; 17:2; 18:24, 25. O que essas passagens revelam sobre a relação entre o Espírito Santo, a Palavra de Deus e o testemunho da igreja do Novo Testamento?

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O Espírito Santo que inspirou as Escrituras atua mediante a Palavra para transformar vidas. Há poder vivificante na Bíblia, pois, por meio do Espírito, ela é a Palavra viva de Cristo.

5. Leia 2 Pedro 1:21 e Hebreus 4:12. Por que a Palavra de Deus é tão poderosa para transformar vidas? Assinale a alternativa correta:

A. (  ) Porque ela é um meio de atuação do Espírito Santo, que a inspirou.
B.(  ) Porque ela nos traz prosperidade financeira e nos dá liberdade no pecado.

“A energia criadora que trouxe os mundos à existência está na Palavra de Deus. Essa Palavra comunica poder e gera vida. Cada ordenança é uma promessa; quando é aceita voluntariamente e recebida no coração, traz consigo a vida do Ser infinito. Transforma a natureza, ­restaurando-a à imagem de Deus” (Ellen G. White, Educação, p. 126).

A Bíblia tem poder para transformar porque o mesmo Espírito que a inspirou muda nossa vida quando a lemos. Quando compartilhamos a Palavra, o Espírito atua para transformar vidas mediante a Palavra que Ele inspirou. O Senhor prometeu abençoar Sua Palavra, não as nossas palavras. O poder está na Bíblia, não na especulação humana.



Quinta-feira, 30 de julho
Ano Bíblico: Is 27-29
O poder transformador do Espírito Santo

Um estudo cuidadoso do livro de Atos revela Deus, mediante Seu Espírito, operando milagres na vida humana. O livro de Atos exemplifica a vitória do evangelho sobre preconceitos culturais, transformando hábitos duradouros e profundamente arraigados e ensinando à humanidade a graça e a verdade de Cristo. O Espírito Santo encontra pessoas onde elas estão, mas Ele não as deixa ali. Em Sua presença, elas são transformadas.

6. Leia Atos 16:11-15, 23-34; 17:33, 34; 18:8. Essas são apenas algumas histórias de conversão na Bíblia. O que esses relatos nos ensinam sobre o poder de Deus para mudar a vida de pessoas de diferentes origens?

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Que incrível variedade de pessoas! Lídia era uma próspera empresária judia, e o carcereiro de Filipos era um funcionário público romano de classe média. O Espírito Santo pode alcançar todas as classes da sociedade. Seu poder transformador atinge homens e mulheres, ricos e pobres, instruídos e incultos.

Os dois últimos personagens da nossa lista são igualmente notáveis. Atos 17:34 se refere à conversão de Dionísio, o areopagita. Os areopagitas atenienses faziam parte do conselho de juízes que julgavam casos no tribunal. Eles eram membros preeminentes e respeitados da sociedade grega.

Pelo poder do Espírito Santo, o ministério do apóstolo Paulo alcançou até o mais alto escalão da sociedade. Crispo era o chefe da sinagoga judaica (At 18:8). Ele era um líder religioso imerso no pensamento judaico do Antigo Testamento, e o Espírito Santo entrou em seu coração e mudou sua vida. Esses relatos de casos revelam que, ao testemunharmos de Cristo e compartilharmos Sua Palavra, o Espírito Santo fará coisas notáveis na vida das pessoas, de qualquer origem, cultura, educação e crença. Não podemos nem devemos fazer suposições sobre quem pode ou não ser alcançado. Nossa obra é testemunhar a todos os que entrarem em nosso caminho. O Senhor fará o restante.

A morte de Cristo foi universal; isto é, foi em benefício de todos os seres humanos. Por que nunca devemos supor que alguém tenha ultrapassado a esperança de salvação?


Sexta-feira, 31 de julho
Ano Bíblico: Is 30-33
Estudo adicional

Textos de Ellen G. White: Atos dos Apóstolos, p. 47-56 (“O dom do ­Espírito Santo”); O Desejado de Todas as Nações, p. 667-672 (“Não se turbe o vosso coração”).

