Os membros da igreja do Novo Testamento sentiam a necessidade de orar. “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a Palavra de Deus” (At 4:31). Observe que os discípulos oraram. Eles ficaram cheios do Espírito Santo e depois anunciaram a Palavra de Deus com intrepidez e confiança.
Havia uma relação direta entre suas orações, o derramamento do Espírito Santo em plenitude e a proclamação poderosa da Palavra de Deus. “Os discípulos [...] não suplicaram essas bênçãos somente para si. Sentiam a responsabilidade que pesava sobre eles. Compreendiam que o evangelho devia ser proclamado ao mundo e clamavam pelo poder que Cristo havia prometido” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 37).
Quando buscamos a Deus e intercedemos pelos outros, Deus atua em nosso coração a fim de nos atrair para Ele e nos dá sabedoria divina para alcançá-los para Seu reino (Tg 1:5). Ele também atua poderosamente na vida dessas pessoas, de maneiras que não podemos ver nem compreender plenamente, a fim de atraí-las a Si (1Jo 5:14-17).
1. Compare Apocalipse 12:7-9, Efésios 6:12 e 2 Coríntios 10:4. Como essas passagens influenciam nossa compreensão da oração intercessória? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Na oração, lutamos apenas contra as tentações da carne.
B.( ) Batalhamos em oração contra as forças espirituais do mal, os principados e as potestades. Nossa luta não é contra carne nem sangue.
A Bíblia levanta o véu entre o mundo visível e o invisível. Há uma luta entre o bem e o mal, entre as forças da justiça e as forças das trevas, entre Cristo e Satanás. Nesse conflito cósmico, Deus respeita a liberdade humana. Ele jamais manipulará a vontade nem coagirá a consciência. Ele envia Seu Espírito Santo para convencer homens e mulheres da verdade divina (Jo 16:7, 8). Anjos celestiais entram na batalha para influenciar as pessoas para a eternidade (Hb 1:14). Deus também organiza acontecimentos providenciais na vida dessas pessoas para levá-las até Ele.
Porém, o Senhor não coage a consciência. A coerção é contrária ao reino de Deus. Ela é oposta ao princípio do amor, que é o fundamento de Seu governo. Nesse aspecto, a oração é muito importante. Embora Deus esteja fazendo tudo o que pode para alcançar as pessoas antes mesmo de orarmos, nossas orações liberam o imenso poder de Deus. Ele respeita nossa liberdade de escolha de orar por outras pessoas e, à luz do conflito entre o bem e o mal, quando oramos, Ele pode fazer mais do que se não orássemos.
Considere esta declaração com atenção: “Faz parte do plano de Deus nos conceder, em resposta à oração da fé, o que Ele não daria se não pedíssemos assim” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 525). Na guerra entre o bem e o mal, a oração faz a diferença. Quando oramos por alguém que não conhece a Cristo, a oração abre canais de bênção divina para fluir na vida dessas pessoas. Deus honra nossa escolha de orar por elas e atua ainda mais poderosamente em favor delas.
Ao tratarmos do assunto da oração intercessória, devemos humildemente reconhecer que não entendemos completamente a atuação de Deus, mas isso não deve impedir que participemos continuamente das bênçãos que a oração oferece a nós e aos outros.
p>2. Leia Lucas 3:21; 5:16; 9:18. O que esses textos revelam sobre a relação entre a vida de oração de Jesus e Sua efetividade no ministério?
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A vida de Jesus foi de constante comunhão com Seu Pai. No momento de Seu batismo, quando teve início Seu ministério messiânico, Ele rogou pelo poder divino para cumprir o propósito do Céu. O Espírito Santo Lhe concedeu poder para fazer a vontade do Pai e realizar a tarefa que estava diante Dele. Na multiplicação de alimento para os cinco mil, na cura do leproso, na libertação dos endemoninhados e em qualquer outra situação, Jesus reconhecia que, na batalha entre o bem e o mal, a oração é uma poderosa arma para derrotar as forças do inferno. A oração é um meio determinado pelo Céu para reunir nossas incapacidades e fraquezas com o poder onipotente de Deus. É um meio de nos elevarmos em direção ao Senhor, que pode tocar o coração daqueles por quem oramos.
3. Leia Lucas 22:31-34 e Hebreus 7:25. Que garantia Jesus deu a Pedro a fim de prepará-lo para as tentações que ele enfrentaria no futuro breve? Que certeza Ele dá a cada um de nós quando enfrentamos tentações?
