Antes de ser expulso do Céu, Satanás atuou ali para enganar os anjos. “Deixando seu lugar na presença imediata de Deus, saiu a difundir o espírito de descontentamento entre os anjos. Operando em misterioso segredo, e escondendo durante algum tempo seu intuito real sob o disfarce de reverência a Deus, esforçou-se por suscitar o desgosto em relação às leis que governavam os seres celestiais, insinuando que elas impunham uma restrição desnecessária” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 495).
No Éden, ele se disfarçou de uma serpente e utilizou artifícios contra Eva. Como ele fez ao longo da história, até hoje, Satanás usará o engano mesmo após o milênio (Ap 20:8) na tentativa de alcançar seus objetivos.
Infelizmente, ele é muito mais inteligente, poderoso e astuto do que nós e, por isso, precisamos nos apegar a Jesus e à Sua Palavra, a fim de nos protegermos de suas artimanhas. “Porém vós que permanecestes fiéis ao Senhor, vosso Deus, todos, hoje, estais vivos” (Dt 4:4). O princípio adotado nesse verso evidentemente ainda é válido hoje.
Nesta semana, examinaremos alguns dos enganos mais eficazes do diabo e como podemos nos proteger deles.
A primeira lição deste trimestre falou sobre o “conflito cósmico”, que, infelizmente, extrapolou o Céu e chegou à Terra.
O problema, porém, é que muitas pessoas, incluindo alguns cristãos, não acreditam nesse grande conflito porque não acreditam em Satanás. Para eles, os textos bíblicos que falam de Satanás ou do diabo são meramente expressões de uma cultura pré-científica que tenta explicar o mal e o sofrimento no mundo. Para muitas pessoas, a ideia de uma entidade literal e sobrenatural que tem propósitos malignos para com a humanidade é coisa de ficção científica, semelhante a Darth Vader, personagem da famosa série de filmes “Guerra nas Estrelas”, ou algo parecido.
1. Leia os seguintes textos de Apocalipse. O que eles ensinam sobre a realidade de Satanás e especialmente sobre seu papel nos eventos finais? (Ap 2:13, 24; 12:3, 7-9, 12, 17; 13:2; 20:2, 7, 10).
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O Apocalipse revela o grande poder que Satanás terá sobre muitos habitantes da Terra nos últimos dias, afastando-os não apenas da salvação, mas também perseguindo aqueles que permanecerem fiéis a Jesus.
De todos os “desígnios” de Satanás (2Co 2:11) – uma tradução da palavra grega para “mente”, noemata – talvez seu maior engano seja fazer com que as pessoas não acreditem na sua existência. Afinal, quem buscará se proteger de um inimigo esmagador cuja existência não consideremos uma realidade? É assombroso o número de pessoas que afirmam ser cristãs e, no entanto, não levam a sério a ideia de um diabo literal. Porém, eles defendem essa posição por ignorarem ou reinterpretarem radicalmente os muitos textos da Palavra de Deus que revelam suas obras e estratagemas neste mundo, especialmente ao nos aproximarmos do fim dos tempos. O fato de que muitas pessoas rejeitam a existência literal de Satanás, mesmo diante de evidências bíblicas tão contundentes, deveria ser um lembrete poderoso de como é crucial entender o que a Bíblia realmente ensina.
2. Leia os seguintes textos. O que eles revelam sobre o poder enganador de Satanás?
2Co 11:13-15
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2Ts 2:9, 10
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Ap 12:9
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Ap 20:10
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Como observamos em uma lição anterior, Jesus advertiu Seus seguidores quanto aos enganos do tempo do fim. Entre esses, Ele advertiu especificamente sobre o surgimento de falsos cristos e falsos profetas que enganariam a muitos (Mt 24:5).
Contudo, falsos cristos e falsos profetas não são os únicos enganos com os quais devemos ter cuidado no tempo do fim. Nosso inimigo no grande conflito tem muitos estratagemas para enganar o maior número possível de pessoas. Como cristãos, precisamos estar atentos a esses ardis, e só podemos fazer isso pelo conhecimento da Bíblia e por meio da obediência aos seus ensinos.
Ellen G. White explicou quais são os dois grandes enganos: “Mediante os dois grandes erros – a imortalidade da alma e a santidade do domingo – Satanás há de enredar o povo em suas malhas. Enquanto o primeiro lança o fundamento do espiritismo, o último cria um laço de simpatia com Roma. Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; se estenderão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência dessa tríplice união, esse país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência” (O Grande Conflito, p. 588).
É incrível ver, mesmo muitos anos depois que ela escreveu essas palavras, o quanto esses “dois grandes erros” predominantes continuam no mundo cristão.
3. O que os seguintes textos revelam sobre o “estado dos mortos”? Como podemos nos proteger de um dos “dois grandes erros”? (Ec 9:5, 6, 10; Sl 115:17; 146:4; 1Co 15:16-18; Dn 12:2). Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Os mortos estão no Céu, velando pelos que estão na Terra.
