Lição 12
12 a 18 de dezembro
Sábado: experimentando e vivendo o caráter de Deus
Sábado à tarde
Ano Bíblico: Hb 1-3
Verso para memorizar: “E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do Homem é Senhor também do sábado” (Mc 2:27, 28).
Leituras da semana: Gn 1; 2; Êx 16:14-29; Is 58:1-14; Mt 12:1-13; Lc 13:10-17

Jodie era a única adventista do sétimo dia em seu programa de pós-graduação, e sua escolha de não participar de eventos sociais no sábado tornou suas crenças muito visíveis.

Certo dia, uma de suas amigas, Gayle, lhe telefonou. O marido de ­Gayle ficaria fora da cidade por seis semanas, e ela perguntou se Jodie gostaria de passar com ela as seis sextas-feiras seguintes, à noite, pois sabia que Jodie não fazia “nada” nessas noites.

Nas quatro sextas-feiras seguintes à noite, elas jantaram juntas, tocaram música, compartilharam suas experiências cristãs e curtiram a companhia uma da outra. No quinto fim de semana, Gayle disse a Jodie que estava fazendo compras no centro, quando olhou para o relógio. “Ah, que bom”, pensou ela. “Logo vai ser sábado!” De repente, ela percebeu que nas quatro noites de sexta-feira, ela havia experimentado algo novo em sua experiência cristã. Gayle havia se desenvolvido, aprendido mais sobre seu Deus e aprofundado sua fé. O sábado tinha sido uma oportunidade de aprendizado e desenvolvimento pessoal.

Essa é uma história interessante que nos ensina a pensar que o sábado não é apenas um dia ou ocasião para descanso, mas também um meio de educação.



Domingo, 13 de dezembro
Ano Bíblico: Hb 4-6
Tempo para admirar

Você já se perguntou por que Deus escolheu nos apresentar dois relatos harmoniosos da criação nos dois primeiros capítulos da Bíblia? Gênesis 1 relata a semana da criação e a maravilha da Terra, à medida que ela recebia forma e vida, culminando na criação do homem e da mulher no sexto dia. Gênesis 2 considera a mesma história, mas de uma perspectiva diferente, com um foco especial no sexto dia. Adão está no centro do relato, e tudo é descrito como se estivesse ali para ele e para a mulher: o jardim, os rios, os animais e, evidentemente, a mulher.

A criação é muito profunda para um único relato. Primeiramente, aprendemos sobre o poderoso e artístico Criador que tem uma inclinação para a perfeita beleza. Em seguida encontramos o Deus dos relacionamentos, que deseja que os seres humanos amem e cuidem uns dos outros e do restante da criação.

1. Leia Gênesis 1 e 2. Como o primeiro sábado (Gn 2:1-3) se relaciona ao primeiro e ao segundo relato da criação? O que significa a bênção de Deus para o sábado e a santificação desse dia?

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Imagine que você seja Adão ou Eva naquele primeiro sábado. É seu primeiro dia de vida, seu primeiro dia com seu cônjuge e seu primeiro dia com Deus. Um dia de muito aprendizado! Você começa a aprender sobre o Deus que criou tanta beleza. Você fica maravilhado ao ver um elefante e depois uma rã – cada um deles é uma criatura singular. Você sorri ao ver as travessuras da girafa ou do búfalo. Fica em silêncio, maravilhado com as muitas cores e formas, extasiado pela sinfonia dos sons; você sente uma grande satisfação com a variedade de delícias do paladar e dos aromas e gosta de explorar as diferentes texturas. Acima de tudo, você começa a aprender sobre relacionamentos: responsabilidade, cuidado, amor. Você experimenta tudo isso com seu Criador e começa a praticar essas coisas com o restante das criaturas.

O primeiro sábado não poderia ter sido uma experiência passiva, mas uma oportunidade de se concentrar no Criador e na criação. Era hora de se surpreender.

Liste as oportunidades de aprendizado que Adão e Eva tiveram no primeiro sábado. Elas seriam relevantes hoje, mesmo que de forma diferente, e poderiam enriquecer seus sábados?


Segunda-feira, 14 de dezembro
Ano Bíblico: Hb 7-9
Tempo de redescoberta

Quando Deus pediu a Moisés que tirasse os israelitas do Egito, ficou claro que a multidão havia perdido a noção de que eram filhos de Deus. Eles precisavam redescobrir quem era o Deus que lhes pedia adoração e lhes dava tantas promessas de um futuro maravilhoso. O sábado foi uma experiência essencial de aprendizado na jornada de redescoberta. Ele também se tornou um sinal claro às nações da relação especial entre Deus e os israelitas. A experiência do maná simboliza perfeitamente a maneira pela qual Deus educa Seu povo.

2. Em Êxodo 16:14-29, quais lições os israelitas deviam aprender?

A.(  ) Deus os sustentaria a cada dia e proveria o maná dobrado na ­sexta-feira.
B.(  ) Eles deviam fazer a parte deles e sempre estocar o maná.

