Deus sempre falou com Seu povo, transmitindo-lhe verdades relevantes que ele precisava ouvir em cada tempo. O Senhor tem falado conosco desde o aviso sobre o dilúvio (Gn 6:7) até as profecias acerca da primeira vinda de Jesus (Dn 9:24-27), do juízo pré-advento investigativo (Dn 7:9, 10; 8:14) e dos eventos finais antes do retorno de Cristo (Ap 12–14). Para estes últimos dias da história humana, Ele enviou uma mensagem especial ao mundo e ao Seu povo, projetada para atender à necessidade do momento. Ele descreveu essa mensagem sendo levada por três anjos voando no meio do céu com a urgente mensagem do tempo do fim para todo o mundo.
As três mensagens angélicas são a última mensagem de misericórdia de Jesus, um chamado a deixar de confiar em nossa própria justiça e passarmos a confiar na justiça de Jesus para nos justificar, nos santificar e, no fim dos tempos, nos glorificar.
Devemos, portanto, escolher a Cristo, nos render a Ele e obedecer-Lhe. As escolhas que fizermos agora impactarão nossas escolhas na crise final.
Agora é o momento de nos prepararmos.
Garanta o conteúdo completo da Lição da Escola Sabatina para o ano inteiro. Faça aqui a sua assinatura!
O Apocalipse 14 traz a última mensagem de misericórdia de Jesus para um mundo caído e rebelde que, há cerca de seis mil anos, tem estado submerso no pecado e no mal. Chegará um dia em que cada pessoa no planeta Terra tomará sua decisão final e irrevogável, seja a favor de Jesus ou contra Ele. A mensagem do Apocalipse sobre a justiça de Cristo, que nos livra da condenação do pecado, bem como de seu domínio em nossa vida, soará e ressoará por toda a Terra.
1. Leia Mateus 24:14 e compare com Apocalipse 14:6. Que promessa Jesus fez aos Seus discípulos sobre o evangelho pouco antes de Seu retorno?
A promessa de que seria “pregado este evangelho do Reino por todo o mundo” (Mt 24:14) tem seu cumprimento final na mensagem de Cristo para os últimos dias (Ap 14:6), que diz que o evangelho é proclamado a “cada nação, tribo, língua e povo”.
Em Apocalipse 22, há três declarações nas quais Jesus diz que voltará em breve (Ap 22:7, 12, 20). No contexto de Seu retorno iminente, o Senhor acrescentou: “Continue o injusto a fazer injustiça, e continue o imundo a ser imundo. O justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se” (Ap 22:11). O Apocalipse avança para um clímax glorioso em que todos são levados a decidir a favor de Cristo ou contra Ele.
Claro, todos os dias, por meio das escolhas que fazemos, mesmo em relação às “pequenas coisas”, estamos escolhendo a favor de Jesus ou contra Ele. É pouco provável que alguém que faça escolhas erradas constantemente em sua vida agora, de repente, na crise final, fique do lado de Jesus, especialmente quando as forças de todo o mundo maligno estarão contra ele. Hoje e todos os dias devemos escolher ser fiéis a Cristo e à Sua lei. “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos” (1Jo 5:3). Ellen G. White disse: “Jesus não mudará nosso caráter em Sua vinda. A obra de transformação tem que ser realizada agora. Nossa vida diária está determinando nosso destino” (Eventos Finais [CPB, 2021], p. 182).
Garanta o conteúdo completo da Lição da Escola Sabatina para o ano inteiro. Faça aqui a sua assinatura!
Apocalipse 14 contém textos-chaves referentes à mensagem do Senhor para Seu povo e para o mundo nos últimos dias. O ponto central de tudo isso é a volta de Jesus, o cumprimento da promessa feita por Ele: “Vocês verão o Filho do Homem sentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu” (Mc 14:62).
2. Leia Apocalipse 14:14. Que título é usado para descrever Jesus em Seu retorno à Terra? Por que João usou esse título para Jesus?
Jesus usou o termo “Filho do Homem” para Se referir a Si mesmo 82 vezes nos evangelhos. Era um dos Seus títulos favoritos. Ele o usou como uma expressão de afeto para Se identificar conosco. Ele é um Salvador que nos entende, experimentou nossas tentações e passou por nossas provas. Ele é o “Filho do Homem”, que em breve voltará para nos levar para casa. O Jesus que vem nos buscar é o mesmo que viveu entre nós. Ele está qualificado para nos redimir porque Se tornou um de nós e enfrentou, como um de nós, toda a fúria das tentações de Satanás e foi vitorioso.
3. O que aprendemos com os seguintes versos bíblicos em Mateus sobre Jesus, o Filho do Homem?
Mateus 16:27
Mateus 24:27, 30
Mateus 25:31, 32
Observe alguns elementos nessas passagens:
(1) Jesus, o Filho do Homem, está vindo em glória com Seus anjos. (2) Ele irá separar as ovelhas dos cabritos, o que será basicamente um ato de juízo. (3) O destino das nações e de toda a humanidade será decidido para a eternidade.
