Lição 11
05 a 11 de dezembro
O cristão e o trabalho
Sábado à tarde
Ano Bíblico: Colossenses
Verso para memorizar: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1Co 15:58).
Leituras da semana: Gn 3:19; Dt 16:15; Êx 25:10–30:38; Gl 5:22-26; Ec 9:10; 1Co 10:31

O trabalho é ideia de Deus. No mundo ideal antes do pecado, Deus deu a Adão e Eva a tarefa de cuidar do jardim (Gn 2:15). Como Criador, em cuja imagem eles haviam sido formados, eles deveriam se ocupar com trabalho criativo e serviço amoroso. Ou seja, mesmo no mundo não caído, sem pecado, morte e sofrimento, a humanidade deveria trabalhar.

Nesse período intermediário (após o mundo ideal e antes do prometido), somos convidados a considerar o trabalho como uma das bênçãos de Deus. Toda criança aprendia um ofício entre os judeus. Dizia-se que um pai que não ensinasse um ofício ao seu filho criaria um criminoso. Jesus, o Filho de Deus, passou muitos anos cumprindo a vontade de Seu pai em um trabalho honesto como carpinteiro e artesão habilidoso, talvez fornecendo às pessoas de Nazaré móveis e utensílios agrícolas necessários (Mc 6:3). Isso também fazia parte da educação que O prepararia para o ministério adiante. O apóstolo Paulo realizou a obra do Senhor da mesma forma ao trabalhar ao lado de Áquila e Priscila por um ano e meio como fabricante de tendas, enquanto debatia na sinagoga aos sábados (At 18:1-4;2Ts 3:8-12). Nesta semana, examinaremos a questão do trabalho e sua função na educação cristã.



Domingo, 06 de dezembro
Ano Bíblico: 1 Tessalonicenses
Os muitos aspectos do trabalho

Descobri que não há nada melhor para o homem do que ser feliz e praticar o bem enquanto vive. Descobri também que poder comer, beber e ser recompensado pelo seu trabalho, é um presente de Deus” (Ec 3:12,13, NVI).

A palavra “trabalho” possui muitos significados. Trabalhamos por necessidade para pôr comida na mesa, pagar as contas e economizar um pouco para os momentos difíceis. Perder o emprego geralmente é pior do que aguentar um trabalho ruim.

O trabalho pode dar à pessoa senso de valor. Ele é uma forma comum de responder à pergunta “O que você faz?” ou “O que você é?”. A maioria dos aposentados continua trabalhando em período parcial, desde que eles sejam capazes, seja pela remuneração ou como voluntários. Um emprego nos confere uma razão para levantar de manhã. Dê um emprego a um adolescente, e ele será um candidato a menos à delinquência.

1. Qual é o contexto de Gênesis 3:19 e o que isso revela sobre outro aspecto do trabalho, pelo menos para alguns?

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De repente, o trabalho dado antes da queda muda após esse evento. Nesse texto, há uma referência a outro aspecto do trabalho. Para algumas pessoas, o trabalho significa apenas a enfadonha labuta diária, que terminará com a morte. Elas trabalham em empregos que desprezam, na esperança de se aposentarem enquanto ainda têm saúde. Para outras, o trabalho pode até dominar a vida, tornando-se o centro da sua existência, até mesmo a fonte abrangente da identidade pessoal. Longe do trabalho, essas pessoas se sentem deprimidas ou desorientadas, sem saber o que fazer ou para onde ir. Na aposentadoria, elas podem desmoronar física e psicologicamente, e geralmente morrem prematuramente.

Os cristãos precisam aprender a trabalhar da maneira que Deus deseja. O trabalho é mais que uma necessidade econômica. O homem é mais que um empregado. Compreendido da maneira correta, o trabalho de alguém pode ser uma possibilidade de ministério, uma expressão de seu relacionamento com o Senhor. Parte da tarefa de um professor é ajudar os alunos a encontrar um trabalho em que suas habilidades e interesses dados por Deus coincidam com as necessidades do mundo.

O que você está fazendo da sua vida? Realizando esse trabalho você glorifica a Deus?


Segunda-feira, 07 de dezembro
Ano Bíblico: 2 Tessalonicenses
Trabalho e educação

A vocação ou o trabalho tratam daquilo que “fazemos” na vida. Mesmo as pessoas com os trabalhos mais intelectuais acabam, de alguma forma, realizando algum trabalho físico, mesmo que isso signifique simplesmente pressionar as teclas do computador.

2. O que os textos a seguir nos ensinam sobre o trabalho – usando as “mãos” como símbolo?

Dt 16:15 _______________________________

Ec 9:10 _______________________________

Pv 21:25 ______________________________

Jr 1:16 _________________________________

Deus nos deu a “obra das nossas mãos” para que pudéssemos encontrar satisfação e alegria (veja Pv 10:4; 12:14). Na psicologia, a “autoeficácia” descreve a crença de que toda pessoa tem a capacidade de realizar algo significativo na vida. Não aumentamos nossa autoeficácia repetindo as palavras “Eu acredito que posso! Eu acredito que posso!”. Precisamos também fazer alguma coisa. Só então aumentamos a nossa autoeficácia.