Deus providenciou o milagre do maná para os israelitas, dando-lhes o alimento suficiente para cada dia. Se Ele lhes desse mais do que aquela quantidade, eles poderiam esquecer quem era o seu Provedor. Portanto, todos os dias Ele realizava um milagre por aquele povo, e ele via o cuidado de Deus. Contudo, a situação era diferente no sábado, assim como esse dia deveria ser especial. Naquela ocasião, dois milagres eram realizados: eles recebiam o alimento dobrado na sexta-feira, e ele não estragava da noite para o dia. Isso permitia que o sábado fosse reservado para que os israelitas se maravilhassem com o Deus que era seu Libertador e redescobrissem o que significava ser o povo de Deus.

Os israelitas deviam comer esse maná por 40 anos (Êx 16:35). Deus também instruiu Moisés a guardar um jarro do maná para lembrar os israelitas de como Ele os havia alimentado no deserto (Êx 16:32, 33, NVI). O maná seria também um lembrete da experiência especial do dia de sábado. Há também outras ocasiões em que Deus deixou claro para os israelitas que o sábado é especial.

O sábado foi um meio pelo qual Deus ajudou os israelitas a redescobrir sua identidade e seu Deus. O Senhor lhes ordenou que obedecessem e santificassem o sábado, mas isso ocorreu no contexto do desenvolvimento de uma compreensão mais profunda do caráter de seu Criador e de um relacionamento duradouro com base nas promessas da aliança.

Imagine que você esteja conversando com um adolescente que acha o sábado “entediante”. Ele guarda o sábado apenas porque a Bíblia e seus pais o mandam fazer. Como você pode ajudá-lo a redescobrir o sábado como uma experiência positiva de aprendizado?


Terça-feira, 15 de dezembro
Ano Bíblico: Hb 10, 11
Tempo para descobrir prioridades

Os altos e baixos da experiência de Israel com Deus estavam intimamente ligados à maneira pela qual o povo se relacionava com o sábado. Deus considerava a relutância deles em respeitar o sábado como um sinal de Sua irrelevância na vida do povo (Jr 17:19-27). Um compromisso renovado com o sábado também fazia parte da restauração – um sinal de que as prioridades estavam corretas. Isaías 58 retrata um contraste interessante.

3. O que Deus disse ao Seu povo em Isaías 58:1-14? Por que isso é relevante para nós hoje?

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Os israelitas estavam se passando por seguidores de Deus em sua adoração e em seu jejum. Porém, sua maneira de viver depois que acabavam de adorar mostrava que eles estavam apenas fingindo um comportamento correto; não havia compromisso sincero com a lei de Deus. Isaías prosseguiu, no capítulo 58, identificando o que Deus esperava de Seu povo.

Isso não é tudo. Leia Isaías 58:13, 14. Por que Deus Se concentrou no sábado no fim desse capítulo? Nesses versos, o profeta usou frases semelhantes às do restante do capítulo: que te desvies de cuidar “dos teus próprios interesses”; não sigas “os teus caminhos”; não pretendas “fazer a tua própria vontade” nem fales “palavras vãs”, advertiu o profeta. Em outras palavras, o sábado não é o tempo para seguir a rotina de adoração enquanto acalentamos nossos próprios pensamentos e vivemos de maneira indiferente à genuína vida de adoração. O sábado deve ser “deleitoso” e “digno de honra”. No contexto do restante do capítulo, o sábado diz respeito a nos deleitarmos em descobrir o caráter e os propósitos de Deus, e então viver esse caráter e esses propósitos em nossa relação com os outros. Não basta conhecer a forma da observância e da adoração no sábado. O aprendizado deve impactar a vida. O sábado é o tempo para descobrir e viver prioridades.

Você se deleita no sábado? Caso contrário, o que você pode fazer para mudar isso? Você aprendeu a “honrar” o sábado? Discuta com a classe da Escola Sabatina o que isso significa. Seja o mais prático possível.


Quarta-feira, 16 de dezembro
Ano Bíblico: Hb 12, 13
Tempo para encontrar o equilíbrio

Jesus respeitou e confirmou a Lei de Deus (Mt 5:17, 18). No entanto, Ele também Se opôs à liderança religiosa em relação à interpretação da Lei. Nenhuma de Suas atitudes foi mais ameaçadora para as autoridades da época do que as escolhas que Ele fez acerca da guarda do sábado. As sinagogas não deixavam de fazer do sábado uma oportunidade de educação – a Torá era lida e interpretada sem falta. Os escribas e fariseus conheciam a letra da Lei. No entanto, acerca do dia de sábado, Jesus foi muito além na educação de Seus seguidores.

4. Leia Mateus 12:1-13 e Lucas 13:10-17. O que Jesus ensinou às pessoas de Seu tempo, e a nós hoje, com esses eventos? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Ele ensinou que o sábado e a Lei estavam abolidos.
B. ( ) Devemos fazer o bem no sábado, pois ele foi feito por nossa causa.

