Lição 10
28 de novembro a 04 de dezembro
Educação em artes e ciências
Sábado à tarde
Ano Bíblico: 2Co 8-10
Verso para memorizar: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos” (Sl 19:1).
Leituras da semana: Rm 1:18-21; Sl 19:1-6; 96:9; Gn 3:6; 1Tm 6; Pv 1; Jó 38

educação inclui o que tem sido chamado de “artes e ciências”. Mas o que implica aprender ou ensinar artes e ciências de uma perspectiva bíblica? Estamos, por exemplo, simplesmente apresentando versos bíblicos selecionados que se relacionam com um aspecto especial da medicina moderna ou da história da arte? Ao fazermos isso, podemos relacionar nossas lições práticas ao incrível poder de Deus na criação do nosso complexo mundo. Mas a simples inclusão das Escrituras em uma lição de livro didático é apenas uma pequena parte da verdadeira educação, que é salvífica e redentiva.

Para que essa educação realmente funcione, precisamos da Palavra de Deus para orientar o ensino de todas as disciplinas, desde as ciências humanas à biologia molecular. Sem ela, podemos perder de vista a grandiosidade de Deus, Sua soberania como Criador e Mantenedor do mundo. Ao aprender a ver como o Senhor considera Sua criação orgânica e repleta de propósito, chegamos mais perto de entender como certas disciplinas podem e devem ser ensinadas.

Nesta semana, examinaremos alguns princípios envolvidos em nossa maneira de ensinar artes e ciências a partir da perspectiva e cosmovisão cristãs.



Domingo, 29 de novembro
Ano Bíblico: 2Co 11-13
Somente o Senhor

Há evidências da presença do Deus vivo na Sua criação. Essa afirmação tem sido repetida com tanta frequência que já se tornou um clichê. Quando consideramos, por exemplo, a intenção de Deus na criação deste mundo, que o ser humano deteriorou e arruinou, podemos nos aproximar da melhor maneira de ensinar artes e ciências.

Considere o período de gestação humana, por exemplo. A biologia revela que a nova vida humana inteligente surge a partir de um óvulo fertilizado e se desenvolve até a gestação completa após nove meses. As marcas de um Criador amoroso estão presentes nesse ciclo. A bondade de Deus pode ser vista no local em que o feto se desenvolve: logo abaixo do batimento constante do coração da mãe. À medida que o feto cresce, o mesmo ocorre com o abdômen da mãe. A mulher grávida está sempre consciente de seu filho, assim como nosso Pai celestial está sempre consciente de Seus filhos.

1. O que Romanos 1:18-21, Salmo 19:1-6 e Neemias 9:6 revelam sobre a obra de Deus como nosso Criador? Assinale a alternativa correta:

A.( ) A glória de Deus também é revelada nas obras de Suas mãos.
B.( ) A criação revela toda a glória e toda a verdade do Senhor.

Mesmo após 6.000 anos de pecado e milhares de anos após a devastação mundial do Dilúvio, há evidências poderosas não apenas de Deus como Criador, mas também do poder, amor e benevolência do Senhor. Essa evidência é tão forte que Paulo, em Romanos 1:18-21, declarou que aqueles que rejeitam a Deus serão “indesculpáveis” no Dia do Juízo, pois podemos descobrir o suficiente sobre Ele a partir do que Ele criou. Em outras palavras, eles não poderão alegar ignorância!

Especialmente em uma época em que muitas pessoas passaram a adorar a criação em vez do Criador, é crucial que a educação cristã nas artes e nas ciências sempre trabalhe partindo da premissa de que Deus é o Criador e Mantenedor de tudo que existe. No fim, quaisquer ideologias e pressupostos que neguem ou excluam Deus levam apenas ao erro. A educação secular praticamente trabalha com a premissa de que não há Deus; a educação cristã não deve cair nessa armadilha, nem deve trabalhar ainda mais sutilmente a partir de princípios baseados na suposição de que Deus não existe. De qualquer uma dessas maneiras, o ser humano inevitavelmente acabará no erro.

Pense na maravilha e beleza do mundo, mesmo depois do pecado. Como extrair esperança e consolo dessas coisas, especialmente em tempos de provações e sofrimentos pessoais?


Segunda-feira, 30 de novembro
Ano Bíblico: Gl 1-3
A beleza da santidade

2. O Salmo 96:9 declara: “Adorai o Senhor na beleza da Sua santidade; tremei diante Dele, todas as terras”. Como entendemos o conceito de “beleza da santidade”? O que isso significa para um cristão e como deve impactar o que ensinamos sobre arte e a beleza muitas vezes associada a ela?

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Embora as pessoas digam que “a beleza está nos olhos de quem a vê”, não devemos nos esquecer de quem criou os olhos (Pv 20:12). Embora devamos tomar cuidado para não adorarmos a própria criação, a partir da beleza da criação, aprendemos sobre Deus e sobre Seu amor pela beleza. Se nosso mundo caído ainda é tão belo, imagine como deve ter sido antes da queda! Isso nos ensina que Deus realmente é o Criador do belo.