Embora “a obra das nossas mãos” seja uma bênção de Deus para nós (veja Sl 90:17) e possibilite que vivamos de maneira significativa, o plano supremo de Deus é que “a obra das nossas mãos” abençoe os outros. Paulo declarou que devemos trabalhar, fazendo algo útil com nossas mãos, para que possamos ter algo a compartilhar com os outros (Ef 4:28). Ele certamente viveu por este princípio:

“Vós mesmos sabeis que estas mãos serviram para o que me era necessário a mim e aos que estavam comigo. Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber” (At 20:34, 35).

A oração simples de Neemias deve ser a nossa: “Agora, pois, ó Deus, fortalece as minhas mãos” (Ne 6:9).

Qual é a sua atitude em relação ao trabalho? De que maneira você pode usar mais o seu trabalho para ser uma bênção para os outros?


Terça-feira, 08 de dezembro
Ano Bíblico: 1 Timóteo
Trabalho e excelência

3. Leia Êxodo 25:10–30:38. Deus foi específico ao pedir a Moisés que construísse um tabernáculo de adoração? O que isso revela sobre o caráter do Senhor?

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Quando Deus ordenou a Moisés que Lhe fizesse um santuário, Moisés poderia ter dito: “Não tem problema, Senhor! Venho montando tendas desde que fugi do Egito, 40 anos atrás [...]. Só aguarde um instante!”. Para qualquer homem que vivia na cultura midianita seminômade da época, montar uma tenda era algo simples. Ele poderia ter feito isso “de olhos fechados”, por reflexo, com a mente em outras coisas muito mais importantes. O que Moisés não deve ter esperado foi uma série de projetos tão detalhados (para uma estrutura arquitetônica que, de outra forma, seria muito simples), além de uma longa “lista de como fazer” em relação a cada peça do mobiliário interno e às vestes sacerdotais – quase 150 instruções ponto a ponto. Para construir uma simples mesa, Moisés teve que seguir um processo de montagem em sete etapas (Êx 25:23-30).

A atenção para com os detalhes demonstrada por Deus na construção de Seu santuário (bem como posteriormente nas instruções para os rituais de sacrifício) mostra um espírito predominante de excelência, um desejo de produzir nada menos que uma obra-prima. Os materiais eram da mais alta qualidade, o design era impecável, o trabalho tinha que ser excelente – a mensagem era clara: “Deus não aceita trabalho malfeito!”

No entanto, embora o padrão fosse elevado, o próprio Deus concedeu não apenas o incentivo, mas também os recursos humanos para alcançar esse padrão. Em Êxodo 31:1-6 e 35:30–36:1, vemos que Ele deu ao povo as habilidades necessárias. “O Espírito de Deus” encheu aqueles homens “de habilidade, inteligência e conhecimento em todo artifício”, para que a construção do tabernáculo e seus móveis fosse executada “segundo tudo o que o Senhor havia ordenado” (Êx 36:1). Além disso, os mesmos dois mestres projetistas também foram dotados de “habilidade de ensinar os outros” (Êx 35:34, NVI), para que seu conhecimento e habilidade permanecessem na comunidade israelita. Embora esses dois indivíduos sejam destacados na história como líderes escolhidos por Deus, outras pessoas receberam dons semelhantes e se juntaram à obra (Êx 36:2).

Portanto, o fato de sermos seres humanos caídos e pecadores não é desculpa válida para tratar qualquer tarefa com nada menos que a máxima dedicação. Deus espera que sempre tenhamos o melhor desempenho, usando bem nossos talentos, habilidades, tempo e educação para grandes causas.



Quarta-feira, 09 de dezembro
Ano Bíblico: 2 Timóteo
Trabalho e espiritualidade

Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gl 5:25). O trabalho e a espiritualidade são inseparáveis. O cristianismo não é uma peça de roupa que pode ser vestida ou tirada quando mudamos de humor ou passamos por diferentes fases da vida. Em vez disso, o cristianismo cria um novo ser que se manifesta em todas as dimensões da vida, inclusive no trabalho.

4. Leia Gálatas 5:22-26. Quais dons descritos por Paulo também descrevem você e seu trabalho?

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A pessoa “espiritual” é descrita como “aquela que manifesta os frutos do Espírito à sua maneira” (The Expository Dictionary of New Testament Words [Dicionário Expositivo de Palavras do Novo Testamento], William Edwy Vine). A partir disso, podemos concluir que, mediante nossa conexão com Cristo, nós, seres humanos, agiremos como cristãos em todos os aspectos da nossa vida.