Garanta o conteúdo completo da Lição da Escola Sabatina para o ano inteiro. Faça aqui a sua assinatura!
4. Leia Apocalipse 14:14 e Atos 1:9-11. Que semelhanças encontramos?
João afirmou: “Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem” (Ap 14:14). Quando Jesus subia ao Céu, Lucas registrou em Atos 1:9 que, enquanto os discípulos olhavam, “Jesus foi elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem O encobriu dos seus olhos”. Jesus subiu em uma nuvem de anjos e voltará com uma nuvem de anjos. Os anjos, então, declararam aos discípulos espantados: “Esse Jesus que foi levado do meio de vocês para o Céu virá do modo como vocês O viram subir” (At 1:11). Há uma verdade divina que pode não ser aparente, mas está incorporada nessa passagem. “Esse Jesus”, o “Filho do Homem”, Aquele que caminhou pelas ruas poeirentas de Nazaré, ministrou nas ruas lotadas de Jerusalém, curou os doentes nas aldeias de Israel e pregou nas encostas gramadas da Galileia, em breve virá outra vez!
O Filho do Homem também é mencionado à luz do juízo em Daniel 7.
5. Leia Daniel 7:9, 10, 13, 14. Por que Daniel chamou Jesus de “Filho do Homem” em um contexto tão sério quanto o juízo? Tendo em vista o que já estudamos, por que deve ser reconfortante saber que o “Filho do Homem” tem um papel tão central no juízo?
Em Daniel 7:9, 10, o profeta viu a instalação da corte celestial com milhares de milhares e milhões de milhões de seres angelicais, celestiais, reunidos diante do trono. Foi iniciada a sessão do tribunal, e os livros – os registros celestiais da nossa vida – foram abertos diante do Universo. Em Daniel 7:13, 14, o Filho do Homem Se dirigiu ao Ancião de Dias, o Pai, e recebeu Seu reino eterno. O juízo revela diante de todo o Universo que o Pai, Filho e Espírito Santo fizeram todo o possível para salvar a humanidade. Esse juízo defende não só os santos, mas o próprio caráter de Deus contra as falsas acusações de Satanás (ver Jó 1–2; Sl 51:1-4).
Garanta o conteúdo completo da Lição da Escola Sabatina para o ano inteiro. Faça aqui a sua assinatura!
João descreveu Jesus como “um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada” (Ap 14:14). A palavra para “coroa” é stephanos, que é a coroa de um vencedor. Quando um atleta ganhava uma competição importante, ele recebia um stephanos, uma coroa de honra, de glória e vitória.
Jesus usou uma coroa de espinhos, simbolizando vergonha e zombaria. Ele já foi rejeitado pelos homens, repreendido, cuspido e ferido. Mas agora Ele usa uma coroa de glória. Ele voltará, mas dessa vez como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
6. Leia Apocalipse 14:15 e Marcos 4:26-29. Que semelhanças você vê entre os textos? Do que falam essas passagens?
O anjo vem da presença de Deus na glória do templo e diz a Jesus: “Chegou a hora da colheita, visto que os campos da Terra já amadureceram!”. Em outras palavras, “Vá buscar os Seus filhos e traga- os para casa”.
No NT, várias vezes Jesus faz ilustrações da agricultura. Ele usou o simbolismo da colheita madura para ilustrar o crescimento da semente do evangelho no coração.
“A germinação da semente representa o início da vida espiritual, e o desenvolvimento da planta é um belo símbolo do crescimento cristão. Como ocorre na natureza, assim é na graça; não pode haver vida sem crescimento. A planta deve crescer ou morrer. Como seu crescimento, que é silencioso e imperceptível, mas constante, assim é o desenvolvimento da vida cristã, que pode ser perfeita em cada fase de desenvolvimento; contudo, haverá progresso contínuo se o propósito de Deus se cumprir em nós. A santificação é obra de toda uma vida. Multiplicando-se as oportunidades, nossa experiência se ampliará, e nosso conhecimento crescerá” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus [CPB, 2021], p. 33).
O amadurecimento do grão dourado representa as pessoas transformadas pela graça, motivadas pelo amor, que obedecem para a glória do nome de Cristo. O coração delas é um com o coração de Jesus, e o que eles querem é o que Ele quer.
Garanta o conteúdo completo da Lição da Escola Sabatina para o ano inteiro. Faça aqui a sua assinatura!
Em Apocalipse 14 há duas colheitas. A colheita de “grãos dourados” representa os justos, e a colheita de uvas representa os injustos ou os perdidos. Ambas as colheitas estão totalmente maduras. Todas as sementes semeadas amadureceram.