O estudo das artes e das ciências deve, portanto, nos aproximar do caráter e do coração de Deus. Visto que somos parte da obra artística e dos fenômenos científicos de Deus, também podemos aprender mais sobre nossa identidade em Cristo.

“Deus queria que Seus filhos reconhecessem Suas obras e que se deleitassem na beleza simples e tranquila com a qual Ele enfeitou nosso lar terrestre. Ele é um amante do que é belo e, acima daquilo que é exteriormente atrativo, Ele ama a beleza do caráter; e deseja que cultivemos a pureza e a simplicidade, como a beleza singela das flores” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 85).

3. O que Gênesis 3:6 ensina sobre como a beleza por si só não é necessariamente boa nem santa? (Veja também Pv 6:25; 31:30).

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Como ocorre com tudo o que Deus fez, temos um inimigo que distorce e explora essa beleza. Então, não deveria nos surpreender o fato de que a beleza e seus conceitos também possam ser usados contra nós. Portanto, especialmente nas artes, a educação cristã, guiada pelas Escrituras, deve nos ajudar a ter cautela ao compreendermos que nem tudo o que é belo é necessariamente bom ou santo.

Quais coisas “belas” não são necessariamente santas ou boas e podem se tornar profanas e más, dependendo das circunstâncias? Que padrão usamos para fazer essas distinções?


Terça-feira, 01 de dezembro
Ano Bíblico: Gl 4-6
Especialistas no erro

Sabemos que o nosso mundo já tem quantidade excessiva de arte e filosofia que não honram a Deus. Muitos defendem que os cristãos nem deveriam entrar em lugares que promovem esses erros notórios. Os cristãos adventistas do sétimo dia devem considerar cuidadosamente sua profissão ao servir em certos ramos de atividades, patrocinar certos estabelecimentos e consumir conteúdos de certos meios de comunicação.

4. Em 1 Timóteo 6, recebemos instruções claras sobre as atividades que devemos evitar, mas também recebemos amplas explicações. Nos versos 9 e 10, quais são as atividades contra as quais Paulo advertiu?

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5. Leia o restante de 1 Timóteo 6. Quais são as principais atividades apoiadas por Paulo? Assinale a alternativa correta:

A. (  ) Todas as atividades que envolvem lucro, poder e fama.
B. (  ) A prática da justiça, piedade, fé e amor, com constância e mansidão.

Observe em 1 Timóteo 6:20 como Paulo advertiu contra a “falsamente chamada ciência” (ARC). Embora ele estivesse trabalhando em um contexto diferente, o princípio ainda é aplicável. Ou seja, pense em todas as informações, ensinamentos e crenças, não apenas de hoje, mas ao longo de toda a História da humanidade, que estavam completamente equivocados. As pessoas podem, de fato, ser especialistas em erros.

Por quase 2 mil anos, as pessoas mais inteligentes do mundo, os especialistas, acreditaram que a Terra permanecia imóvel no centro do Universo, enquanto todas as estrelas e planetas orbitavam em círculos perfeitos. Foram usadas algumas contas matemáticas e raciocínios científicos muito complicados para sustentar essa crença, mesmo que ela estivesse errada em quase todos os aspectos. Por isso, podemos dizer que essas pessoas eram especialistas em erros e que esse ensino com certeza era “falsamente chamado ciência”.

A biologia fundamenta-se na suposição de que a vida tenha começado bilhões de anos atrás, por acaso, sem Deus e sem propósito. Uma quantidade incrível de literatura científica complicada e detalhada surgiu com base nesse ensino. Como as pessoas podem ser especialistas em erros? Essa percepção deve influenciar a educação cristã, especialmente o ensino da ciência?


Quarta-feira, 02 de dezembro
Ano Bíblico: Ef 1-3
Tolice e sabedoria

6. De acordo com Provérbios 1, qual é a essência da verdadeira educação cristã?

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A Bíblia faz uma constante comparação entre tolice e sabedoria. O livro de Provérbios faz bem em nos lembrar dos perigos do comportamento imprudente e de mantermos a companhia de pessoas tolas. A distinção é clara: Deus deseja que Seu povo busque a sabedoria, a acumule e a tenha em abundância.

Os estudantes de artes e ciências utilizam seus talentos para adquirir conhecimento e buscar a excelência em seus estudos. Os professores dessas disciplinas fazem o mesmo. Somos capazes de uma genialidade artística e de empreender avanços científicos por causa do conhecimento e da habilidade.