B. ( ) Os mortos estão “dormindo” e não têm consciência de nada.
Nas últimas décadas, muita atenção tem sido dada às histórias de pessoas que “morreram” – nesses relatos, o coração delas parou de bater e elas deixaram de respirar – e de maneira surpreendente reviveram e foram trazidas de volta à consciência. Em diversos casos, muitas dessas pessoas falam de experiências incríveis de uma existência consciente depois da sua suposta “morte”. Algumas falam sobre como flutuaram no ar e viram, de cima, seu corpo abaixo. Outras relatam que flutuaram fora de seus corpos e conheceram um ser maravilhoso, cheio de luz e ternura, que defendia verdades sobre bondade e amor. Outros relatam que se encontraram e conversaram com parentes mortos.
Esse fenômeno tornou-se tão comum que ele até tem um nome científico: Experiência de Quase-Morte (EQM). Embora as EQM permaneçam controversas, muitos cristãos as usam como evidências da imortalidade da alma e da ideia de que, na morte, a “alma” se dirige a outro domínio de existência consciente.
No entanto, as EQM são, naturalmente, outra manifestação de um dos “dois grandes erros”. Enquanto as pessoas acreditarem que, na morte, a alma continua vivendo de uma maneira ou de outra, elas estarão abertas aos enganos mais ocultistas ou espiritualistas; enganos que podem facilmente promover a ideia, aberta ou indiretamente, de que não precisamos de Jesus. Na verdade, a maioria das pessoas que tiveram EQM disseram que os seres espirituais com quem se encontraram, ou mesmo seus parentes mortos, falaram-lhes palavras de conforto sobre amor, paz e bondade, mas nada sobre a salvação em Cristo, nada sobre o pecado e nada sobre o juízo futuro – as mais básicas ideias bíblicas. As pessoas poderiam pensar que, quando supostamente experimentaram a “vida” cristã após a morte, também devem ter experimentado os ensinamentos cristãos mais básicos. No entanto, muitas vezes o que elas “ouvem” parece muito com a doutrina da Nova Era, o que explicaria por que muitas dessas pessoas “voltam ao seu corpo” menos inclinadas ao cristianismo do que antes de terem “morrido”.
Assim como Satanás tem sido bem-sucedido em enganar o mundo quanto à imortalidade da alma, ele também tem obtido tanto sucesso, senão mais, ao usurpar o sábado bíblico e mudá-lo para o domingo (veja as Lições das semanas 6 e 8). Ele tem feito isso ao longo da maior parte da história cristã.
Nos últimos anos, o diabo surgiu com outro engano que diminui a influência do sábado na mente das pessoas: a teoria da evolução.
4. Leia Gênesis 1–2:3. Como o Senhor criou o nosso mundo e quanto tempo demorou para fazê-lo?
Esses versos revelam dois pontos sobre o relato da criação. Primeiramente, tudo foi planejado e calculado; nada foi aleatório, arbitrário nem por acaso. As Escrituras não deixam espaço para o acaso no processo da criação.
Em segundo lugar, os textos revelam inequivocamente que cada criatura foi feita segundo a sua própria espécie; isto é, cada uma foi feita separada e distintamente das outras. A Bíblia não ensina nada sobre um ancestral natural comum (por exemplo, uma célula primitiva simples) para toda a vida na Terra.
Mesmo partindo de uma interpretação não literal de Gênesis, esses dois pontos são óbvios: nada foi aleatório na criação, e não houve um ancestral natural comum para todas as espécies.
Então vem a evolução darwiniana que, em suas várias formas, ensina duas coisas: aleatoriedade e um ancestral natural comum para todas as espécies.
Por que então muitas pessoas interpretam o Gênesis através da lente de uma teoria que, em seu nível mais básico, contradiz os fundamentos do relato bíblico? Na verdade, o erro da evolução não tem apenas arrastado milhões de pessoas secularizadas, mas muitos cristãos professos acreditam que podem harmonizá-lo com a fé cristã, apesar das contradições evidentes que acabamos de mencionar.
No entanto, as implicações da evolução no contexto dos eventos finais tornam ainda mais evidente o perigo desse engano. Por que levar a sério um dia, o sábado, como um memorial de uma criação que não demorou seis dias, mas cerca de 3 bilhões de anos (a última atualização de quando a vida supostamente começou na Terra)? A evolução despoja o sétimo dia de qualquer importância real, pois transforma os seis dias da criação em nada além de um mito semelhante ao que diz que Rômulo e Remo foram criados por lobos. Além disso, quem, ao acreditar que a criação exigiu bilhões de anos em vez de seis dias, realmente arriscaria ser perseguido ou morto defendendo o sábado em oposição ao domingo?
