Embora seja impossível obter a salvação por nós mesmos, a Bíblia usa a esperança da recompensa como motivação para os fiéis que vivem como beneficiários indignos da graça de Deus, pois, no fim, o que quer que recebamos será, sempre e unicamente, pela graça de Deus.
Como escreveu Davi: “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos simples. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos. O temor do Senhor é límpido e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros e todos igualmente, justos. São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos. Além disso, por eles se admoesta o Teu servo; em os guardar há grande recompensa” (Sl 19:7-11).
Em vários lugares, a Bíblia fala sobre nossas recompensas, prometidas através de Cristo e que serão cumpridas após a Sua segunda vinda, quando o terrível desvio devido ao pecado estiver terminado de uma vez por todas.
O que nos foi prometido e que garantia temos de que essas promessas serão cumpridas?
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1. Leia Hebreus 11:6. O que esse verso deve significar para nós? Como devemos responder a esse texto? (Veja também Ap 22:12; Is 40:10 e 62:11). O que esses textos nos ensinam?
A recompensa de Deus para seus filhos fiéis é única e, como muitas coisas espirituais, pode estar além da nossa compreensão finita. “A linguagem humana não consegue descrever a recompensa dos justos. Será conhecida apenas por aqueles que a contemplarem. Nenhuma mente finita consegue compreender a glória do Paraíso de Deus” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 558).
Jesus concluiu as bem-aventuranças, que introduzem o Sermão da Montanha, com estas palavras: “Bem-aventurados são vocês quando, por Minha causa, os insultarem e os perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vocês. Alegrem-se e exultem, porque é grande a sua recompensa nos Céus; pois assim perseguiram os profetas que viveram antes de vocês” (Mt 5:11, 12). Depois de listar os heróis da fé em Hebreus 11, o autor começou o capítulo seguinte explicando por que Jesus Se dispôs a morrer na cruz.
“Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de todo peso e do pecado que tão firmemente se apega a nós e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que Lhe estava proposta, suportou a cruz, sem Se importar com a vergonha, e agora está sentado à direita do trono de Deus” (Hb 12:1, 2).
Ser recompensado pela fidelidade, no entanto, não é o mesmo que salvação por obras. Qual ser humano tem obras boas o suficiente para obter mérito diante de Deus? Ninguém, é claro! Por isso, foi necessária a morte de Cristo na cruz. Se pudéssemos nos salvar pelas obras, Jesus nunca teria ido para a cruz. A salvação é pela graça. “E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça” (Rm 11:6). Recompensas, em vez disso, são a obra de Deus por nós e em nós.
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Sendo seres humanos, quer gostemos ou não, uma eternidade nos aguarda. De acordo com a Bíblia, essa eternidade virá em uma de duas manifestações, ao menos para cada um de nós individualmente: ou a vida eterna ou a morte eterna. É isso. Sem meio-termo. Nada de ficar indeciso, um pouco de um lado, um pouco do outro. Devemos escolher um lado (vida) ou outro (morte). Esse é de fato um caso de vida ou morte.
2. Leia Romanos 6:23 e João 3:16. Quais opções nos são apresentadas?
É difícil imaginar duas escolhas mais claras ou distintas, não é?
Possivelmente, se você está lendo esta Lição, tenha escolhido a vida eterna, ou certamente está pensando nisso. Deus tem a habilidade ímpar de fazer tudo o que diz que pode fazer para cumprir todas as Suas promessas. Nossa parte é simplesmente acreditar Nele, descansar nos méritos de Jesus e, pela fé, obedecer à Sua Palavra.
3. Leia João 14:1-3. Qual é o conselho do Senhor para nós no verso 1, e o que Ele nos promete nos versos 2 e 3?
Nos últimos dias de Seu ministério terrestre, Jesus transmitiu essas palavras incríveis de esperança e coragem aos Seus discípulos, que os animariam em momentos de desânimo e provas. Elas devem ter o mesmo efeito em nós. Jesus veio do Céu, voltou para o Céu e nos prometeu: “Voltarei e os receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, vocês estejam também”.
E, talvez mais do que qualquer outra coisa, a morte de Cristo na cruz em Sua primeira vinda é a nossa maior garantia de Sua segunda vinda, pois, sem a segunda vinda, que proveito teria a primeira? A mesma certeza que temos de que Jesus morreu por nós na cruz podemos ter de que Ele virá outra vez, como o Senhor prometeu: “E, quando Eu for e preparar um lugar, voltarei e os receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, vocês estejam também” (Jo 14:3).
