Lição 2
06 a 12 de outubro
Causas da desunião
Sábado à tarde
Ano Bíblico: Mt 5–7
Verso para memorizar: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência” (Pv 9:10).
Leituras da semana: Dt 28:1-14; Jr 3:14-18; Jz 17:6; 1Rs 12:1-16; 1Co 1:10-17; At 20:25-31

Os profetas do Antigo Testamento repetidamente apelaram ao povo de Israel que obedecessem às ordens de Deus. A desobediência e a negligência levariam à apostasia e à desunião. O propósito da obediência às leis de Deus era preservar o povo das consequências naturais do pecado e santificá-los entre muitas nações estrangeiras. A obediência à vontade do Senhor criaria harmonia entre o povo e fortaleceria sua decisão de resistir às invasões das práticas de adoração pagãs e malignas que os cercavam de quase todas as direções. A intenção de Deus era que Seu povo fosse santo e uma testemunha às nações ao seu redor.

Depois de livrar os hebreus do Egito, o Senhor lhes disse por meio de Moisés: “Eis que vos tenho ensinado estatutos e juízos, como me mandou o
Senhor, meu Deus, para que assim façais no meio da terra que passais a possuir. Guardai-os, pois, e cumpri-os, porque isto será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que, ouvindo todos estes estatutos, dirão: Certamente, este grande povo é gente sábia e inteligente” (Dt 4:5, 6).

Evidentemente, se eles permanecessem fiéis seriam grandemente abençoados e teriam sido uma bênção para outros. No entanto, a infidelidade os levou a uma série de problemas, sendo a desunião apenas um dos muitos que surgiram.


O encerramento do Mutirão de Natal está planejado para o dia 15 de dezembro. Envolva sua igreja nesse ministério de solidariedade.

Domingo, 07 de outubro
Ano Bíblico: Mt 8–10
“Volta, ó rebelde Israel”

história do povo de Israel é repleta de episódios de desobediência e anarquia, seguidos por um retorno à obediência, e depois sucedidos novamente por mais desobediência. Esse padrão se repetiu diversas vezes. Quando o povo de Deus era submisso à Sua vontade, era abençoado. Toda vez que transgredia e seguia seu próprio caminho, a vida dele se tornava miserável e cheia de conflitos. Mesmo antes de Israel entrar na terra prometida, Deus previu esse padrão e lhes ofereceu a solução para evitar essas consequências terríveis.

1. Leia Deuteronômio 28:1-14 e enumere quais bênçãos Israel receberia se obedecesse à vontade de Deus:

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2. Leia Jeremias 3:14-18. O que aprendemos com o chamado de Deus para que Israel se arrependesse e retornasse ao Senhor? O que isso revela sobre o amor e a paciência de Deus para com Seu povo?

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No livro de Jeremias é surpreendente como Deus foi amoroso, misericordioso e generoso para com Seu povo, apesar da sua rebelião, desunião e idolatria. Deus está constantemente convidando Seu povo a retornar a Ele e se arrepender de suas rebeliões. Repetidamente Deus prometeu restauração e esperança para o futuro.

“Volta, ó pérfida Israel, diz o Senhor, e não farei cair a Minha ira sobre ti, porque Eu Sou compassivo, diz o Senhor, e não manterei para sempre a Minha ira. Tão somente reconhece a tua iniquidade, reconhece que transgrediste contra o Senhor, teu Deus, e te prostituíste com os estranhos debaixo de toda árvore frondosa e não deste ouvidos à Minha voz, diz o Senhor” (Jr 3:12, 13).

As palavras de Jeremias foram ditas em um momento de ampla negligência da Palavra de Deus. Embora algumas reformas tivessem sido iniciadas na época do rei Josias, muitos não sentiam o impulso espiritual de permanecer em obediência a Deus. Seus pecados, idolatria e egocentrismo causavam ruína espiritual e política. Quanto mais sua obediência regredia, mais terríveis eram suas perspectivas futuras. No entanto, por meio de Jeremias, Deus apelou a eles. O Senhor planejava um futuro melhor para Seu povo, e desejava trazê-lo de volta à prosperidade, unidade e saúde. Mas isso só poderia ocorrer se ele vivesse pela fé e por tudo o que essa fé envolvia.

Qual é a diferença entre obediência e desobediência? O que isso significa em sua vida?


Segunda-feira, 08 de outubro
Ano Bíblico: Mt 11–13
Reto aos seus próprios olhos

As histórias do livro de Juízes mostram as diversas consequências negativas da desobediência de Israel à vontade do Senhor. Logo depois de entrar em Canaã, o povo começou a moldar sua vida espiritual de acordo com as falsas religiões dos cananeus que os cercavam – exatamente o que o Senhor lhes havia dito que não fizessem! Infelizmente, esse não era o único problema que enfrentavam.

