Olivro do Apocalipse inunda a mente com cenas do fim. O epicentro do livro trata do conflito cósmico entre Cristo e Satanás. O inimigo perdeu seu domínio legal sobre a Terra, e agora persegue aqueles que permanecem leais a Deus. O clímax do livro é o retorno de Jesus para libertar Seus filhos, tanto os justos vivos quanto os fiéis falecidos desde a queda de Adão e Eva. O livro nos mostra, também, a destruição de Satanás e dos ímpios pelo fogo e o estabelecimento do reino eterno de Jesus na Terra renovada.
Os que estudam o Apocalipse entusiasticamente pesquisam e procuram identificar os sinais e eventos preditos que marcam a história da igreja desde o primeiro século d.C. até nossos dias no fim dos tempos. Eles estão certos em fazer isso.
Contudo, na última lição deste trimestre, veremos que o Apocalipse é um livro missionário focado em um Deus missionário que nos chama para ser uma igreja missionária. Nosso chamado para proclamar a “ver- dade presente” ao mundo perdurará até que todos tenham feito a escolha a favor de Deus ou contra Ele.
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As linhas iniciais do Apocalipse indicam ao leitor que esse livro se concentra na missão de Deus.
1. Leia Apocalipse 1:1-7. Quais são as evidências de que o Apocalipse se concentra na missão de Deus nos últimos dias?
João revela nos primeiros versos que Jesus é a fonte e o ponto central do livro. Depois, em Apocalipse 1:4, 5 ele se refere aos três membros da Trindade, que trabalham unidos para salvar os seres humanos. O Pai é o Ser eterno que é, que era e que há de vir. O Espírito Santo, que atuava poderosamente entre as igrejas do primeiro século, é mencionado. Então João se lembra da posição de Jesus, a “Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos” (Ap 1:5), proprietário legal deste planeta. A tentativa de Satanás de usar a Terra para estabelecer seu reino está arruinada. Além da vitória de Deus sobre Satanás, o sangue derramado do Criador lava nossa culpa e vergonha.
2. Leia Apocalipse 1:6 e 1 Pedro 2:9. O que significam os títulos para os redimidos nesses versos?
O foco da missão de Deus não é simplesmente levar para a segurança os que perecem. A salvação oferece uma posição nova e honrosa, pois a imagem de Deus é restaurada em nós. Os redimidos se tornam realeza (reis) porque são consanguíneos com o Rei do Universo por meio do sangue derramado de Jesus. Então, como membros da família real, nos unimos à missão da família real na salvação de outros seres humanos. Isso nos torna sacerdotes! Cristo constituiu Sua igreja como um “reino” e seus membros como “sacerdotes”. Ser membro do reino é ser sacerdote.
Em Apocalipse 1:7, encontramos a urgência da missão: Jesus está vindo, e as nações se lamentarão, pois estão perdidas. Deus anseia por aqueles que estão afastados Dele. O livro do Apocalipse começa com a missão de Deus pelos seres humanos.
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O livro do Apocalipse representa de forma vívida o tema do grande conflito, descrito talvez da forma mais dramática em Apocalipse 12:12: “Por isso, alegrem-se, ó Céus, e vocês que neles habitam. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vocês, cheio de fúria, sabendo que pouco tempo lhe resta”. É difícil imaginar como alguém poderia entender qualquer coisa nas Escrituras sem considerar o tema do grande conflito, cujo clímax se dará nos últimos dias.
3. Leia Apocalipse 14:6-12. O que é descrito ali e o que esses versos têm a ver com nossa missão e mensagem?
Central para a missão de Deus é a mensagem divina: o evangelho. A mensagem é, literalmente, a missão. O mundo precisa ser avisado sobre o que está vindo sobre ele, e cada pessoa será obrigada a fazer uma escolha para a vida ou para a morte.
4. “Quem não é por Mim é contra Mim; e quem Comigo não ajunta espalha” (Lc 11:23). O que Jesus disse nesse verso que lida de modo muito direto com a nossa missão?
As três mensagens angélicas de Apocalipse 14 formam o núcleo, a parte central do que nós, como Adventistas do Sétimo Dia, fomos chamados a proclamar ao mundo. Essa mensagem tem dois fundamentos: “o evangelho eterno” (Ap 14:6) e a adoração ao Criador. Esses dois temas aparecem nesta representação dos santos: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12). Não importa o que mais façamos (todo o bem que fazemos ao ajudar as pessoas), nunca devemos perder de vista nosso chamado e missão especiais: proclamar a um mundo perdido a esperança encontrada no “evangelho eterno”, bem como advertir o mundo sobre o que está por vir sobre ele.