No entanto, de uma perspectiva cristã, o que realmente significa ter um conhecimento de artes e ciências, se esse conhecimento não envolve saber a diferença entre o certo e o errado, o bem e o mal, a verdade e o erro? Tudo que precisamos fazer, por exemplo, é ler um pouco sobre a vida de alguns dos maiores artistas do mundo para perceber que ter habilidades e talentos maravilhosos não equivale a uma vida virtuosa e justa. Pode-se argumentar, também, que grandes cientistas envolvidos na criação de armas biológicas ou químicas de destruição em massa podem ser altamente instruídos e talentosos, mas quais são os frutos de sua obra? Como afirmamos anteriormente, o conhecimento, por si só, não é necessariamente uma coisa boa.

7. De acordo com Provérbios 1:7, qual é o segredo da verdadeira educação cristã? Assinale a alternativa correta:

A.( ) O temor do Senhor.
B.( ) O estímulo à sabedoria e ao conhecimento que produzam riqueza e fama.

Um vencedor do Prêmio Nobel, um ateu, que estuda o Universo e as forças físicas por trás dele, escreveu: “Quanto mais o Universo parece compreensível, mais ele parece não ter sentido”. Como o conhecimento, por si só, pode não ser apenas sem sentido, mas ainda pior, levar a um erro grosseiro?


Quinta-feira, 03 de dezembro
Ano Bíblico: Ef 4-6
O Senhor respondeu a Jó

8. O que Jó 38 ensina sobre Deus, não apenas como Criador, mas como Mantenedor de toda a vida? Como essa verdade importante deve influenciar nossa maneira de entender as artes e as ciências?

Muitos ensinam que a matéria possui força vital: que certas propriedades são comunicadas à matéria que, então, passa a agir por sua própria energia inerente, e que os fenômenos da natureza são dirigidos de acordo com leis fixas, nas quais o próprio Deus não pode interferir. Isso é ciência falsa e não é apoiado pela Palavra de Deus. A natureza é serva de seu Criador. [...] A natureza testifica de uma inteligência, uma presença, uma energia ativa que opera em suas leis e por meio delas. O Pai e o Filho atuam de forma constante na natureza. Cristo diz: ‘Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também’” (Jo 5:17; Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 114).

Infelizmente, como afirmado anteriormente, grande parte da ciência trabalha com base em pressupostos ateístas e materialistas. Portanto, isso significa que um cientista pode olhar para algo de extrema beleza e complexidade e ainda assim afirmar que isso surgiu por acaso, sem premeditação nem intenção.

A ciência faz essa alegação o tempo todo. A vida na Terra, em toda a sua beleza e complexidade, desde as borboletas aos seres humanos, é explicada como sendo somente o resultado de substâncias químicas que, há bilhões de anos, formaram por acaso uma vida simples que, mediante mutações aleatórias e seleção natural, evoluiu para tudo o que vive, respira e se move hoje.

A ciência, conforme hoje constituída, defende que a própria ideia de um Criador sobrenatural não é científica, uma vez que não pode ser testada cientificamente e, portanto, é uma noção com a qual a ciência não pode lidar. Esse pressuposto não é algo que a própria ciência ensina, mas é, em vez disso, uma posição filosófica imposta à disciplina pelos próprios cientistas. Entretanto, a verdadeira ciência parece ensinar o oposto: toda a beleza e complexidade do mundo realmente apontam para um Criador.

As Escrituras ensinam que Deus não apenas criou todas as coisas, mas também as sustenta. Isso significa que toda a verdadeira educação cristã em ciência teria que trabalhar com pressupostos radicalmente diferentes dos que a ciência em geral afirma. Inevitavelmente, ocorrerão confrontos, principalmente no que diz respeito à questão das origens.



Sexta-feira, 04 de dezembro
Ano Bíblico: Filipenses
Estudo adicional

Existem duas razões pelas quais a ciência, que acerta em tantas coisas, entende a questão das origens de maneira equivocada: (1) a ciência acredita que deve buscar respostas apenas no mundo natural; (2) a ciência supõe que as leis da natureza devam permanecer constantes. No entanto, ambas as razões estão erradas no tocante às origens.

A primeira razão, que requer causas naturais para eventos naturais, funciona bem para o monitoramento de furacões, mas é completamente inútil no que diz respeito às origens, que começam assim: “No princípio, criou Deus os céus e a Terra” (Gn 1:1). O que a ciência, que nega o aspecto sobrenatural nas origens, nos ensina sobre origens que foram totalmente sobrenaturais?

E a constância da natureza? Isso parece fazer sentido, porém Romanos 5:12 pressupõe um ambiente natural descontínuo e qualitativamente diferente de tudo o que a ciência hoje confronta. Um mundo em que a morte não existia é radicalmente diferente de tudo o que podemos estudar hoje, e a suposição de que as condições anteriores e posteriores ao pecado eram muito semelhantes quando não eram, também levará a erros.

Portanto, a ciência erra em relação às origens, pois nega dois aspectos cruciais da criação: a força sobrenatural por trás dela e a radical descontinuidade física entre a criação original e o que está diante de nós hoje.