3. De acordo com Juízes 17:6 e 21:25, que outro problema surgiu entre o povo de Deus?

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Essa realmente era uma receita para a divisão e desunião do povo de Deus! A unidade da nação devia ser encontrada na leal obediência à aliança que o Senhor tinha feito com ela. Contudo, ao fazerem o que era reto aos seus próprios olhos, especialmente à medida em que eram influenciados pelas nações vizinhas, eles estavam na estrada para o desastre. Todos somos pecadores e, se formos deixados por nossa conta, para seguir as inclinações do nosso coração, nos desviaremos do caminho que Deus nos chama a trilhar.

4. Quais eram as condições espirituais e sociais de Israel no tempo dos juízes? (Jz 2:11-13; 3:5-7).

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“Por intermédio de Moisés, o Senhor havia exposto perante Seu povo os resultados da infidelidade. Recusando-se a guardar Sua aliança, estariam se excluindo da vida de Deus e Sua bênção não podia vir sobre eles. Às vezes essas advertências eram ouvidas, e ricas bênçãos eram concedidas à nação judaica e por meio dela aos povos em redor. Mas na maior parte das vezes em sua história eles se esqueceram de Deus e perderam de vista seu elevado privilégio como povo que O representava. Roubaram-No do serviço que deles requeria, e roubaram o próximo da guia religiosa e santo exemplo. Desejaram apropriar-se do fruto da vinha sobre a qual haviam sido postos como mordomos. Sua avidez e cobiça tornaram-nos desprezíveis aos olhos dos próprios pagãos. Assim deu-se ao mundo gentio a ocasião de interpretar mal o caráter de Deus e as leis de Seu reino” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 20, 21).

De que maneira nossas ações como igreja impactam aqueles que nos rodeiam? O que os impressionaria de maneira positiva nos adventistas do sétimo dia?


Terça-feira, 09 de outubro
Ano Bíblico: Mt 14–16
A divisão da nação hebraica

O caminho da apostasia, e suas consequências desastrosas, não foi percorrido de um dia para o outro. Mas as escolhas e decisões erradas que se acumularam nos longos séculos finalmente acarretaram algumas consequências terríveis para o povo de Deus.

5. Leia a história do rei Roboão em 1 Reis 12:1-16. O que causou essa terrível divisão entre o povo de Deus?

“Tivessem Roboão e seus inexperientes conselheiros compreendido a vontade divina concernente a Israel, eles teriam dado ouvidos à solicitação do povo por reformas decididas na administração do governo. Mas na hora oportuna que se lhes apresentou na reunião de Siquém, deixaram de raciocinar da causa para o efeito, e assim enfraqueceram para sempre sua influência sobre grande parte do povo. Sua expressa determinação de perpetuar e acrescentar a opressão introduzida durante o reinado de Salomão estava em direto conflito com o plano de Deus para Israel, e deu ao povo ampla ocasião de duvidar da sinceridade de seus motivos. Nessa tentativa inepta e insensível de exercer poder, o rei e seus conselheiros escolhidos revelaram o orgulho da posição e autoridade” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 90).

6. Por que é necessário ter sabedoria para tomar decisões corretas? Qual é a fonte da verdadeira sabedoria?

Pv 4:1-9 ______________________________________________________

Pv 9:10 _______________________________________________________

Tg 1:5 _______________________________________________________

Roboão tomou uma decisão precipitada e imprudente, ao impor mais trabalho ao povo. Esse foi um evento triste. O rei buscou o conselho de dois grupos, mas sua decisão de seguir o conselho de jovens menos experientes, da sua idade, levou a uma catástrofe no reino que seu pai, Salomão, e seu avô, Davi, haviam estabelecido nos últimos 80 anos. O conselho de que o rei devia intimidar a multidão, declarando que era mais severo do que seu pai, foi um conselho tolo. Os conselheiros acreditavam que compadecer-se das demandas do povo por um trabalho menos rigoroso não era o estilo de liderança que o rei deveria adotar. Em vez disso, ele deveria, segundo eles, apresentar-se como implacável e cruel. Ele se mostrou um valentão que não merecia a lealdade do povo. Assim, ocorreu uma divisão que não deveria ter existido e que não havia sido o plano divino.



Quarta-feira, 10 de outubro
Ano Bíblico: Mt 17–20
Divisão em Corinto

Infelizmente, o problema da desunião entre o povo de Deus não terminou nem mesmo nos tempos do Novo Testamento.

Por exemplo, os quatro primeiros capítulos da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios são um apelo à unidade. Enquanto estava em Éfeso, Paulo foi informado de que muitas divisões haviam surgido na igreja de Corinto. Por isso, ele começou sua carta com um discurso sobre a unidade da igreja e a necessidade de evitar a divisão. Paulo estava preocupado com isso e buscou apresentar conselhos inspirados para remediar a situação.