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Jesus disse: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que tenho ordenado a vocês. E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28:19, 20). Essa é a Grande Comissão, e, em muitos aspectos, as três mensagens angélicas, com um chamado a “cada nação, tribo, língua e povo” (Ap 14:6), é a expressão da Grande Comissão na forma de “verdade já presente” (2Pe 1:12, ARA).
5. Leia 1 João 4:8; 2 Pedro 3:9; 1 Timóteo 2:4; Gênesis 12:3. Por que todos os grupos de pessoas importam para Deus?
Cristo ama toda a humanidade, sem excluir nenhum grupo. Ao contrário da teologia que ensina que Cristo morreu apenas por uma elite predestinada, a Bíblia afirma que a morte de Cristo foi por todos, a despeito de raça, etnia ou qualquer outro fator. Cristo morreu por nós. A única questão que resta é: como iremos reagir à morte de Jesus?
Quando Ele voltar, haverá apenas dois grupos: os que se submeteram à autoridade de Satanás por meio de instituições religiosas e políticas, como mostrado em Apocalipse 13 e 17, e aqueles que se submeteram plenamente a Jesus Cristo e têm a fé manifestada por guardarem “os mandamentos de Deus” (Ap 14:12).
Desde o princípio, a humanidade tem tido evidências de quem é Deus e de qual é Seu caminho de justiça e amor (Rm 1:18-21). Portanto, todos os seres humanos de eras passadas serão julgados com base na maneira pela qual cooperaram com Deus e viveram – independentemente do quanto entendiam sobre isso (Rm 2:11-16).
No tempo do fim, há uma polarização crescente, e a liberdade de consciência será anulada. As pessoas serão pressionadas a se aliarem ao partido de Satanás. É urgente que o evangelho seja pregado e as informações sobre as estratégias satânicas sejam expostas. É disso que tratam as três mensagens angélicas e nossa missão.
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O que é êxito na missão? Podemos ser tentados a pensar que são muitos batismos, igrejas grandes e ritmo rápido de crescimento. Podemos sentir que o sucesso consiste em entrar com a verdade em cada tribo e grupo de pessoas na Terra, e que podemos acelerar esse processo usando o rádio, a internet e a TV. Embora tudo isso possa ser bom, devemos lembrar o que Paulo escreveu à comunidade de fé em Corinto: “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus” (1Co 3:6). Em outras palavras, nosso foco é estar no processo; o foco de Deus estará no crescimento.
Já vimos que o objetivo da missão de Deus é salvar os perdidos de todos os grupos de pessoas na Terra, tornando-os discípulos leais de Jesus, envolvidos em Sua missão.
6. Leia os textos a seguir. O que eles nos dizem sobre o caráter daqueles que se tornam seguidores de Jesus?
2Co 11:2
Is 30:21; Jo 10:27; 16:12, 13
2Ts 2:9-11; Hb 3:12, 13; 1Jo 1:8
1Jo 1:9; Ap 7:14; 19:8
Os discípulos de Jesus são puros e permanecem leais a Ele como uma noiva pura a seu noivo. Eles seguem o Mestre à medida que Ele os conduz por meio da voz mansa e suave do Espírito Santo. Isso inclui levar-nos ao trabalho missionário aos outros. Não há engano nesses discípulos. Eles não são desviados por dúvidas debilitantes, falsos ensinamentos nem imoralidade. E eles não se sentem moralmente superiores aos outros. Reconhecem que são imperfeitos e que necessitam da graça e da misericórdia divinas purificadoras. Visto que compreendem isso, também estão abertos a receber correção e instrução de outros crentes. O sucesso na missão está em fazer esse tipo de discípulo.
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7. Que cena é descrita em Apocalipse 21:1-4 e 21:22–22:5?
Que paraíso será a nova Terra! A morte e o pecado não mais existirão, Satanás e a maldade estarão destruídos. Encontraremos o amoroso Salvador e nos reuniremos com os entes queridos. A nova Terra será povoada com pessoas de todas as etnias e línguas.
A Comissão de Missão da Associação Geral aprovou métricas da missão global que podem ser usadas para determinar se um grupo de pessoas é alcançado ou não. Um “grupo alcançado” é aquele que tem números e recursos adequados para testemunhar efetivamente ao restante do grupo sem a necessidade de assistência externa; tem cultos de adoração, Bíblias e outras literaturas em sua primeira língua; e há líderes de igrejas nativos que testemunham ao restante do grupo sem a necessidade de um tradutor.