O Espírito Santo coopera com o Pai e o Filho no processo de redenção. Em todas as nossas atividades de testemunho, unimo-nos a Ele em Sua obra de salvar pessoas. Ele convence corações e abre portas de oportunidade. Por meio de Sua Palavra, ilumina mentes e revela a verdade. Ele rompe os laços do preconceito que nos escravizam, vence ideias culturais que obscurecem nossa visão da verdade, e nos livra das cadeias dos maus hábitos.

Ao testemunharmos por Jesus, é crucial lembrar que estamos cooperando com o Espírito Santo. Ele vai antes de nós, preparando corações para receber a mensagem do evangelho. Ele está conosco, influenciando as mentes enquanto realizamos atos de bondade, compartilhamos nosso tes-
temunho, conduzimos estudos bíblicos, doamos livros repletos de verdades ou participamos de projetos de evangelismo. Ele continuará trabalhando no coração das pessoas muito tempo depois de partirmos, fazendo o que for necessário para levá-las ao conhecimento da salvação.

Perguntas para consideração

1. Comente sobre uma ocasião em que você sentiu o poder do Espírito Santo trabalhando poderosamente mediante seu testemunho.

2. Você já teve medo de compartilhar sua fé? Como o conhecimento do ministério do Espírito Santo reduz esse receio e lhe dá segurança ao testemunhar?

3. De que maneira o Espírito trabalha conosco em nossos esforços para testemunhar? Como o Espírito Santo nos habilita a testemunhar e atuar na vida de outras pessoas?

4. A lição falou sobre a centralidade da Bíblia no testemunho. Por que a Palavra de Deus é um componente tão crucial de nossa fé e do nosso testemunho? Como podemos evitar as armadilhas dos que, mesmo afirmando acreditar na Bíblia, diminuem sutilmente sua autoridade e seu testemunho?

Respostas e atividades da semana: 1. A. 2. Comente com a classe. Sugestão: Lucas desejava mostrar os prodígios do Espírito Santo na vida de homens e mulheres simples e consagrados a Deus. 3. O Espírito Santo executou diversas ações. Fortaleceu o testemunho de Estêvão, falou à mente de Filipe, desceu sobre os gentios e uniu a igreja, orientando-a quanto à questão da circuncisão e acerca dos princípios que deviam ser exigidos dos gentios. 4. O mesmo Espírito que realizou essas ações por meio dos cristãos inspirou a Palavra e os transformou. 5. A. 6. O Espírito Santo transforma todos os tipos de pessoas, mesmo aquelas que jamais imaginaríamos que seriam convertidas. Isso mostra a grandeza do Seu poder para salvar.



Resumo da Lição 5
Capacitação do Espírito para testemunhar

Texto-chave: At 4:31
Foco de Estudo: Jo 15:26, 27; 16:8; 2Pe 1:21; At 2:41, 42; 16:6-33; 17:33, 34

ESBOÇO

Em primeiro lugar, a missão é a obra divina. Cooperamos com Deus ao testemunhar aos perdidos à medida que nos unimos ao Espírito Santo e somos capacitados por Ele. Sem a habilitação e a direção do Espírito Santo, nossos esforços são ineficazes. Pode ser que convençamos alguém sobre determinadas verdades bíblicas, mas, sem o profundo trabalho do Espírito Santo na vida das pessoas, haverá pouca mudança. Elas podem mudar suas crenças, mas não o coração. Pode haver conformidade externa para com a verdade, mas não haverá a transformação de vida à semelhança de Cristo, que somente o Espírito Santo pode efetuar.