Certa vez, um paciente estava à beira da morte no Hospital da Flórida, enquanto seu amigo mais próximo fazia vigília ao lado do leito. Os enfermeiros entravam no quarto e dele saíam, cuidando das necessidades do paciente. Procurando manter a conversa, o amigo perguntou aos enfermeiros onde eles tinham estudado. Muitos disseram que haviam estudado no Florida Hospital College [Faculdade do Hospital da Flórida].

Isso causou uma grande impressão no amigo. Posteriormente, ele fez várias visitas ao Florida Hospital College para ver como era. Por quê? Porque os enfermeiros que haviam estudado naquela faculdade pareciam constantemente oferecer ao seu amigo moribundo um atendimento mais gentil e compassivo do que aqueles que haviam estudado em outros lugares. Ou seja, ele foi capaz de ver uma grande diferença entre eles e os outros no que diz respeito à atitude deles para com o amigo que estava à beira da morte.

Portanto, ele fez muitas perguntas sobre a faculdade e sua missão e, por fim, deixou uma doação de 100 mil dólares para que a instituição educasse mais enfermeiros, como aqueles que ele havia visto em ação. Certamente a espiritualidade é um modo de viver.

Como você manifesta espiritualidade em suas tarefas diárias? Em sua opinião, qual é a impressão que você causa?


Quinta-feira, 10 de dezembro
Ano Bíblico: Tito
Trabalho e mordomia

Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Ec 9:10). O mais sábio dos homens usou essas palavras de conselho em relação à mordomia em todos os aspectos da vida.

Quando solicitados a comentar sobre a mordomia cristã, muitos limitam seus pensamentos à responsabilidade financeira do cristão. Embora o dinheiro seja certamente um aspecto importante da mordomia, limitá-la apenas ao dinheiro é uma visão muito estreita. Na teoria organizacional, a mordomia se refere à responsabilidade administrativa de desenvolver e utilizar adequadamente todos os recursos disponíveis.

Na igreja, com quais recursos Deus tem nos abençoado? Pedro afirmou claramente que toda pessoa possui dons concedidos pelo Criador. E ele se referiu a esses cristãos dotados como um “sacerdócio santo” (1Pe 2:5), que têm responsabilidade perante Deus pela mordomia de todos os Seus dons: dinheiro, tempo, energia, talentos e outros.

5. De acordo com Eclesiastes 9:10 e 1 Coríntios 10:31, como devemos trabalhar e ensinar outros a trabalhar? Assinale a alternativa correta:

A.( ) Fazendo o nosso melhor e usando nossa força para a honra e glória de Deus.
B.( ) Pensando em nossa glória pessoal e promoção.

Uma das armadilhas comuns da vida é a tendência de “compartimentalizar” os diferentes aspectos da vida. Existe vida profissional, familiar, espiritual e até uma vida de lazer. A tendência de separar essas áreas para que haja pouca ou nenhuma convergência entre elas deve ser desejada em alguns casos. Por exemplo, não é bom levar o trabalho para casa de maneira que interfira nas responsabilidades da família. A busca do lazer também não deve reduzir o tempo que passamos com Deus.

No entanto, essa restrição não deve se aplicar à função que nossa vida espiritual deve desempenhar em toda a nossa existência. O trabalho do cristão é modelado pela comunhão com Deus e pela nossa obra com Ele. O trabalho é um modo de praticar a presença de Deus. Compartimentalizar nossa vida religiosa, limitar Deus a um dia, a uma hora ou até apenas a uma área da vida é rejeitar a própria presença de Deus nessas outras áreas.

Você compartimentaliza sua vida espiritual? Como podemos deixar que a espiritualidade reine em tudo o que fazemos?


Sexta-feira, 11 de dezembro
Ano Bíblico: Filemom
Estudo adicional

Leia Gênesis 3; Eclesiastes 2:18-23; Efésios 6:5-8; Texto de Ellen G. White: Patriarcas e Profetas, p. 52-62 (“A queda da humanidade”).

O trabalho é uma maldição ou uma bênção? Ele parece ter vindo como parte da maldição do pecado (Gn 3:17). Porém, uma leitura mais atenta revela que a Terra foi amaldiçoada, e não o trabalho. Ellen G. White declarou que Deus pretendia que essa ordem funcionasse como uma bênção: “E a vida de trabalho árduo e preocupações, que dali em diante deveria ser o destino do homem, foi ordenada com amor. Uma disciplina que havia se tornado necessária pelo seu pecado foi o obstáculo posto à satisfação do apetite e dos maus desejos, para desenvolver hábitos de domínio próprio. Fazia parte do grande plano de Deus para restaurar o ser humano da ruína e degradação do pecado” (Patriarcas e Profetas, p. 60). Será que temos feito do trabalho uma maldição pela monotonia, excesso ou supervalorização de sua função em nossa vida? Qualquer que seja a nossa situação, precisamos colocar o trabalho em sua perspectiva adequada. E a educação cristã deve ensinar as pessoas para que elas aprendam o valor do trabalho, mas, ao mesmo tempo, que não façam dele um ídolo.