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Os que ganham pecadores para Cristo são pessoas de oração. Jesus orou nominalmente por Pedro. Ele assegurou ao apóstolo que, no momento de sua maior tentação, Ele estaria orando por ele. Satanás conhecia o potencial de Pedro para o avanço do reino de Deus. Planejava fazer todo o possível para destruir a influência positiva desse discípulo de Jesus na igreja cristã. Mas em todas as suas tentações, Jesus estava orando por Pedro, e as orações do Mestre foram respondidas. Que realidade emocionante reconhecer que o Salvador também ora por nós. Ele nos convida a nos juntar a Ele nessa obra de oração intercessória e apresentar outros nominalmente diante de Seu trono.
Nossa persistência em orar certifica que reconhecemos nossa total e absoluta dependência de Deus para alcançar a pessoa por quem estamos orando.
A oração intercessória é bíblica. Durante todo o seu ministério, Paulo orou pelos novos conversos nas igrejas que ele estabeleceu por meio de seu ministério evangelístico. Ele acreditava que algo acontecia quando ele orava, algo que não aconteceria se ele não orasse. Embora estivesse separado daqueles a quem amava, o apóstolo reconhecia que eles podiam estar unidos de coração quando orassem uns pelos outros.
4. Leia Efésios 1:15-21. Nas linhas a seguir, liste os diferentes pedidos que Paulo fez a Deus em favor dos efésios:
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A oração de Paulo pelos cristãos efésios é notável. Ele orou para que Deus lhes desse sabedoria e discernimento espiritual, que iluminasse a mente deles com a verdade e lhes desse a esperança da vida eterna. Ele também orou para que experimentassem a poderosa atuação do poder de Deus. O Senhor é tão poderoso, tão forte, que ressuscitou Jesus dentre os mortos, um evento que estabeleceu o fundamento de sua esperança de vida eterna Nele. A oração de Paulo termina lembrando os efésios das riquezas da glória de Cristo e Sua herança. Os efésios devem ter ficado muito animados, sabendo que Paulo estava orando por eles e conhecendo os pontos sobre os quais ele estava orando.
5. Leia Filipenses 1:3-11 e observe o tom da oração de Paulo. Se você fosse membro da igreja de Filipos e recebesse uma carta como essa, compartilhando não apenas o fato de que Paulo estava orando por você, mas também o conteúdo de sua oração, como você se sentiria e por quê? Quais promessas e advertências encontramos em suas palavras?
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Essas palavras são algumas das mais inspiradoras e encorajadoras da Bíblia. Elas estão repletas de promessas, bem como de apelos para que sejamos preenchidos com o amor, o conhecimento e o discernimento que vêm do conhecimento de Jesus, a fim de que possamos ser tudo o que Deus deseja que sejamos Nele.
A oração intercessória é uma arma poderosa na batalha entre o bem e o mal, chamada de “grande conflito”. Uma das revelações mais claras dessa luta está em Daniel 10.
Você deve se lembrar de que o profeta Jeremias havia predito que os judeus ficariam em cativeiro babilônico por 70 anos. Ao fim da vida de Daniel, esse período estava terminando. Em 539 a.C., Babilônia foi conquistada pelos medos e persas. Então, uma parte do povo retornou para Jerusalém.
No entanto, o profeta estava preocupado com a oposição severa que os judeus estavam sofrendo em relação à reconstrução do templo e da cidade de Jerusalém. Daniel jejuou e orou por três semanas. Ele intercedeu fervorosamente por seu povo. No final desse período, um glorioso ser angelical apareceu a ele.
6. Leia Daniel 10:10-14. Quando as orações de Daniel foram ouvidas e o que temporariamente retardou a resposta divina? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Depois de vinte e um dias. O príncipe da Pérsia atrasou a intervenção do anjo.
B.( ) Depois de três meses. A resposta foi retardada por causa do príncipe grego.
Quem era o príncipe do reino da Pérsia? Certamente não era Ciro, o rei do Império Persa. É mais provável que a expressão “o príncipe do reino da Pérsia” represente Satanás. Jesus o chamou de “príncipe do mundo” (Jo 12:31; 14:30). Paulo o chamou de “o príncipe da potestade do ar” (Ef 2:2). Se o príncipe da Pérsia representa Satanás, quem é Miguel? O termo Miguel é usado cinco vezes na Bíblia (Ap 12:7; Jd 9; Dn 10:13, 21; 12:1). Um estudo dessas passagens revela que Miguel (que significa “Quem é como Deus”) é outro termo para descrever Jesus como o Comandante de todos os anjos em combate direto contra Satanás. Cristo é o eterno Filho de Deus, preexistente, onipotente e divino. Uma de Suas funções como Comandante dos anjos é derrotar e finalmente destruir Satanás.