Um “grupo de pessoas não alcançado” é aquele que não tem nenhuma comunidade local de adventistas crentes. Não têm nem mesmo recursos adequados para testemunhar efetivamente ao seu próprio grupo sem assistência externa.
Cada igreja e associação local deve determinar que grupos de pessoas em sua comunidade precisam ser alcançados. Agora é a hora de investir na missão de Deus de fazer discípulos em todos os grupos de pessoas, apressando o retorno do Salvador e, no fim, viver com eles no novo céu e na nova Terra que nos são prometidos.
Desafio: Você está apressando o retorno de Cristo? Tem plantado sementes de esperança em corações que precisam ouvir as boas-novas? Está “regando” os novos crentes, ajudando-os a aprender o que significa ter uma vida de obediência leal a Cristo? Ore por oportunidades de comunicar a promessa da Terra renovada às pessoas de sua lista de oração diária.
Desafie-se: Alguns de seus “discípulos” podem estar prontos para aceitar a Cristo. Isso inclui unir-se à igreja. Coloque-se no lugar deles e imagine-se frequentando a igreja pela primeira vez. Que tipo de experiência eles teriam? Sua igreja está preparada para acolher e discipular pessoas? Você está aberto a iniciar novos grupos? Crie uma estratégia para abordar pontos fracos. Compartilhe suas ideias com a liderança da igreja e trabalhe com ela para implementar um plano que torne a igreja mais intencional em fazer discípulos.
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“O resultado do grande plano da redenção será reconciliar o mundo com Deus, de maneira completa. Tudo o que foi perdido pelo pecado será restaurado. Não somente a humanidade será redimida, mas também toda a Terra, para se tornar o lar eterno daqueles que foram obedientes. Durante 6 mil anos, Satanás tem lutado para manter o domínio da Terra. Então se cumprirá o propósito original de Deus ao criá-la. “Os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo o sempre, de eternidade em eternidade” (Dn 7:18; Ellen G. White, Patriarcas e Profetas [CPB, 2022], p. 290).
Antes que isso se cumpra, devemos nos unir a Deus na missão de alcançar o mundo com a mensagem de advertência para que muitos recebam essa restauração.
“Anseio ver muitos obreiros trabalhando para aqueles que não conhecem as evidências de nossa fé. Muitos receberam grande luz ao ouvirem as três mensagens angélicas, e agora devem proclamar essas mensagens em todas as partes do mundo. Desejo fazer minha parte e abrir o caminho para que outros carreguem a luz da verdade. [...]” (Ellen G. White, Carta 390, 1907).
Concluímos nosso estudo pesquisando as chaves do Apocalipse para entender como ter um relacionamento restaurado com Deus, e isso culminou com uma visão da missão cumprida – a recriação e restauração da Terra. A destruição do pecado e do sofrimento serão os dias mais aterrorizantes da História, mas Deus lança nosso olhar para um tempo além da destruição e nos encoraja com a promessa da Terra restaurada.
Perguntas para consideração
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O que é o “evangelho eterno”? Por que ele é fundamental para a nossa missão?
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Por que enfatizamos as três mensagens angélicas? Não devemos nos concentrar em Jesus e evitar algo “negativo” como essas mensagens muito fortes?
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Como esta lição o ajudou a entender a importância da missão e a maneira pela qual você e sua igreja podem participar mais dela?
Respostas e atividades da semana: 1. A Trindade, que atua unida na salvação dos seres humanos. 2. Os redimidos são raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, com a missão de proclamar o evangelho. Tudo isso indica uma posição honrosa. Os redimidos se tornam realeza, pois são consanguíneos com o Rei do Universo. 3. São as três mensagens angélicas, do evangelho eterno, do arrependimento e do juízo. Somos chamados a levar essas mensagens. 4. Jesus falou sobre a escolha que fazemos. Precisamos ser a voz de advertência ao mundo. 5. Deus é amor. Ele deseja que todos sejam salvos. 6. Eles são puros; ouvem a voz do Espírito; andam na verdade; são justificados pelo sangue do Cordeiro. 7. Novos céus e nova Terra, sem morte, nem pranto, nem dor. A nova Jerusalém desce dos céus; Deus habita com a humanidade. O rio da água da vida e a árvore da vida.