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A nova Jerusalém, descrita por João, foi vista por Abraão, que “aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e construtor” (Hb 11:10). A nova Jerusalém é a obra-prima de Deus, construída para aqueles que O amam e guardam Seus mandamentos. Essa cidade será o lar dos filhos fiéis de Deus no Céu durante o milênio e, depois, na nova Terra pela eternidade. Há boas-novas para aqueles que não gostam de empacotar coisas, nem de se mudar. Deus cuidará de tudo. João disse que viu a cidade. “Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do Céu, da parte de Deus, preparada como uma noiva enfeitada para o seu noivo” (Ap 21:2).
4. Leia Apocalipse 21. Quais são algumas das promessas que temos?
Há tanta coisa nessa passagem que nossa mente mal pode compreender, por ter sido danificada pelo pecado e ter conhecido apenas um mundo caído. Mas o que podemos entender é cheio de esperança.
Primeiro, assim como Jesus habitou conosco neste mundo caído quando veio em carne e osso, Ele vai morar conosco no novo mundo. Que privilégio deve ter sido para aqueles que viram Jesus de perto! Teremos também essa oportunidade, porém sem o véu do pecado distorcendo nossa visão.
Como nós, que conhecemos somente lágrimas, tristeza e dor, podemos entender uma das maiores promessas da Bíblia: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima. E já não existirá mais morte, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21:4)? As “primeiras coisas” terão passado, coisas que nunca deveriam ter existido.
Além disso, fluindo do trono de Deus está o puro rio da vida, e, em ambos os lados do rio, está a árvore da vida. O trono de Deus estará lá, e os remidos “contemplarão a Sua face” (Ap 22:4). Eles viverão numa proximidade com Deus que, na maior parte do tempo, não desfrutamos agora.
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Perto do fim do ministério de Jesus, Seus discípulos foram a Ele em particular e pediram: “Diga-nos quando essas coisas vão acontecer e que sinal haverá da Sua vinda e do fim dos tempos” (Mt 24:3). A resposta de Jesus aos discípulos está registrada em dois capítulos. Mateus 24 fala sobre sinais no mundo ao nosso redor, como guerras, fome, terremoto, desastres, etc. Mateus 25 fala sobre as condições na igreja pouco antes de Jesus voltar. Essas condições são ilustradas por três histórias que mostram as atitudes do povo de Deus no contexto da missão, uma das quais é uma parábola sobre os talentos, que fala sobre como Seu povo usou os dons que Deus lhe deu.
5. Leia Mateus 25:14-19. Quem viajou para um país distante? A quem Ele confiou Seus bens? O que significa “ajuste de contas” (ver Mt 25:19)?
Às vezes pensamos em talentos como dons naturais como cantar, falar, etc., mas na história semelhante das dez minas, em Lucas 19:12-24, o dinheiro e sua gestão são especificamente declarados. Ellen G. White também declarou: “Foi-me mostrado que a parábola dos talentos não tem sido plenamente compreendida. Essa importante lição foi dada aos discípulos para benefício dos cristãos que viveriam nos últimos dias. E os talentos não representam meramente a capacidade de pregar e instruir pela Palavra de Deus. A parábola aplica-se aos recursos temporais que Deus confiou ao Seu povo” (Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 180).
6. Leia Mateus 25:20-23. O que Deus disse àqueles que foram fiéis gestores do dinheiro no apoio à Sua causa? O que significa “participar da alegria do seu Senhor” (Mt 25:23)?
É bastante natural para nós pensar que a outra pessoa tenha mais talentos do que nós e, portanto, seja mais responsável para com Deus. Nessa história, no entanto, foi a pessoa com apenas um talento – a menor soma de dinheiro – que se mostrou infiel e perdeu o reino. Em vez de pensar nas responsabilidades dos outros, vamos nos concentrar nos talentos que Deus nos confiou e como podemos usá-los para Sua glória.
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Após a conversão de Paulo, ele mergulhou totalmente na causa de Cristo. Devido à sua instrução e mente aguçada, poderia ter sido muito bemsucedido de uma perspectiva mundana. No entanto, como Moisés, Paulo escolheu sofrer com os fiéis de Deus e pela causa de Cristo. Sofreu açoites, apedrejamento, prisão, naufrágio, fome, frio e muito mais (2Co 11:24-33). Como ele foi capaz de suportar tudo isso?
7. Leia Romanos 8:16-18. Como o conhecimento de que ele era um filho de Deus foi um fator em sua fidelidade?
O valor que Paulo atribuía à recompensa dos fiéis o deixava animado em relação ao chamado para sofrer por Cristo. Ele escreveu da prisão: “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo- me das coisas que ficam para trás e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3:13, 14).
8. Leia 1 Timóteo 6:6-12. Qual é a mensagem crucial nesses versos para os cristãos de hoje?
Do ponto de vista bíblico, prosperidade é ter o que você precisa, quando precisa. Não é o acúmulo de bens. Prosperidade também é reivindicar a promessa de Deus em Filipenses 4:19: “E o meu Deus, segundo a Sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, tudo aquilo de que vocês precisam”. Finalmente, prosperidade é ser grato pelo que você tem no Senhor e confiar Nele em todas as coisas.