7. Leia Apocalipse 14:17-20. O que significa a expressão “grande lagar da ira de Deus”? Veja também Apocalipse 14:10; 15:1 e 16:1.
“Outro anjo saiu do altar, o anjo que tem autoridade sobre o fogo” (Ap 14:18). Eis o anjo que controla o fogo do juízo final. A colheita está madura. O pecado atingiu seus limites. A rebelião cruzou a linha da misericórdia divina. Por pior que as coisas estejam, vai piorar ainda mais antes de tudo acabar. Um Deus amoroso fez todo o possível por nós, o que incluiu oferecer a Si mesmo na cruz como sacrifício pelo nosso pecado. “Aquele que não conheceu pecado, Deus O fez pecado por nós, para que, Nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21; ver também Gl 3:13).
O que mais Deus poderia ter feito além do sacrifício na cruz? Não há nada mais que a graça possa fazer para redimir os que rejeitaram repetidamente o Espírito Santo.
Aqui está a mensagem profética urgente de Apocalipse 14. Todas as sementes amadureceram e estão prontas para a colheita. O grão está totalmente maduro, e as uvas estão totalmente maduras. O povo de Deus revela Sua imagem de graça, compaixão, misericórdia e amor diante do Universo. Os filhos do mal revelam ganância, luxúria, inveja e ódio. O caráter de Jesus é revelado em um grupo, e o caráter de Satanás, no outro.
O Universo verá no povo de Deus uma revelação da justiça que, talvez, nenhuma geração anterior jamais testemunhou. Em contraste com a justiça de Cristo revelada em Seu povo, será visto todo o resultado da rebelião contra Deus. Perversidade, maldade, pecado e rebeldia serão plenamente exibidos diante dos seres humanos e dos anjos. O contraste entre o bem e o mal, o certo e o errado, a obediência e a desobediência será aparente a todo o Universo.
Você percebe o contraste entre o bem e o mal? Por que isso é importante? (Hb 5:14).
Garanta o conteúdo completo da Lição da Escola Sabatina para o ano inteiro. Faça aqui a sua assinatura!
“Somos transformados pela contemplação – essa é uma lei, tanto da natureza intelectual quanto da espiritual. A mente vai se adaptando aos assuntos com os quais se ocupa. Vai assimilando aquilo que está acostumada a amar e reverenciar. O homem nunca vai superar seu padrão de bondade, pureza ou verdade. Se o eu é o seu mais alto ideal, nunca alcançará um alvo mais elevado; ao contrário, cairá constantemente. Somente a graça de Deus tem poder para erguer o ser humano. Se depender de si mesmo, sua vida vai inevitavelmente piorar cada vez mais” (Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 462).
De forma sutil, quase imperceptível, nosso caráter e nossa personalidade mudam com base nas sementes lançadas na mente. Semeie boas sementes, e surgirão bons frutos. Semeie sementes malignas, e será produzido o fruto do mundo no caráter. Se semearmos indiferença a Deus e a valores e prioridades espirituais, colheremos o fruto da indiferença – apatia, autossuficiência e frustração. Alguns pensam: “Um dia virá a perseguição e a marca da besta. Quando isso acontecer, vou tomar uma atitude”. Essas pessoas escolhem um caminho perigoso. Deus nos chama agora para entregar a vida a Ele. Quanto mais demora em responder ao Espírito Santo, mais dura a alma se torna aos estímulos de Deus e mais suscetível a cair e a acreditar nas mentiras do maligno.
Perguntas para consideração
- Considerando o princípio da colheita e o contexto de Apocalipse 14:14-20, qual é a relação entre ser salvo pela graça e crescer em graça?
- Discuta os elementos necessários para o crescimento das plantas e compare- os ao nosso crescimento espiritual. Quais são as semelhanças?
- Existe diferença entre a habilidade dada por Deus de escolher e a força de vontade? Entender essa diferença é importante para o cristão em crescimento?
- O título “Filho do Homem” nos encoraja na hora do juízo, enquanto esperamos a volta de Cristo? É bom saber que um ser humano nos representa no juízo?
Respostas e atividades da semana: 1. O evangelho será pregado “por todo o mundo”, a “cada nação, tribo, língua e povo”. 2. Filho do Homem. Jesus Se tornou um de nós. 3. Ele virá com Seus anjos; todos O verão; Ele separará os cabritos das ovelhas. 4. O Filho do Homem, que está agora no Céu e que esteve entre nós, na Terra, é a mesma Pessoa, Jesus, que em breve voltará. 5. Jesus, o Filho do Homem, que Se tornou um de nós e conhece as nossas tentações e provas, estará presente no juízo. Sem dúvida, isso é encorajador. 6. As passagens falam de semente, grão e colheita. Em Marcos, temos o símbolo da vida espiritual; em Apocalipse, simboliza o juízo. 7. A destruição final dos perdidos.