As controvérsias acerca da cura realizada por Jesus no sábado levam a importantes debates espirituais sobre a natureza do pecado, a razão para o sábado, o relacionamento entre Jesus e o Pai e a natureza da autoridade do Salvador.

A atitude de Cristo em relação ao sábado está bem resumida no verso para memorizar desta semana: Ele disse: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2:27, 28). Ele queria enfatizar que o sábado não deveria ser um fardo, mas foi “estabelecido” (criado) como uma oportunidade singular para que as pessoas aprendessem sobre o caráter do Deus que fez o sábado e aprendessem experimentalmente, valorizando Sua criação.

Ao levantar questões por meio de Suas ações, Jesus impulsionou Seus discípulos, os líderes judeus e as multidões a refletir mais profundamente sobre as Escrituras e sobre o significado de sua fé e de seu Deus. É muito fácil ficarmos envolvidos com regras e regulamentos que não são propriamente ruins, mas que se tornam um fim em si mesmos, em vez de meios para um fim – e esse fim deve ser um conhecimento do caráter do Deus a quem servimos. E isso, então, leva à nossa fiel obediência a Ele, fundamentada em nossa confiança nos méritos da justiça de Cristo por nós.

Como você guarda o sábado? Será que você o transformou simplesmente em um dia de “não faça isso nem aquilo”, em vez de fazer dele um tempo para realmente descansar no Senhor e conhecê-Lo melhor? Como aproveitar mais o sábado de acordo com a vontade de Deus?


Quinta-feira, 17 de dezembro
Ano Bíblico: Tiago
Tempo para a comunidade

Jesus deu o exemplo para Seus discípulos em relação à prática de frequentar semanalmente a sinagoga. Após Sua ressurreição, eles continuaram esse padrão, assim como outros seguidores de Jesus. A sinagoga se tornou um dos principais locais para os apóstolos levantarem questões relacionadas à ressurreição, e o sábado proporcionava uma oportunidade essencial para a comunidade se reunir e aprender. Afinal, Jesus era o Messias hebreu, profetizado no Antigo Testamento, sobre quem liam na sinagoga todos os sábados. Não havia melhor lugar para os cristãos promoverem ­Jesus do que na sinagoga, especialmente quando testemunhavam a judeus e a outros que também temiam a Deus (At 13:16, 26).

5. Leia os textos a seguir. Como os seguidores de Jesus testemunharam em locais públicos? Pense nos lugares em que eles discursaram, com quem estavam falando, o que foi dito e quais foram os resultados. At 13:14-45; 16:13, 14; 17:1-5; 18:4

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O testemunho dos apóstolos era pessoal e bíblico. Paulo discorreu sobre a história de Israel, começando pelos “nossos pais” (At 13:17) no Egito, e acompanhou a história deles desde seu estabelecimento na terra prometida até os juízes, chegando ao período dos reis, até o rei Davi, a partir do qual ele fez uma adequada transição para Jesus.

Paulo e os outros também mostraram como sua experiência e entendimento pessoal faziam sentido no contexto das Escrituras. Eles apresentaram informações, argumentaram e discutiram. A associação do testemunho pessoal com as Escrituras por meio da pregação, do ensino e da discussão foi muito poderosa. Como mostram as passagens da Bíblia, alguns líderes religiosos tiveram inveja da autoridade dos apóstolos e do poder resultante que eles tinham sobre o povo, tanto sobre os judeus quanto sobre os gentios.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia também tem uma poderosa história de incentivo aos testemunhos e exposição das Escrituras por meio da pregação e do ensino. A associação da Escola Sabatina com o culto divino (pregação) e outras reuniões de sábado (cultos jovens, por exemplo) proporcionam uma forte base educacional formal para a adoração adventista do sétimo dia. Embora isso precise ser complementado com outras experiências de aprendizado, é essencial para a experiência educacional do sábado.



Sexta-feira, 18 de dezembro
Ano Bíblico: 1 Pedro
Estudo adicional

Texto de Ellen G. White: O Desejado de Todas as Nações, p. 281-289 (“­Cristo e o quarto mandamento”).

“Nenhuma outra instituição dada aos judeus tendia a distingui-los tão completamente das nações vizinhas como o sábado. Era intenção do Senhor que sua observância os designasse como Seus adoradores. Seria um sinal da separação da idolatria e ligação com o verdadeiro Deus. Mas, a fim de santificar o sábado, as pessoas precisam ser elas mesmas santas. Devem, pela fé, tornar-se participantes da justiça de Cristo. Quando foi dado a Israel o mandamento: ‘Lembra-te do dia de sábado, para o santificar’ (Êx 20:8), o Senhor disse também: ‘Vocês serão Meu povo santo’ (Êx 22:31, NVI). Só assim o sábado poderia distinguir os israelitas como adoradores de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 283).

“Portanto, o sábado é um sinal do poder de Cristo para nos fazer santos [...]. Como sinal de Seu poder santificador, o sábado é dado a todos quantos, por meio de Cristo, se tornam parte do Israel de Deus” (ibid., p. 288, 289).

