Lição 8
18 a 24 de fevereiro
Planejamento para o sucesso
Sábado à tarde
Ano Bíblico: RPSP: 2Cr 34
Verso para memorizar: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor e não para as pessoas, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo” (Cl 3:23, 24).
Leituras da semana: Ec 12:1; Gn 2:15; 1Tm 5:8; Cl 3:23, 24; Gn 39:2-5; Pv 3:5-8

A maioria das pessoas quer ter uma vida bem-sucedida e feliz. Contudo, em um mundo caído, onde tragédia e calamidade podem nos atingir a qualquer momento, esse objetivo nem sempre será fácil de alcançar.

Além disso, há a questão de como definimos “sucesso”. Veja, por exemplo, o caso de José no Egito. Se já houve uma vida bem-sucedida, certamente essa foi a de José, não foi? Da prisão ao palácio, esse tipo de coisa. Por outro lado, e quanto a João Batista? Ele foi da prisão para o túmulo. Até que ponto a vida dele foi bem-sucedida? Mais uma vez, tudo depende de como se define alguém “bem-sucedido”.

Nesta semana, consideraremos a ideia de “sucesso” no contexto da mordomia cristã básica e dos princípios financeiros. Não importa quem somos nem onde vivemos, dinheiro e finanças farão parte da nossa vida, quer gostemos ou não. Quais são, então, alguns passos práticos que podemos dar ao longo do caminho, os quais, ainda que não garantam o “sucesso”, nos ajudam a evitar armadilhas e erros comuns que podem tornar o sucesso financeiro um pouco mais difícil?

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Domingo, 19 de fevereiro
Ano Bíblico: RPSP: 2Cr 35
O que é importante em primeiro lugar

1. Leia Eclesiastes 12:1. Qual é a mensagem para nós nesse texto?

À medida que a juventude amadurece, surgem pensamentos sobre o suprimento das necessidades básicas – alimento, roupas e abrigo. Jesus mostrou como priorizar nossas necessidades: “Busquem em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas” (Mt 6:33). Para os mais velhos que não fizeram a escolha por Jesus quando eram jovens, ainda há tempo de tomar as decisões certas sobre mordomia cristã.

Como vimos em Gênesis 28:20-22, Jacó tinha feito algumas escolhas importantes, nos aspectos espirituais e financeiros. Em visão, o Senhor apresentou-Se a Jacó como “O Senhor, Deus de Abraão, seu pai, e Deus de Isaque” (Gn 28:13). Por isso, como parte de seu voto a Deus, Jacó disse: “Então o Senhor será o meu Deus” (Gn 28:21).

2. Leia Gênesis 29:9-20. O que há de importante no tempo desse evento da vida de Jacó?

Depois que Jacó fez seus compromissos espirituais e financeiros com Deus, o Senhor o dirigiu ao encontro de Raquel no poço (Gn 29:9-20). É apropriado tomar a decisão espiritual e a decisão de vida antes do compromisso com o casamento. O futuro cônjuge deve saber em que está se envolvendo. A pessoa é um cristão comprometido? Em que tipo de trabalho ele se envolverá? Ele será professor, enfermeiro, advogado ou operário? Com que tipo de vida vou me comprometer? Outras perguntas que precisam de respostas antes do compromisso matrimonial são: Que nível de educação foi concluído? Haverá dívida contraída nesse casamento? Estou disposto a aceitar essa situação como parte da minha responsabilidade?

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Leia 2 Coríntios 6:14, 15. Por que é tão importante considerar esse princípio quando se procura um parceiro para a vida? Embora isso não garanta um bom casamento, por que ajudaria a melhorar as chances de um bom casamento?


Segunda-feira, 20 de fevereiro
Ano Bíblico: RPSP: 2Cr 36
A bênção do trabalho

A menos que a pessoa seja rica, ou beneficiária de um fundo monetário que os pais criaram para que ela nunca tivesse que trabalhar, mais cedo ou mais tarde vai precisar trabalhar. Na verdade, em muitas histórias, o dinheiro de herança destinado a ser uma bênção, leva à tragédia e à pobreza. O ideal é encontrar algo que gostamos de fazer e que proporcione o sustento, ser capacitado nessa área e atuar nisso ao longo da vida. Esse é o ideal, mas nem sempre acontece assim.

3. Leia Gênesis 2:15 (veja também Ec 9:10 e 2Ts 3:8-10). Antes da entrada do pecado, Deus designou o trabalho para Adão e Eva. O que significa esse fato? Como isso explicaria por que alguns que nunca tiveram que trabalhar consideraram sua situação uma maldição?

O trabalho não foi uma punição, obviamente. Foi projetado para o bem dos seres humanos. Ou seja, mesmo no paraíso, mesmo em um mundo em que nenhum pecado, nenhuma morte e nenhum sofrimento existiam, Deus sabia que os seres humanos precisavam trabalhar.