Na lição desta semana, veremos o papel do Espírito Santo no testemunho e Seu majestoso poder para transformar vidas. Analisaremos em especial exemplos registrados no livro de Atos que revelam a notável obra do Espírito Santo na vida dos incrédulos. Esses descrentes vinham de diferentes contextos culturais e possuíam diferentes experiências de vida. Alguns eram instruídos, outros não, alguns abastados, outros sofriam com a pobreza, alguns eram judeus, outros gentios. Eles eram de diferentes continentes e viam a vida de forma distinta; contudo, todos foram impactados pelo Espírito Santo. Deus não faz acepção de pessoas, transforma qualquer indivíduo aberto à Sua influência. O propósito principal da lição desta semana é revelar que, à medida que cooperarmos com o
Espírito Santo, veremos a atuação do poder miraculoso de Sua graça.

COMENTÁRIO

Os primeiros capítulos sobre o ministério do Espírito Santo no Novo Testamento estão no sermão de Jesus em João 14–16. O Espírito Santo é nosso Ajudador, o paracleto, que caminha conosco, fortalecendo nosso testemunho, dirigindo nossas palavras e fortalecendo nosso serviço para Cristo. O testemunho nunca deve ser a nosso respeito, mas sempre sobre Jesus. O propósito do ministério do Espírito Santo é “testificar” de Jesus. Nosso
Senhor declarou: “Quando, porém, vier o Consolador [do grego paracleto], que Eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que Dele procede, Esse dará testemunho de Mim; e vós também testemunhareis, porque estais Comigo desde o princípio” (Jo 15:26, 27).

Observe com atenção que o Espírito Santo dá testemunho e testifica, e nós também damos testemunho. O comentarista bíblico Matthew Henry declara: “A obra do Espírito não deve substituir a nossa, mas engajá-la e encorajá-la” (Matthew Henry’s Commentary on the Whole Bible [Comentário Bíblico de Matthew Henry]; Peabody, MA: Hendrickson Publishers Marketing, LLC, 1991, v. 5, p. 915). Nosso trabalho é cooperar com Deus para guiar pessoas a Jesus e à Sua verdade. É obra do Espírito Santo convencer e converter, revelar a verdade e a justiça, colocar no coração o desejo de fazer o certo e pôr na mente o poder de escolher o certo.

Crescimento explosivo da igreja em Atos

Jesus disse que o poder do Espírito Santo viria sobre os Seus discípulos, e eles testemunhariam “até aos confins da Terra” (At 1:8). Quando ouviram essa declaração, eles devem ter imaginado como isso poderia ser possível. De que modo esse pequeno grupo de crentes poderia impactar o mundo? Como cumpririam a ordem de Cristo: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16:15)?

Eles eram um pequeno grupo de crentes, em grande parte sem instrução e insignificante, de poucos meios e com uma tarefa enorme; alguns diriam que a obra era impossível. No entanto, entenderam que ao lado de Deus, no poder do Espírito Santo, “nada é impossível” (Lc 1:37, NVI). Oraram, buscaram a Deus, confessaram seus pecados e se arrependeram de suas atitudes egoístas. Barreiras entre eles foram derrubadas, e foram atraídos para mais perto do Senhor e uns dos outros. Durante os dez dias no cenáculo (sala no andar superior), a vida deles foi transformada. Estavam prontos para o derramamento do Espírito Santo e, no Pentecostes, Deus derramou Seu Espírito em medida abundante. Três mil foram convertidos em um dia. Em Atos 4, outros milhares creram. Em um tempo relativamente curto, a igreja do Novo Testamento explodiu em crescimento.

Em Atos 4:31-33, em um pequeno verso, temos um breve vislumbre da contínua experiência espiritual desses primeiros crentes e do ministério contínuo da igreja. “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a Palavra de Deus” (At 4:31). Observe três fatos aqui: eles oraram, ficaram cheios do Espírito Santo e anunciaram a Palavra de Deus com uma confiança nascida no crisol da oração. Atos 4:33 acrescenta: “Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.” Nessa passagem, a palavra “davam” é traduzida do verbo grego apodidomi, que literalmente significa “entregar o que é devido”. Redimidos por Sua graça, transformados por Seu amor, os discípulos sentiram uma compulsão interior para compartilhar sua fé. Eles não podiam ficar calados!