Perguntas para consideração

1. Muitas vezes, os adventistas do sétimo dia passam tempo considerando o que não é lícito fazer aos sábados. Desenvolva um conjunto de perguntas que mantenham os observadores do sábado concentrados nos ideais discutidos nesta lição e que enfatizam o sábado como uma experiência educativa. Por exemplo: “Quais atividades realizadas no sábado me permitem aprender mais sobre o caráter de Deus?”.

2. Considere as citações de Ellen G. White mencionadas. Elas sugerem que não é somente a formalidade de guardar o sábado que distingue os guardadores do sábado na comunidade. Como se parecem os “participantes da justiça de Cristo” e que foram feitos “santos”? O que isso tem a ver com o sábado?

3. De que maneira você pode enriquecer sua experiência no sábado? O que você gostaria de aprender por meio da observância do sábado nos próximos 12 meses?

Respostas e atividades da semana: 1. Deus abençoou e santificou o sábado como dia especial de descanso e de intimidade com Ele. Santificando o sábado nos unimos ao Criador apresentado no capítulo 1 e fortalecemos os relacionamentos destacados no segundo capítulo de Gênesis. 2. A. 3. Deus expôs as verdadeiras intenções das pessoas quando elas jejuavam e se achegavam a Ele. Na realidade, o coração do povo estava longe do Senhor. Devemos refletir sobre nossas verdadeiras intenções ao nos aproximarmos de Deus e repensar nossas prioridades. 4. B. 5. Os seguidores de Cristo testemunhavam de seu Mestre aos sábados, nas sinagogas e em meio à natureza. Eles falavam não apenas a partir de um conhecimento das Escrituras, que lhes havia sido passado por meio da educação, mas a partir de uma experiência pessoal com Cristo e de um relacionamento com as pessoas.



Resumo da Lição 12
Sábado: experimentando e vivendo o caráter de Deus

ESBOÇO

Muito mais do que apenas uma pausa de 24 horas do trabalho, o sábado é uma divina dádiva de tempo teologicamente rica e profunda. Não importa quanto saibamos sobre o sábado, certamente há sempre mais para descobrir. Mas o que o sétimo dia tem a ver com educação? Pense nos momentos em que você aprendeu mais sobre Deus: os estudos, os sermões, a comunhão, os oradores especiais, as músicas, os seminários, os cultos de pôr do sol, os acampamentos, os "junta panelas" ... Quantos desses momentos incluíram as horas sabáticas? Com alguma reflexão, para muitos de nós, o sábado tem sido uma “universidade no tempo” em que fomos introduzidos, instruídos e continuamos estagiando por toda a vida nos caminhos e no reino de Deus.

O sábado também oferece tempo para que reaprendamos o que esquecemos. O teste do maná aos sábados foi uma prova de confiança e obediência para familiarizar Israel com seu Deus novamente após uma permanência desorientadora no Egito. Jesus usou o sábado para reestruturar a santidade no sentido de aliviar o sofrimento humano, em vez de priorizar tradições que aumentavam as proibições sabáticas (Mt 12:11, 12). A repreensão brilhante, porém concisa, que mostrou que “o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado”, permanece como um monumento de reeducação e correção (Mc 2:27). Jesus é o “Senhor do sábado”, e podemos aprender sobre Um estudando o outro (Lc 6:5).

COMENTÁRIO

Um testemunho sobre motivações

Pense por um momento sobre como educar o coração e a mente de alguém para ser obediente a Deus, incluindo a questão do mandamento do sábado. Ao longo dos anos, parece haver uma mudança, uma boa mudança, na estratégia para motivar as pessoas a obedecer às leis de Deus.

Podemos enfatizar as consequências negativas da desobediência: miséria, escravidão, penalidades e morte. Também podemos usar motivações positivas, nas quais a obediência é tão atrativa que as pessoas sentiriam como se estivessem perdendo uma grandiosa aventura se negligenciassem as leis divinas.

Percebi claramente essa dicotomia de motivações ao conversar com cristãos não adventistas. Quando descobriram que eu era um aniquilacionista, ou seja, uma pessoa que não acredita em um lugar de tormento eterno e interminável, dois cristãos, desconhecidos um do outro, fizeram o mesmo comentário em duas ocasiões distintas, como se estivessem 

lendo um roteiro comum: “Você não perde influência no evangelismo e na conquista de almas por não ensinar um inferno que queima eternamente?” Lembro-me de como fiquei impressionado com esse comentário e, reprimindo meu espanto, lhes disse que eu sentia que o caráter de Jesus e Seu plano de redenção eram bons o bastante para atrair pessoas efetivamente a Deus. Os dois continuaram, um pouco envergonhados, com algo do tipo: “É claro que sim, isso também funcionaria.” Pensei: “Sim, espero que sim.” Mas a instintiva resposta deles ao meu aniquilacionismo foi basicamente: “Como você pode levar as pessoas para o Céu sem aumentar o calor no inferno?” Observe como a teologia afeta o evangelismo de forma inevitável.