O conceito da natureza triúna de Deus é encontrado em toda a Bíblia. Entretanto, no contexto dos enganos e da perseguição do tempo do fim, o livro do Apocalipse revela uma “trindade falsa”, composta pelo dragão, pela besta do mar e pela besta da terra de Apocalipse 13.
5. Leia Apocalipse 12:17; 13:1 e 2. Quais poderes são descritos nesses versos? O que eles fazem?
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O dragão é visto nessa passagem como uma contrafação do Pai, na medida em que ele está claramente no comando. Ele também dá poder, autoridade e um trono à besta do mar, a contrafação de Cristo. Por que esse segundo poder é visto como um falso Cristo?
6. Leia Apocalipse 13:2 a 5. Quais são as características da besta do mar? Complete as lacunas:
“A besta que vi era semelhante a ____________________, com pés como de ___________________ e boca como de __________________” (Ap 13:2).
Além de receber sua autoridade do dragão, relembrando o que Jesus disse sobre receber Sua autoridade do Pai (veja Mt 28:18), essa besta do mar também enfrentou, como Jesus, a morte e depois ressurgiu (veja Ap 13:3). Além disso, essa besta é descrita como exercendo sua autoridade por “quarenta e dois meses”, ou três anos e meio, uma contrafação profética do ministério literal de três anos e meio de Cristo, com base no princípio dia/ano.
7. De acordo com Apocalipse 13:11 a 17, como é descrita a besta da terra?
Essa besta da terra promove os interesses da besta do mar, assim como o Espírito Santo não glorificou a Si mesmo, mas a Jesus (Jo 16:13, 14). Além disso, assim como o Espírito Santo realizou um ato poderoso ao fazer descer “fogo” do céu (At 2:3), a besta da terra faz algo semelhante (veja Ap 13:13).
“No final, a besta terrestre realiza uma contrafação do Pentecostes! Para qual propósito? Para provar ao mundo que a trindade falsa é o verdadeiro Deus” (Jon Paulien, What the Bible Says About the End-Time [O que a Bíblia ensina sobre o tempo do fim]. Hagerstown, Md.: Review and Herald, 1998, p. 111).
Reflitamos sobre as implicações da teoria da evolução no contexto dos eventos finais, especialmente no que diz respeito à função do sábado. Uma razão pela qual Charles Darwin, autor da teoria, promoveu a evolução foi que, não entendendo o grande conflito, ele teve dificuldade em conciliar o mal e o sofrimento com a ideia de um Criador amoroso. Por causa desse problema, ele buscou respostas em outra direção. Também não foi uma coincidência o fato de que, durante a segunda metade do século 19, quando Darwin estava revisando e reformulando sua teoria da evolução, Deus criou um movimento, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, que rejeitou a teoria de Darwin. É interessante o fato de que a Igreja Adventista, cujos fundamentos criacionistas são revelados em seu nome, tenha começado a crescer e se expandir na mesma época em que surgiu a teoria darwiniana.
Se Darwin tivesse lido e acreditado nestas frases de Ellen G. White, talvez o mundo teria sido poupado de um dos maiores equívocos do pensamento desde o geocentrismo e a geração espontânea: “Se bem que a Terra estivesse maculada pela maldição, a natureza devia ainda ser o compêndio do homem. Não poderia agora representar apenas bondade, pois o mal se achava presente em toda parte, manchando a terra, o mar e o ar, com seu contato corruptor. Onde se havia encontrado escrito apenas o caráter de Deus, o conhecimento do bem, agora se achava […] escrito o caráter de Satanás, a ciência do mal. Pela natureza, que agora revelava o conhecimento do bem e do mal, o ser humano devia ser […] advertido quanto aos resultados do pecado” (Educação, p. 26).
Darwin desenvolveu suas especulações com base em uma falsa compreensão da natureza e do caráter de Deus e do mundo caído. Infelizmente, as implicações de sua teoria prenderão as pessoas nos enganos de Satanás, especialmente na crise final.
Perguntas para discussão
1. É perigoso rejeitar o ensino bíblico de que Satanás é um ser literal?
2. O que dizer aos que creem que a experiência de quase-morte prova que há vida após a morte?
3. Os que aceitam a evolução serão mais suscetíveis aos enganos finais?
Respostas e atividades da semana: 1. Satanás é representado como dragão em grande parte do Apocalipse. Ele é um ser real que, com seu grande poder, pelejará contra o povo de Deus nos últimos dias. Peça que os alunos destaquem as principais informações apresentadas nos textos bíblicos selecionados para esta pergunta. 2. Escolha quatro alunos para ler os textos bíblicos em voz alta. Peça que a classe identifique os principais pontos em cada passagem. 3. B. 4. Peça a opinião da classe. 5. Peça que dois alunos leiam os textos em voz alta e expliquem o significado desses símbolos: o dragão e a besta que surge do mar. 6. Leopardo – urso – leão. 7. Parece com um cordeiro, mas fala como dragão.