Comentando Atos 4:33, o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 165, declara: “O testemunho dos apóstolos não foi apresentado em sua própria força, mas num poder que eles jamais poderiam criar dentro de si. Eles tinham a energia do Espírito Divino.” É o Espírito Santo que sempre possibilita um testemunho genuíno e autêntico e o torna eficaz no coração dos incrédulos. O testemunho dos crentes do Novo Testamento transpôs barreiras culturais e compeliu-os a atravessar continentes. Isso os levou a cidades e vilas, por entre desertos áridos, mares tempestuosos e íngremes montanhas.

Cheios do Espírito Santo, esses crentes do Novo Testamento plantaram igrejas (At 9:31), quebraram costumes sociais e costumes culturais (At 10–15) e plantaram a mensagem do evangelho em todo o mundo mediterrâneo. O Espírito Santo os conduziu a uma notável jornada de fé, que resultou em dezenas de milhares de pessoas que aceitaram a salvação em Jesus Cristo.

O Espírito Santo abre e fecha portas

Há momentos em que o Espírito Santo fecha uma porta, apenas para abrir outra. Essa verdade é ilustrada na vida do apóstolo Paulo. Em sua segunda viagem missionária, ele e seus companheiros foram “impedidos pelo Espírito Santo de pregar a Palavra na Ásia” (At 16:6).

Perplexo e imaginando aonde Deus o estava levando, Paulo e sua equipe evangelística viajaram pela Ásia, determinados a pregar o evangelho na Bitínia, “mas o Espírito de Jesus não o permitiu” (At 16:7). A intenção de Paulo era apenas servir a Cristo e pregar o evangelho, mas por todo lado as portas eram fechadas diante dele. Então, em um sonho miraculoso, “um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos” (At 16:9). Naquela época, Deus fechou a porta para certas regiões geográficas da Ásia, porque a porta de um continente inteiro estava aberta ao evangelho. Quando o Espírito Santo fecha uma porta, Ele abre outra.

Deus é o Deus da porta aberta. Uma das funções do Espírito Santo é abrir corações ao evangelho. Ele convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo. O mesmo Espírito Santo, que abriu o coração de Lídia, uma escrava, do carcereiro romano, de um juiz romano, de Crispo (o principal de uma sinagoga), e de Dionísio, ainda hoje abre corações e mentes para o evangelho. O mesmo Espírito Santo, que preparou uma comunidade romana, Filipos, para o testemunho de Paulo, está preparando as comunidades hoje. O mesmo Espírito Santo, que antecedeu Paulo em Tessalônica, uma comunidade operária, vai adiante de nós para preparar o caminho para as principais reuniões evangelísticas públicas.


O mesmo Espírito Santo, que trabalhou na sofisticada Atenas e na decadente Corinto, ainda está trabalhando nas cidades do nosso mundo para criar receptividade ao evangelho. O mesmo Espírito Santo, que trabalhou nos séculos passados, ainda trabalha no presente. Ainda há poder na Palavra de Deus para transformar vidas por meio do Espírito Santo. Segundo o apóstolo Pedro, a Bíblia foi escrita por “homens [santos]” que “falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe 1:21). Quando compartilhamos a verdade, o mesmo Espírito Santo, que inspirou a Bíblia, trabalha por meio da Palavra de Deus para mudar a direção das pessoas e transformar vidas. A força do testemunho no Novo Testamento foi o poder do Espírito Santo por meio das Escrituras para mudar vidas. Os apóstolos compartilharam a Palavra. Eles a estudavam. O Espírito Santo trabalhou por meio de homens e mulheres cuja mente estava cheia da Palavra de Deus.