Daniel 10 revela essa luta entre o bem e o mal. Enquanto Daniel orava, Miguel, o Todo-Poderoso Jesus, desceu do Céu para derrotar as forças do inferno. Embora às vezes não vejamos, Cristo atua para responder também às nossas orações de intercessão. Ele é um Salvador poderoso. Nenhuma de nossas orações passa despercebida.
Em toda a Bíblia, há uma ênfase na especificidade da oração, que não é um vago desejo do coração. Apresentamos a Deus pedidos específicos. Jesus orou especificamente por Seus discípulos. O apóstolo Paulo orou especificamente pelos cristãos efésios, filipenses e colossenses e por seus jovens colegas, como Timóteo, Tito e João Marcos.
7. Leia 1 Samuel 12:22-24 e Jó 16:21. O que essas duas passagens têm em comum? O que elas revelam sobre a oração intercessória? Assinale a alternativa correta:
A.( ) A grande necessidade da oração intercessória e súplica em favor do homem.
B.( ) A oração intercessória é dispensável.
Tanto Samuel quanto Jó enfatizaram a necessidade de intercessão fervorosa, sincera e específica. As palavras de Samuel são bastante fortes: “Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós” (1Sm 12:23). Quase ouvimos o eco da oração de Samuel nas palavras de Jó: “Se alguém pudesse contender com Deus pelo homem, como o filho do homem pelo seu amigo!” (Jó 16:21, ARC). Suplicar a Deus por homens e mulheres que não conhecem a Cristo é a nossa obra.
8. Leia 1 João 5:14-16. O que acontece quando intercedemos pelos outros? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) Deus salva a vida das pessoas por quem oramos.
B. ( ) Deus força o coração das pessoas por quem oramos.
Quando oramos pelos outros, tornamo-nos um canal da bênção de Deus para eles. Ele derrama o rio da água da vida do trono do Céu através de nós para essas pessoas. O exército de Satanás treme ao som de uma fervorosa intercessão. Ellen G. White descreveu o poder da oração com estas palavras: “Satanás não suporta que se apele para seu poderoso Rival, pois teme e treme diante de Sua força e majestade. Ao som da fervorosa oração todo o exército de Satanás treme” (Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 346). A oração nos conecta com a Fonte do poder divino na luta por homens e mulheres perdidos.
Textos de Ellen G. White: Caminho a Cristo, p. 93-104 (“O Privilégio de Falar com Deus”); Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 18-24 (“Trabalho Para os Membros da Igreja”).
Quando oramos pelos outros, Deus honra nosso compromisso com Ele e nossa dependência de Seu poder, empregando todos os recursos do Céu para transformar a vida de pessoas. À medida que nossas orações sobem ao Seu trono, seres angelicais entram em ação sob Seu comando. “Anjos ministradores aguardam ao pé do trono para obedecer instantaneamente ao mando de Jesus Cristo no responder a toda oração feita em sinceridade, com fé viva” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 377). Nenhuma oração é perdida nem esquecida por Deus. Cada prece é guardada no Céu para ser respondida no momento e no lugar que Ele sabe serem os melhores. “A oração da fé nunca se perde; mas dizer que será sempre atendida do modo exato e de acordo com aquilo que esperamos especificamente é presunção” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 231). Que incentivo isso nos dá ao interceder pelo nosso cônjuge que não conhece a Cristo ou por nossos filhos e filhas, parentes, amigos e colegas de trabalho! Nenhuma oração sincera é perdida. Nem sempre vemos respostas nas pessoas pelas quais oramos, mas Deus move o coração delas de maneiras que saberemos somente na eternidade.
Perguntas para consideração
1. Leia Filipenses 1:19; Colossenses 4:2, 3; e 2 Tessalonicenses 3:1, 2. Durante sua prisão, que certeza Paulo teve por causa das orações dos filipenses? Pelo que ele pediu aos colossenses e tessalonicenses que orassem em seu favor? Qual é a relação entre essas solicitações por oração intercessória e a conquista de pessoas para Cristo?
2. O grande conflito forma a grande narrativa por trás do mundo em que vivemos. Seu conhecimento sobre esse conflito o ajuda a perceber a importância da oração? Jesus venceu a guerra, e Seu lado vencerá no fim. Mas, enquanto isso, por que é importante orar e fazer o que podemos para permanecer fiéis e trabalhar pela salvação de pessoas?
3. Quais são alguns obstáculos para uma vida mais eficaz de oração intercessória? Quais desculpas você usa para deixar de orar mais por outras pessoas que precisam?
Respostas e atividades da semana: 1. B. 2. Jesus orava muito e, nessa relação de dependência do Pai mediante a oração, conseguiu ter um ministério bem-sucedido. A oração era Sua comunicação direta com o Todo-Poderoso.