Garanta o conteúdo completo da Lição da Escola Sabatina para o ano inteiro. Faça aqui a sua assinatura!
PARTE I – VISÃO GERAL
O Apocalipse é um livro de contrastes. Cada um desses contrastes nos convida a fazer escolhas eternas. Adoraremos o dragão ou o Cordeiro. Receberemos a marca da besta ou o selo de Deus. Cairemos nos enganos astutos da mulher de escarlate, o movimento de contrafação de Satanás, ou andaremos com a mulher de branco, a igreja verdadeira de Deus. Aceitaremos os ensinos enganosos da Babilônia espiritual, ou nos regozijaremos na verdade que flui da Nova Jerusalém.
Nesta semana, estudaremos especialmente as duas colheitas descritas em Apocalipse 14:14 a 20. Elas são a colheita da seara madura ajuntada no celeiro de Deus e a colheita de uvas de sangue, pisadas no lagar de Sua ira.
Em toda a Bíblia, Deus usa o simbolismo da colheita para descrever a conclusão da obra da graça de Deus na alma. Quando essa obra estiver completa e o evangelho tiver sido proclamado a todas as nações, “então virá o fim” (Mt 24:14). O evangelho de Marcos expressa isso da seguinte maneira: “E, quando o fruto já está maduro, logo manda cortar com a foice, porque chegou a colheita” (Mc 4:29). Jesus acrescenta: “A colheita é o fim dos tempos” (Mt 13:39). Antes da volta de Jesus, todo ser humano no planeta Terra terá uma oportunidade justa de responder ao Seu amor, receber Sua graça e andar em Sua verdade. Vamos estudar a colheita final da Terra e descobriremos como podemos fazer parte da colheita da “seara madura” e não das “uvas sangrentas”.
PARTE II – COMENTÁRIO
Apocalipse 14:14 a 20 descreve o resultado da proclamação das três mensagens angélicas, anunciadas em alta voz para “cada nação, tribo, língua e povo” em Apocalipse 14:6 a 12. A segunda vinda de Cristo acontecerá somente depois que essas mensagens forem proclamadas. A pregação da tríplice mensagem angélica prepara o mundo para a volta de Jesus. Assim, essas mensagens são de importância eterna. Aceitá-las significa vida eterna. Rejeitá-las resulta, em última análise, na segunda morte, uma aniquilação cujos resultados são irreversíveis e permanentes.
Em Apocalipse 14:14, João declara: “Em seguida, vi uma nuvem branca e, sentado na nuvem, Alguém semelhante ao Filho do Homem” (NVT). Em toda a Escritura, as nuvens representam a presença de Deus. Durante o Êxodo “o Senhor ia adiante deles, numa coluna de nuvem, para guiá-los no caminho” (Êx 13:21, NVI). No Sinai, quando Moisés recebeu os Dez Mandamentos, o registro sagrado declara: “Uma nuvem cobriu o monte” (Êx 24:15). A glória de Deus descansou sobre o Sinai, e “a nuvem o cobriu durante seis dias” (Êx 24:16). Quando o antigo santuário no deserto foi dedicado, a presença de Deus foi revelada como uma nuvem repousando à porta do santuário. Quando o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo do santuário, a presença de Deus também era percebida por Sua aparição “na nuvem sobre o propiciatório” (Lv 16:2).
Na magnífica cena do juízo descrita em Daniel 7:9-14, o profeta declarou: “Eis que vinha com as nuvens do Céu Alguém como um Filho do Homem” (Dn 7:13) até Seu Pai, o Ancião de Dias. Em Sua ascensão, Jesus subiu em uma nuvem (At 1:9). Quando Ele vier novamente em glória, descerá nas nuvens (Ap 1:7).
“O Filho do Homem” é o título favorito de Jesus para Si mesmo. É usado mais de 80 vezes nos quatro evangelhos. É impressionante observar que ninguém, exceto Jesus, usa o título Filho do Homem para identificar quem Ele é. Jesus usa esse título para revelar Sua total identificação com a nossa humanidade. Ele é “Um conosco”. Ele é o nosso Salvador que está bem próximo. Ele compreende nossas fraquezas, experimentou nossas provações e conheceu nossas tristezas. Como o livro de Hebreus tão eloquentemente coloca: “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, também Jesus, igualmente, participou dessas coisas, para que, por Sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo” (Hb 2:14).