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ESBOÇO
A segunda vinda de Cristo, que conduz à recriação da Terra, é o ponto culminante da história bíblica. Apocalipse 21 e 22 pode ser descrito como o “final feliz” definitivo. E, em certo sentido, essa é uma interpretação precisa. A partir dessa perspectiva, a segunda vinda e a nova Terra constituem o término da missão de Deus. O final é uma vida eterna de felicidade e alegria com Ele. Em outro sentido, esse final não é o “fim”, mas apenas o começo, ou continuação, do que Deus planejou para a humanidade e para a Terra, um começo no qual os redimidos vão aprofundar sua compreensão de Deus e de Seu cará- ter por toda a eternidade.
Podemos pensar que a revelação de Deus sobre Si mesmo é composta por três fases, cada uma das quais exige diferentes definições de “missão”. (1) A primeira fase envolve a criação do mundo e a interação de Deus com Suas criaturas no Éden. Mesmo no Éden, Sua missão era revelar, por meio de relacionamentos de amor, quem Ele é. Contudo, o pecado alterou essa realidade, enchendo o mundo em que vivemos de miséria, dor, sofrimento e morte. (2) Essa grande mudança exigiu que a missão de Deus assumisse novos elemen- tos, mais especificamente , a necessidade da encarnação do Filho de Deus, isto é, a vida, morte e ressurreição de Jesus. A encarnação torna possível a realidade futura da nova Terra. (3) A fase final da missão de Deus atinge seu clímax na segunda vinda de Cristo.
A segunda vinda, porém, não é o fim da humanidade nem da história de Deus. A vida eterna não teria sentido se a segunda vinda anunciasse apenas o fim da história da Terra. Em vez disso, a eternidade é um novo começo de infinitas possibilidades.
COMENTÁRIO
Como adventistas do sétimo dia, corretamente enfatizamos a segunda vinda em nos- sas igrejas e em nosso evangelismo. O mundo necessita desesperadamente da mensa- gem de esperança oferecida pela segunda vinda. Igualmente importante é a descrição bíblica da nova Terra, que não é uma região abstrata nas nuvens, mas uma Terra recriada , que em muitos aspectos se assemelha ao nosso mundo atual. A diferença significativa entre a nova Terra e a Terra atual é que não mais haverá os problemas decorrentes do pecado e da morte.
Desde o momento em que Adão e Eva escolheram seguir um caminho contrário ao caminho de amor revelado por Deus, a humanidade e a Terra, como um todo, passa- ram a enfrentar o sofrimento e a morte. Esse destino não era o que Deus pretendia para a humanidade, mas era uma possibilidade em um mundo de livre-arbítrio, que é necessário para que o amor exista. Hoje nos encontramos nessa fase da missão de Deus. Sua missão incluiu revelar-Se de várias maneiras para os habitantes da Terra ao longo da história, como a Bíblia mostra. A manifestação definitiva ocorreu na encarnação de Jesus, o Filho de Deus, na Terra (Jo 1:1-14). Parte essencial dessa missão foi concluída durante a encarnação, isto é, a vida, morte e ressurreição de Jesus, que tornam possível a vida eterna para a humanidade.
Apesar do extraordinário ato de amor e redenção de Jesus ocorrido há cerca de 2 mil anos, ainda nos encontramos atolados no horror deste mundo. A missão de Deus de nos conduzir à vida eterna em um mundo recriado ainda está no futuro. O cumprimento do que Ele fez por meio da encarnação encontrará sua realização mais profunda na ressurreição dos fiéis, que serão trasladados, juntamente com os que vivem em relação com Deus, quando Jesus voltar (1Co 15:12-34). Mesmo esse desfecho não será o cumprimento final da redenção divina. Isso ocorrerá somente quando a Terra for recriada, conforme descrito em Apocalipse 21 e 22.
A missão de Deus é centrada no relacionamento, e é em Apocalipse 21 e 22 que nós, como leitores, podemos obter um vislumbre do desejo relacional de Deus de estar conosco da forma mais concreta por toda a eternidade. Apocalipse 21 e 22 fala sobre Deus habitando com os seres humanos face a face na Terra (Ap 21:3; 22:4). Essa habitação mútua do divino com a humanidade é o objetivo final da atual missão de Deus relacionada a nós. Está além da nossa imaginação sentir e compreender como será viver face a face com Deus, mas pela descrição da Bíblia, será algo lindo que deve inspirar seus leitores a desejar um relacionamento com Deus aqui e agora.
A partir dessa perspectiva, podemos dizer que a missão de Deus será concluída na nova Terra. De fato, o plano da redenção estará concluído nesse estágio. No entanto, em algum nível, parece que a missão de Deus continuará além daquilo que nós, como seres humanos, podemos imaginar. Então, a nova Terra será o fim ou o começo? Em resumo, será as duas coisas.