3. Jesus garantiu a Pedro que intercederia para que a fé dele não desfalecesse. Ele intercederá por nós. 4. Paulo pediu que Deus concedesse aos efésios espírito de sabedoria e de revelação de Seu pleno conhecimento; rogou que os olhos do coração deles fossem iluminados a fim de que eles soubessem qual era a esperança de seu chamado, a riqueza da glória da sua herança nos santos e a grandeza do poder de Deus. 5. Comente com a classe. 6. A. 7. A. 8. V; F.
Texto-chave: 1Jo 5:14-16
Foco de estudo: Ap 12:17; Hb 7:25; Dn 10:10-14
ESBOÇO |
No grande conflito entre o bem e o mal, a oração intercessória é uma arma poderosa (Ap 12:7-9; 2Co 10:4, 5). A oração não são palavras piedosas usadas de modo repetitivo para aquecer nosso coração. Como Ellen G. White diz, a oração é “o abrir do coração a Deus como a um amigo” (Caminho a Cristo, p. 93). É compartilhar com o Senhor nossas alegrias e tristezas, lutas e vitórias, sonhos e decepções. É na oração que nos conectamos com o Pai no nível mais profundo. É por meio da intercessão que nos envolvemos na batalha espiritual e imploramos ao Todo-Poderoso pela salvação das pessoas com quem nos preocupamos.
Deus está fazendo tudo o que pode para alcançar as pessoas sem nossas orações, mas Ele é benigno e nunca violará a liberdade de escolha. Nossas orações fazem a diferença porque existem regras básicas no conflito entre o bem e o mal. Uma das leis eternas do Universo é que Deus deu a todo ser humano o livre-arbítrio. Nem todos os demônios do inferno juntos podem nos forçar a pecar, tampouco todos os anjos celestiais reunidos nunca nos obrigariam a fazer o que é certo. Deus voluntariamente Se limita em respeito às nossas escolhas. Ele não usa a força para nos motivar a servi-Lo.
Quando oramos por alguém, isso abre nosso coração às influências divinas. Deus nos dá sabedoria e habilidade para alcançar essa pessoa. Além disso, nossas orações abrem portas para que Deus trabalhe mais poderosamente na vida de outras pessoas. Ele respeita nossa liberdade de escolha e derrama Seu Espírito por nosso intermédio para influenciá-las para Seu reino, liberando os poderes do Céu em favor delas. Nossas orações se tornam o canal que Deus usa para atuar poderosamente sobre os outros e conduzi-los para a vida eterna.
COMENTÁRIO |
Uma das passagens mais poderosas da Bíblia sobre a oração intercessória se encontra em 1 João 5:14-16. A passagem começa com a certeza de que Deus ouve nossas orações. “E esta é a confiança que temos para com Ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve” (1Jo 5:14). A palavra “confiança” significa forte segurança e transmite uma sensação de certeza. Confiança é o oposto de dúvida e incerteza. Observe que nossa confiança não está em nossas orações, mas no Deus que as responde. A promessa divina de responder às nossas orações não está isenta de condições. Quando nossa
vontade é moldada pela vontade de Deus e se torna uma com Sua vontade, podemos ter a certeza absoluta de que Ele nos ouvirá. É sempre da vontade de Deus perdoar nossos pecados, dar-nos vitória sobre o poder do mal, dar-nos o presente de Sua salvação e guiar ao conhecimento de Sua Palavra aqueles por quem estamos orando.
Pela fé, cremos que as promessas divinas são verdadeiras, que o Senhor responderá às nossas orações e que Ele está trabalhando de maneiras que não podemos ver, e certamente não entendemos completamente, para salvar aqueles por quem oramos. 1 João 5:16 é um dos versos mais esclarecedores de toda a Bíblia sobre o que acontece quando oramos. Ele abre a cortina e nos dá um vislumbre da atividade divina por meio de nossas orações. “Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para morte, pedirá, e Deus lhe dará vida, aos que não pecam para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que rogue.” Aqui João lista dois tipos de pecados: o pecado que leva à morte e os pecados que não levam à morte.
A maioria dos estudiosos da Bíblia entende o pecado que leva à morte como o pecado imperdoável. João não nos encoraja a orar por esse pecado. Ele, no entanto, encoraja-nos a orar por pessoas que não cometeram o pecado imperdoável. Quando pedirmos a Deus para salvá-las, Ele “dará vida, aos que não pecam para a morte”.
