Meu primeiro emprego depois da faculdade foi um desastre. Eu tinha que inserir os números das peças da máquina em um computador, e meu chefe ficava bêbado quase todas as manhãs. Depois de um mês, eu fui desligada.
Às vezes, leva um tempo para descobrir o seu “chamado”. Finalmente descobri que compartilhar Jesus e Sua graça era mais importante para mim.
Em 2008, eu estava em um navio de cruzeiro para o Alasca com minha amiga Corleen e várias outras mulheres e homens. Era uma viagem do Ministério da Mulher que chamamos de “Mude a situação: faça coisas diferentes”. Em cada porto, fizemos algum projeto comunitário e passeios turísticos.
A bordo, para exercícios extras, Corleen e eu caminhamos várias vezes pelo convés. Quando chegamos à parte de trás do navio, eu me senti um pouco estranha olhando para a borda, que era uma queda abrupta e direta. Eu queria recuar ou segurar algo. Eu sabia que às vezes as pessoas caíam dos navios. E pensei: E se, ao me aproximar da visão sedutora, eu pisasse no degrau de uma escada e acidentalmente escorregasse e caísse? Creio profundamente que o capitão do navio me veria e viraria o navio para o resgate. Quanto tempo eu sobreviveria, mesmo com fé no capitão, se ele não virasse o navio e me salvasse? Talvez dez minutos na água fria do Alasca?
Percebi que, se pela graça de Deus, o capitão me visse, virasse o barco instantaneamente, jogasse um colete salva-vidas e me puxasse a bordo em tempo recorde, o meu salvamento não estaria ligado a nada que eu mesma fiz. A graça teria me alcançado e me devolvido a vida. “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2:8, 9).
A graça vem em primeiro lugar. E a graça nos tira das situações de “água congelada”. O verso seguinte diz: “Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos” (v. 10).
O que Deus está chamando você para fazer?
Diane Pestes