7. De acordo com 1 Coríntios 1:10-17, qual foi o motivo de desunião, divisões e disputas? Assinale a alternativa correta:

A.(   ) A preferência pelos apóstolos. Uns preferiam Paulo, outros Pedro ou Apolo.
B.(   ) A circuncisão dos gentios.

Paulo ficou preocupado com seus irmãos e irmãs em Corinto quando uma pessoa da família de Cloe lhe contou sobre as divisões e disputas entre eles. Suas palavras iniciais revelam a profundidade de sua preocupação: “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões” (1Co 1:10). Sua solução foi lembrá-los de que, como cristãos, eles deveriam se unir “na mesma disposição mental e no mesmo parecer” (1Co 1:10). Não importando qual fosse a causa exata dessa disputa e divisão, Paulo queria que ela cessasse.

Paulo lembrou aos coríntios que os cristãos são chamados a seguir a Cristo, e não um ser humano – por mais talentoso, dotado ou chamado que ele seja. Embora eles tenham se dividido em “partidos”, o apóstolo declarou que essa divisão não estava de acordo com a vontade de Cristo. Ele afirmou que a unidade cristã é centrada em Cristo e em Seu sacrifício na cruz (1Co 1:13).

A fonte da unidade cristã é a verdade em Jesus Cristo, e Este crucificado, e em ninguém mais, não importando quanto essa pessoa seja “digna” de ser um mentor, pregador ou líder. Ao pé da cruz estamos todos no mesmo nível. Nosso batismo é em Jesus, pois só Ele pode nos purificar do pecado. No entanto, devemos trabalhar de maneira prática a fim de alcançar essa unidade em Cristo.

Isso revela que, como adventistas do sétimo dia, não podemos dar por certa nossa unidade de fé e missão. Divisões e disputas podem enfraquecer a unidade da igreja hoje, a menos que o amor e o senhorio de Cristo nos unam a Ele.

Como evitar o tipo de perigo com o qual Paulo lidou nessa passagem? Por que devemos sempre ter cuidado com a lealdade que oferecemos a qualquer pessoa que não seja Cristo?


Quinta-feira, 11 de outubro
Ano Bíblico: Mt 21–23
“Aparecerão lobos ferozes”

8. Leia Atos 20:25-31. Sobre o que Paulo advertiu os anciãos de Eféso? O que eles deveriam fazer para evitar que isso acontecesse?

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Muitas vezes Paulo enfrentou oposição, e ele sabia que seria difícil preservar a pureza do evangelho. Em sua carta de despedida aos anciãos de Éfeso, ele utilizou a analogia do atalaia (Ez 33:1-6) para dizer aos líderes que eles eram responsáveis pela salvaguarda do evangelho.

A expressão “lobos ferozes” (At 20:29, NTLH) relembra-nos da advertência de Jesus, de que os falsos mestres se disfarçariam em ovelhas (Mt 7:15). Depois que Paulo fez essa advertência, surgiram falsos mestres, e os cristãos se tornaram presas desses homens. Em Efésios 5:6-14 e Colossenses 2:8, vemos advertências de Paulo às igrejas na Ásia Menor.

Em sua segunda epístola a Timóteo, que era o responsável pela igreja em Éfeso, Paulo também o advertiu contra os erros na igreja e a impiedade nos últimos dias.

9. Leia 2 Timóteo 2:14-19 e 3:12-17. O que Paulo disse a Timóteo sobre como combater os falsos mestres e preservar a unidade da igreja?

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Primeiramente, Timóteo devia conhecer as Escrituras, manejando “bem a Palavra da verdade” (2Tm 2:15). O antídoto para as disputas e especulações inúteis é entender e ensinar corretamente a Palavra. As verdades bíblicas devem ser interpretadas corretamente, de maneira que nenhuma parte das Escrituras seja colocada em oposição ao quadro completo da Bíblia, e de tal modo que impeça interpretações errôneas que levem as pessoas a perder a fé em Jesus. Questões secundárias e irrelevantes devem estar subordinadas aos princípios bíblicos que trazem uma vida vitoriosa. A segunda recomendação de Paulo foi que Timóteo evitasse “os falatórios inúteis e profanos” (2Tm 2:16). Assuntos triviais e especulativos não deviam fazer parte do ministério de Timóteo, se ele quisesse ser um ministro fiel. Essas conversas levam a mais impiedade e não edificam a fé (2Tm 2:16). Somente a verdade leva à piedade e harmonia. A razão pela qual Timóteo devia evitar esses erros e exortar seu povo a evitá-los é que eles destroem a igreja como uma doença (2Tm 2:17). Por fim, a obediência à Bíblia é o antídoto para o falso ensino (2Tm 3:14-17) que ameaça a unidade da igreja.

Como nos proteger de pessoas que, mediante ensinos falsos, causam divisões?


Sexta-feira, 12 de outubro
Ano Bíblico: Mt 24–26
Estudo adicional

Leia, de Ellen G. White, “O Reino é Rasgado”, p. 87-98, em Profetas e Reis; “Mensagem de Advertência e de Apelo”, p. 298-308, em Atos dos Apóstolos.