Constatei, talvez pela primeira vez, que o evangelismo adventista do sétimo dia e, por extensão, a educação, são compelidos de forma singular a revelar a essência de Deus, o Seu amor, a fim de apresentá-Lo de uma forma que as pessoas sejam atraídas, e não psicologicamente forçadas. Porque, francamente, se a tortura do fogo eterno é a realidade dos perdidos, a essa altura eu não me importaria em saber quem Deus é. Apenas diga-me as palavras “mágicas” ou doutrinas ortodoxas nas quais devo acreditar para que eu possa escapar do eterno pesadelo sulfúrico! Quem sabe até que ponto as igrejas enchem seus bancos com base nesse argumento? Mas a educação adventista não usa essa ferramenta com seus alunos. É claro que morte e arrependimento são pontos negativos legítimos e, em alguns casos, podem ser invocados para fazer com que alguém comece a pensar seriamente em seu futuro. Mas, para cada ponto negativo, há uma dúzia de pontos positivos que nos motivam a agir de acordo com a recompensa, em vez de agir com base no que se deve evitar. Pense em um casamento feliz: É o medo da dor e as consequências complexas do divórcio que mantêm os cônjuges juntos ou eles encontraram outra razão que os mantém unidos? Vamos aplicar essas reflexões para entender o significado do sábado.

Escrituras

Existem 89 capítulos nos quatro evangelhos. É relativamente fácil ver quantos desses capítulos falam do entendimento de Jesus sobre o sábado. Existem 11 exemplos, o que se traduz em uma proporção de 1 capítulo que fala sobre o sábado para cada 8 capítulos dos evangelhos. Essa cifra substancial se torna mais relevante ao recordarmos dois fatos:

1. Jesus fez tantas coisas que, se tudo estivesse relatado, João supõe que “nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos” (Jo 21:25).

2. Os primeiros evangelhos provavelmente foram escritos 30 anos ou mais após a morte de Jesus.

Agora junte esses dois fatos. A maioria dos cristãos supõe que a instituição do sábado terminou na cruz. Mas, se esse fosse o caso, não seria estranho que 1/8 dos evangelhos lidasse com as reformas que Jesus fez em relação ao sábado? Se a instituição do sábado tivesse sido extinta depois da morte de Cristo, qual teria sido, para a igreja em desenvolvimento, a relevância da ênfase dada ao sábado nos evangelhos cerca de 30 anos depois da cruz, considerando que havia muito mais material sobre a vida de Jesus que poderia ter sido registrado? Uma resposta rápida seria ao menos dizer que é provável que os primeiros cristãos ainda observassem o sábado. Embora isso seja verdade, essa é, sem dúvida, a conclusão menos interessante. No entanto, pode haver um significado mais profundo. A seguir estão algumas conexões fascinantes entre o sábado, a salvação, Jesus e Seu reino (o que se segue é extraído de Gnana Robinson, The Origin and Development of the Old Testament Sabbath – A Comprehensive Exegetical Approach [A Origem e o Desenvolvimento do Sábado do Antigo Testamento – Uma Abordagem Exegética Abrangente]. Tese de doutorado, Universidade de Hamburgo, junho de 1975, p. 413, 414):

1. As genealogias de Mateus e Lucas são organizadas de acordo com um arranjo sabático com base em múltiplos de sete. Mateus, por exemplo, apresenta três grupos de 14 gerações, nos quais Abraão, Davi e Jesus são os pontos altos. Jesus é a continuação e o ponto culminante do padrão de salvação que começou em Israel. Lucas tem 77 gerações desde a criação até Jesus. Ligar Jesus à criação por meio da genealogia mostra que Sua salvação é para toda a humanidade, uma verdade fundamental que o sábado simboliza.

2. O fato de Jesus ser “Senhor do sábado” (ver Mt 12:8) significa que o dia de descanso pertence ao Messias assim como a Jeová no Antigo Testamento. O sábado no Antigo Testamento era um sinal da aliança de Deus com os israelitas, para que soubessem que Aquele que é o Senhor do sábado é Deus (Ez 20:20) e é Quem os santifica (Ez 20:12; Êx 31:13). O estrangeiro que guardava o sábado também tinha a garantia de receber um lugar na casa de Deus e dentro dos Seus muros (Is 56:5), que deve ser “Casa de Oração para todos os povos” (Is 56:7). “Nesse sentido, o dia de guarda certamente é dado para o bem... do homem, para sua salvação”. Jesus reforça esses mesmos pontos perguntando retoricamente se o sábado é um dia para “salvar a vida” (Mc 3:4) e libertar do “cativeiro” quem sofre (Lc 13:16). O sábado está intimamente ligado à salvação no Antigo Testamento (Dt 5:15), e essa ligação é vista também no ministério de Jesus no Novo Testamento.