“E a Adão foi dado o trabalho de cuidar do jardim. O Criador sabia que Adão não poderia ser feliz sem uma ocupação. A beleza do jardim o encantava, mas isso não era suficiente. Ele precisava ter trabalho que chamasse ao exercício os maravilhosos órgãos do corpo. Se a felicidade tivesse consistido em não fazer nada, o homem, em seu estado de inocência, teria sido deixado sem ocupação. Mas Aquele que criou o homem sabia o que seria para sua felicidade; e assim que o criou designou-lhe um trabalho. A promessa da glória futura e o decreto de que o homem deve trabalhar pelo pão de cada dia vieram do mesmo trono” (Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, p. 219).

No entanto, mesmo após a queda, quando (como todos os outros aspectos da vida) o trabalho tinha sido contaminado pelo pecado, Deus disse a Adão: “Maldita é a terra por sua causa; em fadigas você obterá dela o sustento durante os dias de sua vida” (Gn 3:17). Note que Deus amaldiçoou a terra por “sua causa”, pelo bem de Adão, com a ideia de que ele precisaria do trabalho, especialmente como um ser caído.

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O que há no trabalho que deve torná-lo uma bênção para nós?


Terça-feira, 21 de fevereiro
Ano Bíblico: RPSP: Ed 1
Os anos de labor e os filhos

Deus pretendia que os seres humanos trabalhassem. Os anos de trabalho geralmente duram cerca de 40 anos. Para muitas pessoas, esse é o tempo em que as crianças estão sendo criadas e educadas e quando a casa e outras grandes aquisições são feitas. Esse pode ser um período muito intenso financeiramente. É uma época muito delicada porque a família está aprendendo a trabalhar em conjunto, e seus membros estão criando laços duradouros. O estresse financeiro pode destruir a união nesse momento, e com frequência o faz. São muito mais estáveis famílias em que ambas as partes têm um compromisso cristão e estão dispostas a seguir princípios bíblicos.

4. Leia 1 Timóteo 5:8; Provérbios 14:23; Colossenses 3:23, 24. Que pontos importantes podemos extrair desses textos sobre finanças no lar?

Em muitos casos, o marido é o principal provedor, embora muitas vezes ambos os cônjuges trabalhem. Podem surgir circunstâncias inesperadas que dificultem esse ideal (doença, crises econômicas, entre outras). As pessoas precisam, então, se ajustar de acordo com a situação.

Os filhos que nascem nesse tempo são chamados de “herança do Senhor” (Sl 127:3). Devemos lembrar que os filhos trazem aos pais uma responsabilidade incrível. O objetivo dos cristãos é treinar seus filhos para que se tornem independentes e preparados para a vida por vir. Aqui estão três pontos que podem ajudar os pais:

  1. Ofereça um ambiente cristão. Isso inclui culto familiar regular e interessante, Escola Sabatina, frequência à igreja, fidelidade nos dízimos e ofertas. São ótimos hábitos para se formar no início da vida.
  2. Ensine a disposição para trabalhar e o apreço por isso. As crianças descobrirão que a diligência e a integridade no trabalho são sempre notadas e recompensadas. Eles vão aprender que o dinheiro é o resultado do tempo que doamos aos outros, realizando tarefas que são valiosas para eles.
  3. Garanta uma boa educação cristã. Vale a pena investir em escolas de qualidade, pois os pais sábios planejam para esta vida e para a vida eterna.

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Não importa o que se faça, não temos garantia da direção que nossos filhos tomarão. Por que é importante que os pais não se culpem pelas escolhas erradas de seus filhos?


Quarta-feira, 22 de fevereiro
Ano Bíblico: Ed 2
Trabalhando com integridade

Outra fase de uma vida “bem-sucedida”, a última fase, tem o potencial de ser a mais agradável – se as decisões dos anos anteriores foram sábias e não arruinadas por imprevistos. Em uma situação ideal, os filhos se tornaram adultos independentes, o imóvel está quitado, as necessidades de transporte são satisfeitas, não há dívidas e há um fluxo de renda suficiente para as necessidades dos familiares idosos.

Deus chama Seus filhos para um padrão mais elevado no trabalho e na vida. Esse padrão é a lei de Deus escrita no coração (Jr 31:33) e refletida em nosso caráter. À medida que a sociedade se corrói e o ensino cristão é diluído e minimizado, ele se tornará ainda mais importante a fim de que o cristão viva e trabalhe em um nível que esteja acima da censura. A Bíblia diz: “Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas; ser estimado é melhor do que a prata e o ouro” (Pv 22:1).

A Bíblia registra casos de senhores que reconheceram que foram abençoados por terem tido servos piedosos. Quando Jacó desejou deixar Labão e voltar para sua terra natal, seu sogro lhe pediu que não fosse: “Se puder me fazer este favor, peço que fique comigo. Descobri por meio de adivinhações que o Senhor Deus me abençoou por causa de você” (Gn 30:27). Quando José foi vendido para o Egito, Potifar fez uma observação semelhante sobre o trabalho de José e o recompensou de acordo com isso.

5. Leia Gênesis 39:2-5. Embora o texto não mencione os detalhes, o que José deve ter feito para que seu mestre o tivesse em tão alta conta?

