Existe uma fome de significado em nosso coração. Cada dia nos deparamos com serpentes penduradas em árvores em nosso caminho. Por motivos diversos, como Adão e Eva fizeram, tentamos nos esconder usando míseras folhas de figueira.
Muitos de nós associam a identidade à ocupação profissional. Esperam que a profissão faça mais do que ela realmente pode. Querem que ela confira senso de valor, dignidade, significado e propósito. Seja sincero: Que trabalho produziria esses efeitos?
Em geral, para começar uma conversa com alguém que acabamos de conhecer, dizemos nosso nome, de onde somos e o que fazemos para viver. A primeira pergunta feita pelos que realmente desejam se conhecer é: “O que você faz?” Ninguém responde: “Eu durmo bastante!” Mesmo que isso seja verdade, afinal passamos cerca de um terço da vida dormindo. Obviamente, com uma pergunta assim, o que se quer saber é a vocação da pessoa. Isso porque, inconscientemente, confundimos identidade e função.
É verdade que nossa atividade profissional evidencia nossas habilidades, nossos talentos, dons, paixões e experiências de vida. Mas isso não define quem somos. Pense: Se você é o que faz, quem você será quando se aposentar?
Quando encontramos Jesus, tudo muda. Nossa busca por significado termina. As modernas serpentes, com toda ciência e tecnologia, podem tentar dizer que você é um tolo, mas por meio da obra completa de Jesus Cristo, somos transformados em novas criaturas, com valor e dignidade eternos.
Se em algum momento você for levado a duvidar do amor do Pai, lembre-se: o que Deus pensa e diz sobre você é o que vai determinar sua identidade e vocação. Quer saber quem é você de fato? Pergunte a Deus. A resposta vai mudar sua vida.