Perguntas para consideração

1. Um cristão define e entende a beleza de maneira diferente de um não cristão?

2. Cristo poderia ter vindo à Terra como um cientista brilhante ou um músico famoso. Em vez disso, Ele Se tornou um humilde carpinteiro. Esteve presente na criação, mas foi educado como leigo e cumpriu Seus deveres tendo sido obediente. Que incentivo isso nos oferece, onde quer que estejamos em nossa jornada educacional ou profissional?

3. Embora nem todos sejamos professores, ensinamos com palavras e ações, de modo intencional ou inconsciente. Quais hábitos devemos cultivar como alunos de Cristo e professores do mundo?

Respostas e atividades da semana: 1. A. 2. Deus é santo e belo. Suas obras são belas e revelam Sua santidade. 3. A árvore do conhecimento do bem e do mal era agradável aos olhos, porém era errado comer de seu fruto. Assim também, existem muitas coisas aparentemente belas, porém erradas. 4. Atividades em que o único e supremo propósito seja ganhar dinheiro, visto que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. 5. B. 6. Levar os alunos a conhecer a Deus, já que o conhecimento do Senhor é o princípio da sabedoria. 7. A. 8. Deus faz uma série de perguntas difíceis a Jó, revelando que ele era pequeno em comparação com o Senhor. Nosso filtro do que é artístico, belo e científico deve ser a sabedoria do Senhor, não a opinião de seres humanos.



Resumo da Lição 10
Educação em artes e ciências

ESBOÇO

A natureza é a revelação de Deus 24 horas por dia, multimídia, 3D e estereofônica. Não requer assinaturas pagas nem de dispositivos de transmissão, e está em todo lugar, sempre acessível (Sl 19:1). Por esse motivo, no juízo final será inadmissível apelar à ignorância a respeito de Deus (Rm 1:18-20). As artes, também, na medida em que refletem a beleza e a verdade, podem ser uma fonte em que podemos ver Deus e conhecer Seu caráter.

A biologia, a física e outros ramos da ciência são ferramentas precisas e eficazes para se entender os diferentes aspectos da criação divina; porém, com frequência, tropeçam em relação às origens. Por exemplo, dizem que há apenas duas coisas certas neste mundo, a morte e os impostos, mas sabemos que nem sempre foi assim. Embora a morte seja uma parte tão natural e certa da vida atualmente, ela não existia antes (nem os impostos). Uma decisão moral e espiritual afetou o mundo físico (Rm 5:12). A ciência biológica, no presente, não admite esse fato e, portanto, seu modelo para a origem da vida é muitas vezes falso.

Deus escreveu e organizou de maneira tão magistral as leis do Universo, tanto em nível macro quanto micro, que é compreensível que a ciência seja capaz de estudar e manipular o mundo natural para seu propósito sem reconhecer ou recorrer ao seu Criador. Em certo sentido, Deus criou o sistema de forma tão perfeita e aparentemente independente de Si mesmo que usam esse fato como prova contra a existência divina.

“Deus é o mantenedor da vida. Mas Ele estabeleceu leis que fazem tudo funcionar aparentemente de modo automático. Os ateus observam esse automatismo e concluem que Deus seja dispensável. Mas se esquecem de que, se há leis, é necessário que tenha havido um Legislador” (Michelson Borges).

A educação e a cosmovisão cristãs não cometem esse erro, mas consideram a natureza como evidência e meio para compreensão de Deus.

COMENTÁRIO

Ciência em perspectiva

A história da ciência mostra um estupendo acúmulo de ganhos e esclarecimentos, tanto teórico quanto tecnológico. Dos avanços na medicina à tecnologia da informação, somos gratos à comunidade científica por seus esforços incansáveis para melhorar a vida moderna. Esses avanços, no entanto, navegam em um verdadeiro oceano de erros, teorias descartadas e paradigmas desatualizados que foram mantidos depois do seu auge devido a muitas variáveis, incluindo algo a que todas as disciplinas são suscetíveis: preconceito e tendência ideológica. Com base nisso, por que não se considera razoável tomar “verdades” científicas com reservas, em vez de “pular de cabeça” na próxima teoria, que pode 

escorregar para a lixeira científica em uma geração? Essa perspectiva não é popular porque a ciência não tem o hábito de propagar seus erros e tem um meio de se absolver de seus enganos ou escondê-los cuidadosamente.