“Portanto, se vocês comem, ou bebem ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1Co 10:31). Por isso, no trabalho, na gestão financeira e em tudo que façamos, devemos buscar a glória de Deus. Ele é o único que nos dá o conhecimento e a força para ter sucesso na vida. “Teu, Senhor, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade, porque Teu é tudo o que há nos Céus e na Terra. Teu, Senhor, é o reino, e Tu Te exaltaste como chefe sobre todos. Riquezas e glória vêm de Ti. Tu dominas sobre tudo, e na Tua mão há força e poder. Contigo está o engrandecer e dar força a todos” (1Cr 29:11, 12).

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Que princípios você segue, não apenas no trabalho, mas na vida em geral? Que mudanças você precisa fazer?


Quinta-feira, 23 de fevereiro
Ano Bíblico: Ed 3
Buscando conselhos piedosos

Existem vários gurus de gestão financeira, mas Deus nos alertou contra consultá-los sobre a gestão dos ativos que Ele nos confiou. “Bemaventurado é aquele que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Pelo contrário, o seu prazer está na lei do Senhor, e na Sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a uma corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo o que ele faz será bem-sucedido” (Sl 1:1-3).

Assim, quem se deleitar com a lei do Senhor (a lei, nesse caso, pode ser entendida de maneira mais ampla como a Palavra de Deus) será abençoado.

6. Leia Provérbios 3:5-8. Como aplicamos o princípio da confiança nas questões financeiras básicas?

Entre os muitos conselhos bíblicos valiosos sobre gestão financeira, destacamos sete deles: (1) Organize-se. Desenvolva um plano de gastos (Pv 27:23, 24). Muitas famílias sobrevivem apenas com o salário. Sem um plano simples para ganhar, gastar e economizar, a vida é muito mais estressante. (2) Gaste menos do que ganha. Viva com os seus recursos (Pv 15:16). Muitas famílias gastam mais do que ganham. Isso é possível por causa do crédito e da dívida, que trazem muitos problemas. (3) Economize uma parcela de cada período de pagamento (Pv 6:6-8). Junte para fazer compras maiores no futuro e para despesas imprevistas, no caso de acidentes ou enfermidades. Faça uma reserva para o tempo em que não puder mais trabalhar. (4) Evite dívidas como evitaria uma doença (Pv 22:7). Juros são uma despesa sem a qual você pode viver. Uma pessoa que vive com dívidas, ou seja, com dinheiro emprestado, vive no presente com o dinheiro que espera ganhar no futuro. Se acontecer alguma mudança de vida, isso pode resultar em um grave inconveniente financeiro. (5) Seja um trabalhador diligente. Em Provérbios 13:4, lemos: “O preguiçoso deseja e nada tem, mas o desejo dos que se esforçam será atendido”. (6) Seja financeiramente fiel a Deus (Dt 28:1-14). Nenhuma família pode viver sem a bênção divina. (7) Lembre-se de que aqui não é nosso verdadeiro lar. Nossa gestão diz muito sobre onde estão nossas prioridades (ver Mt 25:14-21).

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Sexta-feira, 24 de fevereiro
Ano Bíblico: Ed 4
Estudo adicional

“Não pode ser adequado nem completo nenhum projeto de negócios ou plano para a vida que apenas compreenda os breves anos da existência presente, e não tome providências para o interminável futuro. [...] Ninguém acumula tesouro no Céu sem que, por meio disso, sua vida na Terra também seja enriquecida e enobrecida” (Ellen G. White, Educação, p. 101).

“Aquilo que se acha na base da integridade comercial e do verdadeiro êxito, é o reconhecimento da propriedade de Deus. O Criador de todas as coisas é o seu proprietário original. Somos Seus mordomos. Tudo que temos foi confiado por Ele, para ser usado de acordo com Sua direção” (Ellen G. White, Educação, p. 96).

A pressão para sustentar a nossa família pode nos levar a pensar que nosso trabalho seja apenas prover renda. Mas temos também que participar da Grande Comissão de Jesus aos Seus seguidores. Ao citar essa Comissão conforme encontrada em Marcos 16:15, Ellen G. White escreveu: “Não que todos sejam chamados para ser pastores ou missionários no sentido comum do termo; mas todos podem ser colaboradores Dele, levando as boas-novas a seus semelhantes. A todos, grandes ou pequenos, com muito ou pouco estudo, idosos ou jovens, é dada a ordem” (Educação, p. 188).

“Precisamos seguir mais de perto o plano de Deus relativo à vida. Fazer o melhor que pudermos no trabalho que está mais perto, entregar nossos caminhos a Deus e observar as indicações de Sua providência – essas são as regras que asseguram orientação certa na escolha de uma carreira” (Ellen G. White, Educação, p. 190).