Como seres humanos, devemos ter em mente que somos seres criados. Como resultado, jamais poderemos afirmar ser oniscientes como Deus é. Essa percepção significa que os seres humanos serão eternos aprendizes, crescendo constantemente na compreensão de quem Deus é e de quem somos em relação a Ele, uns aos outros e à Terra. Portanto, se definirmos a missão de Deus como sendo o desejo Dele de revelar Seu amor à humanidade e ter esse amor reproduzido de formas criativas e inovadoras, então a missão de Deus não teria fim, mas seria uma realidade eterna e contínua.
Esse entendimento se encaixa de maneira mais exata na descrição bíblica de Deus, ao contrário da afirmação de que a nova Terra será o fim de Sua missão. Em vez disso, será um novo começo que estará alicerçado no que veio antes, mas se desenvolverá eternamente em um amor relacional mais profundo e significativo. Nesse sentido, a missão de Deus é uma atividade eterna da qual teremos o privilégio de participar. Assim, o fim de uma fase específica da missão de Deus ocorrerá na segunda vinda de Cristo. Mas esse final levará à próxima fase da missão de Deus. Dessa forma, a nova Terra não é simplesmente uma conclusão, mas sim uma continuação.
A fase da nova Terra dentro da missão de Deus também é um tempo de plenitude, abundância e alegria, cumprindo o que João 10:10 afirma ser o propósito de Deus para a humanidade. A descrição da nova Terra é de diversidade, com sua população constituída de pessoas de todas as origens culturais (Ap 21:24). Sob inspiração divina, o apóstolo João descreveu os redimidos comendo e bebendo juntos com alegria, participando dos frutos da árvore da vida e da água viva que flui do trono de Deus (Ap 21:6; 22:2). A nova Terra é um lugar que dá a impressão de criatividade a qual vai muito além de nossa imaginação mais extravagante. Deus estará entre a humanidade, interagindo conosco, criando novas ideias e revelando Seu amor de novas maneiras ao nosso lado. Não é de admirar, portanto, que a reação de João tenha sido uma fervorosa súplica para que Deus viesse rapidamente (Ap 22:20). O mesmo desejo nos inspira hoje a compartilhar com outras pessoas as boas-novas dos planos de Deus para os redimidos na eternidade.
APLICAÇÃO PARA A VIDA
Os adventistas do sétimo dia se alegram de ter a mensagem da segunda vinda de Cristo no centro de sua identidade. Essa mensagem é algo pelo qual devemos ser gratos e compartilhar com o mundo ao redor. Não há dúvida de que essa mensagem é o que o mundo precisa desesperadamente ouvir.
No entanto, a verdade sobre a segunda vinda vai além de compartilhar uma mensagem. A humanidade também precisa ver o que significa viver no presente com base na esperança da segunda vinda e da nova Terra. Crer na descrição bíblica deve nos levar a fazer mais do que sermões evangelísticos: precisa nos conduzir a uma forma radicalmente diferente de viver no presente. Aqueles que leem Apocalipse 21 e 22 e compreendem a beleza relacional que esses textos descrevem devem ser atraídos para esse tipo de vida agora. Devido ao impacto do pecado e da morte, o nosso entendimento a respeito desse tema é limitado, mas essas restrições não excluem a possibilidade de compartilhar vislumbres da nova Terra. Para aqueles que experimentaram o amor de Deus em primeira mão e creem nas promessas bíblicas, a vida eterna começa agora.
Quando a esperança da segunda vinda e a realidade da nova Terra se tornarem parte de nosso modo de viver, nós, como crentes, experimentaremos a vida cotidiana com uma perspectiva de esperança em meio a um mundo que não possui esperança. Essa perspectiva pode ajudar o crente a experimentar e compartilhar alegria e paz, que se manifestarão em bondade, paciência e gentileza para com os outros. Também pode inspirar a humanidade a usar seus talentos e dons para viver de maneira criativa o amor de Deus, assim como Ele planejou para a humanidade desde o início. Viver essa vida de amor agora demonstra o reconhecimento, por parte do fiel seguidor de Deus, de que Seu caminho é um caminho para uma vida abundante. Além disso, essa escolha indica que os seguidores de Deus aproveitariam ao máximo a experiência da nova Terra.
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Pulando um mandamento
Gana | Nathaniel
Nathaniel, de dezesseis anos de idade, ficou surpreso ao ouvir um pastor pregar em Gana. O pastor estava lendo a Bíblia no púlpito em um domingo, e Nathaniel estava acompanhando em sua própria Bíblia em seu assento. Com a Bíblia aberta em Êxodo 20, o pastor passou pelos Dez Mandamentos, um por um.