Eis dois exemplos: o primeiro, no qual a ciência deveria ter se curvado à igreja, mas não o fez, e o segundo, no qual a igreja foi o bode expiatório de um erro mais geral (os exemplos a seguir foram retirados em parte de John C. Lennox, God’s Undertaker: Has Science Buried God? [O agente funerário de Deus: a ciência enterrou a Deus?]. Oxford: Lion, 2009, p. 24, 68.):

(1) Os primeiros pensadores cristãos (Agostinho, Irineu, Tomás de Aquino), que confiavam no relato bíblico, concordavam sobre a crença de que o Universo teve um começo e que Deus o criou. No entanto, durante grande parte da era científica moderna, o consenso foi de que o Universo é infinito em idade e extensão. Quando ateus debatiam com cristãos sobre a existência divina, apologistas usavam a origem do Universo como evidência da existência de Deus. Os ateus respondiam com o “fato” de que o Universo é infinito, minando, assim, esse argumento. Avançando rapidamente para o fim do século 20, é consenso entre os cientistas que o Universo teve uma origem. Mas alguns relutaram em admitir isso. Por quê? Porque isso deu aos cristãos uma justificativa para suas crenças criacionistas. Analise isso por um momento. As evidências científicas, tais como o desvio para o vermelho na luz de galáxias distantes e a radiação de micro-ondas de fundo, apoiam a teoria de que o Universo teve um começo. Essa suposição se harmoniza com o relato bíblico. Mas os cientistas foram resistentes a essa conclusão porque ela dava muito espaço à religião. Não seria bom para a comunidade científica ser justa e simplesmente dizer: “Nós estragamos tudo, mas aqueles cristãos criacionistas que acreditam na Bíblia estavam certos”?

(2) A “tese do conflito”, que diz que religião e ciência estão fundamentalmente em conflito entre si, recebe muito do seu apoio popular de histórias como a de Galileu. O fato de tais histórias receberem manchetes dramáticas apenas reforça a tese. Analisemos esta: “Galileu, Cientista Secular Extraordinário Contra a Igreja, a Encarnação Institucional de Dogmas Religiosos Não Científicos”. É claro que Galileu estava certo quanto ao heliocentrismo, e a igreja medieval estava errada, mas a narrativa é distorcida ao fazer parecer que esse era um caso claro de ciência versus religião e que a ciência venceu. O fato é que Galileu cria em Deus e na Bíblia e o fez por toda a sua vida. Seu problema inicial não foi com a igreja, mas com a academia. Em uma carta de 1615, ele afirmou que os professores acadêmicos que se opunham a ele tentaram influenciar as autoridades da Igreja Católica Romana a falar contra ele. Os argumentos científicos de Galileu eram uma ameaça ao aristotelismo reinante da academia. Roma se alinhou a uma cosmovisão defendida pelos filósofos e acadêmicos italianos. Essa compreensão não isenta a Igreja Católica Romana do tratamento dado a Galileu, mas mostra que Roma estava simplesmente em harmonia com o paradigma acadêmico reinante da época. Usar Galileu como ilustração da vitória da ciência sobre a religião é tornar a igreja medieval bode expiatório e distorcer a história.

Esses dois exemplos mostram que a batalha entre fé e ciência é um espantalho em muitos aspectos. A ideia de que a cosmologia do big bang seja um reconhecimento de que os criacionistas estavam inicialmente certos é praticamente desconhecida hoje. A teoria do big bang para a origem do Universo é usada no presente contra os crentes como argumento contra a existência de Deus. Muitos criacionistas leigos não percebem que seu “troféu de vitória” (isto é, que o Universo tem uma origem) foi arrancado de suas mãos e está sendo usado para figurativamente vencê-los.

Um ponto positivo da nossa era pós-moderna é que ela nos levou a admitir que os cientistas estão no mesmo barco que qualquer outro acadêmico que trabalha em seus campos de estudo e que toda a ciência que atinge o mercado público passa pela peneira humana da subjetividade, falibilidade, preconceito, conflito ético e muito mais. Os secularistas modernos costumam olhar a ciência com “óculos cor-de-rosa”, com uma visão muito otimista e, provavelmente, não saibam que a ciência não chegou nem perto de confirmar a inexistência de Deus ou a não confiabilidade da crença religiosa. Mas não aceite a palavra de um cristão; ouça a crítica do físico agnóstico David Berlinsky às pretensões de seu próprio campo (The Devil’s Delusion: Ateism and its Scientific Pretences [A Alucinação do Diabo: Ateísmo e Suas Pretensões Científicas] <https://www.goodreads.com/work/quotes/1639458-the-devil-s-delusion-atheism-and-its-scientific-pretensions>):

“Alguém provou a inexistência de Deus? Nem chegou perto. A cosmologia quântica explicou o surgimento do Universo ou por que ele está aqui? Nem chegou perto. Nossas ciências explicaram por que o Universo parece estar bem ajustado para permitir a existência da vida? Nem chegou perto. Os físicos e biólogos estão dispostos a acreditar em algo, desde que não seja um pensamento religioso? Perto disso. O racionalismo e o pensamento moral nos deram uma compreensão do que é bom, do que é certo e do que é moral? Não o suficiente. O secularismo no terrível século 20 foi uma força para o bem? Nem de perto. Existe uma ortodoxia estreita e opressiva nas ciências? Perto disso. Alguma coisa nas ciências ou na filosofia científica justifica a afirmação de que a crença religiosa é irracional? Nem de perto. O ateísmo científico é um exercício frívolo de desprezo intelectual? Exatamente.”