Perguntas para consideração

  1. O que é uma vida “bem-sucedida”? Qual é a diferença entre a definição de sucesso para o mundo e para os cristãos? João Batista morreu em uma prisão pelo capricho de uma mulher má. Isso foi sucesso? Que razões pode dar para sua resposta?
  2. Muitas pessoas “bem-sucedidas” não seguem os princípios bíblicos sobre gestão financeira e outros aspectos da vida, enquanto outros seguem esses princípios, mas não tem “sucesso”, talvez por doenças ou calamidades. Como entender essas situações?

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Resumo da Lição 8
Planejamento para o sucesso

PARTE I – VISÃO GERAL

A Escritura nos ensina que devemos servir ao Senhor desde a mocidade (Ec 12:1), trabalhando com todas as nossas forças (Ec 9:10) e com diligência (Pv 14:23; 2Ts 3:8). Além disso, precisamos buscar o conselho do Senhor em todas as coisas que pretendemos realizar (Pv 3:5).

Quando consultamos o Senhor, Ele endireita nossas veredas (Pv 3:6). Essa direção divina é importante para constituir uma família próspera com um cônjuge prudente que vem do Senhor (Pv 19:14; 2Co 6:14, 15).

Porém, mesmo fazendo tudo certo, a fé na direção divina pode ser testada em circunstâncias inesperadas, que não podem ser humanamente explicadas e estão além do nosso controle. Esses testes podem ocorrer por meio de tribulações nas relações conjugais, perdas dos bens ou da saúde e a morte de entes queridos (Ec 5:13, 14; Jó 2:2-8). Devemos ser gratos, pois a direção do Senhor também é restauradora durante e após tais dificuldades (Js 1:9; Jo 16:33; Hb 13:5). Se as dificuldades podem nos ensinar alguma coisa, é a amarga lição de que o sucesso e o bem-estar material, embora desejáveis, podem ser tirados de nós sem aviso prévio. Assim, de uma perspectiva bíblica, riqueza e posses não são suficientes para definir o sucesso. O contentamento (Pv 15:16; 1Tm 6:6, 8), servir ao Senhor com alegria (Lc 1:47; Sl 126:3) e confiar em Sua providência (Mt 6:24-34, Sl 37:25) são tesouros muito maiores.

Quando Deus dá prosperidade material, Ele espera ser honrado com esses bens (Pv 3:9, 10). Como beneficiários de tal generosidade, devemos sempre ter em mente que o verdadeiro sucesso não depende de riquezas, mesmo daquelas que são divinamente concedidas. O verdadeiro sucesso significa ser um mordomo fiel, independentemente das circunstâncias pelas quais estamos passando. Na prosperidade, adversidade, saúde ou doença, devemos ser fiéis até a morte para que, no fim, possamos herdar a coroa da vida (Ap 2:10).

PARTE II – COMENTÁRIO

O sucesso na vida pode ser definido de várias maneiras, dependendo do quadro de referência ou dos conceitos predominantes da cultura. Quando o sucesso é medido exclusivamente por posses materiais ou realizações humanas, fica claro que a referência é uma mentalidade secular. Uma vida longa e posses materiais estão em harmonia com as Escrituras (Pv 3:16), mas tais aquisições nem sempre são alcançadas neste mundo.

Mesmo para aqueles que vivem em países economicamente favorecidos, o pecado encontrará um modo de tornar a vida um fardo e desprovida de significado por meio das obras da carne (Gl 5:19-21). Contudo, Jesus veio para oferecer vida “em abundância” (Jo 10:10). Esse é o caminho para o verdadeiro sucesso.

Condições para o verdadeiro sucesso

1. Reconhecimento de Deus como o primeiro em nossa vida: o sucesso em nossa vida material e espiritual depende de colocar Deus em primeiro lugar (Mt 6:33; Dt 28:1-14). Então, Deus nos chama para guardar Seus mandamentos, a fim de nos estabelecer como um povo santo (Dt 28:9), que é chamado pelo Seu nome (Dt 28:10). Enfim, por meio de bênçãos materiais, Ele coloca Seu povo e Seu nome acima de todas as nações (Dt 28:1, Ml 3:12).

Nosso entendimento é imperfeito. Existem caminhos que parecem certos, mas não são bons (Pv 16:25). Assim, precisamos confiar no Senhor, para que Ele dirija nossos caminhos (Pv 3:5-8).

2. Diligência: nas Escrituras, diligência pode se referir à rapidez, habilidade e preparo de alguém (heb. mahir; Pv 22:29). Outro significado de diligente, dito de alguém que é eficiente (Pv 13:4), é agudo, afiado e incisivo (heb. harutz). Dessa forma, uma pessoa diligente é aquela que age com presteza e competência. A indolência e a ociosidade não são compatíveis com o sucesso.

3. Prosperidade e integridade: José foi próspero porque o Senhor estava com ele, de acordo com Gênesis 39:2-5. Nesse texto de Gênesis, “próspero” (heb. tsalah) significa “empurrar para frente”, “ser lucrativo” ou “ser bom”. José não foi vítima das circunstâncias ou da ociosidade, porque “levava adiante” e fazia as coisas acontecerem. Agarrava as oportunidades, sempre consultando o Senhor e, consequentemente, destacava-se no que fazia.