Mas ele pulou um dos manda mentas.
Após o sermão, Nathaniel foi até o pastor para perguntar por que ele não havia mencionado o quarto mandamento.
"Você pode adorar em qualquer dia," disse o pastor. "Não é importante o dia que você guarda."
Nathaniel ficou surpreso. Ele jamais imaginou que algum dos Dez Mandamentos pudesse ser opcional.
Em casa, ele leu e releu o quarto mandamento em sua Bíblia. Ele leu as palavras de Deus: "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado e o santificou" (Êxodo20:8-ll,ARC).
Ele havia ido à igreja dominical a convite de um amigo. No domingo seguinte, ele foi até o pastor de sua própria igreja para perguntar sobre o quarto mandamento. Seu pastor disse a mesma coisa que o outro pastor.
"Você pode adorar em qualquer dia", o pastor respondeu.
Nathaniel começou a estudar a Bíblia com seriedade. Onde a Bíblia diz que ele poderia adorar em qualquer dia? Ele orou pedindo a Deus que revelasse a verdade. Ele encontrou a resposta em Tiago 2:10, que diz: "Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos". Ele começou a pensar que poderia ser importante para Deus observar o sábado, o sétimo dia.
Nathaniel havia ouvido sobre os adventistas do sétimo dia e não conhecia outros cristãos que adoravam aos sábados. Mas não havia adventistas do sétimo dia em sua cidade.
Ele orou: "Se o sétimo dia é realmente importante para o Senhor, por favor, faça com que os adventistas venham à minha vila e realizem reuniões evangelísticas aqui".
Ele pensou que a resposta à sua oração provaria duas coisas: que Deus havia ouvido sua oração e que o sábado era importante para Ele.
Ele repetiu a oração no dia seguinte e no seguinte.
"Se o sétimo dia é o santo dia de Deus, faça com que os adventistas venham à minha cidade e façam reuniões evangelísticas", ele orava.
Cerca de oito meses depois, os adventistas vieram.
Nathaniel ficou tão feliz!
Ao final das reuniões evangelísticas, Nathaniel foi batizado.juntamente com sua irmã mais nova que havia ido às reuniões com ele. No total, 50 pessoas foram batizadas, e uma Igreja Adventista foi inaugurada na cidade.
Hoje, Nathaniel é um estudante universitário de 23 anos e está se preparando para ser professor.
"Deus respondeu às minhas orações", diz ele. "Antes de os adventistas chegarem à minha cidade, eles já haviam ganhado uma a I ma."
Parte de suas ofertas deste trimestre ajudará a expandir a educação adventista em Gana. Os recursos serão destinados à construção de novas salas de aula e dormitórios na Escola de Formação em Enfermagem e Obstetrícia, que abriu com 22 alunos em 2015 e agora conta com 770 alunos. A demanda é alta, e a escola não tem capacidade para receber mais alunos. Essa é uma verdadeira escola missionária, onde apenas 30 por cento dos alunos são adventistas. Vá rios alunos entram para a igreja a cada ano. Obrigado por considerar uma oferta generosa para o décimo terceiro sábado deste trimestre.
Por Andrew McChesney
Dicas para a história
A lição da Escola Sabatina dos adultos desta semana enfatiza como Deus pode usar uma única luz para levar muitas pessoas a Ele. O verso para memorizar diz: "Farei também com que você seja uma luz para os gentios, para que você seja a minha salvação até os confins da terra" (Isaías 49:6, NAA). Pergunte à classe da Escola Sabatina como Nathaniel foi uma luz para sua comunidade. Possível resposta: O Espírito Santo convenceu Nathaniel com a verdade e o levou a orar por reuniões evangelísticas em sua cidade. Deus ouviu suas orações ao longo de oito meses, e as reuniões resultaram no batismo de 50 pessoas.
Baixe as fotos no Facebook: bit.ly/fb-mq.
Baixe publicações e fatos rápidos sobre a Divisão Africana Centro-Ocidental: bit.ly/wad-2023.
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Comentário da Lição da Escola Sabatina – 4º Trimestre de 2023
Tema geral: Missão de Deus, minha missão
Lição 13 – 23 a 30 de dezembro
O fim da missão de Deus
Autor: Marcelo Ferreira Cardoso
Editor: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br
Revisora: Rosemara Santos
Objetivo geral: Compreender o real papel da igreja remanescente de Deus nos últimos dias revelados nas Sagradas Escrituras.