“O Senhor deseja que Seus escolhidos servos aprendam a se unir num esforço harmônico. Talvez pareça a alguns que o contraste entre seus dons e os de seus coobreiros é demasiadamente grande para permitir que se unam em esforço assim harmônico. Mas, ao lembrarem que há variedade de pessoas a ser atingidas, e que algumas rejeitarão a verdade apresentada por um obreiro, abrindo o coração à verdade de Deus ante o modo diferente de outro, eles hão de se esforçar esperançosamente por trabalhar juntos, em união. Seus talentos, conquanto diversos, podem-se achar todos sob a direção do mesmo Espírito. Em toda palavra e ação, eles manifestarão bondade e amor; e ao ocupar cada obreiro fielmente o lugar que lhe é designado, a oração de Cristo em favor da unidade de Seus seguidores será atendida, e o mundo conhecerá que esses são Seus discípulos” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 483).

Perguntas para discussão

1. A questão de fazer o que é reto aos próprios olhos não é novidade. O pós-­modernismo, que se opõe à ideia de qualquer autoridade intelectual ou moral, abre caminho para o tipo de anarquia contra a qual a Bíblia adverte. Como devemos confrontar esse desafio?

2. Reflita sobre Roboão e a divisão de Israel (1Rs 12). Quais são as lições para nós hoje?

3. Estude Provérbios 6:16-19, que fala sobre discórdia. Como evitar a discórdia na igreja?

Resumo: Na Bíblia encontramos situações que levaram à desunião. Quando o povo de Deus viveu em obediência fiel, os perigos da desunião diminuíram grandemente. Exemplos da época dos juízes, bem como do reinado de Roboão, abriram a porta para a divisão. Mesmo nos tempos do Novo Testamento, o potencial de desunião permaneceu. A compreensão apropriada da Palavra de Deus e o esforço santificado para obedecê-la são a melhor proteção contra a desunião e a divisão entre nós.

Respostas e atividades da semana: 1. Com a ajuda dos alunos, faça uma lista das bênçãos prometidas. Essas palavras se aplicam a nós hoje? 2. Deus perdoa Seu povo infiel, deseja restaurar Sua aliança e abençoar Seu povo rebelde. O remanescente será liderado por pastores segundo o coração de Deus. 3. Comente com a classe. 4. Comente com a classe. 5. Comente com a classe. 6. Porque a sabedoria nos traz bênçãos, proteção e felicidade. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria. 7. A. 8. Paulo advertiu os cristãos de que surgiriam lobos ferozes entre eles para perverter a mensagem. Os pastores deveriam vigiar e orar. 9. Ele devia conhecer e pregar as Escrituras, evitando contendas de palavras e especulações.



Resumo da Lição 2
Causas da desunião

TEXTO-CHAVE: Provérbios 9:10

O ALUNO DEVERÁ

Conhecer: A palavra divina provê sabedoria, que, quando seguida, promove harmonia entre o povo de Deus.
Sentir: A necessidade de compreender de forma pessoal a vontade divina revelada em Sua palavra.
Fazer: Decidir seguir a Palavra de Deus em lugar das inclinações pessoais a respeito do que é certo.

ESBOÇO

I. Conhecer: Obediência promove união

A. Como a sabedoria é definida nos capítulos 4 e 9 do livro de Provérbios?

B. A lista de bênçãos em Deuteronômio 28:1-14 não inclui a união. Que aspectos dessa passagem implicam que a obediência à Palavra de Deus promove unidade?

C. O fato de seguir a Palavra de Deus resulta em harmonia? Como o conselho de Paulo aos coríntios pode nos ajudar a responder a essa pergunta?

II. Sentir: A necessidade de compreender a Palavra divina

A. Por que o conselho dos jovens amigos de Roboão lhe pareceu correto?

B. Você já esteve tão agarrado a uma ideia a ponto de concluir que ela era a vontade de Deus para você? Qual foi o resultado de sua convicção?

C. Quais fatores da igreja atual tornam necessária uma compreensão pessoal da vontade divina?

III. Fazer: Seguir a vontade de Deus

A. Como podemos determinar a diferença entre nossas próprias inclinações e a vontade de Deus?

B. Quais passos você deve dar caso esteja inseguro quanto à vontade divina?

RESUMO: Os exemplos contidos na Palavra de Deus revelam que a fiel obediência à vontade divina promove unidade e harmonia entre o povo do Senhor. Contudo, a desobediência e a tendência de seguir as próprias inclinações criam condições que fomentam a desunião.

CICLO DO APRENDIZADO

1 Motivação

Focalizando as Escrituras: Provérbios 9:10

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Muitas vezes, a tendência humana de fazer o que parece certo com base no juízo pessoal acarreta problemas que criam desarmonia e desunião. Os cristãos podem evitar essa armadilha seguindo a sabedoria encontrada na Palavra de Deus e mantendo o foco em Cristo, o centro do evangelho.