O que significa o fato de que Deus dará vida aos outros por meio da pessoa que ora, do intercessor? O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia faz a seguinte sugestão: “Cristo dará a vida ao cristão que ora para que a transmita aos pecadores que não tenham definitivamente endurecido seu coração. [...] O cristão não tem poder se está fora do Salvador, por isso, no final, é Cristo que dá a vida, ainda que a oração intercessória possa ter sido o instrumento mediante o qual a vida foi concedida” (v. 7, p. 750). Nossas orações se tornam o canal para que a própria vida que vem de Deus flua para os corações que desejam a salvação.
Sob a inspiração do Espírito Santo, Ellen G. White confirmou a eficácia da oração intercessória em duas declarações notáveis: “Faz parte do plano de Deus nos conceder, em resposta à oração da fé, aquilo que Ele não daria se não pedíssemos assim” (O Grande
Conflito, p. 525). “Anjos ministradores aguardam ao pé do trono para obedecer instantaneamente à ordem de Jesus Cristo de responder a toda oração feita em sinceridade, com fé viva” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 377).
À medida que nossas orações ascendem ao trono de Deus, Jesus ordena que os anjos celestiais desçam instantaneamente à Terra. Ele os capacita a repelir as forças do inferno que lutam pela mente da pessoa por quem estamos intercedendo. Ela pode escolher Cristo ou Satanás. Nossas orações não forçam nem manipulam a vontade. Elas oferecem a melhor oportunidade para a pessoa ver as questões claramente e dão a ela a maior vantagem de escolher a vida eterna.
A vida de oração de Jesus
Os evangelhos detalham em termos bastante específicos a vida de oração de Jesus. Um aspecto desse hábito que se destaca nitidamente é o tempo que Ele passava sozinho com Deus em oração. Lucas declarou o seguinte: “Ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava” (Lc 5:16). No capítulo 9, Lucas acrescentou: “Estando Ele orando à parte” (Lc 9:18). Mateus descreveu várias vezes que Jesus Se retirou da multidão para orar, incluindo a ocasião da maior provação de Sua vida. O destino do mundo tremia na balança. No Getsêmani, Jesus implorou a Deus força para enfrentar o enorme desafio (Mt 26:36-39).
O evangelho de Marcos começa com uma descrição precisa da vida de oração de Jesus. Após um sábado de agitação em Cafarnaum, na manhã seguinte, “tendo-Se levantado alta madrugada”, Jesus “saiu, foi para um lugar deserto e ali orava” (Mc 1:35). Há três coisas a ser observadas sobre os detalhes da vida de oração de Jesus. Primeira, Ele separava tempo para orar. Muitas vezes, Cristo Se levantava cedo para passar um tempo sozinho com Deus na quietude. Segunda, Ele tinha um lugar para orar. Jesus tinha Seus lugares favoritos, onde podia comungar com o Pai, longe da atividade das multidões que com frequência O pressionavam. Terceira, as orações secretas de Jesus não eram necessariamente silenciosas. Jesus orou três vezes no Getsêmani. De acordo com o Evangelho de Mateus, Ele “prostrou-Se sobre o Seu rosto, orando e dizendo” (Mt 26:39, 42, 44). O livro de Hebreus registra que Jesus “nos dias da Sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem O podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da Sua piedade” (Hb 5:7).
Em certa ocasião, os discípulos ouviram Cristo orando e ficaram tão comovidos com Suas orações pessoais que solicitaram que Ele os ensinasse a orar (Lc 11:1). Ellen G. White acrescenta esta declaração esclarecedora: “Aprendam a orar em voz alta onde apenas Deus vos pode ouvir” (Nossa Alta Vocação, p. 126). Algumas pessoas se preocupam por orar em voz alta porque temem que Satanás as ouça e saiba o que estão orando. Argumentam que, porque Satanás não pode ler nossos pensamentos, é melhor orar em silêncio. Orar com a mente é apropriado; porém, um dos desafios é que a mente começa a vagar.
A oração em voz alta nos ajuda de modo especial porque nos mantém concentrados. Quando temos tempo para orar, estamos em nosso local de oração e derramamos o coração a Deus em voz alta, nossa vida de oração se torna muito mais significativa. Não precisamos nos preocupar com Satanás ouvindo nossas orações porque, “ao som da fervorosa oração, todo o exército de Satanás treme” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 346).
Quando oramos sinceramente pelos outros, nossas orações se unem às orações de Cristo, nosso poderoso Intercessor junto ao trono de Deus. Ele imediatamente emprega todos os recursos do Céu para influenciar de forma positiva aqueles pelos quais estamos orando. Jesus orou por Pedro citando seu nome. Orou para que Pedro experimentasse uma profunda conversão. As orações de Jesus foram respondidas, e Pedro se tornou o poderoso pregador do Pentecostes.
