Domingo
09 de junho
A aranha boleadeira
Retirando uma pedra de seu alforje ele a arremessou com a atiradeira e atingiu o filisteu na testa, de tal modo que ela ficou encravada, e ele caiu com o rosto no chão. 1 Samuel 17:49

A criatividade dos invertebrados parece não ter fim. Depois de construir sua teia, a aranha boleadeira faz uma arma de caça. Ela produz uma cola, mistura-a com a seda e faz uma bola. Depois, escolhe uma ponta da teia e prende-a na parte de cima, deixando a bola livre como um pêndulo, abaixo da teia.

Na hora de caçar, a aranha empurra a bola de um lado para o outro. Enquanto balança, o pêndulo exala o cheiro da cola. O odor atrai insetos, especialmente o macho das mariposas, que ao voar ao encontro do perfume se choca com o pêndulo e fica grudado. A aranha boleadeira já garantiu o almoço.

Para lutar com Golias, Davi usou uma funda, arma feita com uma tira de couro dobrada em duas, sendo que a parte central era mais larga. Era aí que se colocava a pedra. Ao ser confrontado com Golias, o gigante filisteu, Davi o comparou com o urso e o leão que matara. “O Senhor que me livrou das garras do leão e das garras do urso me livrará das mãos desse filisteu” (1 Samuel 17:37).

Saul tentou equipar Davi, mas ele vestiu a roupa de guerra e a devolveu. Saiu dali e foi ao riacho mais próximo, onde escolheu cinco seixos. Pegou a funda e foi ao encontro de Golias. Era a luta entre a força bruta, a tecnologia da espada e um rapaz com cinco pedrinhas. Ao ouvir as ameaças de Golias, Davi disse: “Você vem contra mim com espada, com lança e com dardo, mas eu vou contra você em nome do Senhor dos Exércitos” (1 Samuel 17:45).

Não deu outra: o gigante correu na direção de Davi e a pedrinha voou na direção do gigante. Guiado por Deus, o seixo acertou o guerreiro na fronte e a montanha de músculos desabou. Para Davi não importavam Golias e suas armas, nem ele mesmo com as suas pedras. A batalha era de Deus e isso era tudo. Ele, Davi, estava sendo guiado pelo Senhor dos Exércitos. Quer estratégia melhor? “Se consegui enxergar mais longe, é porque procurei ver acima dos ombros dos gigantes.” (Isaac Newton).