Para o professor: O juízo pessoal pode se tornar facilmente um empecilho para se fazer o que é correto. Ao iniciar a classe, ajude os alunos a perceber que é muito fácil criar problemas quando seguimos nossas inclinações pessoais em vez de um conselho sensato.

Discussão inicial: Em maio de 2015, uma chuva torrencial provocou inundações ao norte de Brisbane, Austrália. Embora os serviços de emergência tivessem advertido os motoristas a não tentar dirigir em meio à enchente, muitos ignoraram os avisos. Alguns decidiram se arriscar com base na lembrança de que as águas da enchente nunca haviam sido elevadas demais nas estradas por onde estavam acostumados a passar. Outros argumentavam que conheciam a área o suficiente para atravessar a estrada inundada; contudo, a percepção do risco tende a ser minimizada durante emergências. Como resultado direto de seguirem seu próprio julgamento falho, cinco pessoas morreram quando a enchente arrastou seus veículos. Muitos outros necessitaram ser resgatados das fortes correntezas.

Perguntas para discussão

O relato que acabamos de ler apresenta dois motivos para se ignorar o conselho sensato. Que outras razões podem levar alguém a ignorar um conselho sensato nesse tipo de situação? Como você classificaria as razões que as pessoas em geral usam para ignorar o que é verdade?

2 Compreensão

Para o professor: A Bíblia contém inúmeros exemplos de pessoas que fizeram escolhas erradas, mas também apresenta a base para escolhas melhores. Ajude a classe a reconhecer a importância de buscar a sabedoria divina ao se tomar decisões, e as consequências de se fazer escolhas erradas.

COMENTÁRIO BÍBLICO

I. O juízo humano sobre o certo e errado

(Recapitule com a classe Jz 17:6; 1Rs 12:1-16.)

O livro de Josué é repleto de celebração e esperança à medida que os descendentes de Abraão, que tinham vagado no deserto por 40 anos, finalmente se estabeleceram na Terra Prometida. Tomados de assombro pelos maravilhosos atos divinos, os israelitas prometeram servir a Deus para sempre e renovaram seus votos da aliança. Mas essa disposição mudou repentinamente nas primeiras páginas do livro de Juízes. Esse livro retrata Israel como uma nação que tentava sobreviver ao enfrentar repetidas invasões e até mesmo uma guerra civil. O espírito experimentado na chegada à Terra Prometida tinha desaparecido havia tempos, sendo substituído pela apatia espiritual e deliberada apostasia. Ao passo que Israel havia servido a Deus sob a liderança de Josué e enquanto viveram aqueles que observaram os maravilhosos atos de Deus, a nova geração não conhecia o Senhor nem entendia o que Ele havia feito por Israel (Js 24:31; Jz 2:7-10). Sem esse conhecimento, recusaram-se a ser governados pelas leis divinas e escolheram, em vez disso, fundamentar suas escolhas no que era certo aos seus próprios olhos. Em decorrência disso, a disciplina e a união do povo de Deus caíram por terra, e o resultado foi anarquia e rebelião. A triste história do livro de Juízes é um ciclo vicioso de apostasia, seguida por opressão imposta pelas nações vizinhas, clamores pela intervenção divina, libertação, e então apostasia outra vez. Depois que Deus libertava Israel, parece que Seu papel era rapidamente esquecido, e mais uma vez o povo O perdia de vista.

Cerca de cem anos depois do período dos juízes, o rei Roboão, filho de Salomão, assumiu o trono. Embora Davi e Salomão tivessem seguido a Deus, o povo ainda estava inclinado a querer as coisas a seu modo. Roboão logo teve que decidir se continuaria com as mesmas políticas de seu pai ou se criaria as suas próprias. Durante os três dias que reservou para tomar sua decisão, Roboão consultou os conselheiros de seu pai, mas não consultou a Deus. Sua decisão de tornar a vida mais difícil para a nação foi o catalisador final para a divisão entre o povo.

Pense nisto: O que levou Israel a fazer o que era certo em seu próprio entendimento? Como a nação poderia ter evitado esse erro? Com base em Juízes 21:25, será que o autor de Juízes acreditava que um rei humano fosse a solução para o problema de Israel? Qual é o fundamento de sua resposta? Como o reinado de Roboão demonstra que um rei humano não era a resposta para o problema de Israel?

II. A verdadeira fonte de sabedoria

(Recapitule com a classe Sl 9:10; Tg 1:5.)