Perguntas para consideração

1. Leia Eclesiastes 2:18-24. Como Salomão pôde considerar o trabalho uma bênção e uma maldição na mesma seção da Bíblia? O que pode fazer a diferença na nossa maneira de abordar nosso trabalho?

2. Por meio do trabalho, cuidamos da nossa família e a alimentamos. Como podemos transmitir para nossa família uma atitude positiva acerca do trabalho?

3. A diferença entre fazer um excelente trabalho e ser viciado em trabalho pode ser muito tênue. Como evitamos cruzar essa linha? (Veja Ec 2:23).

4. Paulo afirmou muito claramente: “Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2Ts 3:10). Evidentemente, esse princípio faz muito sentido. Porém, em quais ocasiões ele não se aplica? Ou seja, por que não devemos fazer dele uma regra rígida que nunca deve ser quebrada?

Respostas e atividades da semana: 1. Gênesis 3:19 apresenta o contexto do trabalho após o pecado. O ser humano passou a se esforçar muito para conseguir seu sustento. 2. Deus prometeu que abençoaria o trabalho das nossas mãos. Ele também apelou para que realizássemos da melhor maneira possível aquilo que viesse à nossa mão. 3. Sim, Ele detalhou as dimensões, os materiais, utensílios e serviços do tabernáculo. O Senhor capacitou os trabalhadores na obra do santuário. Isso nos revela que Deus é detalhista e que Ele presta atenção às particularidades da nossa vida. 4. Devemos ter amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. 5. A.



Resumo da Lição 11
O cristão e o trabalho

ESBOÇO

O trabalho é uma das três grandes práticas anteriores à queda que transitaram para a atual condição posterior à queda (Gn 2:15), sendo as outras duas a guarda do sábado (Gn 2:2, 3) e o casamento (Gn 2:21-24). Portanto, o trabalho, ou a ocupação significativa com tarefas, vem diretamente de um paraíso sem pecado. Todas as três práticas, se realizadas sob a orientação do Senhor, são pequenas amostras do Éden passado ou do Éden futuro, seja qual for a direção em que seu pensamento o leve. Porém, como tudo no mundo, o trabalho pode ter suas desvantagens pecaminosas, com as quais todos podemos nos identificar. A boa notícia é que Deus está trabalhando na obra de restauração e está totalmente preparado para transformar nossas ocupações atuais em plataformas para o crescimento e o testemunho cristão.

Passaremos a maior parte de nossa vida adulta trabalhando. Portanto, a menos que consigamos integrar de alguma forma nosso compromisso com Cristo e a nossa vocação, gastaremos uma quantidade excessiva da vida sem tirar proveito de uma existência centrada em Deus. Podemos ser gratos pelo conselho de “andar no Espírito”, que pode ser transformado em uma promessa que diz: “Quer estejamos em um escritório, em um canteiro de obras ou em uma fazenda, Cristo pode estar em nosso coração e ao nosso lado o tempo todo” (ver Gl 5:25).

É um incentivo adicional saber que qualquer trabalho que realizamos, não apenas uma tarefa diretamente religiosa, pode ser inspirado pelo Espírito. Moisés disse que o Senhor havia enchido Bezalel com Seu espírito para que pudesse elaborar objetos de metal, madeira, pedra e tecidos para fazer o tabernáculo (Êx 35:31-35). Se Deus pôde abençoar o trabalho de Bezalel com o Espírito, pode também abençoar o nosso.

COMENTÁRIO

Trabalho: um plano divino

É fácil ter em mente ideias que parecem muito bíblicas, mas não o são. O paraíso do passado e do futuro servem como exemplo. Se fôssemos criar o Éden ou a nova Terra, nossa primeira tentativa seria torná-lo um local de prazer feliz e ocioso. Para alguns, um local de constante adoração a Deus seria o único paraíso. Muitos não incluiriam naturalmente o “trabalho” no primeiro lar ou no lar final dos filhos de Deus. Mas aí está: “Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no Jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gn 2:15). Isaías retrata os novos céus e a nova Terra como um lugar em que nossas habilidades de jardinagem serão necessárias: “Plantarão vinhas e comerão o seu fruto” (Is 65:21). O “trabalho” no mundo de hoje serve em geral como uma distração, na melhor das hipóteses, e um obstáculo, na pior delas, para relacionamentos acalentados, incluindo o relacionamento com Deus. Como, então, o “trabalho” pode fazer parte do ideal?