Além disso, José achou graça aos olhos de Potifar, que confiou totalmente nele e colocou tudo o que tinha em suas mãos. A extensão dessa responsabilidade mostra que, além de ser muito bom no que fazia, José era íntegro, honesto e confiável. O mundo precisa de pessoas como José em todas as esferas da vida.

“A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é certo, ainda que caiam os céus” (Ellen G. White, Educação [CPB, 2021], p. 40).

4. Compreender as limitações do sucesso mundano: é comum que as pessoas definam o sucesso apenas em termos de bênçãos materiais, sem considerar dons mais importantes e intangíveis, como saúde, alegria, relacionamentos sociais e familiares fortes e uma vida efetiva de oração.

É triste dizer que nem sempre se adquire esses dons intangíveis de uma só vez. Pior ainda, eles podem até ser sacrificados para alcançar o sucesso do mundo. Portanto, é melhor ter menos bens materiais, “havendo o temor do Senhor”, do que ter muito dinheiro, com preocupação e angústia (Pv 15:16; leia também Ec 4:6).

Uma pessoa que alcança grande riqueza pode, certamente, ter muitas coisas (Ec 10:19). Mas esse indivíduo pode não ter coisas que o dinheiro não compra, como a liberdade e a paz para desfrutar de suas posses (Ec 5:19) e o dom do Espírito (At 8:20), com Seus frutos de justiça (Gl 5:22).

O sucesso com muitas posses e posições privilegiadas não torna necessariamente a pessoa melhor e pode atrair mais tentações (1Tm 6:9, 10).

Além disso, o sucesso material é incerto. Há bens que se tornam prejudiciais aos seus donos em vez de benéficos, recursos que podem ser perdidos inesperadamente (Ec 5:13, 14). Muitas vezes, a ambição de ganhar muito dinheiro se torna um fim em si mesma, ainda que a pessoa não consiga desfrutar de tudo o que adquiriu (Ec 4:6-8). Pior ainda, alguém que não fez nada para adquirir essa riqueza que veio através de muito suor pode acabar desfrutando-a em seu lugar (Ec 6:2).

Exemplos de sucesso

1. Sucesso e sabedoria: uma palavra usada para sucesso na Bíblia (heb. sakal) é traduzida em várias passagens da Escritura com o sentido de “bem-sucedido”, “ser prudente” e “entender sabiamente”. Essa palavra é usada em referência a Josué na vitória sobre Canaã (Js 1:7, 8) e a Davi quando era bem-sucedido nas suas batalhas militares (1Sm 18:5, 14, 15). Toda sabedoria e prudência que levam ao verdadeiro sucesso vêm de Deus (Pv 9:10). Essa verdade bíblica pode ser a razão pela qual a mesma palavra (sakal) nesses exemplos é traduzida como sabedoria e sucesso.

2. Sucesso no casamento e na família: o casamento e a família dependem de cônjuges sábios e bem-sucedidos (heb. sakal), e, portanto, a mulher sábia (sakal) vem do Senhor (Pv 19:14). Por outro lado, há maridos tolos, como Nabal (1Sm 25:25), cuja arrogância e insensatez podem ser prejudiciais.

Na história da busca de Abraão por uma noiva para Isaque, podemos aprender princípios valiosos e que orientam a vida no contexto do casamento. Abraão confiou em Deus para encontrar uma esposa para seu filho (Gn 24:7). O servo de Abraão, em resposta à fé de seu mestre, foi diligente na busca da futura noiva, pedindo orientação ao Senhor por meio da oração (Gn 24:12). Foi enquanto Isaque também meditava e orava no campo (Gn 24:63) que Deus trouxe Rebeca para ser sua esposa. Da mesma forma, a mulher cristã deve orar para que Deus lhe dê um marido sábio e prudente (sakal) e um lar financeiramente estável e bem-sucedido.

3. Sucesso em qualquer situação: Deus desejava abrir as janelas do Céu para abençoar Israel, para que o povo pudesse avançar e progredir (heb. ashar) em Seu plano de torná-lo uma bênção para todas as nações. Essa bênção dependia da fidelidade da nação em devolver dízimos e ofertas (Ml 3:10-12). Na Septuaginta (LXX), tradução grega do Antigo Testamento, feita pelos judeus, a palavra para “progresso” foi traduzida para o grego como makarioi, que significa “bem-aventurados” ou “felizes” (Ml 3:12). Essa bênção (makarioi) chamaria a atenção de todas as nações para o nome do Senhor.

Nas bem-aventuranças, Jesus identifica os felizes (gr. makarioi) de Seu reino como aqueles que são pobres de espírito, mansos, misericordiosos, pacificadores e puros de coração (Mt 5:1-9). Jesus aponta outro grupo de pessoas felizes (makarioi): aqueles que são perseguidos e falsamente acusados por causa do Seu nome (Mt 5:10, 11), bem como aqueles que suportam pacientemente provações e aflições por causa de sua fé (Tg 5:11).