Em contraste com as atitudes egocêntricas descritas em Juízes e 1 Reis, a Bíblia sugere que a verdadeira sabedoria vem de outra fonte. Tanto o livro de Provérbios quanto a carta de Tiago claramente identificam a sabedoria com Deus. Provérbios enfatiza o aspecto relacional da sabedoria, instando seus ouvintes a reconhecer que “O temor do SENHOR é o princípio do saber” (Pv 1:7). De idêntica maneira, Provérbios 9 declara que “O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência” (Pv 9:10). Nesse contexto, a sabedoria é entendida como algo que se vive e se acha quando alguém tem um encontro com o Deus poderoso. O relacionamento é identificado como uma parte indispensável da sabedoria. No entanto, Tiago enfatiza que Deus é o doador da sabedoria (Tg 1:5), e ressalta a generosidade e benignidade de Deus, que de boa vontade confere sabedoria a todos que a buscam. Deus é o provedor da sabedoria requerida para se tomar as decisões na vida.

Pense nisto: Você acredita que existe um conflito entre o entendimento do que seja a sabedoria no livro de Provérbios, em comparação com o que é esboçado em Tiago? Por quê? Qual é a relação entre essas duas ideias? Por que ambas são importantes?

III. Garantindo o foco certo

(Recapitule com a classe 1Co 1:10-17; 2Tm 2:14-19.)

Corinto era um importante centro comercial, situado no istmo da Grécia. A proximidade de Corinto e Atenas significava que a cultura greco-romana florescia, ao passo que sua posição geográfica como porto marítimo encorajava toda sorte de vícios. Surpreendentemente, ali havia uma igreja, mas as cartas de Paulo, e mais tarde de Clemente, indicam que a igreja tinha muitos problemas, sendo que um deles era a divisão interna (1Co 1:10-17). Embora em 1 Coríntios encontremos várias razões para divisão, o capítulo 1 descreve as divisões que surgiram devido ao fato de que os cristãos focalizavam a personalidade e ensinos dos diferentes líderes. Os coríntios não tinham abandonado a fé, mas anunciavam com orgulho a aliança com líderes cristãos específicos. Paulo viu a necessidade de um grande ajuste no foco dos membros da igreja: os coríntios não deveriam concentrar a atenção em líderes humanos, mas em Jesus Cristo, o centro da fé. Os cristãos não são chamados para seguir líderes humanos, mas para seguir Jesus, que, como Paulo destacou, não é orgulhoso, e tampouco está dividido. Só poderia haver unidade quando o foco dos cristãos estivesse Naquele que os uniu e derrubou as barreiras que os dividiam. A morte Dele na cruz é tanto o poder (1Co 1:18) quanto a sabedoria de Deus (1Co 1:24), embora a escolha desse símbolo vergonhoso pudesse parecer loucura para os greco-romanos.

Pense nisto: Que tipo de unidade Paulo esperava dos coríntios? Ele esperava que concordassem em tudo? (Compare 1Co 1:10 com 1Co 8:7-13.) Como o foco em Cristo traz a unidade que Paulo descreveu?

3 Aplicação

Para o professor: É fácil aceitar que a sabedoria divina é a melhor, mas é difícil permitir que esse conhecimento mude nossa maneira de conduzir nossa vida. Ajude a classe a ponderar sobre o motivo dessa resistência à mudança, e instrua os alunos a focalizar o papel desempenhado pela comunhão e pelo relacionamento com Deus na descoberta da vontade divina.

Perguntas para reflexão

1. Por que o ser humano acha tão atrativo fazer o que deseja? É possível tornar mais interessante a busca pela vontade divina?

2. Por que frequentemente, depois que superamos uma crise, perdemos de vista o que Deus fez por nós? Como podemos evitar esse esquecimento no futuro?

3. A obediência à vontade divina sempre leva à unidade? Por quê?

4. O que podemos aprender sobre sabedoria por meio do relacionamento com Deus? Como isso nos ajuda quando estamos buscando sabedoria em relação a determinados assuntos?

5. Como podemos continuar focalizando nossa atenção em Cristo no corre-corre do dia a dia?

4 Criatividade e atividades práticas

Para o professor: Paulo relacionou Cristo com a sabedoria e convidou os cristãos a manter o foco no que o mundo considera loucura: a morte de Jesus na cruz. Ajude a classe a compreender a aplicação prática da solução de Paulo para a desunião na igreja.

Atividades

1. Passe um tempo estudando os primeiros quatro capítulos de 1 Coríntios. Depois, crie um guia de estudo bíblico ou uma apresentação em PowerPoint que esboce a solução dada por Paulo para o problema da desunião.

2. Escreva um pequeno esboço que ajude a refletir sobre o que significa focalizar Jesus e Sua morte em vez de se concentrar na sabedoria deste mundo.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?


Água da vida

Esta história mostra como um pequeno ato de bondade abriu caminho para a escola adventista em um vilarejo hostil em Myanmar. Em janeiro de 2016, um grupo de 32 estudantes missionários chegou à fronteira Tailândia-Myanmar para uma visita de uma semana. Os jovens – do Colégio Adventista de Hong Kong e da Academia Preparatória Avançada da Coreia do Sul – foram ensinar música, colocar piso de cimento na sala do jardim de infância e descobrir outras formas de ajudar os refugiados na fronteira.