Objetivos específicos:
- Estabelecer a conexão entre a missão do povo de Deus nos últimos dias com as três mensagens angélicas de Apocalipse 14.
- Entender que a grande comissão de Jesus está inserida no contexto das tríplice mensagem e que isso nos faz coparticipantes da proclamação do evangelho.
- Clarificar a importância da compreensão de fazer discípulos segundo a ordem do Mestre, envolvendo-os na missão de salvar pessoas.
Introdução
Cada livro da Bíblia tem a sua mensagem especial para um propósito específico. Porém, se existe um livro nas Escrituras Sagradas que traz uma mensagem mais delineada e particular para o tempo do fim, esse livro é o Apocalipse. Nele encontramos revelações importantes dos acontecimentos do passado e circunstâncias do futuro, apontando todo um roteiro de promessas para o povo de Deus e se desdobrando na mensagem central do livro, em que as três mensagens angélicas se encontram em particular aproximação com a Grande Comissão de Jesus: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que habitam na Terra, e a cada nação, tribo, língua e povo (Ap 14:6, grifo acrescentado).
Esta última lição do trimestre aponta para o compromisso de todo crente de estar envolvido na missão de Deus para os últimos dias, na pregação do evangelho eterno. Esse compromisso leva cada um a se preparar para a segunda vinda de Jesus e a compreender seu papel como missionário num mundo que sofre as consequências finais do pecado. Ellen White chega a destacar o seguinte sobre este momento: “O convite do evangelho deve ser dado a todo o mundo – ‘a toda a nação, e tribo, e língua, e povo’. A última mensagem de advertência e misericórdia deve iluminar com sua glória toda a Terra. Deve alcançar todas as classes sociais – ricos e pobres, elevados e humildes. ‘Saí pelos caminhos e valados’, diz Cristo, ‘e força-os a entrar, para que a Minha casa se encha’ (Parábolas de Jesus, 1964, p. 119).
Parte 1 – O apocalipse e a tríplice mensagem
Há evidências incontestes da natureza do livro do Apocalipse, que aponta já no início do primeiro capítulo para a missão divina de salvar um mundo perdido e resgatá-lo das mãos de satanás. Para esse plano, fica claro em Apocalipse 1:6 que Deus conta com o trabalho de pessoas que aceitaram o chamado e são consideradas por Ele como geração eleita e nação santa, a fim de proclamar as virtudes daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1Pe 2:9).
Contudo, devemos lançar a seguinte pergunta para nossa reflexão: Como estamos encarando esse chamado do Senhor? Sobre isso não podemos negligenciar o alerta apresentado pelo próprio Livro do Apocalipse, que nos leva a considerar a condição da igreja nesse tempo do fim e a descreve como a igreja de Laodiceia, uma igreja que se encontra acomodada, não sendo fria nem quente, vivendo num estado de mornidão espiritual (Ap 3:15).
Numa constatação triste, a profetisa aponta que “muitos que professam estar aguardando a iminente volta de Cristo estão se conformando com este mundo e buscando mais fervoroso aplauso dos que os cercam do que a aprovação de Deus. São frios e formais, como as igrejas nominais das quais estão separados apenas há pouco tempo. As palavras endereçadas à igreja de Laodiceia descrevem perfeitamente sua presente condição” (Primeiros Escritos, 2007, p. 107).
A igreja deve fugir do perigo da acomodação que se apresenta e abraçar a ordem declarada nas três mensagens angélicas de Apocalipse 14. É necessário enxergar que o mundo se encontra em convulsão, prestes a perecer, e que os habitantes deste planeta precisam conhecer uma mensagem de esperança, uma mensagem que aponta para o evangelho eterno. Cabe ao povo do Senhor sair e obedecer à ordem de Jesus, apresentando um Deus que está à porta e bate, aguardando que alguém aceite o convite e abra o seu coração para cear com Ele (Ap 3:20).
Parte 2 – Entendendo o sentido da grande comissão
Na introdução deste comentário é enfatizada a natureza e o paralelismo entre a Grande Comissão de Jesus em Mateus 28:19 e o início da tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14:6. Ao observar os verbos apresentados na ordem de Cristo na Grande Comissão em seu original, no grego, nota-se que a expressão “Façam discípulos” (matheteuõ) é o principal verbo e se encontra no imperativo, designando uma ordem a ser obedecida. Contudo, os demais verbos encontram-se no gerúndio (indo, batizando e ensinando a obedecer), denotando que ir, batizar e obedecer seriam consequências da obediência à primeira ordem e apresentavam a maneira pela qual os discípulos de Jesus deveriam executar a Sua ordem de fazer discípulos (ALVES, Tiago. Formação do Discipulador. Curitiba: A. D. Santos Editora, 2021, p. 17).