Enganos do tempo do fim
TEXTO-CHAVE: 2 Coríntios 11:14
O ALUNO DEVERÁ
Conhecer: As advertências a respeito dos enganos mais hábeis de Satanás.
Sentir: Manter atentos todos os sentidos para evitar as armadilhas das falsas emoções.
Fazer: Proteger-se contra os enganos de Satanás.
ESBOÇO
I. Conhecer: Os enganos de Satanás
A. Qual é o engano mais eficaz do diabo a respeito de si mesmo?
B. Quais são as duas principais mentiras sobre a natureza humana que apoiam as falsas alegações do inimigo?
C. Como Satanás promoverá a falsa adoração?
II. Sentir: A armadilha emocional
A. Por que somos mais vulneráveis ao diabo por meio de nossos sentimentos?
B. Quais tipos de sentimentos responderiam melhor aos ataques de Satanás?
C. Como podemos controlar nossos sentimentos?
III. Fazer: Defesa contra Satanás
A. Qual é a melhor proteção contra o inimigo?
B. Quais são as melhores armas contra o diabo?
C. Como podemos superar os enganos do anjo rebelde?
RESUMO
Os enganos de Satanás a respeito de si mesmo, sobre Deus e os seres humanos são mentiras que devem ser desvendadas e denunciadas a fim de tornar possível a proteção divina eficaz.
Ciclo do aprendizado
1 Motivação
Focalizando as Escrituras: Apocalipse 12:9
Conceito-chave para o crescimento espiritual: O maior engano de Satanás é a ilusão de que não precisamos de Deus e não dependemos Dele. As ideias da evolução e da imortalidade da alma ilustram esse engano e podem levar à adoração da criatura em lugar do Criador. A melhor defesa contra essas ilusões de independência é depender somente do Senhor e mantê-Lo diante de si continuamente, colocando as decisões diárias sob Seu controle absoluto e executando-as segundo Sua vontade. Então precisamos ouvir e esperar por Sua orientação e ajuda.
Para o professor: Nesta semana, identificaremos os enganos de Satanás para nos precavermos contra eles e nos defendermos de suas tentativas de nos controlar. Mostre como os enganos mais perigosos parecem vir de nós mesmos, promovendo ideais egocêntricos. Explique como esse egocentrismo é a origem para a filosofia evolucionista e a imortalidade da alma.
Discussão e atividade inicial: Como as duas falsas crenças –imortalidade da alma e evolução – afetam outros valores? Por que é importante estar ciente das estratégias “teológicas” de Satanás? Quais outras mentiras Satanás tem usado para enganar cristãos e o mundo em geral?
2 Compreensão
Para o professor: Satanás desenvolveu suas táticas de engano para empreender um ataque tríplice. Primeiramente, ele quer que você relaxe e se sinta confortável em relação à ameaça dele contra você. Tenta levá-lo a acreditar que ele é inofensivo e até que não existe. Em segundo lugar, o inimigo deseja que você se sinta grande e poderoso. Ele tenta iludir você com a ideia de que você não precisa de Deus para sobreviver e ser feliz. Em terceiro lugar, uma vez que ele cria um vazio que só pode ser preenchido por Deus, ele busca preencher esse vazio com ele mesmo.
Comentário bíblico
I. A mais traiçoeira armadilha do diabo
(Recapitule com a classe Ap 12:9; 20:10.)
Em nossa cultura secular, muitas pessoas rejeitam a existência de Satanás, associando-o a contos de fadas, ou simplesmente, e de modo mais eficaz, fazendo piadas sobre sua existência. O poeta francês Baudelaire usava humor cético para falar da questão da existência do diabo: “Sua majestade, o diabo, disse a Baudelaire que apenas uma vez temeu perder seu poder no dia em que ouviu um pregador, um pouco mais perspicaz que outros, pregar: ‘Queridos irmãos, ao ouvirem do progresso deste século das luzes, jamais se esqueçam de que a armadilha mais traiçoeira do diabo é iludi-los com a crença de que ele não existe” (Charles Baudelaire, Le Spleen de Paris, oeuvres completes, Bibliothèque de la Pléiade, Paris, 1961, p. 101).
No Apocalipse, João expôs de forma clara e precisa a malignidade de Satanás e sua existência. Ele abertamente identificou “a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo” (Ap 12:9). Para João, Satanás não era uma figura mítica inofensiva e engraçada, com chifres e rabo. Ele é real e mau, e mestre do disfarce. O inimigo gosta de camuflar a maldade com a bondade e converter verdades em erros. Ele usou essa estratégia com Eva quando apresentou a desobediência como virtude (Gn 3:5). No Apocalipse, Satanás é uma pessoa real e perigosa.