Deus não promete aos Seus filhos que todos eles serão ricos nos bens deste mundo. Na verdade, Ele diz que todos os que têm vida piedosa sofrerão perseguição. O que Ele oferece é melhor do que qualquer riqueza mundana. Ele diz: “Suprirei suas necessidades, e aonde quer que você vá, Eu estarei com você”. Então, no fim, o Senhor dará aos Seus fiéis verdadeira riqueza, responsabilidade e vida eterna. Que recompensa incrível!
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Aqui está uma descrição de uma família da igreja em que as pessoas são fiéis administradoras dos negócios de Deus na Terra.
A visão de mordomia para igrejas adventistas do sétimo dia ao redor do mundo
Estamos em algum momento no futuro. Pastores e líderes da igreja local têm sido bem-sucedidos em criar um ambiente de mordomia na igreja. Eles ensinaram, treinaram, apoiaram e encorajaram a família da igreja na gestão financeira bíblica.
As pessoas estão implementando princípios bíblicos em sua vida. Estão crescendo em generosidade, economizando regularmente para o inesperado e livrando-se da escravidão das dívidas.
O estilo de vida é marcado pela moderação, disciplina e contentamento. O dinheiro deixou de ser um deus rival, e todos estão crescendo em comunhão com o Criador.
É manhã de sábado, e as pessoas estão chegando para o culto. Há um sentimento de paz, ausência de ansiedade quanto a questões financeiras, e gratidão.
O conflito conjugal por questões financeiras foi eliminado. Eles vão adorar sentindo a presença de Deus e esperando a atuação do Senhor entre eles.
Os ministérios da igreja são totalmente custeados e têm forte divulgação. Eles estendem o amor de Cristo de maneiras muito tangíveis aos necessitados.
A igreja utiliza seus recursos financeiros para oferecer instalações que apoiam de maneira maravilhosa os ministérios evangelísticos e serviços sociais, os quais são mantidas com excelência.
Afinal, o que Deus nos chama para fazer com os recursos que Ele nos confiou?
Perguntas para consideração
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Como harmonizar a salvação pela fé com a recompensa segundo as obras?
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Estar contente com o que temos significa que não podemos melhorar nossa condição financeira? Ou seja, por que essas ideias não estão necessariamente em conflito?
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As “pequenas” escolhas que fazemos determinam onde passaremos a eternidade?
Respostas e atividades da semana: 1. As recompensas que Deus tem reservado para os fiéis estão além de nossa compreensão. 2. Morte e vida eternas. 3. Crer Nele e não ficar perturbado. Cristo está preparando um lugar para nós e virá nos buscar para estar com Ele eternamente. 4. Não haverá mais morte, nem pranto, nem dor. Veremos a Deus face a face. 5. O Senhor. Aos Seus servos. O juízo, quando Cristo voltar. 6. “Muito bem, servo bom e fiel”. Participar do reino de Deus. 7. Paulo sabia que somos filhos. Portanto, somos também herdeiros e desejamos ser fiéis celestial. 8. O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Tendo sustento e com que nos vestir, devemos estar contentes.
PARTE I – VISÃO GERAL
Deus promete ao Seu povo recompensas terrenas e eternas (Dt 28:1-6; Sl 58:11; Ml 3:10-12), de acordo com suas obras (Rm 2:6, 7; Tt 2:13, 14). Tais recompensas nos dão muita motivação para ser fiéis (Ap 2:10; Ap 21:1-7).
Aqueles que estão mortos no pecado (Ef 2:1-6) não podem demonstrar fidelidade. Tampouco são capazes de realizar boas obras (Is 64:6). Contudo, Deus nos desperta para uma nova vida em Cristo (Ef 2:5, 6), trazendo salvação pela graça para aqueles que se entregam a Ele (Tt 2:11). Ele opera em nós o querer e o efetuar de Sua boa vontade para nossa salvação (Fp 2:12, 13) e para a salvação de outros.
Aqueles que são justificados pela fé em Cristo (Rm 5:1, 2) recebem a vida eterna (Tt 3:7) independentemente de quaisquer obras que façam (Rm 3:28; Ef 2:8, 9). No entanto, a graça nos torna novas criaturas em Cristo, remodeladas “para” boas obras (Ef 2:10). Nesse sentido, todas as boas obras são frutos da fé que Deus dá (Ef 2:8), e as obras de salvação (Tg 2:14), na verdade, são feitas pelo próprio Deus (Is 26:12).