Essa breve crítica e perspectiva deve servir para mostrar que os cristãos não precisam se afastar do estudo da ciência como se fosse algo inerentemente antagônico ao teísmo ou à Bíblia. Pelo contrário, foi a crença em Deus e em uma criação ordenada, proposital e planejada que motivou algumas das maiores mentes científicas da história a buscar a investigação científica no mundo físico.

Sobre a beleza

Tradicionalmente, existem cinco ramos da filosofia. Esses ramos e seus objetos de estudo são:

1. Lógica: pensamento ideal;

2. Ética: comportamento ideal;

3. Política: organização social ideal;

4. Metafísica: realidade última;

5. Estética: forma/beleza ideal.

Embora seja possível ouvir muitos desses assuntos ligando o rádio, reflexões sobre a beleza tornaram-se raras. Principalmente por causa do relativismo cultural e moral de nossa época, a beleza é considerada apenas uma preferência subjetiva. No fundo, porém sabemos que essa afirmação não pode ser verdadeira. De fato, assim como sabemos que existem conceitos fundamentais do “bem” que não são relativos ao tempo, à cultura ou ao lugar, com a “beleza” acontece o mesmo. Como disse um filósofo: “a beleza é a bondade manifestada aos sentidos”.

Aplicação para a vida

Ligue a TV e verá argumentos e contra-argumentos (lógica) para dizer como as pessoas devem ou não devem se comportar (ética) ou se os políticos estão governando adequadamente (política). Mas quando foi a última discussão que você ouviu sobre o tema beleza?

1. Na sua opinião, qual é o conceito de beleza do ponto de vista da cosmovisão cristã e da secular?

2. O papel que as artes desempenham em nossa vida pode não parecer uma prioridade, mas, quando se pensa na influência da mídia e das artes na moralidade da nossa nação, a importância se torna evidente. Andrew Fletcher chegou ao ponto de dizer: “Deixe-me produzir as canções de uma nação, e não me importarei com quem faz suas leis”. Por que ele disse isso? Que tipo de contribuição os adventistas podem dar à música, arte e literatura que podem testemunhar sobre Deus?

3. A sociedade está saturada de clichês sobre ciência e religião. Infelizmente, em geral zombam desta e favorecem àquela. Que tipo de preparação é necessária aos estudantes adventistas que entram em campos científicos para que mantenham a credibilidade da Bíblia e da cosmovisão cristã?

4. Nem todos os jovens adventistas frequentam escolas adventistas. Como as igrejas podem se tornar “as  escolas” desses jovens, a fim de reforçar sua fé e prepará-los para as universidades seculares?


Leão invade cabana

Gulam Masih tinha muitas perguntas sobre Deus. Quando era criança, acompanhava o pai em cultos de duas igrejas em dois dias diferentes. Um dia, o pai o levava a um lugar tradicional de culto da familia e, no domingo, ele levava a várias igrejas cristãs diferentes. Porém, o pai não conseguia decidir qual culto escolher. Certa ocasião, enquanto lia o livro sagrado da família, ele exclamou: “Parece que Jesus é mencionado neste livro mais vezes que nosso profeta! Por que será?” Então, a família criou sua própria religião que era parte de crenças tradicionais e parte cristã.

Enquanto crescia, Gulam preferia mais o cristianismo. Mas, desejava conhecer mais. Queria ver Jesus com os próprios olhos, e orava: “Jesus, eu gostaria de vê-Lo face a face!” Quando jovem, ele decidiu sair da casa da família e se mudar para uma cabana em um vilarejo distante, Chakwal. Ele desejava estudar a Bíblia sozinho por várias semanas. Os habitantes do vilarejo não eram cristãos e eram muito supersticiosos. Eles perceberam que Gulan tinha um comportamento tranquilo e gentil. Quando ele se oferecia para orar em favor de algum morador enfermo, este era curado. Então o apelidaram de “Homem santo”.

Os moradores o respeitavam como um homem santo e iam todas as manhãs e tardes levando alimento. Na cabana, Gulam orava e lia a Bíblia, estudando Daniel e Apocalipse, e repetia a oração para ver Jesus: “Por favor, Jesus, revele-Se a mim.”

Certa noite, enquanto orava e lia a Bíblia, sentado no chão de terra, percebeu que não estava sozinho. Olhou para cima e viu um leão. Ele observou enquanto o leão agachou e o olhou diretamente. Gulam ficou com medo e se afastou da fera. Então ouviu uma voz masculina, dizendo: “Não tema. Acaricie o leão da cabeça à cauda.”

“Não posso fazer isto!”, Gulam exclamou. “O leão vai me matar!”
“Mas você orou para Me conhecer”, a voz disse.
“Eu orei para ver Jesus”, Gulam respondeu.
“Jesus é o Leão de Judá”, continuou a voz. “Acaricie o leão.”