O apóstolo Paulo orou pelas igrejas dos efésios, colossenses e filipenses pelo nome. Ele também costumava orar nominalmente por seus companheiros no evangelho. Eles estavam em seu coração e em seus lábios em oração. Assim como Jesus, o apóstolo Paulo
intercedia por aqueles com quem trabalhava e por quem trabalhava.
Indiscutivelmente, um dos grandes gigantes do Antigo Testamento foi Daniel. Sua intercessão por Israel está registrada em Daniel 9 e 10. Suas orações sinceras são um exemplo para a igreja hoje quanto ao poder da intercessão. A oração intercessória está em toda
a Bíblia. Ela é poderosa e faz parte do plano de Deus para transformar nossa própria vida e alcançar os perdidos.
Aplicação para a vida |
Você gostaria de ter uma vida de oração mais vibrante? Gostaria de se tornar um poderoso intercessor de Deus? Abaixo estão algumas etapas práticas que você pode seguir.
1. Reserve um tempo e local específicos para buscar a Deus em favor da salvação dos outros.
2. Peça a Deus que o impressione com o nome daquele por quem você deve orar. Passe algum tempo pensando em pessoas que estão em sua esfera de influência e que precisam de suas orações. O Espírito Santo mostrará alguém que esteja passando por uma luta espiritual e quem mais precisa receber oração neste dia.
3. Faça uma lista dos que estão impressionados em buscar a Deus. Siga o método de Jesus e ore por eles em voz alta citando seus nomes.
4. Ao buscar Deus em oração, convide outras pessoas a acompanhá-lo em seus momentos de intercessão. Jesus convidou Pedro, Tiago e João ao Seu círculo íntimo para momentos de oração fervorosa. Orar junto com os outros é um método poderoso de manter o foco na oração. De acordo com Mateus 18:18 a 20, quando duas ou três pessoas oram unidas, Deus ouve e derrama Sua bênção especial. No sétimo volume de Testemunhos Para a Igreja, p. 22, Ellen G. White colocou esta pergunta instigante: “Por que os crentes não sentem preocupação mais profunda, mais fervorosa, pelos que estão afastados de Cristo? Por que não se reúnem dois ou três e instam com Deus pela salvação de alguma pessoa, e, em seguida, oram a respeito de outra?”
Por que não reservar alguns momentos da recapitulação da Lição a cada semana para orar por pessoas que não foram à Escola Sabatina ou à igreja e observar o que Deus fará?
Oração restaura um casamento
Angelique Abeme se apaixonou por Peter quando tinha 15 anos, e ele, 20. Os dois passaram a viver juntos na cidade de Oyem, localizada na região norte do Gabão, onde nasceram duas filhas. Porém, a vida era difícil. Peter bebia e fumava, mas, Angelique o amava.
Quando ela estava com 25 anos, vizinhos adventistas a convidaram para assistir às reuniões evangelísticas. Tendo consigo muitas perguntas sobre a guarda do sábado, não ficou satisfeita com as explicações do evangelista. Na última sexta-feira das conferências, o evangelista sugeriu que ela perguntasse ao seu pastor sobre o sábado. Ela decidiu seguir a sugestão.
Naquela noite, enquanto voltava para casa, encontrou o pastor no caminho, e perguntou a ele: “Pastor, qual é o dia sagrado, o sábado ou o domingo? A Igreja Adventista diz que, de acordo com a Bíblia, é o sábado.” O pastor não discutiu, mas respondeu: “O que lhe disseram sobre o sábado é verdade. Você aprendeu a verdade. Procure a Igreja Adventista.”
A vida ficou muito difícil após o seu batismo. Ela pediu a Peter para que se casassem, mas ele não concordou. Solicitado por Angelique a sair de casa, Peter se mudou para Port-Gentil, do outro lado do país, cidade localizada na região Sul a 400 km. Entretanto, Angelique continuou orando todos os dias para que Peter conhecesse a Jesus: “Senhor, permitiste que eu conhecesse a verdade e desejo que dês uma oportunidade para que Peter também a conheça.” Também enviou pelo correio um curso bíblico para ele.
Em Port-Gentil, Peter enfrentou dificuldades. Um empresário o acusou de furto e, embora tenha provado sua inocência, ficou preso por três meses. Na prisão, ele teve tempo para pensar. Não tinha nada para fazer. Por isso, quando um capelão ofereceu estudos bíblicos, aceitou prontamente. E pouco antes de ser solto, foi batizado.