Aplicação para a vida

Ilustração

Um casal comprou uma geladeira nova. Tudo parecia estar funcionando bem quando o entregador instalou o aparelho. Eles encheram-na de comida e depois saíram de casa para duas semanas de férias. Quando voltaram e abriram a geladeira, sentiram um cheiro horrível. As frutas haviam estragado, os vegetais estavam podres, e a comida havia se deteriorado. Descobriram que houve uma queda de energia enquanto estiveram fora. Os alimentos deles tinham que ser jogados fora. Quando a fonte de alimentação é cortada, a comida estraga. Da mesma forma, quando o poder do Espírito Santo não flui mais através de nossa vida para os outros, nosso testemunho não apenas é ineficaz, mas também se corrompe. Não podemos facilitar a produção do fruto do Espírito Santo na vida dos incrédulos se o fruto do Espírito não se manifestar em nossa vida por estarmos “desconectados” de Deus e com o nosso poder desligado.

Reflita sobre as seguintes perguntas:

1. Você está conectado à fonte de todo poder? O que significa ser cheio do Espírito Santo?

2. Existe alguma barreira entre você e outra pessoa que prejudique a eficácia de seu testemunho?

3. Você já tentou testemunhar com sua própria força e não com o poder do Espírito Santo?

4. Qual é a sua atitude em relação ao testemunho? Acredita que o Espírito Santo está abrindo portas de oportunidades em sua comunidade? Ele prepara regularmente ocasiões para que você influencie pessoas com as quais encontra todos os dias?

5. Vamos fazer uma pausa e orar silenciosamente por oportunidades para compartilhar o amor e a verdade de Deus com pessoas específicas ao nosso redor.


Aposta em cavalos

A corrida de cavalos atraiu a atenção de Christophe quando ele tinha 27 anos. O pai, um professor de matemática, era um aficcionado em aposta em cavalos desde quando estudou em uma universidade na França e, ao voltar para casa, descobriu que essa atividade era um passatempo popular no Gabão. Mas ninguém ia às pistas de corrida para apostar. Ao contrário, as pessoas ficavam em quiosques à margem das estradas e assistiam às corridas televisionadas na França. Então, ele passou a levar o filho aos quiosques, para apostar.

Christophe não tinha emprego; por isso, recebia do pai uma quantia de dinheiro para os dois jogarem juntos. Christophe apostava 5.000 francos, equivalente a 30 reais, diariamente em cavalos. Ele chegava a negligenciar a alimentação e as horas de sono para tentar a sorte nos cavalos. Os amigos adventistas, notaram a fascínio de Christophe pelo jogo e o alertaram sobre os perigos desse vício.

Christophe não deu atenção ao que disseram.

“Esse jogo ajuda a exercitar a mente”, dizia. “É necessário saber matemática para jogar.

O acidente

Certo domingo de manhã, Christophe perdeu 3.000 francos em apostas em uma corrida. Ao voltar para casa, ele analisou as formas de apostar e percebeu que o erro foi não ter apostado em um determinado cavalo. Sendo que lhe havia sobrado 2.000 francos, voltou para o quiosque.

Enquanto estava preenchendo o formulário de apostas, um carro o atingiu e a duas mulheres que estavam ao seu lado. O motorista não parou para prestar socorro e fugiu. Apressadamente, desconhecidos gentis levaram Christophe e as duas mulheres ao hospital. Uma mulher faleceu. Alguns minutos depois, a outra também faleceu. Christophe, deitado na cama, com as pernas paralisadas e a camiseta azul encharcada de sangue, temia que pudesse ser o próximo. E começou a orar:

“Senhor, eu entendi. O Senhor me falou muitas vezes para que eu deixasse de apostar, mas eu não ouvi. Agora ouvirei.” Naquela situação, ele não conseguiu entrar em contato com a família e não conseguia se mover. Sem dinheiro, não recebeu cuidado médico no hospital durante dois dias. Finalmente, ele se esgueirou para fora da cama e rastejou até a rua, onde chamou um táxi. Gastou seus últimos 2.000 francos para pagar o trajeto até sua casa.