Gulam leu sobre Jesus como Leão de Judá em Apocalipse 5:5. Ele estava assustado, mas não ousou desobedecer. Ergueu a mão trêmula e colocou na cabeça do leão. Ele não se moveu. Lentamente, com a mão ainda trêmula acariciou o leão da cabeça à cauda. Quando se afastou, o leão balançou a cauda levantando poeira e saiu pela noite escura.

Na manhã seguinte, uma moradora foi à cabana levando o desjejum. Ela parou quando viu as pegadas do leão. Deixou cair o alimento e voltou correndo para o vilarejo. “O Homem Sagrado morreu!”, gritava. “Ele foi assassinado por um leão. Eu vi as pegadas em direção à cabana!” Os vizinhos correram até a cabana. E encontraram Gulam sentado lendo a Bíblia. Ele não tinha saído do lugar desde que o leão foi embora. Quando os moradores ouviram a história, ficaram maravilhados e pediram para aprender mais sobre Jesus.

Depois Gulam conheceu o sábado e se tornou adventista do sétimo dia. Ele construiu uma igreja em seu vilarejo, Dharam Kot Bagga, na região norte da Índia. Teve cinco filhas, duas filhas e faleceu em 1999, aos 90 anos. Seu filho mais novo, Samson, 48 anos, louva a Deus pela experiência com o leão. “Deus ama satisfazer o desejo de nosso coração”, ele diz.

Parte da oferta do trimestre ajudará na construção de uma nova igreja em Amritsar, onde Samson Gulam Masih serve como pastor. Muito obrigado por suas ofertas.

 

 

Dicas da história

• Assista ao vídeo sobre Samson no YouTube: bit.ly/Samson-Masih.
• Faça o download das fotos no Facebook (bit.ly/fb-mq).


Comentário da Lição da Escola Sabatina – 4º Trimestre de 2020
Tema Geral: Educação e redenção
Lição 10 – 28 de novembro a 5 de dezembro de 2020

A educação artística e científica

Autor: Eduardo Manuel Franco Silva
Supervisor: Adolfo Suárez
Tradução e editoração: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br
Revisora: Josiéli Nóbrega

Introdução

A Apollo 8 foi a primeira missão a levar uma tripulação humana para orbitar a lua, em 24 de dezembro de 1968. Os tripulantes da Apolo 8 viram “a Terra sair” assim como a lua é vista saindo na Terra, tiraram algumas fotos e enviaram uma mensagem de áudio para a Terra. Nesse áudio, os cientistas leram: “No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Através desse ato, e enquanto exploravam e adquiriam novos conhecimentos, esses cientistas levaram a mente das pessoas à Bíblia e ao Criador do céu e da Terra.

O estudo da ciência e das artes não deve ser oposto à fé. Pelo contrário, “na verdadeira ciência, nada pode haver que esteja em contradição com o ensino da Palavra; uma vez que procedem ambas do mesmo Autor”. Nesta semana, estamos revisando a educação artística e científica. Neste comentário, vamos nos aprofundando um pouco na questão da relação entre os preconceitos que adotamos para essas atividades do intelecto humano e a revelação. Que lugar a Bíblia deve ocupar ao estudarmos a natureza por meios científicos? Que relação existe entre o desenvolvimento artístico e a revelação bíblica?

1. A revelação e a natureza

a) Deus Se revela por meio da natureza

“São muitas as maneiras pelas quais Deus está procurando Se revelar a nós e nos colocar em comunhão com Ele. Sem cessar, a natureza fala aos nossos sentidos. O coração aberto será impressionado pelo amor e pela glória de Deus revelados através das obras de Suas mãos.” O apóstolo Paulo assinala que o que “os atributos invisíveis de Deus, Seu eterno poder e a Sua divindade claramente se reconhecem, desde a criação do mundo” (Rm 1:20). Portanto, a criação é uma forma pela qual Deus Se revela à humanidade.

b) A natureza como fonte de verdade

A Bíblia fornece todas as informações de que o homem precisa para sua salvação, mas a ela não é um livro de agricultura, botânica ou medicina. Deus dotou o ser humano com a habilidade de descobrir, pesquisar e conhecer como funciona o mundo natural. Visto que Deus dotou o ser humano assim, e visto que a criação constitui uma fonte de verdade, não devemos excluir o estudo da natureza para adquirir conhecimento sobre o mundo e sobre nós mesmos em muitos aspectos a respeito dos quais a Bíblia não nos informa. Devemos aproveitar todo o conhecimento que Deus nos disponibiliza nos dois livros, a Bíblia e a natureza. No entanto, devemos ser cuidadosos para sempre dar primazia à Bíblia, julgando e interpretando cada novo conhecimento proveniente do estudo da natureza através das lentes da revelação.