Simplificando, “trabalhar” no jardim não seria uma distração à adoração e comunhão com Deus? Essa pergunta equivale a: “Se o Criador era tudo de que Adão precisava, por que Ele criou Eva? Deus não era suficiente?” De fato, o nosso Criador sabe exatamente qual é o ideal para Sua criação. Ele deu a nossos primeiros pais algumas coisas que atrairiam sua atenção e ocupariam seu tempo: os animais, a extraordinária beleza natural, a responsabilidade de encher a Terra (Gn 1:28), o “domínio” sobre a criação (Gn 1:28) e, finalmente, o “cultivo” e a “guarda” do Jardim do Éden (Gn 2:15). Deus tinha em mente esses esforços inocentes e sagrados, e é claro que não os daria se colocassem em risco nossa proximidade com Ele e de uns com os outros. Podemos ter uma sensação de “união” com Deus, mesmo que realizemos outras atividades, da mesma forma que desfrutamos o tempo com os entes queridos realizando atividades juntos.

O local de “trabalho” atual não é um ambiente tão sagrado quanto o paraíso sem pecado que Deus criou originalmente, mas isso não significa que a sensação de “união” deixou de ser uma meta realista. Talvez o simples testemunho, como atestado pelas Escrituras, de “andar com Deus” (ver Gn 5:22; 6:9; 48:15) ilustra a companhia contínua que podemos ter com nosso Senhor, mesmo enquanto trabalhamos.

A obra do santuário

Vamos pensar neste verso-chave: “Moisés chamou a Bezalel, e a Aoliabe, e a todo homem hábil em cujo coração o SENHOR tinha posto sabedoria, isto é, a todo homem cujo coração o impeliu a se chegar à obra para fazê-la” (Êx 36:2). Estes são os verbos extras incluídos na última frase do verso: “impelir”, “chegar” e “fazer”. Em primeiro lugar, observemos a frase hebraica “cujo coração o impeliu” (nasa’ + lev) e a natureza do trabalho que realizaram. A palavra “impelir” é comum e ocorre mais de 650 vezes no Antigo Testamento, significando basicamente “levantar” ou “carregar”. Mas, quando colocada com a palavra “coração”, torna-se uma expressão idiomática que reflete algo bom ou ruim. Os versos que se referem a algo bom são os seguintes:

“E veio todo homem cujo coração o moveu e cujo espírito o impeliu e trouxe a oferta ao Senhor para a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para as vestes sagradas” (Êx 35:21).

“Todas as mulheres hábeis traziam o que, por suas próprias mãos, tinham fiado: estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino. E todas as mulheres cujo coração as moveu em habilidade fiavam os pelos de cabra” (Êx 35:25, 26).

Acrescente a isso o texto de Bezalel, e teremos todas as passagens positivas com essa expressão no Antigo Testamento. Outras versões associam o verbo “impelir” aos conceitos de “ser voluntário, ter disposição e ser movido”. E o que esses versos têm em comum? Todos têm a ver com o santuário e envolvem sabedoria ou habilidade, além de disposição sem coerção. Esses fatores nos instruem na arte de maximizar a alegria em qualquer trabalho que realizemos. Primeiro, ser habilidoso e aperfeiçoar a profissão que exercemos transforma-se em uma bênção pessoal à medida que nossas habilidades e “sabedoria” crescem. Segundo, fazer nosso trabalho para agradar ao Senhor, como as mulheres que fiavam os pelos de cabra para o tabernáculo de Deus, faz com que desviemos o pensamento dos pontos negativos do nosso trabalho e, em vez disso, nos lembra de que o trabalho que fazemos (e nossa maneira de fazê-lo) é a nossa oferta ao Senhor. “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Cl 3:23). Terceiro, à luz dos dois primeiros fatores, nosso trabalho não deve parecer uma armadilha da qual estamos tentando escapar, mas algo que podemos apaixonadamente fazer com o coração impelido. Portanto, quando executamos uma tarefa, devemos: (1) trabalhar para a glória e a honra do Senhor; (2) exercitar e reforçar as habilidades que Ele nos deu; e (3) fazer todo o nosso trabalho com um espírito disposto e coração apaixonado.

Observemos novamente a última frase do texto-chave: “a todo homem cujo coração o impeliu a se chegar à obra para fazê-la”. Vale a pena mencionar a palavra “chegar” (qarav), que significa aproximar-se, e é usada no sentido de se aproximar do altar para oferecer o sacrifício (Lv 9:8). Ela também compartilha a mesma raiz da palavra “oferta”, por exemplo, uma oferta de cordeiro (Lv 3:7). Mas o que Bezalel e as mulheres ofereceram? Seu trabalho, seu tempo, suas habilidades. Basicamente, eles próprios foram a oferta. Isso não lembra Romanos 12:1? “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Surge um panorama que conecta nosso trabalho, nós mesmos e nossa adoração em profunda unidade.