Recuperação completa

Em casa, uma irmã, que era enfermeira, tratou dele, que orou pedindo a cura. “Senhor, Tu me salvaste da morte”, disse. “Se você me proteger e me ajudar a caminhar novamente, entregarei minha vida e abandonarei as apostas.” Depois de três semanas, Christophe conseguiu andar. Imediatamente, ele juntou as inscrições de corridas e queimou tudo, diante da família.

“Não importa se sou rico ou pobre”, disse. “Servirei a Deus e nunca mais apostarei.”Ele deixou de apostar. Hoje, Christophe Minsta Mi-Owono tem 44 anos de idade, trabalha como pintor, e diz: “É melhor trabalhar por dinheiro que jogar esperando dinheiro fácil.”

Há três anos, parte da oferta trimestral ajudou a construir uma escola de Ensino Médio para 280 alunos na cidade natal de Christophe, Libreville, Gabão. Agradecemos pelas ofertas do trimestre que serão doadas para construir mais escolas em dois países africanos, Guiné e Libéria.

 

Dicas da história
• Assista ao vídeo sobre Christophe no YouTube: bit.ly/Chjristophe-Minsta.
• Faça o download das fotos no Facebook (bit.ltfb-mg) ou banco de dados ADAMS (bit.ly/betting-on-horses).
• Faça o download das fotos dos projetos do trimestre: bit.ly/WAD-2020.


Comentário da Lição da Escola Sabatina – 3º Trimestre de 2020
Tema Geral: Como interpretar as Escrituras
Lição 5 –  25 a 31 de julho de 2020

Capacitação do Espírito para o testemunho

Autor: César Luís Pagani
Editor: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br
Revisor (a): Josiéli Nóbrega

A Grande Comissão de Cristo abrange o mundo e cada crente nascido no reino de Deus deve ser uma poderosa testemunha do amor e da salvação em Jesus Cristo. Naturalmente, o membro da igreja, seja ele semialfabetizado, graduado ou erudito, está originalmente vocacionado para a megatarefa de ganhar pessoas mediante um projeto divino chamado de “loucura da pregação”. Porém, cada indivíduo tem que passar antes pela oficina de reparos de Cristo, para receber novo equipamento, novos acessórios, novos elementos interiores.

Paulo exortou os crentes em relação à sua vocação: “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são” (1Co 1:26-28).

Capacitação para o testemunho

Há um poder muito especial disponível para habilitar cada servo de Deus, prometido por Jesus pouco antes de Sua ascensão rumo ao santuário celestial. Disse o Senhor: “Eis que envio sobre vós a promessa de Meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24:49).

Os seguidores de Cristo não deveriam se lançar à missão antes de serem habilitados para ela. Eles iriam encontrar em seu campo de trabalho um terreno inóspito, difícil, ocupado por exércitos hostis, pois que “o mundo inteiro jaz no maligno” (1Jo 5:19). As hostes lideradas por Satanás, o príncipe deste mundo, estariam prontas a rechaçar com furor de demônios a invasão de seus domínios pelos esquadrões do Senhor.

Portanto, uma condição sine qua non era que as testemunhas de Cristo fossem primeiramente ensinadas pelo Espírito antes de saírem para a obra. A terceira Pessoa da Divindade lhes ensinaria todas as coisas e os faria lembrar de tudo quanto Jesus lhes dissera (Jo 14:26). Essa era a primeira fase da dotação que precederia a habilitação para os campos missionários. O Espírito habitaria com eles e neles, o que garantiria a paz e confiança (Jo 14:27). Seria para eles companhia constante até a consumação dos séculos (Mt 28:20).

Ele é quem convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Os crentes apenas devem transmitir ao mundo os recados de Deus. Para penetrar os escudos de defesa do mundo, somente alcançam êxito os poderosos mísseis do Espírito Santo dirigidos contra as fortalezas do mal.

O primeiro balanço feito em relação aos avanços do evangelho de Cristo pode ser visto nas palavras de Paulo aos Colossenses, capítulo 1, verso 23, onde ele comunica que a pregação havia alcançado todas as partes em que havia entrado, e isso em menos de 40 anos. Evidentemente, ele não quis dizer que, em sentido absoluto, a Grande Comissão já se havia cumprido.