3. Assim como o templo no Antigo Testamento funcionava como o lugar de perdão, libertação e salvação, também Jesus, sendo maior que o templo, era a chave para a salvação oferecida por Ele, que é vista intensamente em Suas curas. A palavra “salvar”, sozo, é usada com frequência para se referir à cura física (ver Mt 9:22; Mc 6:56; Lc 17:19). Jesus escolhe demonstrar Suas ações de cura/salvação no sábado (Mc 3:4; Lc 13:10; Jo 5:1, 9). Cada um desses casos e muitos outros poderiam ter esperado até outro dia além do sábado, mas talvez Jesus pretendesse mostrar a proximidade do reino de Deus (Lc 4:16-19; 7:22) e, de forma proposital, vincula o sábado à salvação, para que esse dia continuasse sendo “o sinal do reino messiânico”.

Aplicação para a vida

As ideias apresentadas na seção “Comentário” são “a ponta do iceberg” quando se trata de ver o significado do sábado nas Escrituras. Nós, adventistas, gastamos muito tempo tentando ensinar a obediência ao mandamento do sábado com as mesmas passagens bíblicas e somos, desse modo, propensos a ignorar a amplitude da teologia do sábado em toda a Escritura. Enfim, para que todo esse diálogo dos adventistas sobre o dia do Senhor não seja descartado como sendo simplesmente uma distorção das Escrituras para encontrar mais apoio ao sábado, a teologia mencionada anteriormente, que liga Jesus, o reino messiânico, a nova criação e o sábado não é de autoria de nenhum adventista do sétimo dia. Não é preciso ser adventista para ver essas conexões; basta apenas uma Bíblia e uma mente aberta.

Algumas dicas práticas para aprender mais sobre o sábado, além do fato de que ele deve ser guardado:

1. Leia e ouça o material teológico mais recente publicado pelo Instituto de Pesquisa Bíblica da igreja ou pela Sociedade Teológica Adventista. Mesmo que não consiga entender todo o conteúdo na primeira leitura, continuará aprendendo e sua compreensão aumentará com a exposição contínua.

2. Forme um pequeno grupo de leitura que trabalhe com material mais desafiador acerca do sábado. Dessa forma, os membros poderão ajudar uns aos outros


Aprendendo a amar

Quando Anjleena Singh estava com 14 anos, concluiu que não gostava de pastores. Naquele ano, a mãe adoeceu e foi levada às pressas a um hospital distante para tratar de uma infecção grave no rim e na vesícula. O pai ficou com a mãe, deixando Anjleena com o irmão de dez anos, Roshan, na cidade de Gorakhpur. As crianças iam à escola sozinhas e os vizinhos as alimentavam.

Então, Anjleena ficou doente com icterícia e foi hospitalizada perto de casa, sentindo-se muito sozinha, pensando na mãe que estava hospitalizada distante. Lembrou-se da igreja que a família frequentava todos os domingos e desejou que alguém a visitasse. “Querido Deus, por favor, envie alguém para me visitar”, orava diariamente. Mas não recebeu nenhuma visita.

Depois de dez dias, o pai e a mãe saíram do hospital! A mãe estava bem e foi para casa. Anjleena ficou sabendo que ninguém visitara a mãe no hospital. Nenhum irmão da igreja, nem mesmo o pastor. Desapontada e zangada, decidiu deixar de frequentar a igreja e não confiar mais em nenhum pastor. Quando alguém mencionava a palavra “pastor”, um sentimento de profunda raiva crescia no coração.

Vários anos se passaram. Certo dia, uma tia telefonou: “Vocês sabiam que em nossa cidade tem uma igreja chamada Adventista do Sétimo Dia? Ela tem um pastor jovem e visitou nossa casa. Venham para conhecê-lo.” Anjleena não queria conhecer o pastor. “Não. Eu não gosto de pastores.”

A tia telefonou novamente poucos dias depois e convidou para conhecer o pastor. “Não quero ver nenhum pastor nem ir à nenhuma igreja”, Anjleena disse. Então, a tia telefonou para dar notícias tristes. O marido falecera e chamou os familiares para o funeral. Ela pediu que Anjleena informasse o pastor adventista sobre o falecimento, e que ele fosse para orar pela família. Anjleena telefonou para o pastor, Pradeep Singh. Ele foi, orou e incentivou a família com mensagens bíblicas.

A mãe de Anjleena gostou do pastor e pediu que ele visitasse sua família. Havia vários questionamentos em sua mente e, acompanhada do marido, conversaram com o pastor durante três horas. Depois de se despedirem orando, pediram que o pastor voltasse no dia seguinte. O pastor foi e convidou a família para visitar a igreja no sábado. Todos atenderam ao convite. Ali, notaram que havia algo diferente na igreja e pediram estudos bíblicos. Três meses depois, quase todos foram batizados. Anjleena recusou acompanhá-los naquela decisão.