A mordomia está presente nas bênçãos materiais e espirituais, pois “tudo vem de Ti, e nós só damos o que vem das Tuas mãos” (1Cr 29:14), incluindo a obediência para a salvação. Todos os que são fiéis no uso de seu tempo, dons, corpo e bens materiais são devedores à graça de Deus, porque são instrumentos voluntários movidos pelo Seu amor (1Co 13:1-3; Gl 5:6). Em última análise, o mérito necessário para que os redimidos obtenham a recompensa eterna também é de Deus, que opera “tudo em todos” (1Co 12:6; leia também Fp 2:13).
PARTE II – COMENTÁRIO
Recompensado pelo que Deus fez
A Bíblia usa palavras diferentes com significados distintos para salvação. Um dos termos é “recompensa” (heb. shakar) no sentido de pagamento de um contrato; salário; tarifa; manutenção ou compensação (Is 62:11; 40:10). Outra palavra do hebraico, eqeb, significa “consequência de”, “recompensa”, como resultado da obediência aos mandamentos de Deus (Sl 19:7-11).
No Novo Testamento, o Senhor é identificado como o galardoador (gr. misthapodotes), remunerador e Aquele que paga o salário (Hb 11:6). Ele dará aos remidos sua recompensa (Ap 22:12). Essa recompensa será de acordo com as obras que fizeram (gr. ergon). Obras, aqui, podem significar um negócio ou ocupação, bem como um ato, ação ou empreendimento.
Por outro lado, o dom (gr. karisma), que é o dom da vida eterna, se opõe ao salário (gr. opsonion) do pecado (Rm 6:23). Originalmente, “salário” se referia à ração, estipêndio ou pagamento de um soldado. Karisma indica que a salvação é um dom e que as boas obras são do Senhor (Ef 2:10). No entanto, a morte é um salário pago pelas obras (do pecado), realizadas sem Deus.
Da mesma forma, a salvação como recompensa ou pagamento é karisma (um “presente). Esse dom não vem de obras pessoais (gr. ergon), mas da graça que nos foi dada para fazer boas obras (ergon; Ef 2:8-10). Em contraste, as obras humanas são pecado, e seu salário (opsonion) é a morte (Rm 6:23; Gl 5:19-21). A pergunta que deve ser feita é: quem produz boas obras? Sem dúvida, o próprio Deus, por meio de Sua graça. A graça de Deus produz a obra de uma mordomia fiel na vida do crente; no entanto, a carne produz apenas as obras de perdição.
Recompensados porque são filhos
A fidelidade dos santos vem do fato de serem filhos, nascidos de novo pela conversão. Adão e Eva eram filhos de Deus no Éden, onde eram apenas administradores da terra que Deus tinha ordenado que cultivassem (Gn 2:5). Esse arranjo permaneceu em vigor depois que o pecado entrou no mundo (Gn 3:23) porque a terra realmente pertence ao Senhor (Gn 14:19, 20; Sl 24:1). Como filhos de Deus, Adão e Eva foram originalmente criados para ser mordomos fiéis, livres da condenação do pecado.
No entanto, o pecado nos fez filhos da ira (Ef 2:3). A paternidade divina é restaurada pela graça de Jesus (Jo 1:12), e nos tornamos filhos e filhas de Deus novamente (2Co 6:18). A palavra grega diatheke (“testamento”) enfatiza a relação unilateral de um testamento (Hb 9:15), no qual aqueles que se tornam filhos recebem, pela fé, a salvação como herança do Pai (Rm 8:16, 17). Eles recebem essa herança, não como estranhos (Ef 2:12; Cl 1:21), nem por obras da carne, mas pela fé (Rm 4:4, 5). Assim, a mordomia fiel de nossas forças, tempo, dízimos, dádivas e ofertas surge a partir da experiência de relacionamento entre o Senhor e nós, Seus mordomos. Esse relacionamento de aliança entre o Pai e Seus filhos começa com o novo nascimento e continua na comunhão com Deus.
Além disso, em grego, o conceito de mordomo (oikonomos; Lc 12:42; 1Co 4:1, 2; 1Pe 4:10) denota alguém que cuida dos negócios ou propriedades de outro e deve prestar contas para receber sua devida recompensa. Há também obrigações, bênçãos e maldições nessa relação de aliança (heb. berith). A fidelidade à aliança depende da graça de Deus, e não dos seres humanos. Ao renovar a aliança por meio da conversão, Deus escreve mais uma vez Sua lei em nossa mente e em nosso coração, e nos tornamos Seu povo (Jr 31:31-34).
O prêmio e a coroa são dádivas
A recompensa dos remidos é apresentada na Bíblia como um “prêmio” (gr. brabeion) dado aos vencedores nos jogos antigos em estádios públicos (1Co 9:24; Fp 3:14) e como uma “coroa” obtida em uma competição (1Co 9:25). A conquista dessa recompensa envolve perseverança e autossacrifício por parte do cristão (1Co 9:26, 27).