Pense nisto: Identifique algumas concepções equivocadas apresentadas como verdades (por exemplo, comer carne lhe dará força; vinho faz bem ao coração; fumar é legal, etc.). Por que conceitos populares são tão propagados e misturados com a mentira?
II. Evolução e imortalidade
(Recapitule com a classe Ec 9:5; Hb 11:1).
Desde o início da Bíblia, nos relatos da criação em Gênesis 1 e 2, são apresentadas verdades sobre nossa origem e a natureza humana que servem como advertências contra os dois grandes erros que enganam muitas pessoas: evolução e imortalidade da alma.
Contrário à filosofia da evolução, o texto bíblico diz que Deus criou o Universo e formou os primeiros humanos à Sua imagem. Além disso, abençoou o sábado e o deu aos seres humanos como sinal para que se recordassem do que havia feito para eles quando ainda não existiam (Gn 2:1-3; Êx 20:8-11). A ideia da evolução é muito antiga, e tentou os antigos egípcios pagãos a observar que o besouro parecia ter emergido do esterco sozinho e, portanto, havia a crença de que a vida surgiu sozinha. Assim, o besouro foi chamado de kheper, que significa “evoluir”, e se tornou o nome do deus criador Khepri, que expressa o conceito evolucionista. Khepri significa “aquele que vem à existência por si mesmo, que se autoevolui”. O salmista nos advertiu contra esse autoengano quando disse: “Foi Ele que nos fez, e não nós a nós mesmos” (Sl 100:3, Almeida Corrigida e Revisada Fiel).
Contrário à filosofia da imortalidade, Deus demonstrou aos primeiros humanos que eles não são imortais por natureza. A vida deles dependia do Criador e, caso se desligassem Dele e Lhe desobedecessem, certamente morreriam (Gn 2:17). Desde então, Satanás tem feito de tudo para persuadir os seres humanos de que eles são imortais: “A serpente disse à mulher: é certo que não morrereis” (Gn 3:4). Os antigos egípcios imaginavam que o espírito podia sobreviver ao corpo e ir para o Céu, onde se tornariam deuses. Posteriormente, o filósofo grego Platão discorreu sobre a filosofia da imortalidade da alma, que, para ele, existia separada do corpo. Esse falso conceito tem influenciado o judaísmo e o cristianismo tradicional. Atualmente, até pessoas não religiosas acreditam na filosofia da imortalidade da alma e promovem todo tipo de teorias “espirituais” e os chamados experimentos para apoiarem seu idealismo.
Evolucionismo e imortalidade são as duas concepções mais populares e predominantes nas culturas ao redor do mundo. Na verdade, elas se fundamentam no mesmo engano de que os humanos são deuses que se criaram por meio do processo da evolução, atingindo o estágio da divindade. O fundamento desses dois conceitos é a mentira do próprio Satanás, proferida no Éden: “sereis como Deus” (Gn 3:5, ARC).
Pense nisto: Por que essas teorias ? evolução e imortalidade da alma ? são tão importantes no grande conflito? Quais textos bíblicos negam o conceito de imortalidade da alma? Por que a observância do sábado indica fé na criação histórica em seis dias?
III. A falsa trindade
(Recapitule com a classe Ap 12:17–13:18).
Quase que de forma satírica, o livro do Apocalipse apresenta Satanás como uma caricatura de Deus. Tentando imitar Deus, Satanás se apresenta como uma trindade: o dragão, a besta do mar e a besta da terra. Essas feras são descritas em relação uma com a outra e em relação ao dragão. A besta que emerge do mar é muito semelhante ao dragão. Assim como este último, a besta tem sete cabeças e dez chifres (Ap 13:1). Ela recebeu poder do dragão (Ap 13:4) e representa um poder religioso (veja a próxima lição). Da mesma forma, a besta que emerge da terra, que aparece em seguida, promove a adoração à besta do mar (Ap 13:12-14) e apoia o dragão (Ap 13:4). A besta da terra, que se alia à do mar, representa um poder político (veja a próxima lição).
Esses três animais estão do mesmo lado e estão comprometidos com o mesmo projeto. Além disso, essas três criaturas monstruosas contrastam com as três criaturas bem definidas que representam a Divindade: o Cordeiro, o Leão e o Homem. Essa distorção de Deus deve nos servir de alerta. Quando Satanás imita Deus, o resultado não é apenas enganoso e desfigurador, mas é perigoso e conduz ao abismo.
Perguntas para discussão
Por que Satanás escolhe imitar? Qual é o significado dessas três representações simbólicas: o dragão, a besta do mar e a besta da terra? Como o dragão imita Deus, o Pai? Como a besta do mar imita Jesus? Como a besta da terra imita o Espírito Santo? Qual elemento cósmico cada uma dessas criaturas evoca? Como suas respectivas representações expressam a função de cada uma?