Após os batismos, o pastor continuou ministrando estudos bíblicos na casa dela toda semana. Quando ele chegava, ela se escondia em outro quarto até que ele saísse. Embora fechasse a porta, conseguia ouvir as aulas e as orações. Um ano e meio se passou. Certo dia, Anjleena anunciou repentinamente à mãe: “Chame o pastor. Eu quero estudar a Bíblia.” Todos ficaram chocados. “Como podia isso ter acontecido?”, a mãe dela se perguntava. “Temos orado por um ano e meio!” O pastor pensou que Anjleena estava zombando dele, mas ministrou os estudos bíblicos. Anjleena entregou o coração a Jesus em 2017.

Um mês após o batismo, Anjleena surpreendeu os pais novamente, dizendo: “Quero me casar com um pastor adventista. Quero ser esposa de pastor.” Seus pais ficaram preocupados sobre qual seria a resposta do pastor e, cautelosamente, contaram sobre o desejo da filha. Eles não sabiam que o pastor estava orando por uma esposa havia três anos. Ele nunca considerou Anjleena como uma possibilidade, mas quando soube do desejo dela, não pôde recusar. “Eu ficaria muito feliz em tê-la como minha esposa,” respondeu com um grande sorriso.

Pradeep e Anjleena se casaram em outubro de 2018. Atualmente, Anjleena trabalha como enfermeira e serve como diaconisa em uma igreja em Gorakhpur, onde o marido pastoreia. Ela se sente muito feliz porque Deus usa sua vida para trazer pessoas a Ele. Cinco familiares e amigos foram batizados ao testemunhar sua transformação de vida.

“Agora acredito que os pastores são bons homens”, diz. “Eu amo os pastores, especialmente meu esposo.” Anjleena também ama a educação adventista. Após seu batismo, ela visitou uma escola adventista perto de Varanasi e viu as crianças aprendendo com a Bíblia. Ficou muito impressionada e convenceu os parentes a matricular os filhos no internato. Até o momento, ela levou seis crianças à escola, resultado de um dos projetos que serão contemplados pela oferta especial do trimestre. Muito agradecemos por sua liberalidade nas ofertas.

Dicas da história
• Pronúncia de Anjleena: .
• Pronúncia de Roshan: .
• O pastor Pradeep tem 28 anos.
• Faça o download das fotos no Facebook (bit.ly/fb-mq).


Comentário da Lição da Escola Sabatina – 4º Trimestre de 2020
Tema Geral: Educação e redenção
Lição 12 – 12 a 19 de dezembro de 2020

EXPERIMENTANDO E VIVENDO O CARÁTER DE DEUS

Autor: Pr. Cristian Gonzales
Supervisor: Adolfo Suárez
Tradução e editoração: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br
Revisora: Rosemara Santos

INTRODUÇÃO

No Dicionário Aurélio, caráter é definido como “caracterização do próprio sujeito; índole, temperamento, personalidade. Conjunto de características que, sendo boas ou más, distinguem uma pessoa, um povo; traço distintivo”1. Portanto, caráter é algo diferente nas pessoas e isso diferencia uns dos outros, mas essa definição pode ser utilizada para Deus?

Além disso, a Bíblia diz que o caráter de Deus é amor (1Jo 4:7-9). É possível incluir todas as qualidades divinas no amor? O amor é uma característica que distingue Deus? O amor de Deus é apenas emocional?

1. O caráter de Deus e o sábado no Éden

Em Gênesis 1:31, a Bíblia diz que toda a criação era perfeita. “Deus olhou com satisfação para a obra de Suas mãos. Tudo era perfeito, digno de seu Autor divino; e Ele descansou, não como alguém que estivesse cansado, mas satisfeito com os frutos de Sua sabedoria e bondade, e com as manifestações de Sua glória.” Em Gênesis 2:1-3, Deus disse que depois de criar os céus e a Terra, descansou no sétimo dia, abençoou e santificou. “Depois de repousar no sétimo dia, Deus o santificou, ou o pôs à parte, como dia de repouso para o ser humano.” Então, “seguindo o exemplo do Criador, deveria o homem repousar nesse santo dia, a fim de que, ao olhar para o céu e para a Terra, pudesse refletir na grande obra da criação de Deus”. Além disso, “para que, contemplando as provas da sabedoria e bondade de Deus, seu coração pudesse se encher de amor e reverência para com o Criador”.2 Então, o sábado seria “como um santuário de Deus no tempo”.3

“O sábado foi confiado a Adão, pai e representante de toda a família humana”. Deus viu que um repouso era essencial para o homem, mesmo no Paraíso.” O sábado teria um vínculo próximo com o Criador, o sábado mostraria a relação de amor que Deus tem para com seus filhos. Da mesma forma, esse pacto de amor não era forçado, mas voluntário. “Sem liberdade de opção, sua obediência não teria sido voluntária, mas forçada. Não poderia haver desenvolvimento de caráter.” Sendo assim, “a lei de Deus é tão sagrada como Ele próprio. É uma revelação de Sua vontade, uma transcrição de Seu caráter, expressão do amor e sabedoria divinos. A harmonia da criação depende da perfeita conformidade de todos os seres, de todas as coisas, animadas e inanimadas, com a lei do Criador”.4