A certeza de nossa vitória não evita que haja aflições durante a jornada. Como Jesus, que, sendo o Filho, escolheu fazer a vontade do Pai, apesar da aflição e do sofrimento (Hb 5:8), nós também, sendo filhos de Deus, sofreremos dores nesta vida (Fp 1:29; Jo 16:33). Faremos isso sem tirar os olhos do prêmio, mesmo que signifique resistir e nos abster de tudo que é prejudicial, como faz um atleta.
A Bíblia também ensina que tudo o que temos, no mundo natural, pertence a Deus. Podemos viver, nos mover e existir somente Nele (At 17:28). Além disso, todo dom perfeito é Dele (Tg 1:17). Da mesma forma, visto que todos os dons materiais vêm de Deus, toda boa obra no reino espiritual também vem Dele (Ef 2:10).
Assim, o mérito da recompensa dada aos remidos pertence unicamente a Deus, que opera nos fiéis o querer e o realizar segundo a Sua boa vontade (Fp 2:13). Os remidos são recompensados por aceitar, e não desistir, da obra de Deus em sua vida, pois eles acreditam que Jesus (Jo 6:28, 29) é “o Autor e Doador de todas as coisas em toda parte” (Ef 1:23, BV).
Administração plena como recompensa
A mordomia cristã envolve espiritualidade e fidelidade práticas (1Co 4:2), conforme demonstrado pela obra de Adão e Eva em seu estado de perfeição no Éden. O paraíso, que foi perdido pela mordomia infiel de Adão e Eva, foi restaurado pela perfeita e fiel mordomia de Jesus, que procurou primeiro fazer a vontade do Pai (Mt 26:42; Jo 5:30). Jesus viu o resultado de Sua obra e ficou satisfeito (Is 53:11). Como o Segundo Adão, Jesus devolve à humanidade a imagem celestial, bem como a mordomia perdida pelo primeiro Adão (1Co 15:45-58).
Os redimidos também ficarão satisfeitos em ver, não suas próprias obras, mas a obra de Jesus neles. De agora em diante eles servem ao Senhor, com os olhos postos no prêmio (Fp 3:14). Esse prêmio nos ajuda a entender como tudo nesta vida é insignificante, pequeno e mesquinho em comparação com a recompensa dos redimidos (Mt 25:23). A vida é curta, as alegrias, muitas vezes, são poucas, e há muita vaidade e aflição de espírito (Ec 2:17). Contudo, as promessas aos fiéis carregam infinita grandeza, alegria, paz e novidade (Is 35:10). Somente os fiéis (gr. piste) que são dignos de confiança (1Co 4:2) herdarão, pela fé, a plenitude da mordomia (“sobre o muito o colocarei”), a felicidade (gr. karan), a alegria e o regozijo tranquilo prometidos aos santos (Mt 25:21).
O Senhor nos convida a ser fiéis no que é pouco e imperfeito nesta vida (Lc 16:9-11), para que, como filhos, recebamos a recompensa eterna. É muito solene o convite divino à fidelidade como expressão da nossa entrega a Jesus, que vive em nós (Gl 2:20)!
Finalmente, como a agulha da bússola que sempre aponta para o norte, independentemente de sua posição, a graça também sempre será o ponto de referência para o prêmio dos santos. Qualquer boa obra que fazemos provém unicamente da graça de Deus, para que ninguém se glorie (Ef 2:8-10).
PARTE III – APLICAÇÃO À VIDA
Peça a um aluno que leia em voz alta as citações a seguir. Depois, discuta com a classe as questões propostas.
O capital e a capacidade vêm de Deus
“Deus mantém um registro fiel de todo ser humano de nosso mundo. E, quando chegar o dia do ajuste de contas, o mordomo fiel não reivindicará nenhum crédito para si. Não dirá ‘meu talento’, mas ‘o talento do Senhor ganhou outros talentos’. Ele sabe que, sem a dádiva que lhe foi confiada, nenhum aumento poderia ter sido alcançado. Pensa que no desempenho fiel de sua mordomia não fez mais que sua obrigação. O capital era do Senhor e, pelo Seu poder, ele foi habilitado a negociar com êxito. Apenas o nome de Deus deve ser glorificado. O mordomo fiel sabe que, sem o capital que lhe foi confiado, estaria falido pela eternidade” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia [CPB, 2021], p. 78).
O que expressões bíblicas como “desenvolvam”, “não vivam conforme”, “transforme”, “negue a si mesmo” e “voltem para Mim” ensinam sobre o papel do planejamento e da vontade pessoal na busca da mordomia cristã fiel? (Fp 2:12-14; Rm 12:1, 2; Lc 9:23; Ml 3:7, 8; 1Co 4:2).