A propósito, na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento), a palavra hebraica qarav é traduzida por prospectoreuomai. É curioso que ela ocorra uma única vez no Novo Testamento e envolva dois homens se aproximando de Jesus (Mc 10:35). Infelizmente, não se aproximam para adorá-Lo ou servi-Lo, mas para servir a si mesmos. Tiago e João se aproximam de Jesus para pedir as posições mais honradas possíveis (Mc 10:37). E assim, com esse verso, concluímos nossas reflexões com um olhar para o uso “ruim” da expressão “coração impelido”. Lembre-se de que significa literalmente “elevar o coração” e, como se pode imaginar, um coração elevado pode ser um coração egoísta, arrogante (2Rs 14:10). Tiago e João se aproximaram de Deus não para adorá-Lo, mas para ser adorados; não para servi-Lo, mas para ser servidos. Nesse caso em particular, Tiago e João são a antítese das mulheres que fiavam pelos de cabra.

Aplicação para a vida

1. Se substituíssemos a palavra “trabalho” de nosso vocabulário pela expressão “serviço para Deus” toda vez que conversássemos sobre nossas ocupações, como nossas atitudes mudariam?

2. Alcançar a excelência (sabedoria/habilidade), servir de boa vontade e manter Deus diante de nós enquanto realizamos nosso trabalho diário são uma causa nobre. O que podemos fazer para transformar alguns desses ideais em realidade tangível, em que o trabalho se torne uma experiência aprimorada?

3. Você já desfrutou de uma tarefa específica que para todos os outros parecia trabalho, mas para você foi um prazer sem esforço? Como isso é possível?

4. Como a educação adventista pode incentivar uma visão mais bíblica da vocação, que contrasta com as noções seculares de uma carreira dirigida exclusivamente por motivações financeiras?

5. Você anseia por um novo céu e uma nova Terra, mesmo sabendo que o “trabalho” fará parte de nossa existência eterna? Explique sua resposta.

6. O fato de saber que “trabalhar” fará parte do nosso futuro por muito tempo acrescenta significado à realidade de que o sábado também será um elemento permanente na vida eterna? (Is 66:23).


Encontro com Cristo

De repente, Brijesh Kumar se viu sem trabalho em Jakarta, capital da Indonésia, Jakarta. “Deve haver algo que eu possa fazer”, o jovem indiano de 23 anos disse a um amigo que lhe ofereceu um lugar para ficar. “Você pode me ajudar a encontrar um emprego?”

Brijesh deixou a Índia na esperança de conseguir trabalho a fim de pagar a dívida escolar de 2014. Seus pais tomaram dinheiro emprestado dos amigos, mas o dinheiro acabou antes de ele se formar. Os credores cobravam o pagamento. O amigo não sabia de nenhum emprego disponível, mas o apresentou a alguém que prometeu conseguir um status de refugiado americano por dois mil dólares. Brijesh só tinha mil dólares e queria enviar para os pais. Mas, pensando que podia conseguir mais dinheiro, trabalhando como refugiado, fez o pagamento e esperou uma passagem de navio até o Estados Unidos dentro de uma semana.

Depois de seis meses, ele embarcou em um pequeno navio na costa de Java. Nesse navio, estavam 18 indianos e 16 nepaleses, todos procurando asilo. Dois indonésios estavam comandando o navio. A viagem foi horrível. Dois dias depois, o alimento acabou. Mais dois dias, e não havia água potável. Ele pegou água da chuva para poder beber. No sétimo dia, o capitão informou que o combustível estava acabando. Passadas algumas horas, um sinal de terra surgiu no horizonte. O navio ancorou, e os passageiros e tripulação foram detidos. Eles haviam desembarcados na ilha de Yap, na Micronésia.

Brijesh e os outros refugiados foram mantidos em um estaleiro por seis meses. Policiais dos Estados Unidos e agentes do FBI os interrogaram. Líderes espirituais de várias denominações cristãs levaram comida e atenderam outras necessidades, aproveitando para falar sobre Jesus. Brijesh nunca ouvira falar sobre Jesus e não estava interessado. Apenas queria se tornar um refugiado, mas as autoridades da Micronésia queriam deportá-lo para a Índia.

Com o passar dos meses, o fluxo de visitantes diminuiu. As autoridades ofereceram tendas de lona improvisadas. A comida era escassa. Brijesh perdeu toda a esperança. Então, um pastor, Karemeno Ifa, apareceu com um grande contêiner de mantimentos. Brijesh e os outros choraram quando viram que estava cheio de comida e roupas. Karemeno os visitava regularmente e o grupo de homens se reunia para ouvi-lo. “Por que você continua nos ajudando quando outros padres e pastores nos abandonaram?”, um deles perguntou.

“Porque Jesus ama você muito. Ele deseja salvar todos. Ele quer nos libertar”, o pastor respondeu, identificando-se como adventista do sétimo dia. Interrogado, ele relutantemente admitiu que ficava sem comida para que os pudessem comer. Ao ouvirem isso, choraram. Naquele mesmo dia, nove nepaleses entregam o coração a Jesus. Eles armaram uma tenda como igreja e começaram a guardar o sábado.