2. O caráter de Deus e o sábado depois do Éden

A Bíblia diz que o pecado de Adão e Eva afetou tudo, incluindo seu relacionamento com Deus. Isaías 59:2 diz que o pecado causou separação entre Deus e Seus filhos, além de ocultar a face de Deus. Infelizmente, depois da queda, o homem precisou redescobrir Deus, Sua vontade e Sua lei. Apesar do fato de que o sábado foi instituído na criação para toda a humanidade, o ser humano questionou o descanso, a santidade e a bênção. Deus começou um processo educativo para restaurar os princípios esquecidos pelo ser humano. Por exemplo, a experiência do maná no deserto de Sim serviria como um treinamento. Para cada dia da semana, caía somente uma porção. Na sexta-feira, a porção caía em dobro e no sábado não caía (Êx 16:11-35). A lei de Deus entregue a Moisés no Monte Sinai lembraria a “natureza moral do sábado [...] como um memorial da criação (Êx 20:8-11). No final da peregrinação pelo deserto, o mandamento do sábado foi anunciado, também como um memorial da redenção”.5

Mesmo com todas essas evidências divinas sobre o sábado, o ser humano preferiu profanar o sábado repetidas vezes. Por meio dos profetas, Deus queria que o homem se corrigisse (Is 58:1, 14; Jr 17:19-27). Quando o judaísmo chegou à época do Novo Testamento, “o sábado foi revestido com vestimenta legalista [...] que precisou ser descartada para que esse dia pudesse recuperar seu significado como símbolo da graça divina”.6 O ministério de Jesus veio para restaurar vividamente o caráter de Deus por meio de Seus ensinos e exemplo. Ele foi à sinagoga no sábado. Ensinou que o sábado foi feito por causa do homem (Mc 2:27) e realizou milagres de cura no sábado (Mt 12:12). Seus discípulos continuaram guardando o sábado depois de Sua morte.7

3. Experimentando e vivendo o caráter de Deus

O sábado não foi criado para ser uma experiência passiva para a humanidade, mas uma experiência ativa entre Deus e Seus filhos. Ou seja, “o verdadeiro amor não é apenas um sentimento ou uma emoção”, esse amor “é um princípio vivo, um princípio que se manifesta na ação”.8

“Cristo foi o instrumento pelo qual Deus pôde entornar sobre um mundo caído o Seu infinito amor. ‘Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo’ (2Co 5:19). Sofreu juntamente com Seu Filho. Na agonia do Getsêmani, na morte sobre o Calvário, o coração do Infinito Amor pagou o preço de nossa redenção.”9 Portanto, Jesus diz “Venham a Mim, todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e Eu os aliviarei” (Mt 11:28-30). Assim, o descanso que Jesus oferece está relacionado com o sábado e prenuncia a redenção e a salvação em Jesus.

CONCLUSÃO

Por meio de Sua lei e do sacrifício de Jesus na cruz do calvário, Deus ensinou o caráter ativo do Seu amor. O ser humano deveria redescobrir o sábado como um santuário divino ao longo do tempo, que serviria para que o homem contemplasse a maravilhosa obra criativa de Deus, para que pudesse amar e reverenciar mais a Deus. A obediência ao mandamento do sábado era e é voluntária. O ministério de Jesus na Terra veio para restaurar o caráter de Deus, por meio de Sua vida e de Sua morte.

Conheça o autor dos comentários para esta semana: Cristian Santiago Gonzales Yupanqui, é Mestre nas Sagradas Escrituras pela Universidad Peruana Unión, é pastor ordenado e atualmente ocupa o cargo de diretor do Centro de Pesquisa Adventista e do Centro de Recursos para Aprendizagem e Pesquisa. É professor da Faculdade de Teologia da Universidad Peruana Unión. É casado com Rosa Elvira Santillan Bujaico e tem duas filhas: Rosa Joana, com 11 anos, e Hanna Esther, com 6 anos.

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1 Dicionário Aurélio online: https://www.dicio.com.br/carater/. Acesso em 7 de dezembro de 2020.

2 WHITE, E. G. Patriarcas e Profetas, Casa Publicadora Brasileira, 2008, p. 47.

3 TIMM, A. R. O sábado na Bíblia, Tatuí: CPB, 2010, p. 49.

4 WHITE, E. G. Patriarcas e Profetas, Casa Publicadora Brasileira, 2008, p. 48, 49, 52.

5 TIMM, A. R. O sábado na Bíblia, Tatuí: CPB, 2010, p. 49.

6 Ibid., p. 89.

7 Ibid.

8 WHITE, E. G. Manuscrito 21, 1900. Centro de Investigación Adventista, Universidad Peruana Unión.

9 WHITE, E. G. Caminho a Cristo, Casa Publicadora Brasileira, 1964, p. 13, 14.