Os talentos são espirituais e materiais
“Foi-me mostrado que a parábola dos talentos não tem sido plenamente compreendida. [...] A parábola aplica-se [também] aos recursos temporais que Deus confiou ao Seu povo” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja [CPB, 2021], v. 1, p. 180).
Qual é o elo existente entre fidelidade na vida espiritual e na vida material? (Mt 25:14-30).
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Escola Construída com Oração
Cesiah Y. Pimentel de Penniecook
Ruanda | 18 de março
Esta é uma história de como um sonho se tornou realidade com a ajuda da sua oferta do décimo terceiro sábado.
Em 2016, a oferta do décimo terceiro sábado foi recolhida para ajudar a construir a faculdade de medicina da Universidade Adventista da África Central nos arredores da capital da Ruanda, Kigali.
Por anos, os membros da igreja da Divisão Africana Centro-Oriental sonharam em ter uma faculdade de medicina. Havia uma forte necessidade de cuidados de saúde na região.
O presidente da divisão nomeou uma equipe para explorar a possibilidade de abrir uma faculdade de medicina. Quando o presidente da Associação Geral visitou o país, ele encontrou o presidente de Ruanda e foi convidado para abrir a escola.
No entanto, o projeto encontrou inúmeros obstáculos. Algumas pessoas se questionavam se ela algum dia isso aconteceria. A lista de desafios foi encabeçada pela necessidade de dinheiro e de um candidato para ser o primeiro reitor da escola.
Deus providenciou fundos dos membros da igreja ao redor da divisão. Então os membros da igreja ao redor do mundo se uniram na contribuição da oferta do décimo terceiro sábado em 2016. O Dr. Eustace A. Penniecook da Costa Rica, que lecionava na Universidade de Montemorelos, no México, foi convidado a liderar o projeto como o primeiro reitor e se mudou com sua família para Ruanda.
Mas isso foi apenas o começo. Os desafios restantes foram muitos: preencher regulamentos, desenvolver currículo, coordenar a construção e encontrar móveis, equipamentos, corpo docente e funcionários.
A oração se tornou uma parte fundamental do projeto. Membros da igreja oraram por toda a divisão. Membros da igreja oraram ao redor do mundo. Um grupo de oração foi formado on-line por membros da igreja para orar na Costa Rica e no México, de onde o Dr. Penniecook e sua família eram.
“Sobre o que deveríamos orar especificamente?” o líder do grupo de oração on-line perguntava todos os dias enquanto os membros se reuniam às 3h da manhã, no horário de Ruanda, para orar.
Até os não adventistas oravam. Um dia, um casal não adventista visitou o local da construção.
“Estamos esperando essa escola abrir para podermos trazer nossa filha para cá”, disse o pai. “Sabemos que vocês estão enfrentando muitos desafios. Mas temos um grupo de oração para esta escola e sabemos que Deus permitirá que esta instituição desenvolva as mentes dos jovens.”
Finalmente, o currículo foi aprovado, e a faculdade de medicina foi concluída e inaugurada no de 2 de setembro de 2019. Só faltava uma inspeção final do estado das instalações.
Então, a pandemia da covid-19 chegou. Equipamentos muito necessários atrasaram com o fechamento das fronteiras. Mas quando tudo parecia perdido, Deus interveio, e uma permissão especial foi dada para que os equipamentos fossem enviados para a escola.
Após dois lockdowns totais em Ruanda, a equipe de inspeção estadual finalmente conseguiu visitar as instalações e aprovar a escola. A escola se preparou para receber sua primeira turma de alunos em janeiro de 2021.
Jovens eram identificados como potenciais médicos missionários em cada união da Divisão Africana Centro-Oriental. Procuravam-se estudantes com nível acadêmico e conhecimento de inglês necessários para atender ao chamado divino de servir como líderes na obra médico-missionária.
Outro lockdown da covid-19 atrasou o início das aulas. Alunos internacionais foram convidados a ficar em casa até o lockdown ser suspenso. Mas quatro alunos já estavam a caminho de Ruanda e não conseguiram cancelar suas viagens. Então, eles passaram o lockdown em Ruanda, longe de seus lares no Sudão do Sul, Etiópia, Camarão e Libéria.
Lentamente, as semanas passaram. Finalmente, a escola abriu no dia 8 de março de 2021.
Hoje, a faculdade de medicina está em pleno funcionamento. Os desafios permanecem, mas os líderes da escola não têm dúvidas de que Deus está no controle.
Obrigado por sua oferta de décimo terceiro sábado que ajudou a construir a Escola Adventista de Medicina da África Centro-Oriental. Parte da oferta do décimo terceiro sábado deste trimestre construirá casas para os novos membros do corpo docente da escola. Obrigado por suas orações e por planejar uma oferta generosa para o próximo sábado.