3 Aplicação
Para o professor: De acordo com o testemunho do historiador grego Heródoto, quando os antigos egípcios se assentavam para um banquete, havia o costume de ter alguém circulando com uma estatueta que imitava um morto mumificado a fim de relembrá-los da morte e encorajar as pessoas a repensar o valor da vida. Embora esse costume fosse mórbido, o que podemos aprender com ele?
Perguntas para reflexão
Muitas vezes a perda de um ente querido é uma boa oportunidade para testemunhar de nossa fé. Comente sobre Eclesiastes 7:1-4.
1. Por que a perspectiva da morte pode trazer sabedoria?
2. Como denunciar o engano da imortalidade da alma e ainda assim trazer conforto aos enlutados?
4 Criatividade
Para o professor: Identifique o ponto comum destes três enganos: evolução, imortalidade da alma e a falsa trindade satânica. De que maneira eles afetam a natureza divina, a natureza humana e o destino do mundo? Por que Satanás se identifica com três seres? Identifique os paralelos entre os três animais monstruosos e a Trindade divina. Qual é a evidência bíblica da Trindade no Antigo Testamento?
Atividade
Se possível, leve para a classe uma representação (desenhos ou estatuetas) das três bestas satânicas e compare-as com as três representações de Deus. Quais lições aprendemos sobre a natureza divina a partir dessa comparação?
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
O panfleto evangelizador
Durante a infância, Juanita, filha mais nova de sete irmãos, não gostava de ir à igreja. Tendo crescido em uma simples fazenda nas Montanhas dos Apalaches, no estado americano da Virginia Ocidental, era obrigada pela mãe a caminhar seis quilômetros no verão até a Escola Dominical. No inverno, a neve dificultava a caminhada. “Não gostávamos de ir”, confessa Juanita. “As outras crianças zombavam de nós porque iam de em carro, enquanto nós caminhávamos. Eu não pensava muito na igreja.”
Ela nunca viu uma Bíblia em sua casa. Os pais, que não sabiam ler nem escrever, demonstravam pouco interesse em religião, limitando-se a dizer que foram “batizados e salvos na igreja da montanha.” Juanita descreve sua infância como “terrível”. O pai, um ex-soldado e, então, agricultor permitia que vários homens permanecessem na fazenda e alguns eram abusadores. “Foi terrível crescer naquele lugar”, diz Juanita, acrescentando: “não tive uma boa infância. Não desejo voltar ali; sempre que penso nisso sinto grande angústia.”
Da rejeição à aceitação
Quando adulta, Juanita se casou e divorciou duas vezes. Ela bebia e morou com muitos namorados. Criou duas filhas e teve muito empregos. Quando as filhas pediam para ir à igreja, ela respondia sem rodeios: “Não quero ser hipócrita. Não quero ir às festas toda a noite e acordar de manhã para ir à igreja.” Certo dia, Juanita abriu a caixa de correio e encontrou um panfleto sobre um seminário sobre as profecias do Apocalipse. Não era a primeira vez que recebia material religioso; mas, naquela vez, algo pareceu diferente. Ela sentiu uma vontade irresistível de assistir à programação. “Era como se alguém atrás de você simplesmente empurrasse você para frente”, diz. “Nunca havia passado por isso antes. Algo simplesmente parecia me impelir para ir. Então, fui.”
Hoje, ela acredita que o Espírito Santo era quem a impulsionou. Juanita apareceu para a noite de abertura das reuniões evangelísticas em um salão alugado pela igreja adventista do sétimo dia em Beckley, cidade pacata da Virgínia Ocidental com uma população de 17.200 habitantes.
A grande descoberta
Embora conhecesse pouco sobre o cristianismo, sabia que os adventistas guardavam o sábado, então imediatamente perguntou a um membro da igreja: “Por que vocês realizam os cultos no sábado?” Sorridente, a pessoa respondeu: “O pastor falará sobre esse tema posteriormente.”
Juanita ficou desapontada por não receber uma resposta direta, por isso, voltou na noite seguinte. O evangelista não mencionou o sábado. Ela, então, repetiu a pergunta após o culto. Novamente, recebeu um sorriso e a promessa que o tópico seria discutido depois. “Eu pensava que esse tema era um mistério,” diz Juanita. “Pensei que fosse um mistério”, ela diz. “Queria saber, mas não entendia porque não me respondiam.”
Ela também tinha outra razão para voltar aos cultos: depois de ler o panfleto, começou a pensar sobre o futuro. Ela nunca lera a Bíblia nem tinha sido batizada. Pensar no Dia do Juizo lhe causava pavor. Durante as quatro semanas de reuniões, Juanita ganhou uma Bíblia como prêmio por sua presença. Pela primeira vez, começou a ler avidamente. Habituou-se a conferir os versos citados pelo evangelista, e quando finalmente ele falou sobre a guarda do sétimo dia, ela viu que, na criação, Deus havia separado o dia especial de adoração, segundo Gênesis 2:2-3, e reafirmou a santidade desse dia no Quarto Mandamento (Êx 20:8-11). Ela viu que Jesus guardou o sábado e que veio à Terra para não destruir a lei, mas “ampliar a lei e torná-la honrosa” (Is 42:21). “Comecei a ler a Bíblia e compreender o que ela dizia,” Juanita declara.