Os discípulos de Jesus foram direcionados pelo Mestre para a missão de fazer novos discípulos, à medida que evangelizavam as pessoas com as boas-novas do evangelho, e apresentavam uma mensagem de arrependimento e perdão dos pecados (Lc 24:47). Esse processo incluía o cuidado dos novos convertidos no fortalecimento de sua fé e a integração deles ao corpo de Cristo por meio do batismo, enquanto estivessem sendo ensinados a obedecer a tudo o que Ele ordenou.
Antes de ascender aos Céus, Jesus reforçou novamente, mas de forma indireta, o ponto central da grande comissão, que é fazer discípulos (At 1:8), e demonstrou a importância dessa ordem para Sua igreja: “A comissão evangélica é a Carta Magna missionária do reino de Cristo. Os discípulos deviam trabalhar fervorosamente pelas almas, dando a todas o convite de misericórdia. Não deviam esperar que o povo viesse a eles; deviam eles ir ao povo com sua mensagem” (Atos dos Apóstolos, 1995, p. 18).
Na sequência, o Livro de Atos começa a apresentar a conversão de milhares de pessoas e o avanço da igreja, que começa a ser formada pelos discípulos de Jesus e logo após pelos discípulos dos discípulos. Após a perseguição, os novos conversos foram espalhados pelo mundo e realizaram a multiplicação do discipulado pelo mundo. Ellen White destaca que a certeza do verdadeiro discipulado está na produção de frutos: “Há trabalho para fazer na igreja e fora da igreja. ‘Nisto é glorificado Meu Pai, que deis muito fruto’ (Jo 15:8). Perante o mundo, o fruto que damos é a única prova da natureza da árvore. Isso é a demonstração de nosso discipulado (Testemunhos Seletos, v. 2, 2008, p. 117).
A ideia por trás do processo do discipulado implementado por Jesus é o da multiplicação. Ou seja, o discipulador deve se reproduzir na vida do discípulo, até o momento em que o próprio discípulo se torne um discipulador também, portanto, um formador de novos discípulos. O segredo desse processo é a formação do caráter de Jesus na vida dos discípulos (Gl 4:19). Isso não termina no batismo, mas é um processo que continua após o nascimento do novo converso nas águas.
Talvez a ferramenta que mais oferece oportunidade para o discipulado na igreja atualmente seja a Escola Sabatina, por meio das Unidades de Ação. Cada classe traz a oportunidade a cada sábado para o encontro, o pastoreio e o ensino da Palavra, fatores fundamentais no discipulado. Porém, esse movimento pode e deve ir além, quando a Unidade de Ação da Escola Sabatina promove também encontros fora do encontro normal aos sábados pela manhã, por meio dos Pequenos Grupos e desenvolve um forte movimento relacional entre os irmãos, além de desenvolver encontros que visam ao trabalho missionário e à formação de novos discípulos.
Conclusão
A igreja remanescente de Apocalipse 14:12 precisa de homens e mulheres dispostos a aceitarem o chamado de Deus para este tempo do fim. Torna-se cada vez mais urgente o avanço da proclamação do evangelho a todo mundo em nossa geração. A aceitação da ordem de Jesus de fazer discípulos não é uma opção, mas um dever de todo aquele que se diz discípulo Dele, pois um verdadeiro discípulo já nasce no reino de Deus como um missionário (O Desejado de Todas as Nações, 2007, p. 195).
Conheça o autor dos comentários deste trimestre: Marcelo Ferreira Cardoso é casado com Elda Cardoso, cirurgiã-dentista, e pai de dois maravilhosos filhos, Rafael e Helena Cardoso. Graduou-se em Teologia no UNASP-EC (2000), é mestre (2018) e doutorando em Ciências das Religiões pela FUV – Faculdade Unida de Vitória. No início de seu ministério, trabalhou como capelão no Colégio Adventista de Taguatinga, DF (2001), foi pastor distrital em Araguatins, TO (2002-2003) e Formosa, GO (2004). Atuou também como evangelista na Associação Paulista Sul (2005-2008) e União Sul-Brasileira (2009-2016). Atualmente, é professor de Teologia e coordenador da área aplicada do SALT com sede na Faculdade Adventista do Paraná.