Angelique soube através de um amigo que Peter estava na prisão, mas não tinha ideia sobre o curso bíblico. Portanto, continuou fazendo a mesma oração todas as manhãs e noites. Depois de ter sido libertado, Peter telefonou para Angelique a fim de contar sobre a nova fé. “Agora entendo porque você quis que eu saísse de casa”, ele disse. “Estou feliz por ser adventista!” Isso a deixou ficou muito feliz. Ela continuava apaixonada por Peter e começou a orar para que ele mostrasse, na vida, os frutos da nova fé. Ela queria que ele não bebesse nem fumasse novamente.
Peter telefonava regularmente para saber notícias de Angelique e as filhas. Durante um telefonema, Angelique disse a Peter que ela planejava levar as filhas para um acampamento de desbravadores por uma semana. Então combinaram se encontrar no campori. Eles estavam separados há seis anos.
No campori, Peter cumprimentou Angelique com um grande sorriso e um abraço caloroso. Eles tiveram duas horas de uma conversa agradável e Peter foi embora. Angelique percebeu que ele estava realmente mudado. Não mais bebia nem fumava, e estava gentil. Durante o campori, Peter voltou para conversar mais vezes. Quando o campori acabou, Angelique permaneceu em Port-Gentil uma semana para conversar com Peter. Dessa vez Peter lhe propôs casamento.
“Eu a amo”, ele disse. “Sinto saudade e quero me casar com você.”
“Sim, vamos casar!” Angelique respondeu com alegria. Isso aconteceu há oito anos.
Hoje, Peter é ancião da igreja na capital de Gabão, Libreville, e ama Jesus com todo seu coração. Angelique não imagina como poderia ser mais feliz! Durante aqueles dias difíceis, ela encontrou esperança em Mateus 6:33, onde Jesus diz: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.” Angelique aconselha: “Nosso primeiro objetivo é buscar o reino de Deus. Se você é cristão mas seu cônjuge não é, continue orando para que Deus realize um milagre no coração dele. Depois de seis anos, Deus respondeu minhas orações.”
Há três anos, parte da oferta do trimestre ajudou a construir uma escola para 280 alunos na cidade natal de Angelique, Libreville, Gabão. Muito agradecemos pelas ofertas que ajudarão a construir escolas em dois países africanos: Guiné e Libéria.
Dicas da história
• Pronúncia de Angelique (an-ge-lik).
• Assista ao vídeo sobre Angelique no YouTube: bit.ly/Angelique-Abeme.
• Faça o download das fotos no Facebook (bit.ly/fb-mq) ou banco de dados ADAMS (bit.ly/prayer-saves-marriage).
• Faça o download das fotos dos projetos do trimestre: bit.ly/WAD-2020.
Comentário da Lição da Escola Sabatina – 3º Trimestre de 2020
Tema Geral: Como interpretar as Escrituras
Lição 4 – 18 a 24 de julho de 2020
O poder da oração: intercedendo por outras pessoas
Autor: César Luís Pagani
Editor: André Oliveira Santos
Revisor (a): Josiéli Nóbrega
Oração intercessora; quando nossos interesses são os dos outros - Um missionário americano tinha como projeto evangelizar uma vila, dessas bem interioranas no continente africano.
Quando terminou seu trabalho ali, ele resolveu aproveitar a viagem e se deslocar para outro povoado que distava uns dois dias de viagem por bicicleta, que então era o mais indicado transporte para aquelas paragens.
Mas a viagem não era tão simples assim. Ele seria obrigado a passar por uma estrada que cortava um bosque normalmente infestado de ladrões e assassinos. Muita gente havia morrido ao viajar por ela. As perspectivas não eram nada boas. Com fé ele foi em frente e depois de pedalar um dia inteiro tendo como companhia só o Espírito do Senhor, montou sua barraca num lugar para passar a noite. Antes de se deitar, pôs-se de joelhos, orou e louvou a Deus com fervor.
No dia seguinte ele prosseguiu para seu destino e começou a pregar no novo povoado. Um conhecido assaltante foi tocado por sua pregação e, aproximando-se do missionário, perguntou-lhe onde estavam seus 26 acompanhantes. Disse-lhe que seu bando estava pronto a cair sobre ele durante a viagem, e não o fizeram porque havia uma escolta armada que o acompanhava. O pregador entendeu o que se havia passado e agradeceu a Deus pelo livramento.
Depois de retornar para os Estados Unidos, ele contou essa história em sua congregação. Um homem se levantou e contou que um dia ele estava guardando as compras do armazém em seu automóvel, quando ouviu uma voz que dizia para ele se deter e orar pela vida de um missionário que estava em perigo. Esse homem convidou seus amigos a orar com ele. Como sempre nas coincidências divinas, eram 26 esses crentes que intercederam em favor do servo de Deus.