É o Filho do Homem que volta em nuvens de glória para nos levar para casa. É o mesmo Jesus que andou pelas ruas poeirentas da Galileia. Esse mesmo Jesus curou os enfermos, purificou os leprosos, deu vista aos cegos, abriu os ouvidos dos surdos e libertou endemoniados do poder de Satanás e de suas legiões de anjos maus. Jesus perdoou adúlteros, ladrões, fariseus hipócritas e discípulos vacilantes. Esse Cristo que veio uma vez voltará em breve. João usa o título favorito de Jesus para Si mesmo, “o Filho do Homem”, para assegurar a cada um de nós que aqueles que foram redimidos pela cruz, que aceitaram a Sua graça e foram transformados pelo Seu poder, olharão para aquele dia glorioso com regozijo e experimentarão a plenitude da promessa de Isaías: “Naquele dia, se dirá: ‘Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na Sua salvação exultemos e nos alegraremos’” (Is 25:9).
O conceito de colheita
O que significa que a colheita está totalmente madura? Especificamente, o que o anjo quer dizer quando diz ao Filho do Homem: “Lança a Tua foice e sega! É já vinda a hora de segar, porque já a seara da terra está madura!” (Ap 14:15, ARC)? A maioria dos agricultores espera até que suas colheitas estejam maduras antes de colhê-las. Da mesma forma, Jesus, o Ceifeiro divino, não voltará até que a colheita esteja completamente madura. Apocalipse 22:11 e 12 descreve essa colheita de outra forma: “Continue o injusto a fazer injustiça, e continue o imundo a ser imundo. O justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. – Eis que venho sem demora, e Comigo está a recompensa que tenho para dar a cada um segundo as suas obras” (Ap 22:11, 12). A pregação da mensagem de Deus para os últimos dias leva homens e mulheres a tomar decisões eternas. O Espírito Santo traz convicção ao coração deles. A escolha pessoal de aceitar ou rejeitar o amor, a graça e a verdade de Jesus define o destino eterno de cada um. Assim, as pessoas tomam sua decisão final e irrevogável.
Quando essas condições forem cumpridas, a colheita estará madura para ser ceifada. Nesse momento, haverá apenas duas classes de pessoas na Terra: aquelas que estão plenamente comprometidas com Cristo, sem reservas, pois nada poderá abalar sua lealdade a Ele, e aquelas que comprometeram sua integridade e se venderam ao diabo. Nesse ponto, todo o Universo verá o caráter de Cristo revelado nos remidos e o caráter de Satanás revelado nos que se perderam.
O propósito da mensagem que estamos estudando neste trimestre é produzir a colheita gloriosa para o reino de Deus. Comentando sobre o princípio da colheita em Marcos 4, Ellen G. White escreveu: “‘Quando o fruto já está maduro, logo manda cortar com a foice, porque chegou a colheita’ (Mc 4:29). Cristo aguarda com profundo anseio a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para o reivindicar como Seu. Todo cristão tem o privilégio não só de esperar a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, como também de apressá-la (2Pe 3:12). Se todos aqueles que professam Seu nome produzissem fruto para Sua glória, quão depressa não estaria o mundo todo semeado com a semente do evangelho! Rapidamente amadureceria a última grande seara, e Cristo viria recolher o precioso grão” (Parábolas de Jesus [CPB, 2022], p. 34).
Essa é a incrível boa-nova: Jesus vai completar o que Ele começou na vida de Seu povo. Ele é o Autor e Consumador da nossa fé (Hb 12:1, 2). Como o apóstolo Paulo declara à igreja em Filipos: “Estou certo de que Aquele que começou boa obra em vocês há de completá-la até o Dia de Cristo Jesus” (Fp 1:6). A graça é maior que o pecado, pois “onde o pecado abundou, superabundou a graça” (Rm 5:20, ARC).
Pode ser difícil entender como Jesus produzirá uma colheita final na nossa vida poluída pelo pecado, mas tudo é realizado pela graça por meio da fé. Embora sejamos sempre, e somente, salvos pela justiça de Cristo imputada e creditada a nós, pela graça mediante a fé, também aceitamos Seu poder santificador em nossa vida e crescemos diariamente em nossa caminhada espiritual com Ele.
PARTE III – APLICAÇÃO À VIDA
Para reflexão pessoal: A lição desta semana revela claramente que Jesus vai completar a obra que Ele começou neste mundo.
“E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mt 24:14, NVI, ênfase acrescentada). A palavra “testemunho” nesse versículo é especialmente significativa. Uma testemunha presta um depoimento sob juramento em um tribunal. As provas apresentadas pela testemunha comprovam a veracidade de suas declarações. Portanto, a pregação final do evangelho será mais do que mera proclamação verbal da verdade do evangelho, mas uma demonstração viva dessa verdade para “toda nação, tribo, língua e povo” antes do retorno de nosso Senhor (Ap 14:6), como atestada pelas vidas divinamente transformadas dos seguidores de Jesus. Esse “testemunho” causará uma de duas reações: aceitação ou rejeição das reivindicações de Cristo por parte das pessoas na Terra. Tal resposta, por sua vez, levará à colheita final.
