Deus deseja revelar hoje, por meio de jovens e crianças, as mesmas poderosas verdades que foram reveladas por esses homens [José e Daniel]. A história de José e Daniel é uma ilustração daquilo que Deus fará pelos que se entregam a Ele, e que buscam de todo o coração cumprir Seu propósito.
A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.
No entanto, um caráter assim não é obra do acaso, nem se deve a favores e concessões especiais da providência. Um caráter nobre é resultado da disciplina própria, da sujeição da natureza inferior pela superior – a renúncia do eu para o serviço de amor a Deus e à humanidade.
Os jovens precisam ser impressionados com a verdade de que seus dons não pertencem a eles mesmos. Força, tempo, intelecto são tesouros emprestados. Pertencem a Deus. Desse modo, deve ser a decisão de todo jovem fazer deles o mais elevado uso. O jovem é um ramo do qual Deus espera fruto; um administrador cujo capital deve crescer; uma luz para iluminar as trevas do mundo.
Cada jovem e cada criança têm uma obra a fazer para honra de Deus e erguimento da humanidade.
Os primeiros anos da vida do profeta Eliseu passaram-se na quietude da vida campestre, recebendo o ensino de Deus e da natureza, e na disciplina do trabalho útil. Em um tempo de apostasia quase universal, a família de seu pai estava entre o número dos que não haviam dobrado os joelhos a Baal. Em sua casa, Deus era honrado, e a fidelidade ao dever era regra da vida diária.
Filho de um rico fazendeiro, Eliseu havia assumido o trabalho que estava mais próximo. Embora possuísse capacidade para ser um líder, foi instruído nos deveres comuns da vida. Para liderar sabiamente, ele deveria aprender a obedecer. A fidelidade nas pequenas coisas o preparou para responsabilidades maiores (Educação, p. 57, 58).