A melhor companhia
Juanita foi batizada com 15 pessoas em setembro de 2016. As séries evangelistiscas em Beckley estão entre as 35 séries organizadas na Virgínia Ocidental que receberam ajuda das ofertas trimestrais de 2015. As pessoas notaram grandes transformações em Juanita desde que ela, atualmente com 67 anos, entregou o coração a Jesus. Já não pragueja, não bebe nem frequenta bares.
“Eu tinha um temperamento muito forte”, diz. “Era muito ruim. Agora, estou mais calma que antes. Quando minha filha diz um palavrão pede logo desculpas”. Algumas vezes sente-se tentada a beber, porque era assim que ela curava as dores do passado; mas, ao escolher melhor as amizades conseguiu abandonar a bebida.
“Precisamos analisar nossas companhias”, disse. “Se sair com alguém que bebe, poderá voltar ao vício do álcool.” Juanita gosta mesmo é de sair com seu novo melhor Amigo. Agradecemos pelas ofertas missionárias que a levaram até Jesus.
*Assista Juanita no link: bit.ly/Juanita-Setliff
Resumo missionário
1. A maior parte da Virginia Ocidental está localizada no território da Associação Mountain View, que possui 2.303 membros e 33 igrejas.
2. A Divisão Norte Americana tem 5.493 igrejas e 1.225.317 membros. Com uma população de 360.605.000 habitantes, há um adventista para cada 294 pessoas.
3. Nova Iorque foi capital do país entre 1785 e 1790.
4. Muitos dos ingredientes típicos utilizados na culinária nos estados do sul, incluindo ervilhas pretas, quiabo, arroz, berinjela, sementes de benne (sésamo), sorgo e melões, bem como a maioria das especiarias, são originalmente africanos. Muitos dos escravos trazidos para o sul eram da etnia Igbo do Bight de Biafra, e até hoje a culinária sulista e nigeriana têm muitos sabores e elementos em comum.
Comentário da Lição da Escola Sabatina – 2º Trimestre de 2018
Tema Geral: Preparação para o tempo do fim
Lição 9: 26 de maio a 2 de junho
Enganos do tempo do fim
Autor: Flávio da Silva de Souza
Editor: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br
Revisora: Josiéli Nóbrega
Nesta semana o tema do nosso estudo será “Os enganos de Satanás”.
1. O principal engano
Satanás tem procurado desacreditar a Palavra de Deus desde o princípio (Gn 3:1-5). Ele é mentiroso e pai da mentira (Jo 8:44), encobre o evangelho, cega o entendimento dos incrédulos (2Co 4:3-4) e busca tirar a palavra semeada (Mc 4:15). Procura se apresentar com características diferentes da descrição que a Bíblia apresente a seu respeito (2Co 11:14). Em algumas situações chega a propor uma inversão dos papéis dele e de Deus no grande conflito. Mas o principal engano de Satanás é fazer com que as pessoas não creiam que Deus existe (Sl 53:1) e nem ele, e que são frutos de mentes primitivas. Portanto, se não acreditam na existência do inimigo, não podem lutar contra ele e muito menos derrotá-lo.
2. Os dois grandes erros
No tempo do fim, Satanás utilizará dois grandes enganos: a imortalidade da alma e a santidade do domingo. Esses enganos serão analisados nos tópicos seguintes.
3. A imortalidade da alma
O estado dos mortos é apresentado na Bíblia (Ec 9:5, 6, 10; Sl 115:17; 146:4) e é o mesmo dos animais (Ec 3:19-21). Como então surgiu a ideia da imortalidade da alma? “Satanás começou com seu engano no Éden. Disse a Eva: ‘Certamente não morrereis’ (Gn 3:4). Essa foi a primeira lição de Satanás sobre a imortalidade da alma, e ele tem prosseguido com esse engano desde aquele tempo até o presente, e o conservará até que termine o cativeiro dos filhos de Deus” (White, História da Redenção, p. 388).