Por outro lado, muitos tentam fazer tudo certo, mas ocorrem imprevistos que testam severamente sua fé: infortúnio, doença, falência e perda de entes queridos. A paciência com que esses indivíduos enfrentam tais provações, sem perder a fé, os coloca entre aqueles que são abençoados, felizes e bem-sucedidos diante de Deus, assim como foi Jó (Tg 5:10, 11). A vida deles foi bem-sucedida porque eles foram fiéis, independentemente das circunstâncias (Ap 2:10).

Portanto, Deus tem o prazer de nos abençoar com bens materiais, mas isso nem sempre acontece, por causa de situações desconhecidas para nós no conflito entre o bem e o mal (Jó 1:8-22; veja de Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia [CPB, 2021], p. 144).

No entanto, por meio da graça, podemos ser bem-sucedidos no principal desafio existencial da vida: o de sempre colocar Deus em primeiro lugar (Mt 6:33).

PARTE III – APLICAÇÃO À VIDA

Peça a um aluno que leia em voz alta as citações abaixo. Em seguida, discuta com sua classe as questões propostas.

Sucesso aparente

“É na aparência e não na realidade que o mal é bem-sucedido” (Ellen G. White, Educação [CPB, 2021], p. 76).

Como não se incomodar com o sucesso aparente de pessoas que não temem a Deus? (Sl 73:2-20).

Falha aparente

“Os planos que imaginamos fracassam muitas vezes a fim de que os de Deus a nosso respeito se tornem inteiro sucesso. Oh, será na vida futura que veremos explicados os emaranhados e mistérios da vida, que tanto mortificaram e trouxeram decepções a nossas mais caras esperanças. Veremos que as orações e esperanças por determinadas coisas que nos foram retidas contaram-se entre nossas maiores bênçãos” (Ellen G. White, Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 316).

Como essa citação nos consola sobre nossas perdas, expectativas não cumpridas e esperanças frustradas nesta vida? Além disso, como os sentimentos expressos nela nos ajudam a não ficar incomodados com o aparente fracasso dos crentes (1Co 13:7; 1Pe 1:6, 7; 1Pe 4:16)?

Princípios para o verdadeiro sucesso

“Não há nenhum ramo de negócio lícito para o qual a Bíblia não conceda um preparo essencial. Seus princípios de dedicação, honestidade, economia, temperança e pureza são o segredo do verdadeiro êxito” (Ellen G. White, Educação [CPB, 2021], p. 94).

1. Por que os princípios bíblicos para o sucesso são tão importantes? (Ec 7:12; Pv 3:13-18).

2. Como podemos prosperar social e financeiramente sem perder nossa fé ao longo do caminho nem ser vítimas de um amor por Mamom? (Mt 6:33; 1Cr 29:14-16; Pv 3:9, 10).

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Aulas Transformadoras de Vida, Parte 2

Semana passada: Henry se sentiu atraído pela fé adventista do sétimo dia após se matricular na Universidade Adventista de Arusha, na Tanzânia. Ele gostou dos cultos de adoração, da comida vegetariana e das atividades sabáticas. Mas ele permaneceu devoto da denominação de sua família.

Durante seu segundo ano de estudos, Henry conheceu uma jovem adventista chamada Doreen, do Quênia, na Universidade de Arusha. Ela estava entre os vários alunos internacionais, incluindo aqueles de Ruanda, Uganda, República Democrática do Congo, etc. Henry, que era da Tanzânia, estava interessado em aprender mais sobre várias culturas africanas e estava especialmente interessado em conhecer melhor Doreen. Henry e Doreen tornaram-se amigos próximos. Eles seguiam um ao outro em todos os lugares, se ajudavam nos estudos e oravam juntos. Às vezes, eles entravam em intensos debates sobre as diferenças culturais entre seus dois países, Tanzânia e Quênia. No início, Henry e Doreen não falavam sobre sua diferença religiosa. Doreen pensou que Henry era adventista. Sua suposição era compreensível porque Henry participava ativamente nas atividades religiosas no campus. Ele ajudava a liderar os cultos de adoração e cantava no coral estudantil. Quando ela soube que ele não era adventista, eles começaram a discutir sobre Deus sempre que podiam.

Então, Henry foi convidado a participar de um retiro spiritual para estudantes universitários em Ruanda. O retiro foi organizado pela Igreja Adventista da Divisão Africana Centro-Oriental, cujo território abrange Tanzânia, Ruanda, Quênia e outros oito países. Era a primeira visita de Henry a Ruanda. Ele só conhecia o país por seu slogan: “Terra das mil montanhas e dos milhões de sorrisos”. Agora ele poderia vê-la com seus próprios olhos.

Ao retornar à Tanzânia após a viagem, ele foi convidado para falar sobre Ruanda em um programa especial para líderes da igreja. Ele ficou surpreso por ter sido foi convidado a falar mesmo não sendo adventista.