Brijesh notou a transformação dos nepaleses. Eles costumavam brigar por comida com os indianos, mas agora compartilhavam tudo com alegria. Certo sábado, um homem nepalês convidou Brijesh para conhecer a igreja da tenda. Ao chegar, nove nepaleses deram as boas-vindas e oraram por ele, sua família e seu futuro. Brijesh desfrutou da agradável companhia. Recebeu uma Bíblia e começou a ler e orar.

Um amigo nepalês falou que se orasse no nome de Jesus, sua oração seria respondida. Ele decidiu tentar: “Querido Deus, coloco todos meus problemas e pesares em Jesus Cristo. Eu Te peço em nome de Jesus. Amém!” Ao abrir os olhos, sentiu como se estivesse voando. Pegou um amuleto que estava no pescoço e jogou no mar. Acabara de decidir seguir Jesus. Brijesh desistiu de pedir asilo e foi deportado até a Índia. Ele chegou no aeroporto de Nova Deli depois de morar dois anos e meio na Indonésia.

Atualmente, Brijesh trabalha com pioneiro da Missão Global e estuda na Universidade Adventista Spicer para ser pastor. Através de estudos bíblicos quatro pessoas entregam o coração nos dois últimos anos, e muitos se preparam para o batismo. Seus pais, que conseguiram pagar a dívida enquanto ele estava em Yap, também estudam a Bíblia.

Brijesh permanece em contato com os nove nepaleses. Todos são fiéis adventistas no Nepal. Outro indiano também se tornou adventista, e dirige um negócio de roupas na Índia. Brijesh perdeu contato com o restante. “Quero compartilhar o Senhor com os outros”, diz. ‘Deus me salvou quando eu não tinha nada.”

Lembre-se de que parte da oferta deste trimestre ajudará a construir um novo residencial na Escola Adventista do Sétimo Dia de Varanasi, onde Brijesh e outros alunos recebem treinamento para espalhar o evangelho. Muito obrigado por sua generosa oferta.

 

Dicas da história

• Pronúncia de Brijesh:
• Assista ao vídeo sobre Brijesh no YouTube: bit.ly/Brijesh-Kumar.
• Fazer um download das fotos no Facebook (bit.ly/fb-mq).


Comentário da Lição da Escola Sabatina – 4º Trimestre de 2020
Tema Geral: Educação e redenção
Lição 11 – 5 a 12 de dezembro de 2020

O cristão e o trabalho

Autor: Pr. Cristian Gonzales
Supervisor: Adolfo Suárez
Tradução e editoração: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br
Revisora: Rosemara Santos

INTRODUÇÃO

No contexto da pandemia da COVID-19, o trabalho ganhou novos significados; um deles é desenvolver ou despertar novas habilidades. As atividades laborais mais comuns têm sido desafiadas com essa nova realidade em que a tecnologia se tornou a protagonista dessas novas habilidades. Assim, “o coronavírus exigiu habilidades como criatividade, resiliência e trabalho em equipe ao mesmo tempo que demonstrou a importância fundamental de outras, como gerenciamento de expectativas e emoções, autorregulação e gerenciamento do tempo”; elas teriam seu escopo até a recuperação econômica. Porém, o que a Bíblia diz sobre o trabalho? O trabalho é uma bênção ou uma maldição para o ser humano? Qual é o papel do trabalho no plano de redenção?

1. O trabalho e sua relação com a educação no Éden

Em Gênesis 1:28, a Bíblia diz que Deus deu a Adão e Eva todo o poder sobre a natureza e, em Gênesis 2:15, Deus os colocou no Jardim do Éden para cultivá-lo e guardá-lo. Além disso, Gênesis 2:19, 20 menciona que Deus comissionou Adão a nomear todos os animais da Terra. Todos esses textos nos contam como pode ter sido o primeiro trabalho que eles realizaram, relacionado com a admiração e contemplação da beleza da criação de Deus. Para eles, “o trabalho foi designado como uma bênção. Significava desenvolvimento, poder, felicidade”.

“Deus indicou o trabalho como uma bênção para o homem, a fim de ocupar-lhe o espírito, fortalecer o corpo e desenvolver as faculdades” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 22). Por meio do trabalho, eles podiam se desenvolver. Isso implicava fazer uso de suas faculdades físicas, mentais e espirituais para compreender a perfeita criação de Deus. Além disso, a atividade lhes trazia felicidade, porque quanto mais entendiam a natureza mais amavam e admiravam a Deus. Assim, “sua ocupação não era cansativa, antes, agradável e revigoradora”. Essa atividade era a mais elevada que Deus poderia ter dado a eles. “Na atividade mental e física Adão encontrava um dos mais elevados prazeres de sua santa existência.”