O canhão da Igreja

O pastor, jornalista, professor e escritor adventista, Domingos Peixoto da Silva, em seu livro “Mil Ilustrações Para Sermões”, às páginas 227, 228, escreveu: “Suponhamos que víssemos um exército diante de uma fortaleza e nos dissessem que iam derrubá-la. No momento perguntaríamos: ‘Como?’ Esse nos apontaria uma grande bala de canhão. ‘Sim, porém, não há poder nesta bala’ – responderíamos. ‘É pesada, e se todos os homens do exército a arrojassem contra a fortaleza, ela apenas deixaria uma fraca impressão na pedra dura.’ Eles nos diriam: ‘Olhe o canhão.’ ‘Bem’, diríamos ainda, ‘mas, não há poder no canhão; uma criança poderia subir nele sem nenhum perigo; um pássaro poderia parar na sua boca com o mesmo resultado; é uma máquina e nada mais.’ ‘Olhe a pólvora.’ ‘Sim, mas não há poder nenhum nela sozinha; as crianças podem pegá-la e os pássaros colhê-la sem resultado nenhum.’

“Mas com esta pólvora impotente e com esta bala sem poder no canhão também impotente e uma chispa de fogo ateada à pólvora, será suficiente para haver uma explosão que arrojará a bala com um poder irresistível, fazendo ruir a fortaleza.

“Assim é com o maquinismo da igreja hoje em dia: temos o instrumento para derrubar as fortificações do inimigo; só é necessário o fogo do Espírito Santo.”

Apropriando-se da promessa

Ora, a promessa de Cristo da unção do Espírito não é restrita a nenhum tempo nem espaço. Ela é válida até a consumação dos séculos. Como se apropriar dela?

Primeiramente, é necessário orar. “Pedi e dar-se-vos-á” (Mt 7:7). Devemos clamar com a plena certeza de que o Pai celestial está mais disposto a derramar Seu Espírito sobre o pedinte do que pais terrestres estão prontos para ofertar boas dádivas a seus filhos. Em segundo lugar, é preciso pedir sem duvidar. A incredulidade bloqueia o fluxo celestial. É preciso preparar também o terreno para a recepção. No Pentecostes, os discípulos tiraram dentre si todo desejo de supremacia, todas as ambições mundanas, todas as querelas e desunião. Acreditavam firmemente que Deus cumpriria Sua promessa.

Outro aspecto vital da recepção do Espírito é cuidar de Seu templo – nosso corpo. O Espírito Santo não virá a quem é negligente com sua saúde física e mental.

Devemos ser também instrumentos dóceis nas mãos do Senhor. Muitos, hoje, querem controlar o Espírito e não ser controlados por Ele. Como Simão, o mago, pretendem receber o dom, mas para usar como lhes apraz.

Por fim, precisamos reclamar a promessa com ousada fé. Lutar com Deus até que “do alto” sejamos “revestidos de poder”.

Conheça o autor dos comentários para este trimestre: César Luís Pagani é jornalista, escritor e tradutor de inglês, francês, italiano e espanhol. Casado há 51 anos com Neusa Albamonte Pagani, é pai de três rapazes, César Augusto, Marcel e André, e avô de duas lindas netinhas: Bellinha e Bia. Trabalhou na Casa Publicadora Brasileira por 11 anos, primeiramente como designer gráfico no Departamento de Artes e depois como editor-associado das revistas Vida e Saúde, Nosso Amiguinho e do caderno de Notícias da Revista Adventista. Traduziu vários livros do Espírito de Profecia. Também trabalhou como tradutor para a revista Diálogo Universitário. Hoje é membro ativo na Igreja Adventista do Sétimo Dia Central Paulistana, onde atua como professor da Escola Sabatina e cantor do Coro Masculino Edificanto.