No início do projeto, um estudante missionário de Hong Kong se juntou a dois missionários da Tailândia e seu fotógrafo para uma excursão de moto, de uma hora, em Myanmar. Tranqui, um dos missionários tailandeses disse que eles desejavam suprir as necessidades de uma pequena aldeia de 14 famílias.

Na aldeia, os visitantes testemunharam uma luta diária para se ter água filtrada. A fonte mais próxima era um reservatório localizado a 1 km de distância e os moradores iam e vinham com baldes. A estudante missionária, Janiz Shuk Ching Li, sentiu muita compaixão por aquelas famílias. “Ela se compadeceu genuinamente e seu coração enterneceu diante daquela condição”, Tranqui diz.

Quando Janiz voltou para o campo de refugiados na fronteira, contou aos outros estudantes missionários sobre o que viu. Os alunos decidiram doar 50.000 baht (cerca de 1.500 dólares) para colocar encanamento desde o reservatório até o vilarejo. O dinheiro era o que restou dos fundos que os alunos criaram através de vendas de pães e outros meios para a viagem missionária.

Um mês depois, terminada a instalação do encanamento, os estudantes voltaram para casa em Hong Kong e Coreia do Sul. Tranqui enviou por correio eletrônico fotos do projeto para animar os estudantes. Mas o encanamento proveu mais que água filtrada. Ele abriu o caminho para que as crianças do vilarejo recebessem a Água da Vida.

“Os aldeões não eram cristãos e não queriam nada com o cristianismo”, disse Tranqui. “Mas quando viram aquele simples ato de bondade dos cristãos, eles desejaram ter uma escola para seus filhos” A convite dos moradores, a Igreja Adventista do Sétimo Dia abriu a escola em junho de 2016. A escola tem 40 alunos. Todas as crianças em idade escolar são alunos dessa instituição, além de algumas outras crianças dos vilarejos vizinhos. “Agora, os moradores do vilarejo estão muito felizes”, disse Tranqui. “Eles têm um sistema de água e uma escola adventista, frutos da bondade dos alunos adventistas."

Tranqui, 44 anos, trabalha regularmente na fronteira Tailândia-Myanmar. Ele também é professor de educação física e arte na Escola Internacional de Missão Adventista – Korat, uma escola da Tailândia que receberá parte da oferta deste trimestre. Obrigado por sua oferta missionária.

Dicas

  • Pronúncia de Tranqui: chran-KEE
  • Encontre as fotos desta história no link: bit.ly/fb-mq

Comentário da Lição da Escola Sabatina- 4º Trimestre de 2018
Tema Geral: Unidade em Cristo
Lição 2: 6 a 13 de outubro

Causas da desunião

 

Autor: Fernando Beier
Editor: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br
Revisora: Rosemara Santos

 

Sábado

A grande estratégia do inimigo de Deus sempre foi a tentativa de afastar a criatura do Criador. Essa é a sua especialidade. Ele sabe muito bem como fazer sua sugestão: “Vamos lá, faça do seu jeito. Você sabe o que é melhor para sua vida”. Ao acreditar nessa pregação enganosa, experimentamos nossa suposta liberdade para, não muito tempo depois, sermos tragados pelas cadeias de nossa presunção.

O povo de Israel foi chamado para a liberdade total, mas ela encontrou uma grande barreira chamada desobediência. Nenhum dos milagres realizados por Deus em favor dos israelitas fez muita diferença quando os desejos do coração lhes forçavam a ir por um caminho de perdição. O fracasso logo se estampou no horizonte, e um retorno para Deus se fazia necessário. Ouviriam eles a voz divina?

E nós? Ouvimos o chamado de Deus para que voltemos à obediência?

Domingo, 7 de outubro

Como sabemos, a experiência dos hebreus encontra um paralelo com a nossa jornada diária. O eu anseia conduzir nossas escolhas para que no fim tudo resulte em satisfação própria. Na verdade, nosso ego faz o trabalho de um traidor – parece querer o nosso bem, mas nos conduz ao abismo. Desejamos fugir da ratoeira, mas não conseguimos ficar longe do queijo. Não é de admirar que a humanidade esteja continuamente presa nessa armadilha.

O apóstolo Paulo conseguiu captar o drama de lutar contra a natureza pecaminosa. A solução, segundo ele, é crucificar esse “velho homem”, “para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado” (Rm 6:6, NVI). Isso envolve a renúncia pessoal, algo que não conseguimos tendo a natureza que temos. Só temos um modo de alcançar o verdadeiro conhecimento do próprio eu: olhar para Cristo.

