Quarta-feira
05 de agosto
Quem é o meu próximo?
Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: “E quem é o meu próximo?” Lucas 10:29

O verso de hoje foi o ponto de partida para a parábola de Jesus sobre um samaritano que socorre um judeu. Você não faz ideia do quanto essa história foi radical! Judeus e samaritanos não se falavam nem trocavam favores. Os samaritanos eram pessoas social e religiosamente proscritas.

Jesus contou a parábola porque um doutor da lei Lhe perguntou quem era seu próximo. Ele mostrou que o próximo é qualquer um caído na beira da estrada, sem distinção entre amigos e inimigos, gente boa ou ruim. Jesus usou o exemplo do bom samaritano que mostrou bondade para com um homem que fora quase morto por ladrões ao descer de Jerusalém a Jericó. Ele cuidou daquele homem sem ao menos questionar quem ele era ou porque estava lá.

Assim devemos agir, movidos de compaixão para com os que precisam. Jesus disse que temos que ser como aquele samaritano. Um ato de bondade ensinará mais sobre o amor de Deus do que mil sermões pregados de um púlpito. Você entende o que Jesus quis dizer quando contou essa parábola?

Quem é meu próximo? É todo aquele caído na beira da estrada da vida. Não é preciso um nome nem um rosto. Aliás, em geral, o caído na beira da estrada não tem nome nem rosto. Se o sacerdote e o levita tivessem reconhecido o homem ferido, provavelmente tivessem feito alguma coisa. Mas, como não o reconheceram, passaram para o outro lado da calçada. Não era problema deles.

Por toda a Bíblia, o Senhor condena os pecados de omissão tanto quanto os pecados de comissão. Você sabe a diferença? Os pecados de comissão são aqueles cometidos por transgressão: matar, roubar, adulterar, mentir, etc. Deus odeia o pecado de qualquer espécie. Mas, em geral, tratamos esses pecados como capitais. Os de omissão são os nossos não atos; o que deixamos de fazer. Acreditamos que o primeiro grupo de pecados é mais ofensivo e que o segundo não é importante para Deus. Engano!

Temos a responsabilidade de socorrer aqueles que estão caídos na beira da estrada. Em Tiago 4:17, está escrito: “Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz comete pecado.” Não podemos cruzar os braços, fechar os olhos ou atravessar a rua. Não podemos ofender a Deus cometendo o pecado da omissão. Quando ajudamos a levantar os que estão caídos, estamos contribuindo para que muitas pessoas encontrem o caminho do Céu.