O cristianismo, conforme o Antigo Testamento (Ez 18:4, 20), começa crendo na mortalidade da alma (Tg 5:20) e que só Cristo pode nos dar a vida eterna (Jo 8:51, 52; Rm 6:23; 1Co 15:54; 2Tm 1:10; Hb 2:14; Ap. 2:11). “A teoria da imortalidade da alma foi uma das falsidades que Roma tomou emprestadas do paganismo, incorporando-a à religião da cristandade” (White, O Grande Conflito, p. 549). A partir do segundo século, a igreja começou a sofrer influência da filosofia grega, mais precisamente de Platão. Pais da igreja como Orígenes de Alexandria (c. 200 d.C.), Tertuliano (160-240 d.C.) e Agostinho de Hipona (354-430 d.C.) defenderam uma concepção do ser humano a partir de Platão. Outros pais da igreja se posicionaram de forma contrária, como Inácio de Antioquia (c. 107 d.C.), Irineu de Lyon (180 d.C.) e Gregório de Nissa (c. 335-395 d.C.). No século IV se definiu claramente a posição da igreja alinhada com o pensamento platônico. Durante a Idade Média foi criada a doutrina do purgatório e a purificação das almas pelas penitências. A reforma protestante se posicionou de forma geral contra a doutrina do purgatório, mas não contra a doutrina da imortalidade da alma, apesar de Lutero algumas vezes ter se posicionado contra (Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 379-381).
O problema com a doutrina da imortalidade da alma é que, além de ser falsa, cria expectativas falsas, como uma segunda chance após a morte através do purgatório, além de tornar a ressurreição final sem sentido. Ellen White ainda ressalta que a doutrina da imortalidade da alma leva muitos a “considerar a Bíblia como um livro não inspirado. Acham que ela ensina muitas coisas boas; mas não podem depositar total confiança nela e amá-la, porque lhes foi ensinado que ela declara a doutrina do tormento eterno.” (White, História da Redenção, p. 389).
4. O sábado e a teoria da evolução
A teoria da evolução afirma que somos frutos do acaso, que a morte é necessária para que haja a sobrevivência do mais forte, que não há um Criador, que não há pecado e que os fins justificam os meios, e que não haverá um juízo final. Se não houve criação, o sábado nunca foi instituído por Deus. Como com “apenas” uma mentira, Satanás ataca tantas verdades! O antídoto para esse engano está na própria guarda do sábado. “Tivesse sido o sábado sempre guardado, os pensamentos e afeições dos homens teriam sido dirigidos para seu Criador como objeto de reverência e culto, e jamais teria existido um idólatra, um ateu ou um infiel” (White, História da Redenção, p. 382, 383).
5. A falsa trindade
O livro do Apocalipse mostra o uso de paródias do reino de Deus, ou contrafações executadas pelo reino de Satanás. Steffanovic (La Revelación de Jesucristo: Comentário del Libro del Apocalipsis, p. 375-377) apresenta paralelos entre a Trindade Divina e a trindade satânica. O dragão é uma contrafação de Deus o Pai, a besta do mar uma contrafação de Jesus e a besta da Terra um livro de contrafações do Espírito Santo. A besta do mar é descrita com o mesmo número de cabeças e chifres do dragão (Ap 13:1; cf. 12:3), sendo um paralelo da unidade do Pai com o Filho (Jo 14:9). A besta do mar recebe poder e autoridade do dragão, assim como Cristo recebeu do Pai (Ap 13:4; cf Ap 2:26, 27). A besta do mar experimenta uma ressureição de sua ferida mortal (Ap 13:3), o que é uma contrafação da morte e ressureição de Cristo. A expressão “quem é como a besta?” (Ap 13:4) é uma paródia do nome Miguel (Ap 12:7), que significa quem é como Deus. Os 42 meses de atividades são paralelos aos três anos e meio do ministério de Cristo na Terra. A besta do mar recebe autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação, o mesmo território em que será pregado o evangelho de Cristo (Ap 14:6). Portanto, a besta do mar oferece um “evangelho” rival da tríplice mensagem angélica. A besta do mar começa suas atividades saindo da água, assim como Jesus (Lc 3:21-23). Tanto Cristo como a besta tem diademas na cabeça (Ap 19:12), ambos têm seguidores com inscrições em suas frontes (Ap 13:16; 14:1). Isso identifica a besta do mar com um sistema religioso que falsifica o ministério de Cristo na Terra.
A besta da terra exerce a autoridade da primeira besta (Ap 13:12) assim como o Espírito Santo exerce a autoridade de Cristo (Jo 15:26; 16:13, 14). A besta da terra faz com que todos adorem a besta do mar (Ap 13:12), assim como o Espírito Santo faz em relação a Cristo (Jo 15:26; 16:15). A besta da terra faz sinais e até fogo descer do céu (Ap 13:13), o que relembra a ação do Espírito Santo no livro de Atos (At 2:43; 4:30; 5:12-16), especialmente o Pentecostes (At 2:3).
No final será Trindade contra “trindade”, os adoradores de Deus de um lado e os adoradores da besta e do dragão de outro. O evangelho eterno contra os ensinos da trindade satânica. No grande conflito não é possivel ficar em cima do muro. De que lado você estará? Decida hoje pelo lado da Trindade Divina!