Essa é a boa-nova: a história não é um ciclo interminável de eventos. Não é um círculo infinito de tempo indo a lugar nenhum. Toda a história está sendo levada a um clímax – a colheita final da Terra e o retorno de nosso Senhor Jesus Cristo. Não pode haver neutralidade diante da verdade apresentada a todo o mundo. Homens e mulheres serão salvos pela graça de Jesus, transformados por Sua justiça, cheios de Seu Espírito e testemunhas da glória de Seu nome, ou serão envoltos no egocentrismo de uma vida sem compromisso com Deus e controlada pelo poder dos demônios. A seriedade do nosso tempo e a realidade das escolhas eternas diante de nós trazem algumas perguntas que podem mudar o rumo de nossa vida, conforme descrito abaixo.
Orientações aos professores: Leia em voz alta as perguntas para os alunos. Peça-lhes que ponderem as perguntas no coração enquanto você as lê. Faça uma pausa entre as perguntas para dar-lhes tempo de refletir sobre suas respostas.
-
Existe alguma coisa em sua vida que o impeça de se comprometer totalmente com Jesus nessas últimas e decisivas horas da história da Terra? Se sim, qual?
- Leia Hebreus 12:15. Todas as raízes produzem frutos, sejam bons ou maus. Há em seu coração raízes de amargura, ciúme, raiva, ressentimento, luxúria ou egoísmo?
Oração final: Ao encerrar a reunião da classe, convide os alunos a refletir por um momento sobre sua vida, pedindo a Deus, por Sua graça, que lhes dê vitória sobre qualquer coisa que os impeça de estar prontos para o Seu retorno. Antes de orar, peça a um aluno que leia essa encorajadora promessa para a classe: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2Co 5:17, NVI).
Garanta o conteúdo completo da Lição da Escola Sabatina para o ano inteiro. Faça aqui a sua assinatura!
Encontrando o Deus da beleza
Violeta
Romênia | 8 de abril
Quando jovem, Violeta tinha medo de Deus. O cristianismo era proibido na então Romênia comunista, e ninguém falava sobre Deus com Violeta, exceto sua avó. Sua avó não tinha nada agradável para dizer sobre Deus.
“Se você fizer algo errado, Deus vai castigar você”, dizia a avó. Violeta entendia que Deus era onipotente e onisciente e que Ele punia cada erro que as pessoas cometem.
Mas a imagem de Deus que sua avó tinha era contrária à beleza da natureza que Violeta observava enquanto crescia. Na primavera, ela via árvores brotando com folhas crescendo e, mais tarde, frutas deliciosas. Ela via como as folhas caíam no outono e os galhos ficavam vazios durante todo o inverno antes de voltarem à vida na primavera. Ela percebeu que Alguém deveria cuidar das árvores.
Os cantos dos pássaros também a impressionavam. Ela pensava que Alguém deveria ter ensinado cada pássaro a cantar uma melodia distinta. Ela percebeu as diferenças entre os humanos e os animais, que os humanos podiam pensar e os animais não podiam. “A capacidade de raciocínio deveria ter vindo de Alguém que criou os humanos para serem diferentes dos animais”, ela pensava. Ela decidiu que Ele deveria ser um Criador bom. Mas, então, ela se perguntou se seria possível que o Deus que fez a natureza fosse diferente do Deus que ela conhecia.
Já adulta, Violeta ia à igreja porque pensava que Deus a castigaria se não fosse. Ela não gostava muito; acendia velas e beijava ídolos. Ela adorava com medo e percebia que todos ao seu redor também adoravam por medo. Ela não encontrava nenhuma alegria nos rituais, mas não podia parar. Continuava ouvindo os avisos de sua avó: “Se você fizer algo errado, Deus vai castigar você”.
Aos 30 anos, Violeta sofreu um acidente de carro. Naquele dia, pela primeira vez, ela não usava cinto de segurança. Enquanto o carro capotava, ela pensou que ia morrer. Ela gritou: “Deus, me ajude!”
O carro foi destruído, mas ela rastejou para fora sem nenhum arranhão.
O teto do carro estava amassado no lugar do banco onde ela estava sentada. Mas a força da batida a jogou para o banco do passageiro. Se estivesse usando o cinto de segurança, ela certamente teria morrido.
Enquanto ela olhava para o acidente, uma mulher se aproximou e disse: “Deus a ama muito. Não demore. Busque-O e encontre-O”.
Violeta ouviu descrente. Ela percebeu que a mulher estava falando sobre outro Deus, não o irado que ela conhecia.
Ela começou a procurar Deus visitando várias igrejas. Ela conseguiu sua própria Bíblia e queria conhecer Jesus. Em um verão, enquanto estava no Mar Negro de férias, ela percebeu que havia uma mulher vendendo livros em uma mesa na praia. Ela viu uma coleção de cinco livros sobre Jesus à venda e pediu para comprá-los.