2. Conceitos bíblicos ou científicos: o lugar da Bíblia diante do intelecto humano

a) O papel dos pressupostos no ensino tem uma importância que não devemos esquecer. Todos nós temos preconceitos que afetam nossa maneira de ver e interpretar a realidade e moldam nosso sistema de crenças. Richard Davidson explica que esses preconceitos atuam como filtros pelos quais avaliamos e julgamos todas as informações que recebemos e, sem dúvida, afetarão nossa maneira de ler as Escrituras. A importância dos preconceitos no ensino é mapeada por Davidson quando ele conta como os pais adventistas têm vindo a ele chorando e lhe dizem: “Gastamos milhares de dólares a cada ano para colocar nossos filhos em uma instituição adventista e, como resultado, eles se tornaram agnósticos. Eles não mais acreditam no cristianismo. [...] Eles não mais aceitam a autoridade da Bíblia”.

b) O problema com as suposições científicas é que, ao aceitar como verdadeiro somente o que pode ser explicado em um modelo de causa e efeito, deixa de fora tudo o que é sobrenatural e miraculoso na Bíblia. Então, como resultado, são questionadas a criação milagrosa, a encarnação de Jesus, Sua ressurreição e a salvação anunciada na revelação divina. A relação da razão humana com a revelação deve ser aquela em que as suposições e o conteúdo da revelação nos ajudem a interpretar as informações que recebemos e a julgar nosso raciocínio; e não uma em que a razão se torna a juíza da revelação. Esse não é um caminho seguro. Estaremos seguros sempre que julgarmos toda fonte de informação por meio da revelação divina, submetendo nossa razão a ela e não colocando nossa razão sobre a revelação.

Devemos ser conscientes e intencionais sobre nossos conceitos, não somente em nossa própria visão de mundo, mas também na hora de ensinar, porque isso pode afetar a fé das pessoas que ensinamos e influenciar seu destino eterno.

3. O ensino artístico

A estética é um ramo da filosofia que tenta responder à pergunta: O que é belo? De quais coisas eu devo gostar? Ela está diretamente relacionada com a arte em suas diversas manifestações. A apreciação estética está diretamente relacionada à concepção de mundo e aos valores culturais e pessoais. Isso implica que tanto os gostos como as expressões artísticas refletem e comunicam os valores da cultura ou do indivíduo que a produz. A arte como expressão filosófica e de valor tem um grande poder na modelagem e transmissão das ideias, emoções e preconceitos que afetam nas pessoas a maneira de pensar e acreditar. Por isso, o ensino da arte deve considerar os princípios e conceitos bíblico-cristãos para seu ensino, procurando promover a produção e a reprodução de expressões artísticas que favoreçam esses valores.

Conclusão

Nosso Deus nos criou com a capacidade de raciocinar, pesquisar, adquirir conhecimento sobre Sua criação e também com a capacidade de nos expressarmos criativamente por meio das artes. Visto que o objetivo da educação cristã é desenvolver as habilidades físicas, mentais e espirituais, o desafio para os educadores cristãos é o desenvolvimento dessas qualidades para o benefício presente e eterno da humanidade, bem como a glorificação de nosso Deus (ver 1 Coríntios 10:31-33). Por isso, o chamado a cada educador adventista é para ensinar de modo consciente e intencional as ciências e as artes a partir dos princípios e pressupostos bíblicos, a fim de fortalecer a fé daqueles que são ensinados, para que o fruto da educação cristã sejam pessoas que aceitem a Bíblia como autoridade suprema e que coloquem seus próprios pensamentos, ideias e conhecimentos sob o julgamento e a autoridade da revelação divina.

Conheça o autor dos comentários para esta semana: Eduardo Manuel Franco Silva nasceu em Valparaíso, Chile, e é membro de uma família adventista. É graduado em Teologia pela Universidade Adventista do Chile, e em Educação pela Universidade Tecnológica Metropolitana, e em mestrado em Teologia na Universidad Adventista del Plata. É aluno de Doutorado em Educação Religiosa na Universidade Andrews. Serviu como capelão por três anos, pastor distrital por 12 anos e professor de teologia por seis anos. Casado com Cecília, é pai de Eloy, de 10 anos, e Constanza, de 16.

 

1 Gonzalo López Los Primeros Hombres que Sobrevolaron la Luna, www.abcciencia.es.
2 WHITE, E. G. A Ciência do Bom Viver, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997, p. 462.
3 WHITE, E. G. Caminho a Cristo, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 85.
4 Estep, James. & Kim, Jonathan. (2010). Christian Formation: Integrating Theology and Human Development, B&H Publishing Group. 46.
5 Richard M Davidson, "Biblical Interpretation," in Handbook of Seventh Day Adventist Theology, ed. Roaul Dederen, v. 12 (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association and the General Conference of Seventh-day Adventists, 2000).
6 Davidson, Richard M. “The Authority of Scripture: A Personal Pilgrimage”, Journal of the Adventist Theological Society. 1990. 52.
7 George Kinght. “Filosofía de la Educación Adventista”, Revista Educación Adventista. N° 33. 12
8 Ellen White La Educación. White Estate, Inc. Silver Spring, 2012, 13.