Segunda-feira, 8 de outubro

Quando decidiram seguir os apelos de sua natureza, os hebreus foram subjugados por outras nações e voltaram à escravidão. Em nossa experiência não é diferente: ou servimos aos desejos de nossa natureza carnal ou servimos aos reclamos de Deus. Trata-se de uma batalha diária, e não podemos fugir dela.

Infelizmente, nosso eu tende a levar vantagem. O povo hebreu é uma prova da dificuldade do ser humano para prestar obediência a Deus. Mas não precisamos desanimar. Há uma via de escape – podemos escolher a fidelidade. Portanto, existe uma diferença entre aquele que diz que deseja entregar-se a Deus e aquele que, de fato, decide entregar-se. O primeiro fica apenas na vontade; o segundo faz uma escolha. Qual será nossa opção?

Terça-feira, 9 de outubro

Diante da situação de Israel, Deus disse:

“Mas você confiou em sua beleza e usou sua fama para se tornar uma prostituta. Você concedeu os seus favores a todos os que passaram por perto, e a sua beleza se tornou deles. Você usou algumas de suas roupas para adornar altares idólatras, onde levou adiante a sua prostituição. Coisas assim não deveriam acontecer jamais! Você apanhou as joias finas que lhe tinha dado, joias feitas com Meu ouro e Minha prata, e fez para si mesma ídolos em forma de homem e se prostituiu com eles” (Ez 16:15-17, NVI).

Deus avisou, clamou, suplicou, chorou. Depois de Salomão, o reino de Israel foi dividido em dois, como um sinal de que a ruína total se aproximava. Pouco adiantou. O resultado não podia ser outro – vergonha, escravidão e morte. E pensar que tudo aquilo poderia ter sido evitado. Blaise Pascal estava certo ao dizer o seguinte: “Corremos sem preocupações rumo ao precipício quando colocamos algo à nossa frente que nos impeça de vê-lo.”

Quarta-feira, 10 de outubro

Muda-se o tempo e a cultura, mas o ser humano é o mesmo em todo lugar. Sua natureza sempre o leva para longe do Criador. De fato, vejo o drama do povo de Deus no passado se repetindo no presente. Acompanho de perto a vida de muita gente nas comunidades em que estou inserido como líder. Contemplo sua luta, escuto seus rogos e acompanho suas tentativas de caminhar na fé. Há aqueles que vão adiante e desfrutam de vitórias marcantes. Outros acabam no fracasso e se fecham em seu desânimo. Em cada caso, percebo claramente um grito angustiante no peito, clamando por uma liberdade verdadeira.

A igreja deve ser uma comunidade de pessoas libertas por Cristo, com um mesmo desejo – alcançar outros com a mensagem de salvação. Tal missão não será possível a menos que haja unidade. Portanto, nosso desafio deve ser encarado com urgência: buscar libertação em Cristo e nos unir à igreja para libertar outros. Estamos dispostos a fazer os sacrifícios necessários?

Quinta-feira, 11 de outubro

A história registra a vida de muitos servos de Deus que experimentaram uma existência de submissão ao Senhor, e encontraram uma liberdade interior que permitiu que vivessem como pessoas livres em um mundo calamitoso.

Isso não significa, porém, que não vamos correr riscos, ou que a salvação em Jesus não possa desvanecer como fumaça. Ainda temos escolhas a fazer. Satanás conhece nossas fraquezas, bem como as condições em que essas fraquezas são mais acentuadas e podem nos levar a derrotas. Seu esforço será sempre destruir nossa liberdade, tão duramente conquistada por Jesus.

Na vida da igreja, o perigo também é real. O trigo e o joio estão crescendo juntos e os lobos tentam capturar as ovelhas, quando o cochilo da maioria os impede de perceber o perigo. É necessário conhecer a Palavra de Deus, para que ela nos indique as pedras que precisamos evitar pelo caminho. Estamos aproveitando o tempo que ainda nos resta para conhecer melhor a vontade do Senhor?

Sexta-feira, 12 de outubro

A história do pecado e desobediência do povo de Deus no passado deveria nos levar a uma profunda reflexão espiritual, principalmente nos tempos atuais, quando tudo indica que o fim do grande conflito se aproxima. Eis alguns pontos que devem ser guardados na memória:

  • O afastamento de Deus sempre leva à ruína espiritual, e não muito tempo depois, ao desespero total.
  • Divisão entre membros da igreja revelam a fraqueza da espiritualidade entre eles.
  • Jesus colocou sobre nós uma bandeira manchada de sangue para que sejamos símbolos vivos do amor que tudo suporta. Ele pede que marchemos juntos como um exército que deve abalar as hostes inimigas.

Hoje temos a oportunidade de viver o ideal de Deus, colaborando com o esforço da igreja para uma vida de união e uma missão de salvação.

Conheça o autor dos comentários deste trimestre: Fernando Beier é Mestre em Teologia, escritor e conferencista. Autor dos livros Crise Espiritual e Experimente um Recomeço, ambos da CPB. É pastor na Associação Paulista Sudoeste.