“Você já leu algo de Ellen White?”, perguntou a vendedora. Violeta reconheceu que não tinha lido. A vendedora pareceu impressionada por ela estar disposta a comprar todos os cinco livros da série Conflito sem saber nada sobre Ellen White. “Posso te ligar mais tarde?”, perguntou ela.
Em casa, Violeta começou a ler O Desejado de Todas as Nações imediatamente. Ela queria saber mais sobre Jesus.
Depois de um tempo, a vendedora, Yulia, ligou para Violeta e convidou- -a para ir à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Violeta ficou impressionada com Yulia e com a igreja. Eles adoravam ao Deus da beleza e do amor, um Deus que combinava com a imagem que ela tinha do Deus que criou a natureza e a humanidade.
Violeta entregou seu coração ao Deus da beleza e do amor, o Deus da Bíblia, e se uniu à Igreja Adventista.
Hoje, ela dá estudos bíblicos, ensinando outros sobre o Deus da beleza e do amor que ela encontrou na Bíblia.
“Deus é o Criador, o Todo-Poderoso, mas Ele nos ama”, diz ela. “Este é o Deus que eu esperava encontrar quando era pequena. Eu acredito firmemente que Deus é amor.”
A educação, incluindo os estudos bíblicos, é uma parte importante da forma como os adventistas compartilham as boas-novas sobre o belo e amoroso Deus Criador na Romênia. Parte de sua oferta no décimo terceiro sábado ajudará a expandir a educação adventista abrindo uma escola e um centro educacional extracurricular na Romênia.
Por Andrew McChesney
Dicas para a história
- Use um mapa para mostrar os locais dos dois projetos de missão, uma escola de ensino fundamental e um centro educacional extracurricular, que receberão parte das ofertas do décimo terceiro sábado deste trimestre na Romênia. Você pode usar o mapa missionário (baixe o mapa no Facebook pelo site bit.ly/fb-mq) para mostrar as cidades de Moisei (escola de ensino fundamental) e Galati (centro educacional extracurricular).
- Saiba que Violeta trabalha meio período nos Centros de Influência Sola Scriptura, uma iniciativa na Romênia na qual os membros da igreja realizam estudos bíblicos, seminários de saúde e outras atividades em mais de 50 locais em todo o país. Os estudos bíblicos por meio da Sola Scriptura prepararam o caminho para seu batismo.
- Baixe outras fotos no Facebook: bit.ly/fb-mq.
- Baixe as publicações sobre a missão e fatos rápidos da Divisão Intereuropeia: bit.ly/eud-2023.
Garanta o conteúdo completo da Lição da Escola Sabatina para o ano inteiro. Faça aqui a sua assinatura!
Comentário da Lição da Escola Sabatina – 2º Trimestre de 2023
Tema Geral: As três mensagens do Apocalipse
Lição 2 – 1º a 8 de abril
Tempo de decisão
Autor: Moisés Mattos
Editor: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br
Revisora: Rosemara Santos
Introdução
As três mensagens angélicas seguem o padrão bíblico, no qual Deus sempre enviou mensagens ao Seu povo. Temos a mensagem do dilúvio, da primeira vinda de Cristo, do juízo investigativo (Daniel 7:9) e da segunda vinda de Cristo. Por último, temos as três mensagens angélicas. Em todas as mensagens, Deus propõe uma tomada de decisão, chama a uma escolha e mostra a necessidade de mudanças. Nesta semana, vamos estudar as três mensagens angélicas em relação às demais mensagens de Deus, o que nos incentiva a tomar uma decisão final.
I – As três mensagens e a primeira e segunda vinda de Jesus
Uma mensagem de juízo foi apresentada por João Batista na época da primeira vinda de Cristo. Ele ilustra o juízo com o corte de uma árvore infrutífera. Suas palavras são contundentes (Lc 3:9). Paralelamente, sua pregação contém o elemento da salvação: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1:29).
Aliás, a própria mensagem de advertência a respeito da segunda vinda de Cristo está conectada ao evangelho. “E será pregado este evangelho do Reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim” (Mt 24:14).
Algumas pessoas dizem que as três mensagens são apenas juízos punitivos de Deus. A ênfase delas é no juízo e não na graça. Todavia, uma análise equilibrada do texto nos permite ver graça, evangelho, salvação e juízo nas três mensagens angélicas (Ap 14:6-9). Fazem parte da essência da mensagem dos três anjos as boas-novas, a salvação e o juízo. Nas mensagens angélicas, o juízo vindica os justos e pune os ímpios. Esses conceitos serão desenvolvidos ao longo do trimestre.