Inspirado pela viagem, Henry estava pronto para ir ao próximo retiro espiritual de estudantes universitários, que foi realizado no Quênia no ano seguinte. Foi sua primeira visita ao Quênia. Ele cantou com o coral da universidade no retiro, e a música recebeu grande elogio dos outros alunos. Ele descobriu que as refeições eram deliciosas, as programações eram bem-organizadas, e as acomodações eram confortáveis. A experiência aumentou sua apreciação pela fé adventista. O retiro no Quênia foi superespecial porque ele pôde participar com Doreen.

Henry se formou na Universidade de Arusha com louvor. Ele estava entre os melhores alunos da classe.

Após a formatura, Henry continuou a adorar no sábado e continuou em contato com Doreen. Cinco anos depois, ele decidiu entregar seu coração a Jesus pelo batismo. Após isso, ele a pediu em casamento, e os dois se casaram.

Hoje, Henry e Doreen têm três filhos. Henry trabalha para o governo da Tanzânia como funcionário público e serve a Deus como tesoureiro da Igreja Adventista local.

Ele expressou alegria que parte da oferta do décimo terceiro sábado deste trimestre ajudará a expandir as instalações na Universidade de Arusha com a construção de um salão multiuso muito necessário.

“O edifício multiuso ajudará a atrair e acomodar mais alunos para a universidade”, diz ele. “Espero que muitos alunos, durante seu tempo na universidade, recebam a verdade e aceitem Jesus Cristo como eu fiz. Sua oferta do décimo terceiro sábado terá um grande impacto na Universidade de Arusha.”

Obrigado por planejar uma oferta generosa para o décimo terceiro sábado.

Por Andrew McChesney

Dicas para a história

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Comentário da Lição da Escola Sabatina – 1º Trimestre de 2023

Tema Geral: Administradores fiéis: à espera do Mestre

Lição 8 – 18 a 25 de fevereiro

Planejamento para o sucesso

 

Autor: Wellington Almeida

Editor: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br

Revisora: Rosemara Santos

 

O IBGE aponta que, de cada dez empresas abertas anualmente no Brasil, seis fecham as portas antes de completar cinco anos. Muitos dos problemas acontecem por conta da falta de planejamento estratégico (um tipo mais elaborado de planejamento ou um tipo específico de planejamento). Há três perguntas básicas na análise de especialistas ao propor um planejamento empresarial (a partir do qual faço a seguinte adaptação ao planejamento pessoal):

Como você está?

Aonde quer chegar?

Como chegará lá?

Vamos alinhar o estudo desta semana e tentar responder a essas perguntas?

Comecemos refletindo sobre este texto: “Os sinais indicam que o clímax da História, a segunda vinda de Cristo, está às portas. Oramos para que estas lições aprofundem sua fé e confiança em Deus e o encorajem a ser um administrador fiel para Ele” (G. Edward Reid).

 

  1. Verso para memorizar: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor e não para as pessoas, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo (Cl 3:23, 24 – grifo acrescentado).

O fator que define o sucesso em um planejamento parece ficar evidente no texto: “Façam de todo o coração, como para o Senhor”. Também apresenta o risco do fracasso: planejar para “as pessoas”. E aponta para a recompensa de nossas ações: ela virá do Senhor. Não espere dos homens; afinal, é a Cristo que servimos. Então, pergunte para a classe: Se você fosse apresentar seu planejamento ao “Seu chefe” [entenda-se “senhor”], como faria?

 

  1. Esboço para a semana

Cinco pontos importantes deverão ser considerados nesta semana para um planejamento de sucesso. O tema será estudado na sequência natural que a lição apresenta. A seguir um breve esboço com a ideia principal para nortear a apresentação ou interação com sua unidade:

Para um planejamento de sucesso:

Primeiro: foque na espiritualidade (lição de domingo)

Segundo: foque na capacidade (lição de segunda)

Terceiro: foque na responsabilidade (lição de terça)

Quarto: foque na integridade (lição de quarta)

Quinto: foque na eternidade (lição de quinta)

 

  1. Abordagem sugestiva

Lembre-se de falar à Unidade de Ação que o propósito do estudo semanal é o aprendizado ao estudar a lição. No sábado, temos a oportunidade de, na classe de professores ou mesmo na classe regular, sintetizar o aprendizado e o conhecimento. Este, se adquire no estudo; o outro, cresce no compartilhamento.

3.1. Domingo – O que é importante em primeiro lugar

Deixar Deus conduzir. Aponte para dois conselhos cruciais, um no AT (Ec 12:1) e outro no NT (Mt 6:33). Em ambos os casos o “Senhor” deve ser lembrado e priorizado. A história de Jacó revela, no aspecto do relacionamento matrimonial, que quem escolhe deverá fazer com responsabilidade para não entrar em jugo desigual. Quem prioriza Deus fará boas escolhas. E as boas escolhas são frutos de nossa espiritualidade fortalecida pelo relacionamento com Deus e o desejo de fazer a Sua vontade.