Por Cesiah Y. Pimentel de Penniecook, missionária do México que leciona na faculdade de medicina e é casada com Eustace A. Penniecook
Dicas para a história
- Lembrar a todos que as ofertas do décimo terceiro sábado serão recolhidas no dia 25 de março. Lembrá-los que suas ofertas missionárias são dádivas para espalhar a Palavra de Deus ao redor do mundo e que um quarto de nossas ofertas do décimo terceiro sábado ajudarão diretamente seis projetos em cinco países da Divisão Africana Centro-Oriental. Os projetos estão listados na página 3 e na contracapa.
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Baixe fotos no Facebook: bit.ly/fb-mq.
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Baixe as postagens da missão e fatos relevantes da Divisão Africana Centro-Oriental: bit.ly/ecd-2023.
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Comentário da Lição da Escola Sabatina – 1º Trimestre de 2023
Tema Geral: Administradores fiéis: à espera do Mestre
Lição 12 – 18 a 25 de março
Recompensas da fidelidade
Autor: Wellington Almeida
Editor: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br
Revisora: Rosemara Santos
Chegamos ao fim de uma série de estudos da Lição da Escola Sabatina para este primeiro trimestre. Registro aqui minha gratidão a Deus por Sua Palavra e método desenvolvido pela Igreja em refletir e aprender sobre temas tão importantes através do estudo diário da lição. Agradeço a oportunidade oferecida pela Casa Publicadora Brasileira, na pessoa do editor da lição de adultos, Pr. André Oliveira Santos, para que déssemos nossa contribuição aos comentários desta lição.
Finalizo minha gratidão aos internautas que buscaram aqui um complemento para sua compreensão e aprendizado e, espero em Deus, ter somado de alguma forma para a comunicação desse conhecimento.
Aos que desejarem continuar nos acompanhando pelo YouTube, segue o link para acesso ao canal “Escola Sabatina – Direto ao Ponto”, onde apresentamos nossas propostas de revisão dos temas, com esboços sugestivos: https://youtu.be/SlAfw9ONte4.
- Verso para memorizar
“O senhor disse: "Muito bem, servo bom e fiel; você foi fiel no pouco, sobre o muito o colocarei; venha participar da alegria do seu Senhor” (Mt 25:21, grifo acrescentado).
Podemos extrair quatro boas informações desse texto bíblico: temos a “aprovação” (“Muito bem”), temos a “avaliação” (“bom e fiel”), temos a “compensação” (“sobre o muito o colocarei”) e temos o “convite para desfrutar a recompensa” (“venha participar da alegria do seu Senhor”). Fidelidade tem recompensa, mas a recompensa será apenas para aqueles que forem reconhecidos como bons e fiéis. Isso até me fez lembrar do Salmo 23, que declara que “certamente a bondade e a fidelidade me seguirão todos os dias” e, aí vem a recompensa, “habitarei na casa do Senhor para todo o sempre”.
- Esboço para esta semana
Para esta semana eu começaria minha revisão do tema com a lição de quinta-feira. Você entenderá o porquê. Quando olhamos para a recompensa ficamos motivados. Pense se o Céu fosse perdido de vista em qualquer de nossas ações? Como seria? Então, olhar para a recompensa me leva a viver a fidelidade com os olhos na eternidade. Depois eu seguiria para a lição de quarta, que aponta para o “acerto de contas”. Finalmente, trabalharia com as lições de domingo a terça como parte conclusiva do assunto, em que é apresentada a recompensa.
O esboço ficaria assim:
(1) Olhando para a recompensa (quinta): quando olho a eternidade, vivo a fidelidade.
(2) O acerto de contas (quarta): afinal, como usei, na condição de mordomo, os bens colocados em minhas mãos?
(3) A recompensa pela fidelidade (domingo); ser “bom e fiel” é a condição para “vida eterna” no Reino (lição de segunda) e para estar na nova Jerusalém (lição de terça).
Importante: conclua seu estudo com uma oração especial em favor da fidelidade de cada aluno em sua Unidade de Ação.
- Abordagem sugestiva
Apresento uma advertência: você deve fugir do vício de querer, justamente na última lição do trimestre, revisar os “pontos principais” das 11 lições anteriores. Claro que seria uma alternativa se o tempo favorecesse. Mas não faça a tentativa de querer colocar três meses de estudo dentro de trinta ou cinquenta minutos.
Reserve pelo menos dez minutos para uma “rodada de testemunhos direcionados” a responder a seguinte questão: No que o tema deste trimestre contribuiu para eu entender que sem fidelidade não haverá eternidade?