II – As três mensagens e o tempo do juízo
O texto de Apocalipse 14:7 diz que “é chegada a hora em que ele vai julgar”. O texto paralelo de Daniel 7:9, 10 fala do mesmo período (tempo do fim) e mostra um juízo que começa antes da segunda vinda de Cristo. Chamamos a essa fase de juízo investigativo ou juízo pré-advento. Inicialmente, pode-se dizer que Daniel 8:14 indica um juízo atrelado ao santuário celestial e que começa no fim do período profético de 2.300 anos. Portanto, na interpretação historicista, o juízo é iniciado em 1.844 d.C. No juízo pré-advento, Cristo determinará os que serão salvos por ocasião da Sua segunda vinda. Ele não deixa dúvidas sobre quem de fato está classificado para viver no Céu e depois na nova Terra.
III – As três mensagens angélicas e os resultados do juízo
Assim como o sumo sacerdote saía do santuário terrestre para abençoar o povo no fim dos serviços do Dia da Expiação, Jesus virá no fim de Seu trabalho no santuário celestial para abençoar Seu povo. Sua segunda vinda ocasionará a distribuição da bênção chamada galardão (Mt 16:27).
De acordo com o livro O Grande Conflito, Ellen White diz: “No cerimonial tipológico, o sumo sacerdote, depois de fazer expiação por Israel, saía e abençoava a congregação. Assim Cristo, no final de Sua obra como Mediador, aparecerá “sem pecado, […] para a salvação” (Hb 9:28), para abençoar com a vida eterna Seu povo que O espera” ([CPB, 2021], p. 406, 407).
Apocalipse 14 apresenta o relatório das colheitas como resultado da investigação divina. A colheita de “grãos dourados” representa os justos, e a colheita de uvas representa os injustos ou perdidos, ambas totalmente maduras. Tudo que foi semeado amadureceu. O amadurecimento do grão dourado representa as pessoas transformadas pela graça, motivadas pelo amor, que obedecem para a glória do nome de Cristo. Seus corações são um com o de Jesus, e o que desejam é o que Ele quer.
O que acontece no fim do juízo é simbolizado por essas duas colheitas. A primeira é dos justos: “Outro anjo saiu do santuário, gritando com voz forte para aquele que estava sentado sobre a nuvem: – Pegue a sua foice e comece a colher, pois chegou a hora da colheita, visto que os campos da terra já amadureceram!” (Ap 14:15).
Por outro lado, aparece um segundo anjo: “Então outro anjo saiu do santuário que se encontra no céu, tendo também ele uma foice afiada. [...] O anjo passou a sua foice na terra, ajuntou os cachos da videira da terra e os lançou no grande lagar da ira de Deus” (Ap 14:17, 19).
Essa colheita é a dos ímpios, que estarão no grande lagar da ira de Deus. É bom lembrar que a ira de Deus não é um sentimento igual ao nosso. Nossa ira é circunstancial e volúvel. No caso de Deus, Ele sempre é irado contra o pecado.
Conclusão
A mensagem dos três anjos pede uma decisão de nossa parte. Tudo depende da nossa escolha e atitude. Para ilustrar, lembro-me da história de um garoto que chegou para o pai, a fim de lhe contar a charada que ouvira na escola.
Ele disse:
– Pai, três rãs estão sentadas num galho de árvore em cima de uma lagoa. De repente, uma delas decide se jogar na lagoa. Quantas rãs ficaram no galho?
– Ah, essa é fácil: duas! – responde o pai, estranhando a facilidade do problema.
– Errou! – disse o menino – Escute com atenção, papai. São três rãs, e uma decide se jogar. Quantas ficaram?
– Ah, agora entendi. Se uma decide se jogar na água, as outras duas vão atrás. Não ficou nenhuma no galho –, disse o pai, comemorando o que achava ser uma resposta inteligente.
– Não, papai. São três rãs num galho de árvore. A primeira rã apenas decidiu se jogar!
Muita gente decide, mas não tem atitude, não “faz nada”.
Não se pode esquecer que a mensagem é de juízo para a salvação e vindicação, mas também para condenação. Deus faz a Sua parte e espera nossa resposta. Qual será nossa escolha e nossa ação?
“Quando se encerrar a obra do juízo investigativo, o destino de todos terá sido decidido, para a vida ou para a morte. O tempo da graça finalizará pouco antes do aparecimento do Senhor nas nuvens do céu. Prevendo aquele tempo, Cristo declarou no livro de Apocalipse: ‘Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. E eis que venho sem demora, e Comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras’” (Ap 22:11, 12; Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 410, 411).
Conheça o autor dos comentários deste trimestre: O Pr. Moisés Mattos é mestre em Teologia e pós-graduado em gestão empresarial. Serve à Igreja Adventista há mais de 30 anos em diferentes funções. Atualmente exerce sua atividade como pastor na Igreja Central de São Carlos, SP, e produz os comentários da Lição da Escola Sabatina para o canal Classe de Professores, no YouTube. Casado com a professora Luciana Ribeiro de Mattos, é pai de Thamires e Lucas.