Paulo ensinou que não temos simplesmente que lutar contra a carne e o sangue, isto é, seres humanos, mas contra os principados e potestades das trevas nos lugares celestiais (Ef 6:12). Contra inimigos astutos, traiçoeiros, perseguidores naturais e sobrenaturais, um recurso sobrenatural é a oração que move o braço do Onipotente.
“A oração da fé é a maior força do cristão e certamente prevalecerá contra Satanás. Eis por que ele insinua que não necessitamos orar. O nome de Jesus, nosso Advogado, ele detesta; e quando nos chegamos fervorosamente a Ele em busca de auxílio, as hostes de Satanás ficam alarmadas. Serve bem aos seus fins o fato de negligenciarmos a prática da oração, pois assim seus prodígios de mentira são recebidos mais facilmente” (Evangelismo, p. 609).
Porém, mesmo sendo advertidos pela Inspiração, alguns de nós somos relutantes em orar e buscar o auxílio indispensável do Senhor. Oramos pouco, contendemos pouco com Deus com ardor de alma. Orar sem cessar não é um conselho retórico. Trata-se de uma ordem de sobrevivência espiritual. Ellen White diz que as trevas do maligno envolvem aqueles que negligenciam a oração e isso adverte contra grave risco.
Jesus sempre foi e é nosso exemplo de uma vida de oração. Ele, o Filho de Deus, orava sem cessar e quando era posto sob as mais terríveis tentações, orava mais intensamente.
O filósofo e teólogo dinamarquês Soren Kierkegaard asseverou que: “A função da oração não é influenciar Deus, mas especialmente mudar a natureza daquele que ora.”
Uma advertência oportuna: “Oração e pecado nunca viverão juntos no mesmo coração. Oração consumirá o pecado ou o pecado vai engasgar a oração”, ponderou J. C. Ryle, clérigo inglês e primeiro bispo da diocese da Igreja da Inglaterra, Liverpool.
Tirar tempo para a oração intercessora – Bem sabemos que precisamos orar muito, não somente três vezes por dia em períodos especiais, nos cultos domésticos e na igreja, mas em todo o tempo. Via de regra, nossas orações são concentradas em nós mesmos, em nossa família, nossos interesses, necessidades, provações, propósitos, desejos e planos. Não que isso seja reprovável, mas precisamos incluir em nosso esquema de oração a prece intercessora, isto é, em favor de alguém. Há tanto que orar pelo próximo... Isso nos traz senso altruísta porque desviamos nossas preces de nosso âmbito pessoal e as colocamos sacerdotalmente sobre nossos semelhantes. Há um verso que podemos ter passado por alto em nossas leituras e estudos bíblicos que diz que temos que orar por todas as pessoas, isto é, por toda a humanidade: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações [pedido feito com insistência e humildade], orações, intercessões e ações de graças por todos os homens” (1Tm 2:1).
Assim Abraão orava. Quando se pôs diante de Deus para interceder por Sodoma e Gomorra, argumentou racionalmente com o Senhor para que elas fossem poupadas, se possível. Ele tinha interesse e ansiedade não simplesmente pelo sobrinho Ló e sua família, mas por aquelas pessoas prestes a sofrer juízo final de Deus.
Hoje há bilhões que, como os habitantes das cidades da campina, não sabem o destino que lhes espera e desconhecem o amor de Deus e a salvação de Cristo. Odiamos o pecado em que vivem, porém, as amamos porque elas são o amor de Cristo. O amor pelas pessoas por quem Cristo verteu Seu preciosíssimo sangue precisa estar em nós. Interceder por elas perante nosso Intercessor-mór é dever cristão e não opção.
Oração e jejum – Por que, quando esmagados por provas terríveis ou ansiando por livramentos urgentes, precisamos unir oração com jejum?
O jejum, em si mesmo, não tem mais mérito do que um regime de emagrecimento. Porém, acompanhado do devido espírito e de oração fervorosa pode muito em seus resultados. O escritor cristão Manassés Queiróz escreveu: “O objetivo [do jejum] é conduzir a pessoa à plena lucidez espiritual e facilitar a profunda comunhão com Deus, pois o organismo não utilizará energia para a digestão, de modo que o cérebro terá mais energia para refletir nas coisas espirituais. Como prática religiosa, é voluntário, exige pureza de vida e exclui a exibição” (Alcance o poder, s.n.).
Há muitas coisas que Deus não fará se não pedirmos. Lembremo-nos de pedir, buscar e bater na porta da graça. Não que Deus queira Se fazer de rogado, mas anseia que, quanto mais comungarmos com Ele, maior prazer Lhe dará e maior benefício concederá aos intercessores.