3.2. Segunda – A bênção do trabalho

O ideal é gostar do que faz, mas o tendencioso é gostar de fazer o que mais trará o prazer da riqueza, não do contentamento. À luz de Gênesis 3:17 (última parte), devemos entender que trabalho não é castigo do pecado, mas depender do trabalho árduo, isso sim, é uma consequência do pecado. Contentamento é alegria de estar satisfeito com o que possui. Riqueza nem sempre favorece a mesma alegria. Ellen White escreveu: “Deus Se servirá daqueles que desejam ser usados. Não são as pessoas mais brilhantes ou talentosas aquelas cujo trabalho produz maiores e mais duradouros resultados. Necessita-se de homens e mulheres que ouviram uma mensagem do Céu. Os obreiros mais eficientes são os que atendem ao convite: ‘Tomem sobre vocês o Meu jugo e aprendam de Mim’” (Mt 11:29; A Ciência do Bom Viver [CPB, 2021], p. 82, 83).

A capacitação para o serviço vem do Senhor. Estar disposto a aprender Dele é o segredo do sucesso no planejamento. Que tal perguntar, “Senhor, que queres que eu faça?”.

3.3. Terça – Os anos de labor e os filhos

Nada é tão comprometedor para os bons laços de relacionamento familiar do que o fracasso no planejamento, quando este falha em envolver o conjunto, a família. Tal responsabilidade demanda preparar e treinar os filhos para a vida. Nesse ponto da lição é bom enfatizar algumas ações que a lição de terça-feira sugere. Apresente-as e comente com sua unidade: o ambiente cristão e a boa educação são investimentos que podem ser mais bem-sucedidos pelo exemplo; e o trabalho, para quem está disposto a se dedicar a ele, tem a justa recompensa do valor financeiro a ele atribuído.

3.4. Quarta Trabalhando com integridade

Na lição da semana passada, pontuamos rapidamente o conceito de integridade. Talvez seja interessante rever o comentário da lição 7 (letra “C”), quando falo sobre “o rico fiel”.

O que pode agregar valor e sucesso ao seu planejamento?

A lição de hoje (quarta-feira) coloca um padrão de qualidade – a integridade –, que pode determinar o sucesso ou o fracasso de algum empreendimento; isso porque “produtos e serviços” todos podem ter e oferecer, mas o atendimento diferenciado. ... nem todos oferecem. Implica não apenas ter o “código de defesa do consumidor” no balcão do atendimento, mas o “código de ética do cristão sincero” – sua Lei, escrita no coração. Aponte que o conceito de maior valor é “seu nome”, não sua moeda (Pv 22:1) e que tudo que façamos, quer comamos, bebamos ou façamos qualquer outra coisa, tudo deve ser feito para a glória de Deus (1Co 10:31).

3.5. Quinta – Buscando conselhos piedosos

Recomendo a leitura do Salmo 1:1, pois ali é apresentado o caminho para a eternidade, oposto ao caminho dos ímpios, enquanto no verso 2 vemos a alternativa para um rumo de retomada. Alinhe os sete conselhos apresentados na lição com os pontos listados no início desta abordagem.

Como você está?

  1. Organize-se – “Melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que um grande tesouro onde há inquietação “ (Pv 15:16).
  2. Gaste menos do que ganha – evite a inquietação (Pv 15:16).

Aonde quer chegar?

  1. Faça provisões – observe as formigas (Pv 6:6-8).
  2. Não seja escravo – tome as rédeas (Pv 22:7).

Como chegará lá?

  1. Seja um trabalhador diligente – esforce-se (Pv 13:4).
  2. Seja financeiramente fiel a Deus – as bênçãos fazem parte de uma aliança (Dt 28:1-14).
  3. Priorize o Céu. Onde você investe define o valor atribuído ao seu destino (Mt 25:14-21).

Conclusão

Destaque no final de sua abordagem quatro outras coisas importantes para o sucesso: (1) Deus tem um plano. Priorize a vontade Dele, não a sua; (2) A qualidade do seu serviço corresponderá à qualidade da sua espiritualidade; (3) Aprenda a entregar seu gerenciamento (e recursos) ao Senhor; e (4) Observe as indicações de Sua providência. Essa é a melhor “bolsa de valores”.

Lembre-se: quem acumula tesouros no Céu, de fato tem planos de usá-los lá.

Conheça o autor dos comentários para este trimestre: Francisco WeIlington de Oliveira Almeida é pastor, casado com a professora Rosalba Canté Almeida, pai de Ilos McRoswell Canté Almeida (in memorian). Graduou-se em Administração de Empresas (ISES, 1991), bacharel em Teologia (IAENE, 2002), pós-graduado em Missão no Século 21 (IAENE, 2013) e Família (2012) e mestre em Teologia Pastoral (IAENE, 2014). Iniciou o ministério como distrital em Paragominas (2003/2004), Tucuruí (2005-2008), foi MIPES e Secretário Executivo na Associação Sul do Pará (2009-2013), Secretário Executivo na Associação Maranhense (2014-2016), Secretário Executivo, Lar e Família e Mordomia Cristã na Associação Norte do Pará (2016-2022). Foi nomeado Presidente desse campo (ANPa) em novembro de 2022.