3.1. Olhando para a recompensa (quinta-feira)
O relato sobre Paulo (e há outros personagens) reforça uma verdade a ser bem enfatizada: “Quem olha para a recompensa não olha para a dor”. Para Paulo, qual era a importância dos sofrimentos e aflições deste mundo em comparação com as recompensas da eternidade? Para nós, o que significam as dificuldades deste mundo em comparação com a glória a ser revelada em nós? Ser resiliente é acreditar que “o meu Deus, segundo a Sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, tudo aquilo de que [necessito]” (Fp 4:19).
Faça um apelo: Você acredita na recompensa futura e olhará para ela quando sentir dor?
3.2. Acerto de contas (quarta-feira)
Focalize a parábola dos talentos (Mt 25:14-19). Lições do texto:
(1) Ninguém ficou sem receber talentos;
(2) Cada um recebeu talentos segundo a capacidade de administrar;
(3) Administrar não é “poupar”, mas multiplicar;
(4) “Fidelidade no pouco” não tem a ver com quantidade (na parábola “cinco” e “dois” são equivalentes), mas com a plenitude da entrega dos servos.
(5) Quem não desenvolve o que recebe, perde o que tem e é lançado fora do Reino.
Entenda uma coisa: não devemos pensar no próximo estágio (a recompensa) sem passarmos pelo estágio do fiel cumprimento da missão. Será no “acerto de contas” que a porta se abrirá ou se fechará para a eternidade.
Faça um apelo: Você tem desenvolvido os dons que Deus lhe deu? Já multiplicou as bênçãos divinas na vida de outras pessoas?
3.3. Recompensa pela fidelidade (domingo)
O texto de Hebreus 11:6 poderá ser lido e comentado. O principal ponto do texto e o que importa para a aplicação é a parte final do verso: Deus “recompensa os que O buscam”.
Há uma promessa que será a base do julgamento divino: “Vocês Me buscarão e Me acharão quando Me buscarem de todo o coração” (Jr 29:13). Essa garantia dada por Deus sugere que seríamos indesculpáveis se não O encontrássemos.
(1) Vida eterna (segunda)
Ao abordar esse tema, destacamos o aspecto positivo do resultado. Mas existe outro caminho que leva à morte eterna. Fale da importância da escolha nesse processo. Leia Romanos 6:23. Destaque o dom da vida eterna. Ele foi preparar um lugar para nós (Jo 14:1-3).
(2) A nova Jerusalém (terça)
Que descrição extraordinária para terminar a lição deste trimestre. Não comente. Apenas leia, em tom de reflexão e regozijo, Apocalipse 21.
Chame a atenção para o verso final: “Nela, não entrará nada que seja impuro, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro” (Ap 21:27).
Faça um apelo: Como estão seus planos para entrar nessa santa e maravilhosa cidade? Deseja cumprir aqui na Terra as condições para a nova Terra? Como alguém que espera o Mestre, reafirma seu compromisso de ser um administrador fiel?
Conclusão
“No dia 12 de janeiro de 2023 concluí a leitura do livro missionário para este ano e o próximo. Peço permissão para concluir com o belo e solene texto final desse livro, que tem tudo a ver com a recompensa final do glorioso triunfo. Reflita sobre esta emocionante descrição da vitória dos fiéis:
“O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única pulsação de harmonia e felicidade vibra por toda a vasta criação. Daquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até o maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeita alegria, declaram que Deus é amor” (O Grande Conflito, p. 678).
Oremos (confesso minha emoção neste momento): Obrigado, Senhor, pelas Tuas promessas, por Teu amor e Tua graça. Obrigado porque ofereces a Tua eternidade como recompensa para a minha fidelidade. Tua graça me basta. Oro para que minha fraqueza se fortaleça no Senhor. Eu aceito ser fiel enquanto Te aguardo. Maranata! Oro em nome de Jesus, amém!
Conheça o autor dos comentários para este trimestre: Francisco WeIlington de Oliveira Almeida é pastor, casado com a professora Rosalba Canté Almeida, pai de Ilos McRoswell Canté Almeida (in memorian). Graduou-se em Administração de Empresas (ISES, 1991), bacharel em Teologia (IAENE, 2002), pós-graduado em Missão no Século 21 (IAENE, 2013) e Família (2012) e mestre em Teologia Pastoral (IAENE, 2014). Iniciou o ministério como distrital em Paragominas (2003/2004), Tucuruí (2005-2008), foi MIPES e Secretário Executivo na Associação Sul do Pará (2009-2013), Secretário Executivo na Associação Maranhense (2014-2016), Secretário Executivo, Lar e Família e Mordomia Cristã na Associação Norte do Pará (2016-2022). Foi nomeado Presidente desse campo (ANPa) em novembro de 2022.