Terça-feira
26 de outubro
A lei da liberdade
Andarei em verdadeira liberdade, pois tenho buscado os Teus preceitos. Salmo 119:45

Nascemos para ser livres e evitamos qualquer coisa que se interponha entre nós e nossa liberdade. Desde pequenos desejamos conquistar a independência: andar sozinhos, amarrar os sapatos, comer sem ajuda de ninguém e agir por conta própria. Assim, enquanto crescemos, buscamos encontrar nosso caminho e fazer as coisas do nosso jeito.

Quando pensamos no tema sob a perspectiva bíblica, compreendemos que a liberdade está relacionada a leis que garantem nosso bem-estar físico, moral e espiritual. No entanto, muitos, no desejo de serem “livres”, acabam considerando as orientações divinas como intrusas que atrapalham o exercício do livre-arbítrio. Assim, pensam que a religião oprime e tira dos seres humanos o direito de fazer aquilo que desejam.

Você acha a lei de Deus opressiva? Imagine a seguinte situação: um jovem que acredita ser livre para agir como quiser, sem interferência alguma, decide “por conta própria” fazer uso de sua liberdade e entrar no caminho das drogas. Livre como pensa que é, usa e abusa dessas substâncias até que um dia decide parar, concluindo que esse é um caminho que não oferece nada mais que ilusão. Será que ele vai conseguir abandonar o vício facilmente? A vida diz que não.

Ellen White fez a seguinte afirmação: “Os jovens têm um inato amor à liberdade; desejam a independência; precisam compreender que estas inestimáveis bênçãos devem ser desfrutadas unicamente na obediência à lei de Deus. Esta lei é a preservadora da verdadeira independência e liberdade. Ela nos aponta e proíbe as coisas que degradam e escravizam, e desta maneira proporciona ao que lhe obedece proteção contra o poder do mal” (Educação, p. 206 [291]).

Portanto, seguir “a lei perfeita, que traz a liberdade” (Tg 1:25) é a garantia de que experimentaremos o melhor da vida e seremos verdadeiramente felizes. Faça isso e seja livre!