2. O trabalho e sua relação com a educação depois do Éden

Em Gênesis 3:17-19, a Bíblia diz que Deus amaldiçoou a Terra por causa da desobediência de Adão e Eva. Essa maldição envolvia o suor e a fadiga para obter o sustento da terra e a produção de espinhos e cardos. Da mesma forma, essa desobediência fez com que ambos fossem expulsos do Jardim do Éden (Gn 3:23). Talvez eles não estivessem conscientes de que seu pecado afetaria tudo, inclusive seu trabalho; mesmo assim, o trabalho continuaria sendo uma fonte de felicidade e proteção contra as tentações. “Como resultado de sua desobediência, ele foi expulso de seu belo lar e obrigado a lutar com o obstinado solo para ganhar o pão cotidiano. O mesmo trabalho que ele havia sido chamado a fazer no início, se bem que grandemente diverso de sua deleitável ocupação no jardim, foi uma salvaguarda contra a tentação, e fonte de felicidade.”

Apesar da entrada do pecado, o trabalho continua sendo uma bênção, não o contrário. “Embora o trabalho seja acompanhado de cansaço e dor, aqueles que consideram o trabalho como maldição estão acalentando um erro. […] Mas isso está inteiramente em desacordo com o propósito de Deus ao criar o homem.” Assim, o trabalho ainda faz parte da alegria da humanidade. “A verdadeira alegria da vida é encontrada apenas pelos homens e mulheres do trabalho.” O trabalho foi designado por amor ao homem, porque o ajudaria a frear a “satisfação do apetite e paixão, e o desenvolvimento de hábitos de domínio próprio”. Então, o trabalho faz “parte do grande plano de Deus para a restauração do homem, da ruína e degradação do pecado”.

3. O valor do trabalho e da educação

O trabalho dá às pessoas o sentido de valor; considerando que cada pessoa recebeu um dom de Deus, por meio desse dom ela pode honrar a Deus. Portanto, o trabalho é mais que uma necessidade econômica; é uma expressão de seu relacionamento com Deus. Deus deseja abençoar o trabalho das mãos das pessoas. Assim, elas poderiam ter satisfação e alegria no que fazem (ver Provérbios 10:4; 12:14). Além disso, o trabalho bem realizado, e feito de acordo com a capacidade da pessoa, é bem valorizado. Nenhum extremo é saudável: nem a ociosidade nem o excesso de trabalho (Ec 9:10). Portanto, “o trabalho é enobrecedor. Todos quantos labutam com a cabeça ou com as mãos são homens e mulheres de trabalho”. Assim, “todos tanto honram sua religião no tanque de lavar roupa ou na pia dos pratos, como o fazem quando vão às reuniões. Enquanto as mãos se encontram ocupadas nos serviços mais comuns, a mente pode ser elevada e enobrecida por pensamentos santos e puros”.

Da mesma forma, o trabalho não deve interferir nas outras responsabilidades da humanidade, muito menos nas responsabilidades familiares. A bênção do trabalho pode se tornar uma maldição se esse equilíbrio for quebrado (ver Ec 2:18-24).

Conclusão

O trabalho foi criado por Deus para: (1) contribuir para o desenvolvimento harmonioso de todas as faculdades do ser humano; (2) cuidar da terra, assim como veio das mãos de Deus; (3) fazer parte da vida religiosa do ser humano, o que implica adoração; (4) ser uma bênção para o ser humano; (5) fazer parte do plano da redenção; (6) ser um canal de recompensa econômica que permita ao ser humano honrar a Deus; (7) possibilitar que o homem desfrute da obra de suas mãos; mas, (8) o trabalho não deve interferir em suas outras responsabilidades, nem deve exceder suas capacidades.

Conheça o autor dos comentários para esta semana: Cristian Santiago Gonzales Yupanqui, é Mestre nas Sagradas Escrituras pela Universidad Peruana Unión, é pastor ordenado e atualmente ocupa o cargo de diretor do Centro de Pesquisa Adventista e do Centro de Recursos para Aprendizagem e Pesquisa. É professor da Faculdade de Teologia da Universidad Peruana Unión. É casado com Rosa Elvira Santillan Bujaico e tem duas filhas: Rosa Joana, com 11 anos, e Hanna Esther, com 6 anos.

 

1 Esta declaração está disponível no blog Factor Trabajo, que se dedica ao estudo de Divisão de Mercados de Trabalho e Segurança Social do BID. Disponível em https://blogs.iadb.org/trabajo/es/frente-a-covid-19-desarrollar-nuevas-habilidades-es-mas-importante-que-nunca/ Acesso em 10 de outubro de 2020.

2 WHITE, E. G. Educação, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997, p. 214.

WHITE, E. G. Patriarcas e Profetas, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2006, p. 50.

Ibid., p. 50.

Ibid., 60.

WHITE, E. G. Orientação da Criança, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996, p. 348.